domingo, janeiro 31, 2021

As associações são dos... associados!

A ARCOR atravessa momento difícil. Precisa que os associados dêem as mãos
e colaborem activamente num projecto redinamizador e construtor 

ARCOR 1979


Qualquer projecto, a construção de qualquer obra, a criação e desenvolvimento de uma instituição implica, por natureza, o empenhamento de gente capaz, dinâmica e de compromisso.
Seja qual for o ramo de actividade, o objectivo fundacional e social.
As empresas são dos seus investidores (e de quem com eles trabalha), os projectos são dos engenheiros e dos arquitectos, a arte dos artistas, a construção terá de ser de bons técnicos e de bom operários. A trabalhar em equipa.
As instituições são dos associados.
A gestão, seja de que ramo for, carece de competência para que dê (bons) resultados. Precisa de gente empreendedora, ambiciosa, capaz, trabalhadora e comprometida. Muito mais em instituições de caracter social.
As instituições, que são de todos os associados, devem eleger os mais capazes de gerir os seus recursos, os seus capitais humano e financeiro.
As instituições devem eleger os mais empreendedores, os melhores e mais disponíveis para a sua administração e harmonização de sinergias. Os que mais e melhor saibam gerir os seus recursos humanos e multiplicar os materiais. Os financeiros.
E captar outros. Necessariamente.
ARCOR 2021


A elite social
e os sócios !

A ARCOR, de que vimos falando sem dela falar, atravessa período de crise diretiva e financeira, quiçá porque, por razões que (des)conhecemos, o seu corpo associativa não tem (não terá?) élites dirigentes em número suficiente para renovar quadros e qualificar gestões.
A instituição, que vai em 42 anos de história - com os altos e baixos de qualquer uma, ou outra... -, não soube (não foi capaz) de regenerar a sua massa associativa e, por via disso, foi falecendo a devoção e desaparecendo as grandes causas associativas.
A regra dos últimos anos tem sido não só um brutal e trágico somar de defices (que passam dos 175 000 euros, sem considerar as contas de 2020...) , mas também o continuado não-cumprimento dos seus próprios programas de ação e orçamentos.
O poder executivo, tanto quanto se sabe, tem navegado à vista, ora porque andou ao sabor das circunstâncias, ora porque não foi capaz não foi de melhor fazer. Ou não soube. Ou perdeu oportunidades.
As instituições, por alguma razão atrás se diz, são de todos os associados, que devem eleger os mais capazes de gerir os seus recursos, os seus capitais humano e financeiro.
Os associados são os responsáveis pela escolha dos dirigentes e, se por mais não fosse, também por isso não os pode escolher às cegas. Só para, no momento, desenrascar uma qualquer crise directiva

Eleger os mais capazes
e mais competentes !

As instituições, por alguma razão atrás se diz, são de todos os associados, que devem eleger os mais capazes de gerir os seus recursos, os seus capitais humano e financeiro.
A imprevísivel emergência do COVID 19 é de 2020.
Não é de 2016, não é de 2017, não é de 2018, muito menos de 2019.
No caso da ARCOR, não justifica os resultados financeiros destes 4 anos. Por muito que, habilidosamente, seja invocada.
Os associados, mais que discutir o que de dramático está para trás (reportando estes últimos difíceis anos), devem essencialmente eleger quem verdadeiramente é capaz e mais competente e comprometido com o futuro da instituição.
Gente de construção e não dirigentes de «boa-vai-ela»!
Que saiba o lugar que vai ocupar!
São os associados os responsáveis pela escolha de quem gere. Sempre eles!
É nas mãos deles e dos seus órgãos sociais que está o futuro do ARCOR e a importante social missão que desempenha.
A realidade actual, a que é conhecida, leva a que, necessariamente, se alguma correção tenha de urgentemente ser realizada. Para não se hipotecar mais futuro. 

* 1878, há 131 anos: José Constantino e Rosa, um casamento e 12 filhos!

A casa de José Constantino e Rosa Soares (Maia) é agora das herdeiras do neto
Élio Framegas dos Reis, na Rua Manuel Tavares, junto ao Cruzeiro Novo

O registo do casamento de Maria Rosa
Soares e José Constantino dos Reis 



O casal José Constantino dos Reis e Maria Rosa Soares (Maia) consorciou-se a 31 de Janeiro de 1878, na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Há precisamente 143 anos! 
Viria a ter pelo menos 12 filhos!
José Constantino, agricultor e de 21 anos, nasceu a 10 de Setembro de 1856, filho de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida. Neto paterno de Manuel Francisco Gomes e de Maria Francisca Reis, neto 
materno de José Marques de Almeida e de Maria Teresa Estima.
Maria Rosa, de 18 anos e governanta de casa, era filha de Francisco Gomes dos Reis e de Maria Rosa Soares da Maia, todos de Óis da Ribeira. Por ser menor de idade, teve de ter autorização do pai para celebrar o casamento.
Nasceu a 21 de Agosto de 1959 e era neta paterna de José João e Maria Gomes dos Reis, neta materna de António Pires Soares e Caetana Emília da Maia. Faleceu a 31 de Agosto  de 1942, mais de 47 anos depois de enviuvar.
 
Ana Maia Reis
Sebastião Reis

Um casamento 
e 12 filhos !

A cerimónia matrimonial foi celebrado pelo padre Venâncio Pereira, pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira, e foi testemunhada por Augusto Pires Soares da Maia e José Patrício Simões.
O casal teve pelos menos 12 filhos. Os seguintes:
1 - MARIA AUGUSTA: nascida a 25 de Novembro de 1878 e falecida a 31 de Janeiro de 1977, aos 99 anos. Era a pessoa mais velha da freguesia e vivia na casa do irmão Manuel Maria, já então faecido e herdada pelo sobrinho Élio Framegas dos Reis.
2 - LEONOR: Nascida a 29 de Março de 1885 e falecida em data desconhecida.
3 - MANUEL MARIA: Nascido a 21de Junho de 1881 e falecido a 24 de Novembro de 1969, aos 88 anos. Solteiro, era o chamado Regedor Velho, da casa que foi de Élio dos Reis Framegas.
4 - JOAQUIM: Nascido a 21 de Novembro de 1886 e falecido a 7 de Julho de 1893, aos 7 anos.

5 - ANA: Nasceu a 2 de Abril de 1888 e faleceu a 9 de Outubro de 1989, aos 99 anos. Casou com José Maria Framegas, a 14 de Dezembro de 1919, e o casal teve os filhos Valter, Élio e Célia (já falecidos), Cármina (Victor) e Graciete (Benjamim), da Rua Manuel Tavares. 
Avó de Zélia, moradora em Carcavelos, e Clarinda, da Rua da Pateira (filhas de Élio), Manuel Horácio, Armando e Maia de Fátima, filhos de Valter), Zulmira e Fátima (Célia), António Framegas (Cármina), Teresa e o já falecido António Fernando (Graciete).
Augusto Maia
Maria Rosa
6 - JOÃO: Nasceu a 30 de Janeiro de 1890 e emigrou para o Brasil, para o Estado do Espírito Santo.
7 - SEBASTIÃO: Nasceu a 8 de Maio de 1892 e faleceu a 11 de Outubro de 1980, aos 88 anos. Casou Maria da Graça Sucena Estima e teve os filhos Deolinda e Manuel (Neca) e Rogério. Morava na Rua Manuel Tavares, na casa que depois foi de seu filho Manuel (Neca), recentemente falecido.
Avô de Paulo Rogério e Selda (filhos de Deolinda) e de uam senhora de Oeiras (Rogério).
8 - MARIA ROSA: Nasceu a 29 de Janeiro de 1895 e casou
José Maria
com Manuel Maria, de quem enviuvou a 1 de Julho de 1941.
9 - JOSÉ MARIA: Nasceu a 26 de Abril de 1897 e emigrou para o Brasil, onde casou com Regina do Nascimento, a 7 de Abril de 1927. O filho dele, o advogado Rúbens Reis, foi quem, a 3 de Outubro de 2014, de férias na Europa e de visita a Óis da Ribeira, faleceu subitamente na Rua Manuel Tavares, ao avistar a casa onde o pai nascera.
10 - AUGUSTO: Nasceu a 30 de Setembro de 1898 e faleceu a 18 de Setembro de 1994. Casou com Mabília Framegas Alves, a 16 de Fevereiro de 1928, e enviuvou a 2 de Outubro de 1976. O casal teve os filhos Maria La-Salete, Hernâni e Maria Camélia (já falecidos), Tobias e Maria de Lurdes Framegas dos Reis, ambos moradores na Rua Manuel Tavares.
Avô de Jaime e Jorge (filhos de Hernâni), Mabília Rosa e Júlia Maria (Camélia), Jaime Osório a António Joaquim (Lurdes), Óscar Augusto, António José, Aurélio e Maria Bernardina (de Tobias). Maria La-Salete foi casada com José Valentim Pinheiro Estima mas não teve filhos.
Fernando Reis
11 - MARIA CELESTE: Nasceu a 27 de Maio de 1901 e faleceu a 14 de Fevereiro de 1938. Pouco antes de fazer 37 anos.
12 - FERNANDO, o mais novo: Nasceu a 13 de Dezembro de 1903 e faleceu a 28 de Janeiro de 2000. Casou com Elisiária Carvalho dos Santos, de que enviuvou a 5 de Julho de 1991. Conhecido por Fernando Peralta, o casal teve as filhas Benedita e Celeste Tavares, do Café Império (já falecidas) e Maria Ascensão (Aurélio), da Rua da Pateira. 
Avô de Maria Gracinda, Maria Isabel e Joaquim, já falecidos (filhos de Celeste Tavares), Fernanda Isabel, Elisiária Maria e Maria Paula (de Maria Ascensão), e Fernanda, moradora em Vale de Cambra (de Benedita). 

O registo de óbito

Morte trágica, afogado
num poço de Segadães

José Constantino dos Reis era agricultor e viria a ter morte trágica, por afogamento num poço de Segadães, no dia 10 de Janeiro de 1905. Há precisamente 116 anos.
Esteve na feira da Fontinha e seguiu para Mourisca do Vouga,  deixando de ser visto. A família, estranhando o atraso do regresso, o que não era costume,  pediu apoio e foram diversas pessoas à sua procura - achando o corpo num poço próximo dos moínhos e lagar de Segadães.
O local era distante do caminho para a Mourisca do Vouga e nunca se soube o motivo que o lá levou. Por roubo, não terá sido vítima: tinha duas moedas de 500e 200 reis de prata no bolso e uma carteira sem nada.
A justiça actuou no caso e veio a apurar-se que morreu por congestão, embora sem se identificar a razão por que apareceu o cadáver no poço. O registo de óbito (ver a imagem) apenas refere que foi encontrado pelas 4 horas da tarde do dia 11, num poço de Segadães «onde caiu».
«Tudo leva a crer que quando por ali passava, por volta das 8 horas da noite do dia antecedente» - o dia 10 de Janeiro de 1905, pelo relato do padre Manuel Gomes de Andrade, o pároco de Óis da Ribeira.

sábado, janeiro 30, 2021

ARCOR sem «fumo branco» para nova direcção...

A sede e centro social da ARCOR
António Jorge Tavares
ARCOR, que
futuro ?

A inédita assembleia geral da ARCOR de ontem, dia 29 de Janeiro de 2021, foi realizada por vídeo-conferência e não resolveu os problemas diretivos da instituição. Para já. 
Não surgiu o desejado «fumo branco».
A expectativa maior estava principalmente concentrada em António Jorge Tavares, de 50 anos e empresário óisdaribeirense do sector metalo-mecânico de precisão
, mas sua eventual candidatura fica(rá) para daqui mais algumas semanas. Ele o dirá. E dirá como bem e melhor entender.
António Jorge da Costa Tavares é filho de Agostinho Albino Pires Tavares (ex-presidente da ARCOR, falecido a 2 de Agosto de 2018, quando era vice-presidente da direção) e já foi vice-presidente da direção,  nos mandatos do presidente Fernando Reis Duarte de Almeida, os de 1997/98 e 1999/2000, tendo-se demitido antes do final deste, quando foi substituído por Victor Melo. Era o responsável pela Secção de Canoagem.
A pedido do d´Óis Por Três, não quis, por duas vezes, esclarecer se seria candidato, ou não. Não respondeu aos nossos pedidos de 17 e 25 de Janeiro, quando lhe solicitámos que confirmasse, ou não, a sua candidatura
Lá terá as suas razões!
E muito menos respondeu às questões que lhe enviámos, quanto à situação da instituição.


O futuro próximo
da gestão da ARCOR

A gestão corrente da ARCOR, nos termos estatutários, continuará assegurada pela actual direção, presidida por Mário Marques e cujo
mandato terminou a 31 de Dezembro de 2020 e depois de 4 anos de sucessivos défices de gestão, aprovados em AG´s.
O acto eleitoral esteve convocado para 20 de Dezembro de 2020, mas nem chegou a realizar-se,  por falta de lista de candidatos - decidiu a mesa da assembleia geral presidida por Manuel Soares. O que levou, devido à COVID 19, à inédita AG por vídeo-conferência de ontem, para «análise da situação decorrente da não apresentação de listas para os órgãos sociais da instituição e das possíveis consequências que daí poderão advir». 
A AG também não resolveu a questão, será certamente convocada uma outra, dando ordem ao preceituado estatutário: «Quando as eleições não sejam realizadas atempadamente, considera-se prorrogado o mandato m curso, até à posse dos novos corpos gerentes».
As crises da ARCOR
sempre tiveram soluções
ARCOR 1979

As crises diretivas
ao longo dos anos !

A ARCOR, contrariamente ao que por vezes é dito, nem sempre elegeu novos órgãos sociais em tempo estatutário. O mês de Dezembro.
Há, nos seus 42 anos de história, várias situações idênticas e que sempre foram resolvidas pelos associados.
O primeiro «vazio» foi entre 1983/1984, até 18 de Outubro, quando a então denominada comissão de gestão deu andamento à história associativa, e à direção de Celestino Viegas, o primeiro presidente, até à eleição de Armando Ferreira, a 25 de Janeiro de 1985. 
Lembramos, entretanto, os casos de:
1 - Ano 1989: Assembleia eleitoral a 9 de Abril, depois, a 1 de Março imediatamente anterior, ter sido criada uma comissão eleitoral. Foi eleito o presidente Sesnando Alves dos Reis.
2 - Ano de 1991: Posse da direção de José Melo Ferreira, a 12 de Maio. Substituiu a de Sesnando Alves dos Reis.
3 - Ano de 1993: Posse da direção de Sesnando Alves dos Reis (em segundo mandato), a 22 de Março, substituindo a presidida por José Melo Ferreira.
4 - Ano de 1997: Posse da direção de Fernando Reis Duarte de Almeida, a 28 de Fevereiro, substituindo a de António José dos Reis Tavares.
5 - Ano de 2001: Posse da direção de Celestino Viegas, a 1 de Maio de 2001, substituindo a de Fernando Reis Duarte de Almeida.
6 - Ano de 2005: Posse da direção de Agostinho Tavares, a 29 de Abril, substituindo a de Celestino Viegas.
7 - Ano de 2011: Posse da direção de João Gomes, a 6 de Fevereiro, substituindo a de Agostinho Tavares, que tinha concluído o segundo mandato a 31 de Dezembro de 2008, sem se realizaram eleições. Foi o período mais longo de indefinição diretiva, com gestão assegurada peça direção.
8 - Ano de 2013: Posse da direção de Manuel Soares dos Reis e Santos, a 17 de Fevereiro, substituindo a de João Paulo Resende Gomes.

Os problemas e soluções
para os vazios directivos 

O rol de «vazios» que atrás fica, mais que outras coisas, identifica a capacidade regeneradora da massa associativa arcoriana.
Isto é: o compromisso dos seus melhores para, nas horas menos boas, partilharem preocupações e comungarem soluções.
Tudo isto equivale por dizer que, na prática e mais mês menos mês, a ARCOR sempre resolveu, e vai resolver, os seus problemas de sucessão diretiva. 
Seguramente que, desta feita, o mesmo irá acontecer. Muito embora o cenário não seja igual, sequer parecido, com o de outras alturas. É, quiçá, menos mobilizador, mas também é nestes temos que se mostram os melhores.
É dar tempo ao tempo!!

* 1911, há 110 anos: O nascimento de David Soares dos Santos!

A foto da Tuna é de 1931 e tinha David Soares dos Santos 20 anos. De pé, da esquerda
 para a direita: Óscar Matos, Serafim Reis, David Soares dos Santos, Neca Resende,
 Manuel Carvalho (Girão), Edmundo Reis, Abílio Viegas e José Framegas. Sentados,
ao meio: Aires Carvalho, José Maria Costa, Virgilino Carvalho e Fernando Pires Soares.
Sentados, no chão: José Maia, José Ferreira dos Reis (Zé da Luz) e Alberto Almeida
David Soares dos Santos aos 100 anos!

David Santos

O óisdaribeirense David Soares dos Santos faleceu a 16 de Outubro de 2012, com mais de 101 anos (mais 9 meses) e era, a esse  tempo, a pessoa mais velha de Óis da Ribeira. Nasceu a 30 de Janeiro de 1911!!! Há precisamente 110 anos!!!
David Soares dos Santos era filho de Manuel Soares dos Santos (Lopes) e de Margarida Gomes da Conceição, ambos jornaleiros e naturais de Óis da Ribeira.
O pai, Manuel Soares dos Santos (Lopes) emigrou para o Brasil e nos anos 20 do Século XX chamou a família - a esposa e os filhos David, Deolinda (falecida a 5 de Fevereiro de 1995) e Isaura (a 4 de Julho de 2001) - fixando-se e trabalhando no Estado do Espírito Santo, na zona de Mimoso do Sul e Muqui, onde fez fortuna em fazendas de café. E onde já nasceram os três filhos mais novos, irmãos Zulmiro (falecido a 10 de Janeiro de 2021, aos 102 anos), Mirene (falecida a 29 de Julho de 1986) e Lurdes (que está no Jardim Social de Travassô).
O casal David e Lucília

A família e o
serviço público

David Soares dos Santos casou a 28 de Agosto de 1934, com 23 anos, com Lucília Soares dos Reis, de quase 24 e também natural de Óis da Ribeira, de quem enviuvou a 5 de Setembro de 1978.
Lucília era filha de João Bernardino dos Reis e de Ana Rosa Soares dos Reis, também de Óis da Ribeira e ambos lavradores, e nasceu  a 21 de Novembro de 1910.
O casal teve os filhos Milton (morador em Aveiro e que foi presidente da assembleia geral da Tuna e da ARCOR), Margarida (empresária e viúva do diácono Fernando Reis) e Manuel Soares dos Reis e Santos (actual presidente da assembleia geral da ARCOR e ex-presidente da Junta e da Assembleia de Freguesia e das direções da Tuna e da ARCOR), ambos residentes em Óis da Ribeira.
David Soares dos Santos foi homem de serviço público óisdaribeirense, nomeadamente na Tuna Musical (como músico e dirigente) e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - sempre como tesoureiro, em mandatos de Armando Resende (de 1955 a 1959) e Aires Carvalho e Santos (de 1964 a 1967).

sexta-feira, janeiro 29, 2021

Entrada do Cemitério Novo com lombas e pedras soltas...

 

A entrada do Cemitério Novo de Óis da Ribeira


Lombas provocadas pelas raízes do
pinheiro na qual as pessoas tropeçam
A entrada do Cemitério Novo de Óis da Ribeira está cheia de pedras soltas e raízes a fazer lombas. O que pode provocar algumas quedas a gente mais idosa. E não só!
A situação já tem anos.
Já algumas vezes aqui falámos nisso.
A requalificação do espaço, julgamos, não demorará muito tempo e não terá grandes custos. Não terá.
Mas a verdade é que é preciso ter sensibilidade para estas pequenas coisas. que, no dia a dia, prejudicam as populações.
E é preciso, também, ter respeito pelos cidadãos que, por qualquer razão, entrem e saiam do cemitério. Em dias de funerais, ou em dias de romagem, ou também, e principalmente,  nos dias de fins de semana, quando as pessoas lá vão cuidar das campas e jazigos onde estão sepultados os seus familiares.
Custava muito arranjar isto? 
Não, acreditamos que não. Sabemos que não.
Mas a verdade é que as pedras soltas e as lombas criadas pelas raízes das arvores já vem do tempo da governação de Mário Martins. E continuam na de Sérgio Neves. Juntas, as duas Juntas já vão no 8º. ano!
Entrada abandonada, a do Cemitério
Novo, onde tropeçam e caem pessoas

Pessoas a tropeçar
e quase a... cair ! 

Isto vem ao caso, e não por acaso, depois de várias vazes já aqui ter sido abordado, porque, num dos recentes funerais realizados no Cemitério Novo, uma senhora que se apoiava numa bangala tropeçou-a num montilho de pedras soltas do passeio da entrada e só não caiu no chão porque foi apoiada por gente que estava próxima.
E um senhor que a prontamente a tentou socorrer, ao procurar fazê-lo, tropeçou na lomba criada pelas raízes da árvore e também ia caindo.
Não temos gosto nenhum em falar destas coisas, bem pelo contrário, mas que devem ser faladas, isso devem!
Mais que faladas, devem ser resolvidas.
Vamos lá ver se o poder político executivo abre mão do seu tempo e inclui estes trabalhos no seu plano de actividades.
Não é bastante usar e permanentemente abusar da politiqueira promessa de «vamos continuar a melhorar a nossa terra». E, afinal, acharmos e tropeçarmos em casos como este.

* 1984, há 37 anos: Ordenação do padre Júlio Grangeia!

O padre Júlio Grangeia ladeado pelo padre António Fonseca, à esquerda, 
e pelo diácono Fernando Reis - ambos já falecidos 
Os padres António Fonseca
e Júlio Grangeia

As paróquias de Santo Adrião de Óis da Ribeira, S. Miguel de Travassô e Nossa Senhora da Assumpção de  Espinhel homenagearam o padre Júlio Grangeia a 29 de Janeiro de 2009, pelos seus 25 anos da sua ordenação sacerdotal. Hoje, festeja 37!!!
Francisco Júlio Grangeia Pinto é natural de Vale de Ílhavo, em Ílhavo, onde nasceu a 2 de Março de 1958. Foi ordenado sacerdote a 29 de Janeiro de 1984, na Igreja Matriz de Santa Eulália de Águeda.
Tomou posse do múnus paroquial de Santo Adrião de Óis da Ribeira a 9 de Outubro de 1988, há mais de 32 anos, então sendo recebido pelo povo e autoridades locais, à entrada da ponte.
O cortejo seguiu para a Igreja de Santo Adrião, onde era esperado por D. António Marcelino, Bispo de Aveiro - que presidiu à celebração da missa, acolitado pelos padres Castro e Nestor e diáconos Fernando Reis (falecido a 6 de Novembro de 2019, aos 85 anos) e Afonso Henriques.
O padre Júlio Grangeia, no final, dirigiu-se ao povo que enchia o templo e agradeceu-lhe as boas-vindas, propondo-se trabalhar em prol da paróquia, de freguesia e dos espiritualmente mais necessitados. 
Substituía o padre António Nunes da Fonseca, que faleceu em Cedrim do Vouga a 22 de Dezembro de 2009, aos 89 anos, nascido a 19 de Setembro de 1920, na freguesia de S. Pedro do Bunheiro (Murtosa). Paroquiou Óis da Ribeira durante 19 anos.
O padre Júlio Grangeia viria a notabilizar-se como o primeiro sacerdote católico português a usar a internet como meio de evangelização, ainda nos anos 90 do século XX. É o popularizado padre da internet.
Parabéns, padre Júlio!
- Ver https://www.facebook.com/padrejulio e
Facebook oficial: https://www.facebook.com/juliograngeia

quinta-feira, janeiro 28, 2021

Tuna / AFOR em forma de atendimento na sede


Tuna / AFOR 2021
Tuna de ÓdR

A direção da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) anunciou que amanhã, dia 29 de Janeiro de 2021, sexta-feira, vai estar em forma de atendimento na sua sede.
O período, segundo os responsáveis executivo da centenária instituição musical óisdaribeirense, tem, no essencial, os seguintes objetivos:
1 - Regularização de quotas.
2 - Resolução de problemas do interesse da associação.
3 - Espaço aberto a novas sugestões.
4 - Outros assuntos.
A direção da AFOR lembra a necessidade de uso obrigatório de máscara para todos os que acederem ao atendimento - que vai decorrer entre as 17 e as 20 horas, na sede da Rua Jacinto Bernardo Henriques, junto à ponte do Rio Águeda.

* 2006, há 15 anos: A ARCOR que fez 27 anos e desafiava o futuro !

A mesa de honra dos 27 anos da ARCOR: Paulo Matos (presidente da Assembleia
Municipal), comendador Adolfo Roque (sócio honorário), António Celestino de
 Almeida (diretor da Segurança Social de Aveiro), Agostinho Tavares (presidente
da direção da ARCOR) e Gil Nadais (presidente da Câmara de Águeda)
O lar/centro de noite apresentado há 15 anos
«caiu» em 4 direções consecutivas

A ARCOR que amanhã  reúne em assembleia geral extraordinária muito particular e em vídeo-conferência, procurando uma solução directiva para a crise que atravessa, comemorou o 27º. aniversário há precisamente 15 anos
A um domingo, dia 29 de Janeiro de 2006. Com o lar em sonho e a desafiar o futuro!
O presidente da direção era Agostinho Tavares e a obra do centro social esteve presente em quase todos os discursos do almoço de festa. Orçada em 1,25 milhões de euros, foi dito que tem 2.897 metros quadrados de área de construção e alberga um salão cultural e recreativo polivalente, uma biblioteca e estúdio de teatro, um ginásio, gabinete médico e quarto de retenção, barbearia e lavandaria e um parque para estacionamento de 40 viaturas. 
Ao lado, tinha (e tem) um parque de lazer, agrícola e ambiental com 6.235 metros quadrados, que se destinava principalmente ao lar. Terreno da casa e quintal do padre José Bernardino - pouco antes adquirido aos herdeiros Cândida Tavares Ferreira e José Bernardino Estima Reis.
Centro Social da ARCOR

Um lar desejado mas
sem... candidatura !

A ARCOR, na altura de há 15 anos, tinha em funcionamento as valências de creche (com 23 crianças), jardim de infância (31), ATL (25), centro de dia (9) e apoio domiciliário (5). E
Sonho alto e maior da altura era a construção de um novo edifício, junto ao centro social, que serviria para centro de noite/lar, cuja imagem arquitetónica foi mostrada na altura (ver a imagem acima, a segunda) e era o próximo grande desafio da ARCOR. O desafio do então futuro próximo.
O desejado lar!
A verdade é que, 15 anos e 4 presidentes de direção depois - o próprio Agostinho Tavares e depois João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques -, não há  lar e o actual executivo (em gestão desde 1 de Janeiro de 2021) nem sequer se candidatou ao PARES 3, cujas candidaturas teriam de ser apresentadas até 31 de Dezembro de 2020 - com prazo prorrogado de 30 de Novembro. Apesar de «avisado» oficialmente.
O almoço de há 15 anos teve presença de centena e meia de pessoas (...) e foi servido nas novas instalações, ainda por inaugurar, abrilhantado pela Tuna de Óis da Ribeira.
Amanhã, sexta-feira e dia 29 de Janeiro de 2021, precisamente 15 anos depois, a realidade é absolutamente distinta. 
Que solução se encontre na AG extraordinária da noite de vídeo-conferência. Deus inspire os seus dirigentes e associados!
- Ver AQUI
- ARCOR fez obra maior que a Freguesia! - Ver AQUI

* 2006, há 15 anos: Tuna de Óis da Ribeira em Espinho!

O CD «Brisas d´Óis»

Tuna de ÓdR

O d´Óis Por Três anunciava, há 15 anos, a deslocação da Tuna de Óis da Ribeira a Espinho, a 28 de Janeiro de 2006, a convite da Banda local. 
«Conheceram o nosso CD e convidaram-nos, vamos lá com muito gosto», disse o maestro Carlos Matos. 
O CD era intitulado «Murmúrios da Pateira» e foi gravado em Maio de 2005, no salão da ARCOR, onde foi oficialmente apresentado a 1 de Setembro do mesmo ano, no decorrer do primeiro dia da Semana Cultural da Tuna.
O CD era (é) composto por 16 temas, com 1500 cópias editadas, e o então presidente da direção, Hostilino Cardoso de Matos, filho do maestro e bisneto de Jacinto Matos, um dos fundadores), afirmou que iria ficar na história da Tuna.
O espectáculo envolveu uma homenagem a David Soares dos Santos, antigo músico, então com 94 anos de idade e que faleceu a 16 de Outubro de 2012, com mais de 101 anos.
O segundo CD tunante foi gravado a 13 e 14 de Abril e apresentado a 21 de Setembro de 2013, denominando-se «Brisas d´Óis».
- Ver AQUI

quarta-feira, janeiro 27, 2021

Governador em Óis da Ribeira por causa da ponte...

A notícia no «Jornal da ARCOR»

Pe. José Bernardino
dos Santos Silva

O Governador Civil de Aveiro, Tenente Amadeu de Almeida Teixeira, esteve em Óis da Ribeira no dia 27 de Janeiro de 1929, há  precisamente 92 anos, para ver o local onde iria ser construída a futura ponte sobre o rio Águeda, ligando a Cabanões.
O «Jornal da ARCOR» de 22 de Setembro de 1979, de que nos socorremos, reporta que «foi esperado por toda a freguesia no vizinho lugar de Cabanões», aonde chegou de automóvel às 11,30 horas da manhã, acompanhado pelo tenente Vitorino, e atravessou o rio de barco, «tendo ocasião de ver a grande necessidade de temos da construção da ponte e que realmente estamos num beco sem saída e que, uma vez feita a ponte, estamos em comunicação directa com a Companhia dos Caminhos de Ferro do Vale do Vouga e toda a região ao norte desta freguesia».
Ponte que, a  esse tempo, se projectava construir a juzante da actual, no enfiamento a Rua Adolfo Pires dos Reis (então, Rua do Viveiro), pelo largo Barqueiro Alves da Costa e para o caminho de Cabanões que recentemente foi usado como alternativa de tráfego no tempo de construção da nova ponte.
Destaque da notícia

Povo vendeu terras
para ajudar a ponte

Transcrevemos o resto da notícia:
«Acompanhado por todo o povo desta freguesia, foi recebido pela comissão executiva da ponte, o sr. padre José Bernardino dos Santos Silva e da Comissão da Junta de Paróquia. Usando da palavra, o sr. padre José Bernardino apresentou as boas-vindas a S. Excia. e, lembrando-lhe a grande necessidade que temos na construção de tão útil obra e o esforço feito por toda a freguesia, que mais de 50% terão que vender alguma terra (deixando de menos aos filhos mas deixando-lhe umam herança bem maior, um caminho livre para satisfazerem o compromisso tomado na grande subscrição que já vai em mais de uma centena de contos e que o Governo que V.Excia, representa deverá ter em consideração o sacrifício feito por este povo, secundando-o.
Sua Excia. o sr. Governador Civil agradeceu a forma como foi recebido, ao sr. presidente da comissão as palavras que lhe dirigiu e ao governo, prometendo instar com o sr. Ministro do Comércio e chefes de gabinetes. Usando de uma forma diferente dos políticos, que em vésperas de eleições prometem tudo para não dar nada ou nada fazerem, não prometeu nada
«Não prometo nada, mas empenhar-me-ei por esta obra, perante o Governo, como se fosse filho de Óis da Ribeira», diz S.Excia.
Ao champanhe, bebeu-se pelas prosperidades do Governo, havendo vivas ao exército, ao sr. Governador Civil, etc., etc.».
A ponte como sabemos, só veio a ser inaugurada a 25 de Maio de 1952. Nada mais nada menos que 23 anos depois.

* 1918, há 103 anos: Comissão Administrativa de Óis da Ribeira!

 

Joaquim
António

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira passou a ter uma comissão administrativa no dia 27 de Janeiro de 1918, por ordem do dr. Vasco Quevedo, o Governador Civil de Aveiro. Era presidida por Joaquim Maria Viegas.
O executivo incluía o secretário Manuel Marques de Carvalho, o tesoureiro Manuel Maria Ala de Resende e os vogais Benjamim Soares de Freitas e José Bernardino Marcos dos Reis.
Substituía a Junta de Freguesa empossada a 11 de Março de 1915 e que era presidida por Luís Maria de Almeida, com o secretário Manuel Maria de Carvalho (que continuou) e os vogais José Tavares da Silva e Manuel José dos Reis. Foi substituída a 30 de Março de 2019, pela  Junta presidida por Joaquim António Pires Soares, com os vogais Albano Tavares Pinheiro e Jacinto Pereira de Matos.

terça-feira, janeiro 26, 2021

A iluminação pública de Óis da Ribeira...

A EDP a substituir lâmpadas fundidas em Óis da Ribeira


A manhã óisdaribeirense de hoje, dia 26 de Janeiro de 2021, tinha iluminação pública acesa já passava das 9 horas da manhã. Já bem de dia, ainda que bem chuvoso e frio.
Coisa estranha!!!
Ou nem tanto!
O que raio se passaria?
Seria mais esportúlio do erário público, por consequência da inaptidão e/ou laxismo de algum(uns) funcionário(s) pouco zeloso(s) que não cuidou(aram) dos horários da ligação e fecho da iluminação pública? 
Afinal, para que raio estaria a iluminação pública acesa já depois das 9 horas da manhã?
Pois bem, nada era afinal nada de mais e nada disso e nem sequer desmazelo de quem deve cuidar destas coisas da iluminação, coisas que são públicas, ainda que com gestão privada (e chinesa), mas contratualizada com Estado (e por isso com deveres para com os cidadãos). E, como tal, são nossas, pagas por nós - os contribuintes, quem paga impostos, os clientes da EDP, os cidadãos que sofrem as consequências das ineficiências públicas, por aí fora!
Afinal, tratava-se de uma operação de substituição das luminárias públicas fundidas - daí a razão de o sistema de iluminação de Óis da Ribeira estar ligado. A empresa subcontratada, sem cuidar ou incomodar-se com a chuva, fazia o que tinha de ser feito.
O que é bom!

* 1898, há 123 anos: Morte de Adolfo Pires Soares no Brasil!

O Diário do Governo nº. 34, de
14 de Fevereiro de 1898



O Juíz de Direito da Comarca de Águeda fez correr éditos, a 26 de Junho de 1898, há 123 anos, para citar «todas pessoas incertas que se julguem com direito à herança do falecido Adolfo Pires Soares, falecido na cidade de Porto Alegre, nos Estados Unidos do Brasil».
O Juíz Vilhena assinou, nessa data, o edital elaborado pelo escrivão João Martins de Pinho e que foi publicado no Diário do Governo nº. 14, de 14 de Fevereiro de 1898.
Adolfo era solteiro e faleceu a 29 de Março de 1897, naquela cidade brasileira, para onde partira já em idade adulta, não constando que tivesse filhos. Era filho de Joaquim Pires Soares, que foi escrivão da Câmara de Óis da Ribeira e juiz ordinário da então vila, e de Rosália Joana de Jesus - quem, já viúva, requereu a habilitação de herdeiros.
Irmão do padre Anacleto Pires Soares, o pai Joaquim foi influente político da sua época e teve 7 filhos. Por exemplo, o padre Anacleto Soares e Joaquim António Pires Soares, sendo este, sabe o d´Óis Por Três, patriarca de 9 filhos, 43 netos, 65 bisneto e tetraneto. Isto, em 1942.

Joaquim António
Pires Soares

A Família Pires Soares

Joaquim António Pires Soares casou-se aos 19 anos com Maria Rosa, costureira, de 18, e o casal teve 9 filhos, 8 dos quais conseguimos identificar: Maria Rosa, Ana, Anacleto (faleceu no Brasil a 26/06/1962), Alexandre (n. 24/03/1886), Rosa (n. 27/02/1878), Liolinda (n. 29/05/1881), Aurélia (n. 24/04/1885 e f. a 31/03/1969) e Auta (que casou em Cabanões com Alberto Marques, mãe de Zulmira, Alberto e Auta).
Rosa casou com o professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e seus netos são Joaquim e José (já falecidos), Porfírio, Lurdes e Fernando Tavares Pires.
A partir destes nomes, quem serão os actuais (outros) descendentes da actualidade óisdaribeirense? Há muitos, mas não nos aventuramos a elencar a enormíssima árvore genealógica. Que, tanto quanto sabemos, vinha já da prestigiada Família Pires Calvo, com placa no adro da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.

segunda-feira, janeiro 25, 2021

O que se passa com a ARCOR?

AG no facebook da ARCOR

Manuel Soares


O presidente da assembleia geral da ARCOR, Manuel Soares, repetiu ontem o anúncio da sessão extraordinária de 29 de Janeiro de 2021, por vídeo-conferência.
Os sócios terão de aceder à respetiva plataforma através do link https://meet.google.com/cgh-qcbq-edh.
A sessão, como o d´Óis Por Três já deu conta, esteve convocada para o dia 15 de Janeiro de 2021 mas foi adiada para o dia 29, por consequência do confinamento decretado pelo Governo. 
A agenda de trabalhos desta (inédita) AG tem um ponto único: «Análise da situação decorrente da não apresentação de listas para os órgãos sociais da instituição e das possíveis consequências que daí poderão advir».
ARCOR 2021
O confinamento decretado pelo Governo mantém-se e, segundo Manuel Soares, «porque é urgente que a sessão se realize o mais rapidamente possível, devido à importância do assunto em discussão», a Mesa da Assembleia decidiu realizá-la no dia 29/01/2021, pelas 19 horas. A sessão, «tal como descrito na respetiva convocatória, será através de videoconferência», refere o presidente Manuel Soares, na nota publicada na página oficial de facebook,  ontem repetida, lembrando também que, para participar, «é necessário ter em dia a quota do mês de Janeiro de 2021».
A assembleia geral eleitoral, recordemos, esteve marcada para 20 de Dezembro de 2020, mas foi desconvocada, por não ter(em) aparecido lista(s) de concorrente(s).

O que se passa
com a ARCOR ?

A ARCOR, dramaticamente, lamentavelmente,  não atravessa o melhor período da sua história, que já vai em 42 anos. 
Os sucessivos défices de gestão, que, de 2016 a 2019 e segundo contas oficiais, aprovadas em assembleias gerais, ultrapassam os 175 000 euros, são disso um nítido reflexo.
E falta conhecer as contas de 2020, ano pandémico que prejudicou seriamente as contas de toda a gente, a isso naturalmente não escapando as IPSS´s, como a ARCOR. 
Sem julgar ninguém, e muito menos qualificar a competência e habilitação de quem geriu a associação nos últimos anos, importaria saber que estratégias serão definidas para o futuro imediatamente próximo.
O futuro que já deveria ter sido já ontem, anteontem, antes de anteontem. Desde há anos!
O que se passa com a prestigiada e empreendedora ARCOR, que cresceu e sustentabilizou a sua gestão, capitalizando apoios atrás de apoios - oficiais, privados e particulares?
Por onde anda essa gente, gente que é o seu sangue e a sua história?
E os dirigentes que a elevaram a patamares de excelência construtora e sustentável?
Anda toda a gente a fugir?