sexta-feira, janeiro 15, 2021

1929: A morte de Aniceto Estima, regedor de Óis da Ribeira!

Aniceto Fernandes Estima

Maria P. de
Almeida


O óisdaribeirense Aniceto Fernandes Estima faleceu a 15 de Janeiro de 1929, há precisamente 92 anos, vítima de acidente na construção de sua casa. Era o regedor de Óis da Ribeira. 
Aniceto nasceu a a 28 de Julho de 1895 e era filho Manuel Fernandes Estima, lavrador de Cabanões - lugar ao tempo meeiro de Óis da Ribeira e Travassô -, e de Mariana Jacinta Estima, governanta de casa e natural de Óis da Ribeira. 
Neto paterno de Manuel Fernandes e de Ana Gomes de Jesus, de Cabanões, e neto materno de Manuel Ribeiro da Silva e de Josefa Maria Gomes, foi baptizado a 4 de Agosto daquele ano, ma Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira. 
Combatente condecorado da 1ª. Grande Guerra Mundial, a de 1914/1918, casou com Maria Pinheiro de Almeida a 18 de Julho de 1919. O casal teve os filhos Maria Dulce e José Valentim, ambos moradores em Óis da Ribeira, e, já falecidos, Carmen e Arménio Pinheiro Estima (que morava em Viana do Castelo).
José P. 
Almeida

Cunhado de revolucionário
republicano 

Aniceto Fernandes Estima era cunhado do revolucionário republicano José Pinheiro de Almeida (irmão da esposa), que faleceu a 4 de Janeiro de 1919, aos 41 anos e vítima de tuberculose.
 Agricultor de profissão, era o regedor de Óis da Ribeira quando faleceu, a 15 de Janeiro de 1929, aos 34 anos e vítima da queda da parede da casa de habitação que andava construir, na viela do Benjamim Soares de Almeida, na Rua Manuel Tavares (Cabo). A parede caiu sobre ele.
Auxiliado por populares e no seu leito de morte, que pressentiu, e sem medicina que lhe valesse, pediu que lhe trouxessem «as criaturas com quem tivesse tido arrelias, pois que desejava pedir-lhes perdão».
Argumentando que não ia falecer, não lhe levaram tais pessoas, se as havia, mas, nas cerimónias fúnebres, o futuro regedor Manuel Maria dos Reis, dele compadre, discursou em louvor de Aniceto e, em nome dele, apresentou as desculpas pedidas.

1 comentário:

Anónimo disse...

No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia lasciva dos trinta anos dos eleitos locais...