sexta-feira, março 31, 2017

A política e o movimento associativo de TravassÓis...



A candidatura socialista das Autárquicas de 2013, à então recém-formada União de Freguesias de TravassÓis, entendeu, e entendeu muito bem, que «é essencial para a harmonia das duas freguesias que haja um bom relacionamento entre todas as associações e o poder local». E para isso sublinhou que «contamos consigo». Mas com contava com quem?
- PARCERIAS: Na área das parcerias institucionais, por exemplo, o que foi feito? O que não foi feito? E que efeito (não) tiveram?
A Junta de Mário Mar-
tins ofereceu um instru-
mento  à Tuna em 2013.
E depois?
- APOIOS: Independentemente dos sofríveis apoios que terá dado às várias instituições das duas freguesias e do habitual discurso do «contem sempre connosco»- que é muito habitual na habitual política do «faz de conta, para a história fica o polémico regulamento que o executivo mariano repetidamente quis impor e que ainda na última Assembleia de Freguesia foi discutido. Ao final de mais de 3 anos de mandato, apoiou todas as actividades por elas desenvolvidas? Vamos acreditar que sim e a menos não era obrigada.
Recordamo-nos, porém, que no aniversário da Tuna, em 2013 (ainda de eleição muito fresca), a Junta de Freguesia ofereceu um instrumento à Tuna de Óis da Ribeira. E depois? No Natal imediatamente seguinte, ofereceu outro à Banda de Travassô, mas de qualidade muito superior, e esqueceu a Tuna. Que não teve prenda de Natal. Então, que critérios são estes? São estes que criam e dinamizam a harmonia e a igualdade de tratamento? Se este é desigual, logo de partida..., como poderemos acreditar ma bondade dos senhores eleitos?
O tecto da sede da União de Freguesias de Tra-
vassÓis está assim desde 2013. O mesmo se
passa nos WC´s , onde chove como na
 rua. Há mais de 4 anos!
Recordamos também que o tecto do salão nobre da sede oficial da Junta da União de Freguesias, em Óis da Ribeira, passou estes quatro anos para ser reparado. A água cai no salão, como cai nos WC´s. Então, nestes 4 anos, a Junta eleita em 2013 não teve tempo para o restauro. Ou faltou-lhe vontade e brio? Ou será que por ser património gerado pelo povo ribei-
rense, não se cuida? Ou será que para o executivo mariano, como aconteceu, é mais importante o património privado?
- CONDIÇÕES: O que é (foi) isso de «dar condições às direcções para desempenhar da melhor forma os cargos para os quais são eleitos?». A Junta é que dá estas condições? 
Santo Deus, como é possível! Isso não é intromissão de um órgão político no movimento associativo? Será por isso, porque deu ou não deu condições, que a Arcor andou em espera de resolver a sua crise directiva? Será por isso que a Tuna ribeirense (ou Associação Filarmónica) não elege nova direcção desde 21 de Dezembro de 2016?
Propaganda da Lista do PS em 2013. Seria bom
 que os autores da prosa prometedora, e os seus
apoiantes, reflectissem sobre o prometido.
Que por ser prometido, é devido!
- CORPORATIVO: Como «apoiar e incentivar o trabalho corporativo entre as associações» se estas têm objectivos estatutários diferentes? Se têm identidades e personalidades jurídicas autónomas? Como comprometê-las na realização de actividades patrocinadas pela Junta de Freguesia? Importam-se de explicar o que é isso? Como é que funciona?
- DIÁLOGO: Que diálogo se realizou, ao longo destes 4 anos, com as IPSS no sentido de identificar e despistar, para agir em situações de carência e emergência social? Isso foi feito? O que é (foi) isso? Que efeitos teve essa cooperação?
- PROXIMIDADE(S): Que agilização e proximidades foram feitas com as diversas estruturas públicas, no que isso possa significar de interesse para a comunidade eleitora? Compete isso à Junta de Freguesia, ou todo este palavreado foi mera propaganda eleitoral, já atirada para o caixote do lixo?

quinta-feira, março 30, 2017

Os compromissos eleitorais e a inspiração mexicana...


Doménico Céri, o escritor
mexicano que inspirou
o PS de TravassÓis nas
eleições de 2013

A vencedora candidatura do PS nas Autárquicas de 2013 citou Domenico Ceri (o que, convenhamos, não é para todos), para dizer que «uma das surpresas mais agradáveis que podemos encontrar ao nos comprometer totalmente com algum projecto específico é que surgem forças e oportunidades que não houvéramos imaginado até então».
Lindo, lindo, liiiiiiiiindoooooo!!!...
Domenico Ceri Estrada é um escritor mexicano, natural de Querétaro, que dia 18 de Abril de 2017 (o próximo) fará 63 anos e é autor de diversas livros relacionados com um tema: o tempo!
A candidatura vencedora de 2013 foi, pois, bastante longe, à América Latina, mas se calhar a destempo, para se propor surpreender e surpreender-se. Mas não precisava de ir tão longe. Bastaria ouvir a sabedoria local para, com exactidão, conhecer as carências das duas comunidades: Óis da Ribeira e Travassô.
Para assumir compromissos e assumir... a sério.
Vejamos algumas das promessas feitas há 4 anos, no que diz respeito a Óis da Ribeira, que o que é de Travassô é lá com eles:
O Caminho da Calçada começou a ter pedra,
mas ficou... «descalçado». E lá se passaram
4 anos de mais uma promessa não cumprida 

- REQUALIFICAÇÃO DA RUA DO CAMPO: Comecemos por dizer que por terras da nobre vila se conhece esta via como Caminho da Calçada, nunca Rua do Campo. Quando à história da requalificação, todos nos lembraremos da comédia que foi tal obra. Começaram por assentar os paralelos, a obra foi interrompida devido a uma manifestação de populares, foram retirados e armazenados, no baldio da Junta de Óis da Ribeira, ao Surpel, e agora estão na rua da Cabanões que foi alternativa ao aterro e à ponte nova. 
Assumir o compromisso, em 2013, de, e citamos, requalificar esta via «desde a capela de Santo António até ao limite da freguesia com Requeixo» e chegarmos a 2017 e estar o Caminho da Calçada como está, é para nos benzermos e perdoarmos. Ensinou-os Deus a perdoar! Perdoemos, pois, e que de todos nós seja o infinito e bondoso Reino dos Céus
- BACELINHOS: A conclusão de alargamento da rua é, 4 anos depois, obra para qualquer dia se fazer. Está como estava. Doménico Ceri foi muito mal avocado.
- BOUÇAS: Alargamento, mas onde? Em que bouçana parte?
-  LAGOÍNHA: Alargamento da rua, que afinal é caminho. Mas onde? Onde foi?
- CAMINHOS: Quanto a estes, sejam florestais e agrícolas, quando e quais foram beneficiados e alargados nestes  anos? À primeira vista, limparam o da Quintas. Mais algum?
- CICLOVIAS: Ciclovias, mas ciclovias onde? Se era para facilitar a mobilidade de e entre os lugares, continuam estes com mobilidade igual à de há 4 anos. Nem mais.
- PASSEIOS E ESTACIONAMENTOS: Quanto a passeios, onde? Digam... Será que se trata da obra (!) construída na Rua Nossa Senhora de Fátima, ao Surpel? Aquela que ninguém percebe, nem reconhece utilidade, e foi feita sem sequer estar incluída (e muito menos aprovada) em qualquer plano de actividades? E quanto a estacionamentos, onde foram criados?
- SINALÉTICA: Onde, qual, como?
- TOPONÍMIA: Topó quê?

quarta-feira, março 29, 2017

O que é prometido é de vid(r)o e... para esquecer!

Cartaz eleitoral de 2013


O poder local de TravassÓis eleito há 4 anos já não vai ter tempo para cumprir a caldeirada de ideias (não de projectos, como se constata) que então atirou para o rol de promessas.
Vejamos, no que diz respeito a «Lazer, bem-estar e qualidade de vida», começando o d´Óis Por Três por citar os dois primeiros parágrafos: 
«A identidade de duas comunidades, até agora autónomas, assenta na vivência dos mais velhos e nas energias e inovação dos mais novos. As suas gentes, com as suas tradições, a sua história e a sua cultura, que passa de geração em geração, são a riqueza destas freguesias que nos dão a certeza da esperança no futuro.
É assim que sentimos a união destas comunidades, que já estão próximas quer familiarmente quer na cercania física, social e cultural». Transcrita a parábola politicana, vamos aos factos:
O brasão da União, que
 nunca mais é... aprovado


- A IDENTIDADE DAS 2 COMUNIDADES: Se houve coisa que o executivo mariano fez muito bem (mas mal) foi desidentificar Óis da Ribeira, começando por julgar a freguesia ao mesmo nível de aldeias de Travassô. E tratando Óis da Ribeira com indisfarçável desatenção. 
Bem quis a mariana dinastia negar o óbvio, mas  até os seus companheiros de lista e eleitos da Assembleia de Freguesia repetidamente não aprovaram, votando até contra, algumas das suas ideias, planos e contas. E a propósito de contas, já foram aprovadas as de 2013? E as de 2015?

Assembleia de Freguesia chum-
bou as contas da JF de Travas-

sÓis por duas vezes. E agora?  
Já foram aprovadas, ou não?

- VELHOS E NOVOS: Mas o executivo da (des)União de TravassÓis ouviu alguém? Nem os velhos nem os novos, nem sequer os da sua cor partidária.
Não se conhece audição alguma. Nem sequer ouviram as vozes que se levantaram nas várias Assembleias de Freguesia. Foi (é) um executivo de ouvidos permanentemente moucos e olhos cegos para Óis da Ribeira.

- AS SUAS GENTES: Gentes de onde? De Óis da Ribeira, não! Com toda a certeza. Até ao luxo se deu (o executivo mariano) de não colocar em Óis da Ribeira editais de venda(s) de bens públicos ribeirenses. É isto ouvir? É comunicar? É partilhar? É respeitar as gentes ribeirenses? Não é! É outra qualquer coisa. E, convenhamos, seguramente não é uma atitude de cortesia por Óis da Ribeira.

Foral sem dia na data
- TRADIÇÕES E HISTÓRIA: O que fez o executivo, não se conhece. As comemorações dos 500 anos do foral, por exemplo, foram ocasião ímpar e irrepetível da nossa geração, mas não passaram de uma fantochada dita artística que nada tinha a ver com as tradições, a arte e a cultura dos 500 anos de antiga vila. 
As cenas históricas e os malabarismos artísticos exibidos nada tiveram a ver com Óis da Ribeira, foram cópia (e cópia menos boa...) das centenas de comemorações que, por esse tempo, ocorreram por Portugal inteiro. Houve um colóquio, uma conferência, uma simples conversa com as pessoas para falar da História de Óis da Ribeira? Nããããããoooo! Não! Nada disso!!!
Realizaram-se as marchas populares? Pois realizaram, tal e qual se fazem desde 2002. Foram, de resto, a única atracção para o povo ribeirense - que sobre os 500 anos do foral passaria como cão por vinha vindimada, sem por eles dar, tal foi a inadesão. Lembremos que numa das cerimónias da inadequada celebração, estavam 11 pessoas a «intervir» e três a assistir.
Ah, há o marco histórico. Pois há, colocado na rotunda do Centro Social da Arcor. Mas até neste se esqueceram de colocar o dia.

O presidente falha nalgumas coisas mas bate
 palmas nos grandes momentos. Por exemplo, na
 celebração do campeão mundial Tiago Tavares

- CULTURA: O que foi feito? Apoiar a edição de cartazes de festas associativas ou religiosas? Aceitar convites para aniversários das instituições culturais?
A área cultural ribeirense não enriqueceu com os apoios autárquicos locais. Se mais pobre não ficou, mais rica também não. Isso é certo.
Alguém diga, de verdade, verdadinha..., em que a cultura de TravassÓis, e particularmente a de Óis da Ribeira, foi apoiada pela Junta de Freguesia da (des(União! Quando? Como?
E o desporto? Bom, o presidente eleito apareceu a bater palmas nas festa de recepção a Tiago Tavares, um ribeirense que é campeão mundial de canoagem. Nestas ocasiões, a desunidor executivo nunca falha! Isto é: nunca falta.


A ponte aproxima ou separa as freguesias da
(des)União de TraassÓis? Lá está o presi-
dente, no momento da abertura da ponte
- PROXIMIDADE(S): A união das duas comunidades, que a propaganda eleitoral de há 4 anos disse já estarem «próximas quer familiarmente quer na cercania física, social e cultural», não parece que esteja tão próxima assim. Bem pelo contrário. A nível social e cultural, em quê e como?
Está essa proximidade na cercania física? Bom, aí, aí... está. Está, mas, porventura, só porque ninguém consegue alterar a geografia e as leis da natureza. Quando a outras proximidades, Deus nos acuda e olhe por quem é pecador! Sobra sobranceria e despeito!
Quanto as aspecto social, Deus nos valha e os absolva! Não faltam complexos de superioridade.
Estas coisas não são de agora. São milenares e foram exemplarmente desnudadas quando, na inauguração da ponte, mestre Gil criou dois galos com dentes e foram expostos para dizer que os homens de Óis sabem sorrir ao despeito de outros!

terça-feira, março 28, 2017

Promessas eleitorais para que vos quero...



O ano de 2017 é de eleições autárquicas locais e não deixa de ser interessante recordar algumas das coisas e obras que, há 4 anos e em campanha, prometeram os nossos eleitos. Nomeadamente, o execu-
tivo, neste caso é do PS, que ganhou as eleições de TravassÓis, mas poderia ser de outro partido qualquer. Como diz a eterna sabedoria popular, são todos a mesma coisa.

O d´Óis Por Três concentra-se nas questões que dizem respeito a Óis da Ribeira, naturalmente. E para ver que:

- ESPAÇOS  ESCOLARES: «Beneficiação e manuten-
ção, procurando torná-los mais seguros e atractivos para as crianças».
No que concerne a Óis da Ribeira, a escola fechou. E tinha (e tem( 3 salas.
As crianças passaram para Travassô e não se sabe que palha mexeu o executivo socialistas e mariano. Ou se mexeu.
- REDE DE SANEAMENTO: não se fez um metro, ou mesmo sequer um centímetro. No entanto, o executivo socialista pregou, há 4 anos e aos 4 ventos e para o quis ouvir, que iria «dar continuidade aos contactos já iniciados com a AdRA, para que sejam cumpridos os projectos de instalação de rede de saneamento nas freguesias». Repare-se que iria «dar continuidade» aos contactos. Pararam em qualquer apeadeiro.

- CEMITÉRIOS: Criação de regulamentos (o que é obrigatório, é de lei..., tem de ser elaborado e aprovado), construção de ossários e de espaços para utensílios de coveiro, eliminação de barreiras arquitectónicas. 
Quanto aos ossários, o de

Óis da Ribeira tem o que já tinha. Mais nada. Sobre espaços para utensílios de coveiro, idem, idem. Relativamente a barreiras arquitectónicas e para não fugir à regra, nada de nada.

- UNIDADE DE SAÚDE: o «espaço já existente em Travassô, para esse fim», o da construção da nova Unidade, continua igualzinho ao que era há 4 anos.
Quanto aos projectos para o projecto do projecto a projectar, continuam em gavetas que o povo não sabe onde ficam. Se existem, estão apenas mais velhos 4 anos! Interessa ao povo de Óis da Ribeira, pois é utente da velhíssima e antiquado posto médico (a US).
Esta gente toda, a que se vê na foto e obviamente subscreveu estas promessas eleitorais, como se revê 4 anos depois em tanta coisa não feita. E voltará esta gente toda a candidatar-se?

segunda-feira, março 27, 2017

A Igreja de Óis da Ribeira na net brasileira

O d´Óis Por Três andou a navegar na net e encontrou um curioso artigo sobre a Igreja de Óis da Ribeira. Tão inesperado quanto agradável, da responsabilidade da Expedia, uma agência brasileira de viagens, e que passamos a transcrever na íntegra:
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- Quem diria? Uma agência de viagens brasileira 
a promover visitas à Igreja de Óis da Ribeira!
Ver AQUI

domingo, março 26, 2017

Quem são os descendentes da Família Claro?


Há muito tempo que o d´Óis Por Três anda para perguntar quem são os (actuais) descendentes da Família Claro, que, como se lê na placa que aqui reproduzimos e está colocada no muro do cemitério velho, foi «um dos grandes homens da então vila de Óis da Ribeira». 
A informação da placa é enfática relativamente ao casal formado por João Pires Calvo e Silvestra Maria dos Reis. Ele, «um dos grandes homens da então vila de Óis da Ribeira, teria agora 285 anos, mas faleceu aos 88, em 1820. Ela, foi «activa e muito esmoler». 
O seu casamento foi evocado em Óis da Ribeira, a 26 de Maio de 1940, por «actuais descendentes». Não foi há assim tantos anos que não haja familiares vivos, mesmo que descendentes destes.
Alguém sabe? Alguém pode ajudar? 
O d´Óis Por Três agradece, no convicção de que presta um serviço informativo à comunidade.

sábado, março 25, 2017

A placa do Trilho no Largo Zebedeu Costa



O d´Óis Por Três falou há dias da (não) manutenção do percurso do Trilho Pedestre da Pateira ao Águeda. Confessamos que nos referíamos mais aos troços não urbanos, os que seguem pelos pinhais e campos de Óis da Ribeira e de Espinhel. Mas, afinal, nem é preciso sair de dentro da malha urbana ribeirense para se ver, sem grande esforço, sem esforço nenhum, como estão as placas indicativas.
Por exemplo, a que fica no Largo do Zebedeu Barqueiro, na Rua Adolfo Pires dos Reis, ou do Viveiro. Literalmente deitada ao chão, como esta tarde observámos e fotografámos.
As duas imagens poupam as palavras. Espelham bem (mal) a degradação a que chegaram os equipamentos de orientação do trilho. Se assim é dentro da área urbana da antiga vila, imaginemos como serão os troços escondidos dos olhares comuns da população.
Quem é responsável pela manutenção? 
O d´Óis Por Três não sabe mas, seja quem for, está em dívida com quem utiliza o trilho nas suas horas de lazer.

sexta-feira, março 24, 2017

As eleições autárquicas e os candidatos de TravassÓis

Óis da Ribeira devia estar em primeiro lugar,
principalmente para todos os ribeirenses


Germano Venade e Manuel Capitão. Em
baixo, Sérgio Neves e Sofia Marques (PSD)
O d´Óis Por Três não é dado a coscuvilhice, mas a época eleitoral que se aproxima faz suscitar imensos cenários e ressuscitar velhos mas não esquecidos caciquismos locais.
A pergunta nuclear é: quem vão ser os candidatos das próximas autárquicas locais na (suposta) União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira?
Outra é: quem vão ser os candidatos de Óis?
Diamantino Correia e Vital Santos
Sobre líderes de lista, é conhecido, desde há algum tempo, o voraz apetite do actual presidente da Assembleia de Freguesia, Sérgio Neves, do PSD e há 4 anos perdedor para o socialista e ex-centrista (do CDS) Mário Martins.
Tendo este anunciado que não seria candidato do PS caso Paulo Seara seja o candidato do mesmo PS à presidência da Câmara Municipal de Águeda (e é), é seguro que, honrando a sua palavra, não será candidato socialista. Será por outro partido, por exemplo regressando ao seu CDS, que o elegeu por duas ou três vezes? Ou, como os actuais vereadores da Câmara do PS, apresentará uma lista independente? 
Já sabemos que MM é homem para tudo, pelo que o melhor é esperar.
Mas quem será o candidato socialista à presidência?
Sérgio Neves, do lado do PSD, tem a conhecida ambição de ser presidente da Junta e nem ele tal disfarça. Faz tempo que não perde oportunidade para laudatórios comentários nas redes sociais, nomeadamente em páginas oficiais de associações das duas freguesias, passando graxa a quem o lê, com generosas disponibilidades pessoais para ajudar todas elas. Mas não se lhe conhece qualquer experiência de dirigismo associativo e o seu talento político foi-se desgastando como presidente da Assembleia de Freguesia.
Vamos ver e esperar que se desatem nós, para se saber também quem serão os candidatos à presidência de Junta de (des)União.
E quem serão os candidatos elegíveis de Óis da Ribeira? Diamantino Correia e Vital Santos, de novo pelo PS? Germano Venade e Manuel Capitão de novo pelo PSD? E o CDS, voltará ao campo eleitoral? E a CDU?

quinta-feira, março 23, 2017

Festa de Nossa Senhora da Fátima, excursão e pão...



A comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima 2017 realiza domingo, dia 26 de Março, mais uam vende de broa e pão doce, mo adro da igreja e no final da missa. «Aproveite, que será das últimas vezes que faremos esta venda», sugere a organização.
O objectivo e angariar fundos e a iniciativa vem a ser regularmente realizada desde 1 de Novembro de 2016. Outras iniciativas da comissão  de festas são, por exemplo, a venda de canetas e a excursão a Fátima, esta marcada para o próximo dia 30 de Abril.
A partida será às 7,30 horas da manhã, junto à Arcor, saindo em direcção ao Santuário de Fátima, passando depois pela praia da Nazaré. 
Os interessados podem inscrever-se, por 13 euros, junto dos comissários Fernanda Viegas e Ruji Cardoso, ou através da página de facebook, em www.facebook.com/festa.ois.2017.

quarta-feira, março 22, 2017

Mário Martins não será recandidato à presidência da Junta

A vontade de fazer mais e melhor, prometida em 2013, não se viu
em Óis da Ribeira. Nem nada que alguém unisse para o futuro 

Jorge Almeida e
 Mário Martins


Mário Martins não será recandidato a presidência da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. 
A afirmação é da responsabilidade do d´Óis Por Três, mas assenta nas recentes declarações do próprio MM que, ao jornal Região de Águeda, dizia a 8 de Fevereiro deste ano que não aceitava a candidatura de Paulo Seara à presidência da Câmara de Águeda.
Mário Martins e os presidentes de Aguada de Cima (Albano Abrantes) e Macinhata do Vouga (Pedro Marques) afirmaram mesmo que só concebiam a (sua) recandidatura caso fosse Jorge Almeida, actual vice-presidente, o candidato do PS à Câmara. Ora já se sabe que não é. Assim sendo, não haverá recandidatura do actual presidente de TravassÓis.
«Sou amigo de Paulo Seara, que tem aspirações legítimas, mas não percebo como é que aqueles que fizeram um trabalho tão bom na Câmara estão fora», disse Mário Martins, sublinhando que «é Jorge Almeida que melhor se perfila para o cargo».
O PS confirmou, agora, a candidatura de Paulo Seara à presidência da Câmara, pelo que, homem de palavra que é, Mário Martins não se vai recandidatar à Junta. 
Dele, vamos estar livres!
A não ser que Jorge Almeida se apresente como independente - e diz-se que sim, com os outros vereadores do PS, Elsa Corga, João Clemente e Edson Santos - o que nem seria de estranhar, pois já foi eleito em listas do CDS e do PS.
Neste caso, lá teremos de admitir a probabilidade de Mário Martins se recandidatar também como independente. Assim, honraria a sua palavra (não se recandidatar pelo PS de Paulo Seara) e voltará(ia) às urnas com a casaca virada. O que, para ele, também não é novidade nenhuma. Tal como Jorge Almeida, já foi eleito pelo CDS e pelo PS.
É mais casaca menos casaca virada, mais palavra menos palavra, desde que se detenha o poder.

terça-feira, março 21, 2017

A Arcor na Feira de Saberes & Sabores,

A Arcor na Feira de Saberes & Sabores, na edição de 2013 e então 
com a participação do artesão Aníbal Reis


A Arcor vai participar, uma vez mais, na Feira Saberes & Sabores, este ano marcada para o dia 22 de Abril, um sábado, entre as 11 e as 19 horas, no Instituto da Vinha e do Vinho, em Águeda.
O evento, este ano organizacionalmente chancelado pela Bela Vista - Centro de Educação Integrada, integra espaços de gastronomia, artesanato, animação e mostra associativa, com participação de elevado número de associações de todo o concelho de Águeda.
A direcção da Arcor convida os ribeirenses a participarem, nomeadamente no almoço do dia, que terá gastronomia tipicamente local. Sem esquecer as outras actividades do dia.


segunda-feira, março 20, 2017

O piso e as placas do percurso pedestre da Pateira



O Trilho Pedestre da Pateira ao Águeda teve inauguração a preceito, com palavras bonitas a embandeirar o momento e antevisões de momentos muitos felizes para toda a gente. E Óis da Ribeira, onde decorreu a pompa inaugural, ficou assim na história destes percursos de lazer. 
A inauguração foi a 22 de Novembro de 2008, já lá vão mais de 8 anos, numa manhã esplendorosa, e cerca de duas centenas de participantes tiveram a primazia de calcorrear o trilho em ambos os sentidos, podendo ver e sentir a imensa variedade de elementos naturais e paisagísticos que o compõem, num enquadramento de enorme tranquilidade e beleza. Por caminhos florestais e tradicionais, ora nas margens da pateira ora afastando-se dela, o caminheiro vai ao encontro de elementos tão distintos como a Lagoa Férrea, o embarcadouro do Cértima, a Fonte de Valbom, o Observatório da Pateira ou a Várzea do Águeda. 
O d´Óis Por Três fez também experimentou o percurso, e por mais de uma vez, até aplaudindo, mas chegam-nos notícias de que o trilho está em mau estado, sem trabalhos de manutenção, pisos estragados e placas indicativas partidas e desaparecidas.
Ainda no domingo, um grupo de pedestrianistas teve de andar a perguntar o caminho a seguir a pessoas que encontrava ao acaso.
Assim não vale!

domingo, março 19, 2017

Direcção da Arcor incentivada para ser melhor...

A nova direcção da Arcor. Da esquerda para a direita, Joel Gomes (tesoureiro),
Liliana Alves (secretária), Mário Marques (presidente), Agostinho Tavares
(vice-presidente) e Carlos Pereira (vogal)

Celestino Viegas

A nova direcção da Arcor não se pode queixar de falta de incentivos, como bem se pode observar nos comentários publicados na página de facebook  da associação, lincada da do vogal Carlos Pereira. 
«Caros colegas começam hoje 4 anos de trabalho em equipa. Fica a foto e o registo para mais tarde recordar», comentou este novo dirigente, depois da reunião de ontem, sábado e dia 18 de Março de 2017, e como aqui contámos.
Armando Ferreira
A Arcor foi fundada em 1979 e talvez valha a pena recordar os nomes dos vários elencos que assumiram a direcção, desde então:
- 1979: Comissão Instaladora presidida por Celestino Viegas, com Custódio Alves Ferreira e António Framegas.
- 1980/1981: Celestino Viegas (presidente), António Framegas (secretário) e Custódio Alves Ferreira (tesoureiro).
- 1982/83: Celestino Viegas (presidente), António Framegas (secretário) e Custódio Alves Ferreira (tesoureiro). Associação parada durante 1984.
José Maria Gomes
- 1985/86: Armando Ferreira (presidente), Manuel Duarte Capitão (secretário), Diamantino Correia (tesoureiro), João Viegas e Milton Gomez (vogais).
- 1987/88: José Maria Almeida Gomes (pre-
sidente), Rui Melo (secretário), António Vicente dos Reis (tesoureiro), António Tavares e Fausto Ferreira (vogais). 
- 1989/90: Sesnando Alves Reis (presidente), Hercílio Almeida (secretário), Manuel Almeida Capitão (tesoureiro), Paulo Rogério Framegas e Manuel Gomes da Conceição (vogais).
José Melo Ferreira
- 1991/92: José Melo Ferreira (presidente), Diamantino Correia (tesoureiro), João Viegas (secretário), Paulo Jorge Silva (Cadinha) e Rui Fernandes (vogais).
- 1993/94: Sesnando A. Reis (presidente), Armando Tavares dos Reis (vice-presidente), António José Tavares (secretário), Aurélio Reis (tesoureiro) e Carlos Estima (vogal).
- 1995/96: António José Tavares (presidente), António Almeida Santos (vice-presidente), Salvador S. Almeida (secretário), Paulo Rogério Framegas (tesoureiro) e Hélder Pires (vogal). 
Sesnando Reis

- 1997/1998: Fernando Reis (presidente), 
António Tavares
António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Oriana Tavares (vogal).
- 1999/2000: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Victor Melo (vogal)
Fernando Reis 
- 1997/1998: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Oriana Tavares (vogal).
- 1999/2000: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Victor Melo (vogal).
Madalena Neves, Celestino Viegas
 e Agostinho Tavares

- 2001/2002: Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Maria Madalena Neves (secretária), Arlindo Reis (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal).
- 2003/2004(5): Celestino Viegas (presidente), Dinis Alves (vice-presidente), Madalena Neves (secretária), Agostinho Tavares (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal).
João Gomes e Agostinho Tavares
- 2005/2006: Agostinho Tavares (presidente), Madalena Neves (vice-presidente), Porfírio Pires (tesoureiro), Maria Ascensão Tavares (secretária) e António José Tavares (vogal).
- 2007/2008: Agostinho Tavares (presidente), Madalena Neves (vice), Porfírio Pires (tesoureiro), Ascensão Tavares (secretária) e Carla Tavares (vogal).
Mário Marques e Manuel Soares
- 2009/2010: Agostinho Ta-vares (presidente), Madale-na Neves (vice), Porfírio Pires (tesoureiro), M. As-censão Tavares (secretária) e Carla Tavares (vogal).
- 2011/2012: João Gomes (presidente), Sérgio Miguel Almeida (vice-presidente), Hercílio Alves Almeida (secretário), Rui Cardoso (tesoureiro) e Ondina Gomes Soares (vogal).
- 2013/2014: Manuel Soares (presidente), Fernando Pires (vice-presidente), Joel Gomes (secretário), Mário Marques (tesoureiro) e Paulo Santos (vogal).- 2015/2016: Manuel Soares (presidente), Fernando Pires (vice-presidente), Joel Gomes (secretário), Mário Marques (tesoureiro) e Luís Ferreira (vogal).
- NOTA: Dados e imagens (da época) recolhidas 
da revista da inauguração da Arcor e da net.

sábado, março 18, 2017

Reunião alargada da nova direcção da Arcor

A nova direcção da Arcor: Joel Gomes (tesoureiro), Liliana Alves (secretária), Mário Marques (presidente), Agostinho Tavares (vice-presidente) e Carlos Pereira (vogal). 

Sandra Santos e
Manuel Soares

A nova direcção da Arcor reuniu esta manhã, dia 18, na sua primeira sessão de trabalhos após a eleição do dia 5 e a tomada de posse de 9 de Março de 2017.
O órgão executivo da prestigiada instituição ribeirense «ganhou o fôlego» para a tarefa de 4 anos do seu mandato, até 2020, que não será fácil, nunca seria, mas assenta na experiência de dois ele-
mentos que transitam do elenco anterior: o presidente Mário Marques, que era tesoureiro, e o tesoureiro Joel Gomes, que era secretário. Além disso, igualmente com a veterania do vice-presidente Agostinho Tavares, que já foi tesoureiro e presidente da direcção.
Os dirigentes arcorianos, nesta «primária» directiva, «distri-
buíram» tarefas e delinearam linhas mestras para o quadriénio, naturalmente para já tendo em conta o plano de actividades e orçamento aprovado na assembleia geral de 25 de Novembro de 2016. E que, mais coisa menos coisa, deverá ser cumprido. Talvez, quem sabe, juntando-lhe, finalmente, um projecto ligado ao teatro - que a secretária Liliana Alves poderá desenvolver, tendo em conta a sua cumplicidade com a arte de Palma.
O anterior presidente da direcção, Manuel Soares, agora presidente da assembleia geral, participou nos trabalhos, assim como Sandra Santos, a directora técnica da associação.

sexta-feira, março 17, 2017

Não há brasão de TravassÓis para ninguém...


O brasão da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - que o povo carinhosamente identifica como TravassÓis - continua por aprovar e já lá vão quase, quase dois anos desde que o assunto foi, pela última vez, debatido na Assembleia de Freguesia.
 A sessão que tal assunto tratou foi a de 29 de Abril de 2015, de que se vê um momento (na imagem), realizada nas modestas instalações da autarquia, em Travassô, e, depois disso, não mais se ouviu falar de tal. Nem, que nos lembre, alguma vez mais foi colocado em agenda de trabalhos.
Significa isto, o quê? Desinteresse dos senhores eleitos de TravassÓis pela nobreza do assunto? Inquietude emocional e política do órgão executivo (a Junta) e do deliberativo e fiscalizador (a Assembleia de Freguesia)?
A verdade é que estamos a apenas meio ano de se completarem quatro anos de serem eleitos, logo de se acabarem os seus mandatos, e quanto a novo brasão, está quieto: não há brasão de TravassÓis para ninguém.
A página da União de Freguesias, num post sem data, diz que, e citamos na íntegra, «encontra-se em fase de aprovação, pela Assembleia de Freguesia, a proposta do novo brasão para a União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira». Em fase da aprovação? Ora, ora... Ver AQUI