quinta-feira, janeiro 07, 2021

A crise financeira da ARCOR...


A actual direção da ARCOR: Teresa Cardoso, a única dirigente que deu a cara 
pela crise da instituição (vice-presidente), o tesoureiro Joel Gomes, o secretário
Rui Fernandes, o presidente Mário Marques e o vogal Carlos Pereira

O artigo do «Soberania do Povo» de ontem


A crise financeira da ARCOR chegou à imprensa de Águeda e o jornal «Soberania do Povo», na edição de ontem, titula a 4 colunas: «ARCOR apela à comunidade para debelar crise financeira».
O título é sugestivo e dramaticamente significativo, nada que o d´Óis Por Três - que principalmente se interessa pelas coisas de Óis da Ribeira ... - não tivesse já aqui alertado. Por exemplo, AQUI, a 22 de Dezembro de 2020. E outras alturas.
A ARCOR, na verdade e em documento nessa tarde divulgado na sua página oficial de facebook, pediu «ajuda para manter a sustentabilidade», sublinhando a vice-presidente Teresa Cardoso que a instituição «tem enfrentado diversas dificuldades financeiras, conduzindo a que a atipicidade do presente ano se tornasse um verdadeiro desafio, no que respeita à sustentabilidade».
«Todas as exigências impostas pelo aparecimento da pandemia, devido à COVID 19, levaram a que a instituição aumentasse, e muito, os seus custos», sublinhava a vice-presidente da direção, também funcionária da ARCOR, frisando que os custos «ficaram bastante acima da receita adquirida» - receita que, de resto, «se viu diminuir, dado que as respostas sociais tiveram de ser temporariamente encerradas, devido à crise pandémica instalada no país».

Prejuízos atrás
de prejuízos

O que está a acontecer - dramaticamente!... - nem é nada surpreendente, tendo em conta a gestão corrente da instituição, que desde 2016 acumula prejuízos sobre prejuízos.
Talvez valha a pena recordá-los:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 413,40 euros.
Tudo isto, soma 175 789,24 euros. O que é muito, mesmo muito dinheiro.
E nem vamos falar (ou lembrar) os resultados de 2020, que se adivinham catastróficos - por muito que doam as palavas, significando actos e factos reais.
O que fez a direção e fizeram os órgãos sociais para combater esta «pandemia» financeira, que se arrasta desde 2016?
Nós não sabemos. 
Mas chegou-se a este crítico estado, que coincide com a crise directiva, sem listas que se apresentem a eleições, como aconteceu na adiada assembleia eleitoral de 20 de Dezembro de 2020 - de resto, anulada precisamente por falta de candidatos.
Quem é que quer pegar nesta nau atormentada por tão desastrosos resultados?


As várias curiosidades de
uma direção que tarde acorda!

O apelo lançado pela ARCOR, o de pedir apoio para ultrapassar a sua crise financeira, regista algumas curiosidades.
Vejamos:
1 - A ARCOR finalmente acordou (acordou mesmo?...) para a realidade, realidade que os seus fartos saldos financeiros andaram a «iludir», a disfarçar..., nos últimos 5 para 6 anos de gestão.  E que assembleia geral e conselho fiscal «viabilizaram» com as suas sucessivas e magnânimas votações favoráveis.
Acabou-se o dinheiro!
2 - A direção de Mário Marques esgotou o plafond financeir e anda agora a pedinchar apoios, depois de anos e anos sem trabalhar o que se visse (não se viu nada), no sentido de os angariar. Demorou, mas acordou - quando, pelo menos  aparentemente, já não tem manta para tapar a perna.
3 - A associação que anos atrás de anos andou a lisongear qualquer gato pingado, a homenagear, gabar e louvaminhar quem talvez não devesse (por falta de méritos...), está agora no mato sem «cachorro». Isto é, passe o sentido figurado da expressão, sem amigos que a catapultem para os níveis de prestígio e solidez financeira dos seus melhores tempos. Aliás, não muito distantes. Foram esquecidos, até hostilizados!
4 - Só há uma entidade responsável: os seus órgãos sociais. Que devem prestar contas das competências que (não) exerceram.
5 - A crise pandémica não justifica coisa nenhuma, quanto aos acumulados défices de 2016 a 2019, que chegaram aos dramáticos e já sublinhados 175 789,24 euros. 
A COVID 19 é uma realidade em 2020 e, deste ano, contas se conhecerão em tempo próprio. Falta, não esqueçamos, conhecer as ditas cujas deste ano de 2020.
6 - A atipicidade dos anos de gestão, sempre reclamada pela direção de Mário Marques para justificar os seus sucessivos e preocupantes défices de gestão, não são argumento válido. É precisamente para combater dificuldades que existem as direções, os órgãos sociais. Não só para vestir fato e pôr gravata em dias de festa.
A ARCOR precisa
de apoio financeiro

Dar a cara, 
ou não dar...

O documento arcoriano agora tornado (mais) público, reclamando apoio financeiro da comunidade para debelar a crise financeira, é assinado pela vice-presidente Teresa Cardoso.
Note-se, por ser singular, que:
1 - Não é assinado pelo presidente da direção, como seria normal, de estatutos e de bom tom.
2 - Não é assinado por nenhum dos 4 elementos da direção naturais e/ou residentes em Óis da Ribeira: Mário Marques, Joel Gomes, Rui Fernandes e Carlos Pereira. Teresa Cardoso é a única que não reside na vila  arcoriana. Nem de ÓdR é.
3 - Não se conhece qualquer reação dos outros órgão sociais da instituição, sobre este lancinante apelo: a assembleia geral e o conselho fiscal, respectivamente presididos por Manuel Soares e Cristina Soares. Naturais e residentes em Óis da Ribeira.
Será isto aquela coisa do «fugir com o rabo à seringa»?
4 - Teresa Cardoso acumula a vice-presidência da direção da ARCOR com o pormaior de ser funcionária da instituição. Será por isso que está mais sensível à realidade?
Oxalá todos assumam as suas responsabilidades e a massa associativa encontre solução para a grave crise que a ARCOR atravessa.
É o que o d´Óis Por Três veementemente deseja!

7 comentários:

Anónimo disse...

Nada viaja mais rápido do que a velocidade da luz, com exceção talvez das más notícias, que obedecem leis próprias e especiais...

Mas a atitudes não são melhores que palavras, porque as palavras podem ser repetidas e falsas atitudes são simplesmente tomadas.
Se querem provar algo não o digam,façamos juntos o que tem de ser feito.

E por isso, o primeiro passo é exigir que todos estes senhores e senhoras da direcção serem judicialmente responsabilizados por gestão danosa.

Anónimo disse...

Muitos de nós já não ficamos surpreendidos... com a existência de pessoas tão falsas! Que vivem na ilusão de uma imagem que tentam passar para todos nós... máscaras feitas de papel... não sabemos o que mais prevalece nessas pessoas... a deficiência de intelecto e caráter ou uma autoestima tão baixa que precisam fingir serem outras pessoas, para tentar serem aceitas... Decepção, total de levar uma instituição à ruína e por fim não serem responsabilizadas colectivamente e invidualmente!!!

Anónimo disse...

Que humilhação para os que tanto trabalharam e deram de si à ARCOR!
Que vergonha, onde já se viu ser uma vice presidente a dar!
Tenho vergonha alheia pelo presidente a restante atual direção!
Que tristeza para o povo Ribeirense!
A situação não é só dramática, é também desagradável e sem dignidade.

Anónimo disse...

Isso é que era bom colaborar ou continuar a colaborar para o chorudo salário de uma...

Anónimo disse...

Isso é que era bom colaborar ou continuar a colaborar para os desaires do presidente

Anónimo disse...

Já dizia o mestre: "pequeno gafanhoto, quando tens que explicar o óbvio és tu quem cai no ridículo, por isso cala-te e observa a lua celestial"

Anónimo disse...

Toda a instituição passa por três estágios - utilidade, privilégio e abuso!!!

E neste momento nada provoca mais danos na instituição do que duas mulheres astutas, a quererem passar por sábias. Uma diretora e a outra que acumula a vice-presidência da direção da ARCOR, com o pormaior de ser ambas funcionárias da instituição.