segunda-feira, novembro 18, 2019

Diamantino e Hermínio: dois passaportes em 1913, há 106 anos!

Hermínio Soares dos Santos ladeado pela esposa, Lúcia
Pacheco Santos, e o filho Luís Carlos Pacheco dos Santos

O dia 18 de Novembro de 1913, há 106 anos, foi dia de o Governo Civil de Aveiro emitir passaportes para dois óisda-
ribeirenses: Diamantino Ma-tos e Hermínio Santos.
Ambos emigra-
ram para o Brasil, como era comum por esse tempo, e aqui vai o que deles sabe o d´Óis Por Três:
Registo do passaporte de Dia-
mantino da Silva Matos
1 - DIAMANTINO: Diamantino da Silva Matos, de 23 anos e trabalhador rural, solteiro e filho de Casimiro Pereira da Conceição e de Rosa Maria dos Reis, ambos também trabalhadores e de Óis da Ribeira.
Nasceu às 7 horas da manhã de 18 de Junho de 1890 e foi baptizado a 25 do mesmo mês e ano, sendo padrinhos Jacinto Pereira de Matos e Marciana dos Reis, ambos trabalhadores, solteiros e naturais e residentes em Óis da Ribeira. Era neto paterno de Emília Rolha e materno de André  Pedreiro e Angélica Marcos dos Reis, também de óisdaribeirenses. 
Diamantino da Silva Matos tinha rosto oval e cabelos, olhos e sobrolhos castanhos, nariz e boca regulares e cor natural. Sabia escrever e media 1,58 metros de altura. Provavelmente, não terá voltado à sua terra natal.
Registo do passaporte de 
Hermínio Soares dos Santos
2 - HERMÍNIO. Hermínio Soares dos Santos, de 20 anos e solteiro, carpinteiro, filho de Joaquim Alves da Costa e Maria Bárbara Soares, irmão do barqueiro Zebedeu Alves da Costa, entre outros. 
Neto paterno de Manuel Alves da Costa  Ana Maria de Carvalho, da família de barqueiros que serviu Óis da Ribeira na travessia do Rio Águeda. Neto materno de António Lopes dos Santos e de Rosa Emília Soares.
Media 1,67 metros de altura e tinha rosto oval, cor natural, olhos pretos, cabelo e sobrolho castanhos. Radicou-se em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, onde foi comerciante e casou com uma senhora brasileira, de quem teve um filho, de nome Luís Carlos - que por várias vezes visitou em Óis da Ribeira. Em Óis da Ribeira, «deixou» um filho, Fernando Pires Soares, pai de Joaquim e José (já falecidos), Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires.
Foi figura de relevo na sociedade pelotense do Estado de Rio Grande do Sul, como se pode ver AQUI

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