sábado, março 31, 2018

Paróquia de Óis da Ribeira tem nova Comissão Fabriqueira

A posse da nova Comissão Fabriqueira presidida pelo padre Júlio Granjeia
O Decreto Diocesano de nomeação


A Paróquia de Óis da Ribeira tem nova Comissão Fabriqueira, já empossada na celebração dominical de 25 de Março de 2018 e presidida pelo padre Júlio Granjeia.
Conselho Económico Paroquial (Comissão da Fábrica da Igreja Paroquial) é a designação oficial deste órgão de gestão da Paróquia da vila antiga de Óis da Ribeira, que, neste caso actual, assumiu um mandato de três anos e tem a curiosidade de incluir 4 mulheres: a secretária Maria de Fátima Pires Gomes de Melo, a tesoureira Maria Ascensão Ferreira Tavares e as vogais Ondina da Silva Gomes Soares e Maria de Lurdes Carvalho Cadinha. 
Outros vogais, são Jaime Manuel Soares dos Reis, Telmo António da Conceição Abrantes, Jorge Manuel Barbosa Dias e Gil Dinis Soares dos Reis Dias Branco.
Na cerimónia de posse e depois de o padre Júlio Grangeia ter lido o decreto de nomeação (foto ao lado),  os empossados assumi-
ram o compromisso, colocando a mão sobre o Leccionário, diante da Assembleia, que os aplaudiu.
O pároco não terminou sem agradecer à nova Fábrica da Igreja a disponibilidade demonstrada em aceitar funções neste órgão Consultivo, que é presidido por ele próprio - como determina a legislação canónica.
Ver AQUI

sexta-feira, março 30, 2018

Os donos disto tudo... da respública ribeirense!



O último plenário associativo ferveu de surpresa com a... surpreendente informação do magno presidente: a de que ele mesmo, em pessoa, e outro presidente, correligionário e cúmplice, terem celebrado uma escritura de eventual garantia de propriedade de um espaço público. Secretamente! Só eles sabiam. Só entre eles. Mais ninguém!! Como se a coisa pública fosse deles. Unicamente deles! Só deles! Como se eles fossem os donos dos bens públicos! Donos disto tudo!
Ouvimos bem?!
Singelamente, o que se passou foi que dois presidentes, um de uma instituição pública e outro de uma instituição privada, assinaram uma escritura de um imóvel público, construído com dinheiros públicos.


Tal situação não é imaginável, em situação corrente, e tudo isto não seria o mais espantoso.
Se...

1 - A legalidade da escritura, da qual são furtados pormenores, não fosse questionável.
2 - A representatividade de cada um dos subscritores não fosse duvidosa, com qualquer um deles sem o competente mandato das respectivas assembleias.
3 - Sem conhecimento de qualquer os outros membros dos respectivos executivos.
Isto é:
4 - Dois senhores presidentes de executivos, armados em donos-disto-tudo, entenderam, por eles mesmos e sua alta recreação, avulsamente, decidir coisa do interesse público, sem consultar órgãos de delegação de competências.
5 - Só um lapso verbal de um deles, curiosamente e simultâneamente presidente do órgão fiscalizador público e executivo da instituição privada, permitiu tal escritura.
Inexplicável! E inconcebível! Inacreditável!
Caiu-lhe a boca para a verdade. Escondida!
6 - Não menos curiosamente, trata-se de uma escritura celebrada com um membro executivo público que era, ao mesmo tempo, vice-presidente do órgão executivo privado, este liderado pelo presidente do órgão legislativo público. Percebemos bem?
7 - Os dois, as duas mesmas pessoas, a decidir sobre os interesses da ambas - sem para tal estarem habilitados.
Isto chama-se o quê?


Resumidamente:

8 - Dois «donos-disto-tudo» resolveram, por eles mesmos e sem ninguém consultarem, alienar, por dacção e recepção, um ao outro (às instituições que representavam) um bem público.
9 - Tal escritura terá sido celebrada em data indeterminada de 2013 e não constará dos arquivos de nenhuma das duas instituições - a pública e a privada.
10 - Era absolutamente desconhecida até à noite de 28 de Março de 2018.
11 - Dela, não se conhece rosto e conteúdo.
12 - É secreta.
Tudo isto feito por dois cidadão que, naturalmente combinados, se armaram em «donos-disto-tudo» e por isso se acharam no direito de fazerem o que lhes apetece, individualmente e sem respeitar as normas constitucionais. Como é possível?!
Viva a democracia política e associativa.

quinta-feira, março 29, 2018

Arcor com contas negativas em 2017

«É necessário dinamizar eventos que gerem receitas», afirmou Mário Marques, no
almoço dos 39 anos da Arcor, há 2 meses. Venham eles!
Arcor: ao bolo dos aniversários e festas impor-
ta juntar o bolo das receitas não fixas. Trabalho!

As contas da Arcor foram ontem apresentadas e votadas. E aprovadas. Mas infelizmente negativas. Uma vez mais. O saldo deficitário quase duplicou, relativamente a 2016, quando se contabilizou em 12 441,81 euros. Anda na casa negativa dos 22 000!
A super-rigorosa gestão soarista, tão auto-elogiada nas últimas festas de ani-
versário e quiçá seguida pelo actual presidente da direcção (e tesoureiro nos 4 anos de mandato deste), não conseguiu, infe-
lizmente, reverter a evolução negativa das contas e não é bastante apresentar, em relatório, as causas externas como as culpadas da situação.
A assembleia teve momentos «quentes», com perguntas insufi-
cientemente respondidas e esclarecimentos eventualmente menos... esclarecedores, mas mandou a boa regra de aprovar as contas. E aprovadas estão.
Pegando nas palavras do presidente Mário Marques, no almoço comemorativo do 39º. aniversário, há 2 meses, a Arcor tem objectivos «ambiciosos», que, citando a reportagem da imprensa de Águeda, passam por conseguir o equilíbrio financeiro - que, de novo citando, depende do apoio da segurança social e das mensalidades dos utentes.
«É necessário dinamizar eventos que gerem receitas», afirmou Mário Marques.
Pois bem, caberá interrogar sobre quais dinamizou a actual direcção desde que Marques tomou posse como presidente - há um ano... -, ou, mais remotamente, como tesoureiro dos 4 anos de mandato do presidente Manuel Soares.
E quais estão em preparação, que gerem receitas e não apenas despesas!

quarta-feira, março 28, 2018

Pateira no Concurso Nacional de Fotografia Quercus/BMW i



A pateira está em foco na edição 2018 do Concur-
so Nacional de Fotografia da Quercus/
BMW i: um segundo e um quarto lu-
gares na Ca-
tegoria D.
A imagem de baixo e ao la-
do, é da auto-
ria de Wilson Filipe Garcia dos Santos e intitula-se «Nevoeiro na Pateira». Fi-
cou em se-
gundo lugar e o vencedor foi Victor Ma-
nuel Gomes de Oliveira, com «Vida em Duplicado».
A imagem de cima, a do quarto lugar, é da autoria de Manuel Au-
gusto Meneses Mesquita e denomina-se «Óis da Ribeira». Retrata um momento de cheia na pateira
O terceiro lugar foi para «O terminar de um dia de trabalho», de Hernâni Manuel Caço Mendes.
O Concurso de Fotografia Quercus/BMW i vai em quarta edição e pretende «estimular e promover a actividade fotográfica através da observação e protecção da natureza em Portugal».´
É dirigido, segundo a Quercus, a toda a comunidade de fotógrafos amadores e profissionais que pretendam ver os seus trabalhos expostos e avaliados pela sua qualidade, inovação e criatividade. 
A entrega de prémios decorreu a 21 de Março de 2018, no Estúdio Time Out, em Lisboa - onde ainda decorre a exposição dos trabalhos concorrentes. Os interessados podem contactar Marcos Bartilotti (pelo telemóvel 931965392) e Margarida Peres (910474414). Ou www.concursonacionalfotografiaquercus-bmwi.pt

terça-feira, março 27, 2018

A pateira e Óis da Ribeira aos olhares do mundo...

A pateira e Óis da Ribeira: imagem de José Vieira na National Geographic Portugal


A National Geographic, na sua edição de Portugal, seleccionou quatro imagens afixadas pelos leitores no grupo português de discussão da revista no facebook, no mês de Dezembro de 2017. 
Uma delas tem a ver com Óis da Ribeira, a canoagem e com a pateira. A imagem que acima reproduzimos.
O autor é José Vieira, de Cantanhede, e estava assim legendada:
«Numa tarde calma, ao pôr do sol, em Óis da Ribeira, perto de Águeda, o fotógrafo captou este registo da velha ligação entre o ser humano e os cursos de água.
A imagem poderia recuar a tempos imemoriais.
Nesta situação, o sujeito captado participava num treino desportivo de canoagem.
Usando contraluz, o fotógrafo fez recurso das cores quentes do final de tarde».
Óis da Ribeira, assim e por boas razões, espalhada pelo mundo inteiro. Através da canoagem e de um atleta da Arcor.

segunda-feira, março 26, 2018

A Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Óis da Ribeira

Óis da Ribeira.Vista aérea da freguesia sede da União de Freguesias de TravassÓis
A ARU de Óis da Ribeira marcada a tracejado
azul. Clicar na imagem para a ampliar

A Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Óis da Ribeira tem cerca de 30 hectares, integrando as áreas consolidadas do aglomerado e as suas zonas mais críticas quanto ao estado de conservação do edificado e qualificação do respec-
tivo espaço público.
O mapa (na imagem em baixo, clicar nela para a ampliar) indica tais zonas, assinalando-as com o picotado azul - delas apenas «escapando» a Rua António Berna, bem pouco mais. As ruas mais «reabilitáveis» são as Manuel Maria Tavares (a do Cabo) e Benjamim Soares de Freitas (da Igreja), que correspondem ao principal aglomerado mais antigo - com a Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro).
Óis da Ribeira, segundo o recenseamento de 2011,o último, cor-
responde a um aglomerado de 287 edifícios e 716 habitantes.
A ARU ribeirense foi aprovada pela Câmara Municipal de Águeda, a 6 de Abril de 2016, há já quase 2 anos, mas passou desperce-

bida da opinião pública. Foi ratificada na Assembleia Municipal do mesmo mês e ano, mas nem sequer um dos dois então eleitos da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira tal isso fez constar. Têm nome: Carla Tavares e Mário Martins. Eventualmente, porque nela não estiveram, não sabemos.
O aviso público foi publicado no Diário da República nº. 137/2016, de 20 de Julho de 2016. A ARU de OdR tem um âmbito temporal de 3 anos, cessando, pois, em 2019. Muito provavelmente sem a esmagadora maioria dos ribeirenses dela terem conhecimento.
O d´Óis Por Três, de sua parte, cumpriu a sua (não) obrigação de serviço público. Com atraso, é verdade, mas informando o que competia às autoridades públicas locais eleitas.

domingo, março 25, 2018

Marlene Neves é presidente da Associação de Pais da ES Adolfo Portela * Rui Cardoso no conselho fiscal


Marlene Melo Neves

A ribeirense Marlene Melo Neves é a presidente da direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Adolfo Portela (APEDESAP), de Águeda.
A eleição ocorreu já na assembleia geral de 25 de Outubro de 2017, mas, sendo ribeirense, nunca é tarde para dar uma boa notícia - como é a de uma conterrânea(o) assumir funções de serviço público e social, voluntário e sem 
Rui Cardoso
E. S. Adolfo Portela
dele receber quaisquer prebendas.

Rui Cardoso no 
Conselho Fiscal 

Os órgãos sociais da APEDESAP incluem outro dirigente ribeirense, este por afinidade: Rui Cardoso, que é vogal do conselho fiscal. É casado com Luísa dos Reis Fernandes - filha de Belarmino Fernandes da Silva e Maria do Carmo Alves dos Reis.
Foram eleitos para o ano lectivo de 2017/2018 e, para memória futura, aqui deixamos a constituição dos órgãos sociais: 
- ASSEMBLEIA GERAL: Carlos Eduardo Oliveira Breda (presiden-
te), Fátima Maria Correia Marques (1º. secretário) e Jorge Manuel Nunes Pina (2º. secretário).
- DIREÇÃO: Marlene Melo Neves (presidente), Glória Helena da Fonseca Calado Costa (vice-presidente), Vítor Manuel Pereira Ta-
vares (tesoureiro), Beatriz Dias da Graça Santos (1ª. secretária) e Marta Luísa Pimenta de Oliveira e Silva (2ª. secretária). 
- CONSELHO FISCAL: Ada Martins da Silva (presidente), Rui José Pereira Cardoso e Carla Manuela Teixeira Carvalho (vogais).
Marlene Melo Neves é filha de António Simões Pinheiro das Neves e Maria Ascensão Gomes de Melo (já falecidos), e, por inerência desta função presidencial, integra o Conselho Geral da ESAP.

sábado, março 24, 2018

Tuna/AFOR tem carrinha própria e contas para tornar públicas...

A viatura da Tuna/Associação Filarmónica de Óis da Ribeira


O cortejo da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira foi no passado domingo, dia 18 de Abril de 2018, e se outra virtude não teve (e certamente teve) deu para se conhecer a exis-
tência de uma viatura própria da associação: a que se vê na imagem. Parabéns!
O d´Óis Por Três sabia dessa ambição da Tu-
na/AFOR mas nunca a viu anunciada. Ainda agora, navegando nos seus sítios oficiais, re-
petindo buscas anteriores, nada encontrou. O que configura algu-
ma falta de comunicação, apesar da existência de site próprio e páginas de facebook (a da associação propriamente dita e a das marchas populares). Já não falando de dirigentes e músicos.
A propósito de comunicação, será que podem mostrar as contas de 2017, certamente aprovadas na assembleia geral de 2 de Mar-
ço? É que, sejamos francos, andando a Tuna/AFTOR repetidamente a pedir apoio ao povo - no cantar dos Reis, nos aniversários e agora em cortejo - não lhe ficava nada mal dar con-
tas das suas contas. Bem pelo contrário.
Até porque, não esqueçamos também, é agora uma instituição de utilidade pública, o que lhe acarreta outro tipo de obrigações.

sexta-feira, março 23, 2018

Pequeno almoço de Nossa Senhora de Fátima

Altar de Nossa Senhora de Fátima
na Igreja de Óis da Ribeira


A Comissão de Festas de Nossa Senhora de Fátima 2018, de Óis da Ribeira, realiza domin-
go, dia 25 de Março de 2018, um pequeno al-
moço de angariação de fundos, que vai decorrer no Adro da Igreja e no período próximo da mis-
sa dominical.
A ementa inclui broa e folares de Páscoa, entre bons outros acepipes gastronómicos.
A comissão de festas, entretanto e recorde-
mos, está a organizar uma excursão a Fátima, marcada para o dia 29 de Abril e com parti-
da marcada para as 8 horas, directamente para o Santuário de Fátima e com passagem, posterior, pelos Valinhos e Pia do Urso.
Os interessados em participar (por 12 euros) devem inscrever-se até ao dia 9 de Abril, junto de qualquer um dos elementos da comissão de festas, ou também pelo telemóvel 91 612 9623.
A festa de Nossa Senhora de Fátima, em Óis da Ribeira,  está marcada para o fim de semana dos próximos dias 18, 19 e 20 de Maio de 2018.

quinta-feira, março 22, 2018

Contrato do paredão da ponte de Óis da Ribeira a Requeixo

As obras vão decorrer entre o Largo do Zebedeu, imediatamente a juzante da ponte,
até ao limite de Óis da Ribeira com Requeixo (o caminho já asfaltado)
Corte do futuro paredão do rio Águeda

O contrato das obras de requalificação do caminho ribeirinho (o paredão) que liga Óis da Ribeira a Requeixo foi
Estaca delimitadora do
futuro paredão
assinado a 8 de Março de 2018 - soube-se agora pela leitura do Portal Base do Governo. 
O valor é de 161 882 euros e foi celebrado entre a Câmara Municipal de Águeda e a ABORRIDAS - Terraplanagens, Lda., de Arouca, e empresa especializada em trabalhos de demolições e terraplanagens, construção e arranjo de caminhos agrícolas e florestais, obras de saneamento básico, drenagem e tratamento de taludes, calcetamen-
tos. Aluguer de máquinas para construção civil e para agricultura.
A intervenção englobará trabalhos de escavação nos encaixes da estrada existente (a nascente e a poente), incluindo o corte do pavimento betuminoso, para abertura de caixa de modo a compatibilizar as cotas da estrada existente com a estrutura do novo pavimento da via no caminho ribeirinho, numa extensão aproximada de 25 metros.
Também a regularização do terreno (incluindo a sua compacta-
ção), execução da base com a colocação de uma camada de agregado britado de granulometria extensa com 20 centímetros de espessura, após compactação.
Igualmente, a execução de almofada de cimento e areia ao traço 1:4 com 0,09 metros de espessura. E o calcetamento com cubos de granito de 9x9 centímetros de 1ª. escolha, incluindo o fecho das juntas com calda de cimento e areia ao traço.
O prazo de execução da empreitada é de 60 (sessenta) dias, a contar da data de consignação, nele estando incluídos os dias de descanso semanal e feriados.

quarta-feira, março 21, 2018

As obras da rede de águas da Rua António Bernardino

Os trabalhos da rede de águas já vão na zona dos apartamentos


As obras da rede de águas da Rua António Bernar-
dino (Berna) continuam a de-senvolver-se e a abertura de vala chegou já ao prédio de aparta-
mentos, na zona  das Longas.
Os trabalhos es-
tão a cargo da empresa Arman-
do & Fátima, Lda., da vizinha freguesia de Requeixo, que opera na área das redes de transpor-
tes de águas, esgotos e outros fluídos, condutas e tubagens - para além de pavimentação de estradas, saneamentos, construção, de-
molição e terraplanagens, serviço de manutenção de esgotos, limpeza de canalizações e reservatórios.
O tráfego do arruamento está obviamente condicionado, por via das obras, mas assinale-se que flui sem grandes dificuldades, diríamos até que normalmente, e está devidamente sinalizado (como se vê na imagem de baixo).

terça-feira, março 20, 2018

Carvalho da Silva, ribeirense e primeiro director do Hospital de Águeda

O médico Joaquim Carvalho da Silva


O médico Joaquim Carvalho da Silva foi o primeiro director clínico do Hospital-Asylo Conde de Sucena, o actual Hospital Distrital de Águeda, nasceu há 157 anos: a 19 de Março de 1861.
Filho do ribeirense Jacinto Tava-
res da Silva e de Antónia Fran-
cisca Lopes (falecida em 1894), que era de Alquerubim, onde ele acidentalmente nasceu.
Licenciou-se na Escola Médica do Porto - cidade aonde seu pai se chegou a deslocar a pé, por volta da décadas de 60/70 do século XIX, para a abastecer sua loja de Óis da Ribeira. Foi director-clínico do Hospital desde a sua inaugura-ração, em 1922, até 1930, 
O jazigo da família de Joa-

quim Carvalho da Silva, no
cemitério de Óis da Ribeira
aos seus 69 anos, sendo substituído pelo dr. António Breda mas lá continuando a exercer funções médicas.
Casou na Borralha, com Eugénia Augusta da Câmara Mota, da Casa do Redolho, e o casal teve dois filhos: Eduardo Câmara Carvalho e Silva (nascido em 1892) e Joaquim Câmara Carvalho e Silva (em 1893), arquitecto. É deste, falecido a 8 de Agosto de 1962, o testamento que tornou à Misericórdia de Águeda «herdeira da todos os seus bens mobiliários e imobiliários, entre eles uma valiosa propriedade denominada Quinta do Redolho, com a obrigação de conservação dos seus jazigos, existentes nos cemitérios de Águeda e Óis da Ribeira», como se lê no «Livro de Encargos dos Legados Pios da Santa Casa da Misericórdia de Águeda».
Joaquim Carvalho da Silva teve uma filha fora (e antes) do casamento, com descendência actual em Óis da Ribeira. Trata-se de Mariana de Jesus, filha de Rosa Florinda e nascida a 26 de Setembro de 1880 (tinha ele 19 anos). 
Mariana casou com José Pinheiro de Almeida, a 7 de Setembro de 1901, tendo o casal 5 filhos, já todos falecidos: Porfírio (nascido a 4 e falecido a 5 de Janeiro de 1904), Severino (nascido em 1904 e falecido em 1907), Eugénio e Elísio (ambos falecidos em Viana do Castelo) e Alexandre Pinheiro de Almeida (em Óis da Ribeira).
Mariana faleceu a 31 de Maio de 1971(2?), em Viana do Castelo e os três filhos sobrevivos «deram-lhe» vários netos. Os seguintes, salvo erro e/ou omissão:
- Eugénio: Ana Maria, Eugénio e Maria Eugénia, moradores em Viana do Castelo.
- Elísio: Maria de Lurdes (ausente na Alemanha), Maria Rosa e Maria de Fátima, ambas moradores em Viana do Castelo.
- Alexandre: Eugénio, já falecido (em Viana do Castelo) e José (morador em Viana do Castelo) e Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, morador em Óis da Ribeira.

segunda-feira, março 19, 2018

Cortejo da Tuna/Filarmónica foi pouco participado...

O leilão do cortejo de oferendas da Tuna/Associação Filarmónica de Óis da Ribeira
A Tuna/Filarmónica animou o cortejo

O cortejo da Tuna /Asso-
ciação Filar-
mónica de Óis da Ribeira correu menos bem: foi pouco participado, vá saber-se lá porquê. 
A imagem de cima mostra o logradouro da sede, onde decorreu o leilão, depois do mini-cortejo que partiu da capela de Santo António e caminhou pela ruas Manel Tavares e Adolfo Pires dos Reis (Viveiro), e largo do Centro Social. Extra-Tuna/Associação Filarmónica não estarão mais de 20 pessoas.
As oferendas também se conta(va)m pelos dedos e o cortejo teria mais músicos que desfilantes, já contando com os dirigentes da instituição. Nem falando já dos ofertantes.
Tal indiferença popular é inusitada em Óis da Ribeira, onde o povo é habitualmente colaborante. Basta lembrar os cortejos da Igreja e da Arcor - estes ainda muito recentes, que sempre mobilizaram muita gente e muitas oferendas.
O desinteressante facto deverá levar os órgãos sociais tunantes/filarmónicos a reflectir sobre semelhante indiferença. O que virtualmente estará menos bem, ou mal, ou assim-assim
A direcção presidida por António Reis, em nota publicada na sua página oficial de facebook, agradece «a todas as pessoas que se juntaram ao evento e deram o seu contributo».

domingo, março 18, 2018

Obras na rede de águas da Rua António Bernardino

As obras da rede de águas da Rua António Bernardino (em cima e em baixo)

A boa notícia deste fim de semana ribeirense é o iní-
cio das obras de substi-
tuição da rede águas na rua António Bernardino (Berna), a que vai da pateira à escola primária. Já não era sem tempo.
Já se perde no tempo, na verdade, o tempo desde que se perde água na rede, em prejuízo natural dos utentes consumidores que, vai-não-vai, fica(va)m sem ela nas suas casas e a viam perdida na rua. E a pagar as respectivas taxas da AdRA.
As roturas sucediam-se há anos e há anos que se esperavam as obras de substituição da rede, enquanto se agravava o cada vez mais deficiente abastecimento de água. E se deteriorava o já de si deficientíssimo piso de asfalto da rua - que, não por acaso, é o principal acesso à pateira. 
Pateira que, também não é excessivo realçar, é o principal ponto turístico de Águeda.
Não seria despropositado que, aproveitando-se o desarranjo que as obras da AdRA irão provocar ao tráfego local, se instalasse a mais que prometida e mais que atrasada rede de saneamento. Mas isso, ou muito os enganamos ou não irá acontecer.
Bem à Portuguesa, cumpre-se a «tradição» e faz-se uma obra de cada vez, esperam-se anos umas pelas outras e rasgam-se as estradas e abrem-se buracos por cada uma delas. Pagam os transeuntes e paga o erário público
Fotos DAQUI

sábado, março 17, 2018

O PS, TravassÓis e o arquivamento do Tribunal Adminsitrativo e Fiscal

Sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira,
no Largo do Centro Social, em Óis da Ribeira


A Comissão Política Conce-
lhia (CPC) de Águeda do PS, relativamente a situação de im-passe na eleição dos órgãos au-
tárquicos da União de Fre-
guesias de Travassô e Óis da Ribeira e, em particular, o
Delegação da União de
Freguesias, em Travassô
arquivamento do seu requerimento à Procuradora da República junto do Tribunal Adminis-
trativo de Aveiro.
O comunicado socialista, assinado pelo presidente José Vidal, começa por referir a sequência dos comunicados partidários, artigos e entrevista do Presidente da Junta da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, designadamente no Jornal “Soberania do Povo”, e, ponto a ponto, diz «esclarecer o seguinte»:
1 - O Partido Socialista não encara a política como um problema, mas sim como um meio de resolução de problemas, sempre no respeito pela legalidade e na defesa da democracia.
2 - Após as eleições autárquicas de Outubro último, o PS manteve conversações com o PSD, no sentido de o seu eleito integrar o executivo da Junta da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, proposta sempre recusada pelo Sr. Presidente da Junta eleito.
3 - Para ver esclarecida a legalidade de alguns actos praticados nas Assembleias de Freguesia realizadas, o PS requereu a sua análise à Digníssima Procuradora da República junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, que decidiu arquivar o reque-
rimento, não o submetendo a apreciação de um Juiz. O PS está a ponderar recorrer deste arquivamento, solicitando a reapreciação do pedido, para que seja proferida uma decisão judicial.
José Vidal
4 - O PS tem registado os actos do Sr. Presidente da Junta eleito na condução das Assembleias de Freguesia, designadamente: não permitir aos demais membros eleitos propor alterações às actas; a recusa, sem fundamento, em dar a palavra aos eleitos que o solicitam no decurso dos trabalhos; permitir a continuação de reuniões sem quórum, em manifesta violação dos princípios democráticos, regimentais e da lei. Refira-se a este respeito que desde o início do mandato, tendo sido realizadas várias reuniões, apenas uma acta foi aprovada. 
5 - O Partido Socialista tudo tem feito para alcançar uma solução que vá de encontro aos interesses dos habitantes da União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, de modo a ultrapassar o impasse em que se encontram desde as eleições autárquicas, por ainda não ter sido possível eleger o novo executivo.
6 - Em suma, o Partido Socialista lamenta profundamente não encontrar na pessoa do Sr. Presidente da Junta eleito um interlocutor à altura das responsabilidades que o cargo exige, o qual tem optado por sucessivos actos de falta à verdade e atropelos à lei, pelo que doravante apenas estará disponível para procurar soluções dentro de um quadro de comunicação ao nível dos respectivos dirigentes partidários concelhios.
- Texto e comentários AQUI

sexta-feira, março 16, 2018

Acesso à ponte continua sem grades de protecção

A entrada da ponte, do lado de Cabanões, ainda não tem grades de protecção
As grades entre as duas pontes

A central de propaganda da Câmara Municipal de Águeda fez notícia de um «melhoramento» que devia ao povo pelo menos desde 21 de Outubro de 2016: as grades entre as duas pontes de Óis da Ribeira.
Neste capítulo, pelo menos, o executivo do agora juntista Jorge Almeida - também ex-centrista e democrata-cristão, do CDS, e socialista do PS -, neste capítulo, o da propaganda, não deve nada, não se fica atrás dos mandatos que exerceu com o presidente Gil Nadais.
A notícia já foi dada pelo d´Óis Por Três, a 27 de Fevereiro (ver AQUI), e foi hoje e agora lida no Diário de Aveiro ontem, provavelmente já saiu em outros jornais e nomeadamente nos de Águeda, notabilizando a façanha da Câmara Municipal: «Foram recentemente colocadas grades de protecção nos espaços entre a nova e a antiga ponte da ligação Cabanões-Óis da Ribeira, resolvendo-se uma situação de perigo de queda para quem ali passa a pé», disse o presidente Jorge Almeida, frisando que «trata-se de uma obra da responsabilidade e iniciativa» da autarquia a que ele próprio preside.
Gaba-te cesto!
Não respondeu, todavia, a duas pequenas questões:
1 - Por que razão demorou 17 meses a mandar colocar as grades? Tanto tempo por tão pouca coisa, embora grave, uma «situação de perigo», como ele mesmo reconhece.
2 - Por que razão não caminhou mais 140 metros, no sentido nascente, para (mandar) medir as protecções que faltam entre o final da ponte nova e o princípio do lugar de Cabanões.
Olhe, sr. presidente da Câmara, olhe que a «coisa» está perigosa para quem ali tem de transitar a pé!
- Ver AQUI

quinta-feira, março 15, 2018

Eleitos da oposição,em TravassÓis, podem perder o mandato

Juntos de Travassô: José Garcia, Marta Morais, Mário Martins,
António Horácio Tavares e José Filipe. Garcia, Martins e Tavares
podem perder o mandato na Assembleia de Freguesia

O Tribunal Admi-
nistrativo e Fiscal de Aveiro deu ra-
zão a Sérgio Ne-
ves no caso da (não) eleição dos dois vogais da Junta de Fregue-sia de Travassô e Óis da Ribeira. E propõe mesmo a perda de mandato
Sérgio Neves (PSD), presidente da Junta de Fregue- 
sia. Júlia Melo (PS), ao lado, pode perder o mandato

dos 4 eleitos da oposição - 3 do Juntos e um(a) do PS. 
A notícia é do jornal «Região de Águeda (ver imagem) e refere tam-
bém que a lista de vo-gais proposta pela opo-
sição «foi inexplicavel-
mente colocada à vo-tação», dado que, ainda segundo o acórdão, «o legislador quando, em 2002, fez depender a eleição dos vogais da Junta de Freguesia de proposta do presidente eleito, quis reforçar os poderes do presidente da Junta e evitar que ocorressem situações deste tipo (...) e estimular a obtenção, pelo presidente. de soluções consensuais e negociadas».
O «Região de Águeda» noticia também que a Procuradora da República, no seguimento do requerimento de Sérgio Neves, propôs ao Juíz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, a 7 de Março de 018, uma «acção administrativa especial, com carácter urgente, para decisão judicial de perda de mandato» de Mário Martins, António Horácio Tavares e José Filipe Garcia (os 3 eleitos da Juntos) e Júlia Melo (eleita do PS).
A proposta da Procuradora sublinha que estes 4 eleitos «com vista a inviabilizar qualquer votação (...) abandonara os trabalhos, ausentado-se das sessões, as quais foram sempre encerradas por falta de quórum, sendo-lhe anotadas as respectivas faltas».
«Os demandados não apresentaram, por nenhum meio, perante a Mesa da Assembleia de Freguesia, qualquer justificação», sublinha o documento, acrescentando que os eleitos «têm a obrigação legal de participar» nas sessões e que, neste caso, agiram «consciente do seu acto e dos seus efeitos».
Sandra Santos
Cristiana Coelho

Quem pode entrar?
Assembleia de Freguesia

A concretizar-se a perda de man-
dato dos eleitos juntistas Mário Martins, António Horácio Tavares e José Garcia e da socialista Júlia Melo, assumirão os respectivos mandatos, caso queiram, os membros das respectivas duas 
Alexandre Pires
listas imediatamente a seguir.
- JUNTOS (3): Marta Morais (que é a nº. 3 da lista, mas não assumiu o cargo, em tempo oportuno e por doença, sendo substituída por Filipe Almeida), Sandra Santos e Cristiana Coelho. Seguem-se José Laranjeira, Cecília Reis, Celestino Laranjeira, Rita Martins, Elisa Pires e Horácio Santos (tesoureiro do último executivo), entre outros. 
- PS (1): Alexandre Resende Pires. Seguem-se, Pe-dro Santos, Ana Framegas e António Augusto.
Falta(rá) saber se todos aceitarão os cargos e, acei-
tando-os, como serão os seus votos nos momentos de votar a eleição dos dois vogais da Junta de Freguesia (o secre-
tário e o tesoureiro) e do presidente e da Mesa da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira.

Os bens da Junta Cultual de Óis da Ribeira

Página da revista da Junta


Os 94 bens da Igreja de Óis da Ribeira que foram arrolados a favor do Estado, a 1 e Agosto de 1911, forma devolvidos a 11 de Março de 1915. Há 103 anos!
O rol envolvia bens mobiliários e imobiliários e a Junta da Paróquia de Óis da Ribeira (a correspondente às actuais Juntas de Freguesia) era formada pelo presidente Ricardo Pires Soares (padre), o tesoureiro Albano Joaquim de Almeida e os vogais Jacinto Matos dos Reis e João Bernardino dos Reis.
O pároco da freguesia era o padre José Bernardino dos Santos Silva, que não quis 
Joaquim António
P. José Bernardino 
participar na reunião. Além dos 94 bens, também passaram para o Estado a casa da residência paroquial (composta por casa de sobrados, currais, uma vinha e quintal - o chamado Passal), o cemitério junto da Igreja e a Capela de Santo António. Também 15 terrenos e baldios, com áreas que variavam entre os 150m2 (o adro) e os 4 230 (a pedreira das Quintas).
Os bens passaram para a Comissão Cultual a 12 de Abril de 1912. A CC tinha sido constituída no dia 5 anterior e era formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa (efectivos), Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis (suplentes).
- NOTA: Dados retirados da revista
da Junta de Freguesia de OdR