sexta-feira, abril 26, 2024

- ANI 1959, há 65 anos : Professores pediram usar uma sala da escola nova!


Escola Primária de Óis da Ribeira


- ANO 1959,
há 65 anos!
Professores de Óis da Ribeira
pediram uma sala da escola nova!

Os professoras da escola primária de Óis da Ribeira pediram, há 65 anos, autorização à Junta de Freguesia para, ainda que particularmente, usarem uma sala do novo edifício escolar.
Não se sabe exactamente para que fim, não sendo difícil «adivinhá-lo»..., mas a questão foi abordada na reunião da Junta de Freguesia de 26 de Abril de 1959 e o singular pedido deixa subentender que o edifício escolar já estaria construído. O mesmo que (foto) hoje conhecemos e que vai ser sede da Tuna / AFOR.
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, e decidiu transferir o pedido para a Câmara Municipal de Águeda.

- ANO 2011, ha 13 anos: Cntas da Junta de Freguesia aprvadas por maioria!

 

A sede da Junta de Freguesia


- ANO 2011
há 13 anos
!
Contas da Junta de Freguesia
aprovadas por maioria!

As contas da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, as de 2010, foram aprovadas na Assembeia de Freguesia de 26 de Abril de 2011, com abstenção do socialista Carlos Pereira.
Faltou a eleita Carla Tavares (que participava na Assembleia Municipal de Águeda, que decorria simultâneamente) e as receitas totais foram de 81 479,14, com despesas de 53 236,15, pelo que transitou um saldo de 28 242,99 euros.
«Houve diminuição de receitas, por não ter havido tanta venda de árvores e lenhas. As transferências da Câmara Municipal e do Estado mantiveram idêntica», disse o presidente Fernando Tavares Pires.
A agenda de trabalhos da AF de há 13 anos, sem presença de público, envolveu a identificação toponímica da freguesia - apresentada pela Câmara Municipal de Águeda e que foi aprovada por unanimidade, registando-se, porém, algumas falhas em nomes (o Largo do Centro Social, por exemplo) e a inexistência de outros (o caminho das Quintas, para a pateira de Espinhel).

- ANO 1964, há 60 anos: Portos de moliço da pateira e águas de rega!


Apanha manual do moliço na pateira


- ANO 1964,
já 60 anos!
Portos de moliço da pateira
e condução de águas de rega!
  
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 26 de Abril de 1964, deliberou mandar afixar editais para o aluguer dos portos de moliço na pateira.
Cada porto custaria 5$00, seriam agora mais ou menos 2,60 euros, e referiam-se ao período de Março a Julho desse ano, podendo ser renovados em Agosto seguinte.
O executivo era presidido por Armando Resende, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Custádio Lopes Correia, já todos falecidos, e também foi deliberada a forma de (não) utilização de regadeiras de água nos caminhos públicos. Até nova decisão e segundo a deliberação de há 60 anos, as regadeiras não podiam atravessar ou conduzir águas pelos caminhos, sob pena de serem aplicadas multas por transgressão, que seriam comunicadas à Câmara Municipal de Águeda.

- ANO 2012, há 12 anos: A Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Óis da Ribeira!

 

ARU de Óis da Ribeira



- ANO 2012,
há 12 anos !
A Área de Reabilitação
Urbana de Óis da Ribeira!

A Área de Reabilitação Urbana (ARU) da vila de Óis da Ribeira foi aprovada na Assembleia Municipal de Águeda de 26 de Abril de 2012.
Há 12 anos!
A freguesia, segundo este estudo, tem uma área de cerca de 30 hectares e integra as áreas mais consolidadas do aglomerado, abrangendo as suas zonas mais críticas ao nível do estado de conservação do edificado e qualificação do espaço público, com especial incidência ao longo das ruas Manuel Maria Tavares (a do Cabo) e Benjamin Soares Freitas (a da Igreja). Em 2012, de acordo com o recenseamento, o aglomerado óisdaribeirense possuía 287 edifícios e 716 habitantes.

ANO 2001, há 13 anos: Medalha de Mérito Distrital para a Tuna de Óis da Ribeira!

A Tuna recebeu a Medalha de Mérito Distrital há 13 anos, entregue pelo então Ministro
Rui Pereira. Esteve representada pelo músico e então dirigente José Maria Gomes, ao
 lado do ministro e quarto a contar da direita

O Governador Civil José Mota, o Ministro
Rui Pereira e o tunante José Maria Gomes

Tuna de ÓdR 2001

- ANO 2011,
há 13 anos!
Medalha de Mérito Distrital para a Tuna de Óis da Ribeira!

A Tuna Musical de Óis da Ribeira - agora Associação Filarmónica - foi galardoada pelo Governo Civil de Aveiro a 26 de Abril de 2011, há exactamente 13 anos e com Medalha de Mérito Distrital.
O Governador era José Mota e a distinção ocorreu na altura das comemorações dos 175 anos do Governo Civil de Aveiro, numa cerimónia que foi foi presidida por Rui Pereira, o então ministro da Administração Interna do Governo do 1º. Ministro José Sócrates.
A Tuna Musical, agora Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, foi uma das 51 instituições do distrito com, ao tempo, mais de um século de existência que foram condecoradas e fez-se representar na cerimónia pelo músico e dirigente José Maria de Almeida Gomes.
Outras cinco instituições de Águeda foram distinguidas: a Associação Musical e Recreativa Castanheirense (de Castanheira do Vouga), a Banda Marcial (Velha de Fermentelos) e a Sociedade Musical Alvarense (Banda de Casal de Álvaro), o Ginásio Clube de Águeda (GICA) e a Santa Casa da Misericórdia de Águeda.

- ANO 1984, HÁ 40 anos: Beneméritos Manuel Tavares e Adolfo Reis em ruas de Óis da Ribeira!

 

A casa doada à Junta pelo benemérito Adolfo
Pires dos Reis - na antga Rua do Viveiro



A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou, a 26 de Abril de 1984, há exactamente 40 anos, a atribuição dos nomes de dois beneméritos a duas ruas da vila: Manuel Maria Tavares da Silva (a do Cabo) e Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro).
A proposta era do executivo oisdaribeirense, que era liderado por Isauro Carvalho e Santos - com o secretário António Framegas Fernandes da Silva (então eleito do CDS) e o tesoureiro Daniel Pereira Marques.
Agostinho Tavares presidia à AFOR, com uma mesa que integrava os socialistas Danilo Costa e António Carvalho (o Carteiro), respectivamente o primeiro e o segundo secretário.
Quem eram estes dois beneméritos de Óis da Ribeira?
Manuel M. Tavares da Silva

Manuel Maria
Tavares da Silva!

O benemérito Manuel Maria Tavares da Silva nasceu 9 de Dezembro de 1880, filho de João Tavares da Silva, artista, e de Maria Angélica dos Santos, governanta de casa.
 Neto paterno de José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares de Freitas e materno de Berardo dos Santos Oliveira e de Emília Pires da Maia.
Notabilizou-se em Óis da Ribeira principalmente pelo apoio dado às obras de restauração da capela de Santo António e da igreja paroquial (anos 50 para 60) no século passado. E pela generosa e despretensiosa caridade praticada no dia-a-dia para com famílias mais carenciadas da freguesia. 
Carpinteiro de profissão, esteve emigrado no Brasil (nos anos 20) e mais tarde em Angola, então província ultramarina de Portugal, em África, e onde foi mestre de obras da Câmara Municipal de Luanda, para lá chamando toda a sua família directa.
Casou, na Igreja de Óis da Ribeira, com Laura Ferreira Sucena, que era agricultora de Óis da Ribeira, tinha 24 anos e era filha de Manuel Sucena Estima e Maria Luísa Ferreira. 
O casal foi pai das gémeas Ana (Aninhas) e Mariana (falecida em criança), Maria Augusta e Joaquim Tavares da Silva, todos já falecidos. Era avô de Paulo e Maria Laura Resende (filhos de Ana e José Resende e já falecidos), Oriana e irmãs (de Joaquim) e Álvaro e irmãs (de Maria Augusta).
Foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, quando renunciou, por doença. Faleceu a 5 de Abril de 1964 e o seu nome, em homenagem, foi atribuído à Rua do Cabo, A que vai do Largo do Centro Social (o do Cruzeiro) e o cruzeiro do Cabo, à entrada da Rua da Pateira.

Adolfo Pires dos Reis


Adolfo Pires
dos Reis !

O benemérito Adolfo Pires dos Reis nasceu a 7 de Setembro de 1898 e era filho de Justino dos Reis e de Maria Rosa Pires Soares, descendente, pela parte materna, de uma das mais destacadas famílias de Óis da Ribeira do Século XIX e princípios do XX. 
Neto de Maria Rosa Soares e de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares, que foi presidente da Junta de Freguesia de 1919 a 1922 e proprietário dos terrenos onde hoje está a ARCOR. Avós paternos foram Domingos Francisco dos Reis e Rosa Maria Estima.
Adolfo casou com Maria da Nazaré Pires dos Reis a 2 de Junho de 1921, nascida a 10 de Julho de 1898 e filha de Manuel Joaquim Pires dos Santos e de Rosa Angélica dos Reis , de Óis da Ribeira. Gémea de Carminda, que faleceu ainda criança, em data desconhecida. Maria da Nazaré faleceu a 22 de Junho de 1945, em Cabanões.
Em data desconhecida do Século XX, migrou para Setúbal, onde chegou a ser abastado comerciante e, já viúvo, casou com Irene Augusta Baptista, que dele adoptou o apelido Reis, a 12 de Fevereiro de 1950. Enviuvou a 12 de Julho de 1964, por morte da segunda esposa, em Lisboa.
Adolfo Pires dos Reis foi destacado comerciante em Setúbal e por lá fez fortuna, sem nunca esquecer as suas relações pessoais e de sangue com Óis da Ribeira, a terra natal.
Doou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a casa que foi a sua residência, na Rua do Viveiro, e que recentemente foi sede da Tuna Musical. A autarquia, agradecida, atribuiu o seu nome à antiga Rua do Viveiro, agora a Rua Adolfo Pires dos Reis.
Irmão de Porfírio, Liolinda e Efigénia (pelo menos), era pai de Dália Reis, que já faleceu e teve casa em Cabanões, Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, na cidade de Setúbal. O seu corpo está sepultado no jazigo de família, no Cemitério Velho de Óis da Ribeira


quinta-feira, abril 25, 2024

- ANO 1899: Larápio preso por assaltar uma loja e casas e ir gastar dinheiro na Feira de Março!


Notícia reeditada em
1999 (aos 100 anos)


- ANO 1899,
há 125 anos!
Larápio preso por assaltar
uma loja e casas e ir gastar
dinheiro na Feira de Março!

Manuel Joaquim Alves dos Reis era um jovem de apenas 18 anos quando foi preso e há 125 anos estava na cadeia do Sardão, em Águeda, por ter assaltado a loja de Jacinto Tavares da Silva, em Óis da Ribeira.
Ali, roubou uma «quantia superior 20 mil reis» e, além disso, forçou um cofre da mesma loja, que era do pai do médico Joaquim Carvalho da Silva, que viria a ser o primeiro director do Hospital Conde Sucena, em Águeda.
O larápio usou chave falsa e também já tinha roubado 19 libras e meia em ouro a um tio, milho, vinho e roupas nos quintais de vizinhos e foi fazer compras para a feira de Março, em Aveiro, onde também roubou um gabão novo, botas, gravatas e um ferro de engomar, entre outras coisas
A polícia tentou cercá-lo em casa, mas «o tal Reis teve perna leve» e fugiu, atravessando o rio, a nado mas deixando um chapéu cheio de sangue. Teria sido de uma desordem no arraial da Taipa, da festa da Senhora da Alumieira.
«Agora, se foi ele quem praticou o crime, pagará tudo», dizia a imprensa d
a época.

- ANO 1890: Jaime nasceu em Óis da Ribera e faleceu em Angola!


Maria da Glória M. Marques e Manuel Marques Maurício, 
os pais de Jaime Marques - que faleceu em Angola



- ANO 1890,
há 134 anos !

Jaime nasceu em Óis
mas faleceu em Angola!

O cidadão Jaime Marques é (foi) oisdaribeirense do meeiro lugar de Cabanões, nasceu há precisamente 134 anos, a 25 de Abril de 1890.
Filho do lavrador Manuel Marques Maurício e de Maria Glória Martins Marques, que nasceu no Rio de Janeiro, era neto paterno de Delfina Marques e materno de Domingos Ventura Martins e de Ana da Ascensão de Jesus.
O baptizado foi a 4 de Maio de 1890, na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, celebrado pelo padre Abel Gomes da Conceição e Silva, sendo padrinhos Manuel Tavares Zanancho de Oliveira, solteiro e lavrador, e Rosalina dos Santos Miranda e Lima.
Jaime casou a 30 de Dezembro de 1959 com Alzira do Ó Mestre, aos 69 anos e na Igreja de Santo Adrião, em Moçâmedes, na então província ultramarina de Angola. Faleceu no dia 16 de Dezembro de 1960, no Namibe, também em Angola. Não sabemos se com herdeiros.
A família é proprietária da capela mortuária à entrada, do lado esquerdo, do Cemitério Velho de Óis da Ribeira, zelada por uma bisneta de MM Maurício, filha da neta Auta Pires Marques e de João Lopes Martins, já falecidos e que moravam em Cabanões.

- ANO 1893: Anacleto Pires Soares nasceu há 141 anos e faleceu no Brasil!


O registo do casamento de Anacleto
Pires Soares e Maria Emília Cunha


- ANO  1883,
há 141 anos !
Anacleto Pires Soares
faleceu no Brasil!

O óisdaribeirense Anacleto Pires Soares nasceu há precisamente 131 anos, no dia 25 de Abril de 1883.
Filho de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Marques, da Rua do Cabo, era neto paterno de Joaquim Pires Soares e de Rosália Joana dos Reis; neto materno de Agostinho Pires dos Santos e de Ana Joaquim Soares.
Agricultor de profissão, casou aos 22 anos de idade e a 23 de Setembro de 1905, com Maria Emília Tavares da Silva e Cunha, de 20 anos e também agricultora, filha de José Tavares da Silva e de Maria da Graça, esta natural de Paradela. 
O casal teve os filhos Manuel (nascido a 1 de Outubro de 1906), Maria Ascenção (a D. Ascensão, nascida da 26 de Abril de 1909 e falecida a 8 de Maio de 1973,mem Óis da Ribeira) e Maria Celeste, que casou com Edmundo Reis, que foi regedor, nascida a 6 de Julho de 1929 e falecida a 3 de Junho de 2003). 
O casal Celeste/Edmundo teve os filhos Dália (que casou na Trofa) e Dinis, Armando e Clarice, que foram moradores em Óis da Ribeira, mas já faleceram.
Anacleto Pires Soares emigrou para o Brasil em data que desconhecemos e lá morreu, a 26 de Julhode 1962, na cidade de Alvorada, no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasiç.

- ANO 2021: ARCOR Canoagem: Vitória de Hugo Costa e 2º. lugar de Gabriela Resende na Taça de Portugal

A ARCOR Canoagem na Taça de Portugal de Canoagem

Hugo Costa venceu em KL 2

Gabriela
Resende

- ANO 2021,
há 3 anos!
Vitória de Hugo Costa
e 2º. lugar de Gabriela!

O paracanoísta Hugo Costa, da ARCOR, venceu a Final A do prova de KL2 absolutos da Taça de Portugal de Regatas em Linha, que, a 24 e 25 de Abril de 2021, decorreu no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho. 
A equipa óisdaribeirense foi 7ª. classificada, com 488 pontos, entre as 39 participantes da prova. Foi a melhor equipa da zona centro.Beatriz Oliveira, Mariana de Oliveira Carvalho (vencedora de uma Final B), Gabriela Resende (segundo lugar), Francisco Cadinha e David Soares foram finalistas A.
Os resultados dos canoístas da ARCOR foram os seguintes
- K1 seniores masculinos, 200 metros: 46º.-João Pedro Framegas (1ª. eliminatória))
- K1 juniores, 200 metros, eliminatória: Mário Ferreira (8º.); Leonardo Moreto (9º.).
- K1 cadetes masculinos, 200 metros: 8º.-Dinis Araújo (semi-final), e na primeira eliminatória, Rodrigo Silva Ferreira (31º.) e Eduardo Araújo (46º.).
- K1 seniores femininos, 200 metros, 1ª. eliminatória: 36ª.-Sandra Almeida.

Beatriz Oliveira
Mariana Carvalho
- K1 juniores femininos, 200 metros, Final A: Beatriz Oliveira (9ª.) e Mariana Carvalho de Oliveira (6ª)
- C1 juniores femininos, 200 metros, Final A: Gabriela Resende (3ª.).
- K1 cadetes femininos, 200 metros: Margarida Abrantes (40ª. na eliminatória)
- K1 seniores masculinos, 500 metros: Pedro Filipe de Carvalho (28º. na eliminatória).
- K1 juniores, 500 metros: José Brinco (6º. na Final B), Manuel Brinco (9º. na semi-final) e, nas eliminatórias, Leonardo Melo (54º.), Leonardo Moreto (66º.) e Mário Ferreira (57º.).
- C1 juniores masculinos: 500 metros, Final A: David Soares (8º.) e, na semi-final, Fernando Guimarães (7º.).
- K1 cadetes masculinos, 500 metros, semi-final: Francisco Cadinha (8º.) e Alexandre Graça Gomes (9º.). Nas eliminatórias, Dinis Araújo ( 58º.) Eduardo Araújo (83º.) e Rodrigo da Silva Ferreira (49º.).
- C1 cadetes masculinos, 500 metros, eliminatória: Tiago Carvalho da Cruz (9º.).
- K1 seniores femininos, 500 metros, eliminatória: Sandra Almeida (38ª.).
David Soares
F. Cadinha
- K1 juniores femininos, 500 metros, Final B: Mariana Carvalho de Oliveira (1ª.) e, Final A, Beatriz Oliveira (9ª.).
- C1 juniores femininos, 500 metros, Final A: Gabriela Resende (2ª.).- K1 cadetes femininos, 500 metros, eliminatórias: Margarida Abrantes (38ª.).
- K1 seniores, 1000 metros, eliminatória: Pedro Carvalho (38º.).
- K1 juniores masculinos, 1000 metros (3): José Brinco (8º. na semi-final), Manuel Brinco (3º. na Final B) e Leonardo Melo (28º. na eliminatória).
- C1 juniores, 1000 metros, Final A: David Soares (9º.).
- K1 cadetes masculinos, 1000 metros, Final A: Francisco Cadinha (9º.); na semi-final: Alexandre Graça Gomes (9º.).
- C1 cadetes masculino,  1000 metros, eliminatória: Tiago Carvalho da Cruz (9º.)
- KL2 absolutos masculinos, 200 metros, Final A: Hugo Miguel da Costa (1º.) e José Barbosa Rodrigues (4º.).

Ponte de Lima em primeiro
e ARCOR em 7º. lugar !

O Clube Náutico de Ponte de Lima foi a equipa vencedora da Taça de Portugal de Regatas em Linha, com 1356 pontos. A ARCOR foi a sétima melhor de todo o país, com 488 pontos e entre as 39 que este fim de semana abriram a época competitiva de canoagem.
O CNPL foi seguido pelo Náutico do Prado (1116 pontos), Gemeses (980), Amora (668), Marecos (632), Vilacondense (568) e ARCOR (488). O clube de Óis da Ribeira somou 112 pontos nas provas de 2000 metros, 176 nos 500 e 200 nos 200.
Os outros clube de Aveiro foram o Saavedra Guedes (13º. lugar e 292 pontos), CN de Ovar (15º. e 236), SC de Aveiro (19º. e 212), AN da Torreira (29º. e 116) e AC de Cacia (38º. e 12). A ARCOR foi o melhor clube da zona centro de Portugal,

ARCOR e Tuna / AFOR no desfile dos 50 anos do 25 de Abril de Águeda!

A ARCOR no desfile dos 50 anos
do 25 de Abril
A Tuna / AFOR no desfile
dos 50 anos no 25 de Abril



A ARCOR e a Tuna/AFOR - associações da vila de Óis da Ribeira -  estão a participar, hoje e agora, no defile que, em Águeda, comemora os 50 anos do dia 25 de Abril.
O desfile, denominado da «Liberdade e Democracia», decorre precisamente neste momento e partiu da Avenida 25 de Abril (antiga Avenida António Salazar, que liga a cidade a Assequins), com participação de muitas associações de todo o município.
Aberto pela Orquestra Filarmónica 12 de Abril, de Travassô, o desfile continua até ao Monumento da Mulher e Monumento dos Combatentes (onde serão depositadas flores), seguindo-se o hastear da bandeira, a inauguração das obras do parque do caminho de ferro e seguindo até ao Centro de Artes de Águeda (CAA), onde decorrerá, a partir das 18 horas, a sessão solene comemorativa.

As (não) comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em Óis da Ribeira!

 

O cravo gigante que marca os 50 anos do 25 de Aril na sede da UFTOR

O brasão da vila e o cravo de Abril



As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril tiveram programa muito especial na vila de Óis da Ribeira, um programa intensamente vivido e participado por ex-combatentes, autoridades locais e povo - muito povo.

Todos fizeram memória de 1974, quando jovens capitães levaram a cabo um golpe de Estado que, em menos de 24 horas, derrubou a ditadura que então dominava Portugal há mais quatro décadas.
Um golpe que mudou o rumo da história nacional portuguesa, até aos dias de hoje e para o bem e para o mal.
Também muito mudou em Óis da Ribeira, onde, por exemplo, a Junta de Freguesia liderada por Aires Carvalho e Santos foi substituída por uma comissão administrativa liderada por Isauro de Almeida Carvalho Santos (seu sobrinho). CA que incluía Arlindo Reis, irmão de Fernando Reis, que era o secretário da Junta. Já agora, Joaquim Tavares da Silva, tesoureiro da Junta, deu lugar a Hercílio de Almeida, membro da CA.
O programa oficial iniciou-se com descerramento de um monumento evocativo de todos os óisdaribeirenses que foram combatentes nos vários teatros da guerra colonial: Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Macau e Timor. Em frente à sede da UFTOR.
Felizmente, todos regressaram «vivos e salvos», como então se dizia.

O cravo de Abril


Arruada, exposição
e tradições locais!


A cerimónia teve participação da Tuna / AFOR a partir das 8,30 horas, fazendo arruada de festa por toda a vila e que, no momento do descerramento, tocou o hino da Maria da Fonte - numa cerimónia muito emotiva e aplaudida, que decorreu no Largo do Cruzeiro, que estava literalmente cheio de povo, não só de Óis da Ribeira mas também de comunidades vizinhas.
Seguiu-se a sessão solene oficialmente evocativa do 25 de Abril, imediatamente depois de simbólica passagem pela sede da UFTOR - onde foi descerrada placa alusiva e estava patente a exposição «Óis 
da Ribeira, de 1974 a 2024: as várias realidades de um tempo incomum» - com fotografias, recortes de jornais e revistas, alguns livros de autores e/ou assunts locais, alfaias profissionais e jornais publicados na vila e, entre estes, as várias séries do «Jornal da ARCO e dos da Paróquia, nomeadamente o «Luz e Esperança» e o «A Ponte». Também manuscritos, como temas da ladaínha, receitas populares e do amentar das Almas, da serradela da velhas e de cantigas de serenatas. 


Antigos combatentes, teatro,
música e poesia, debates e
marchas e desporto!


O programa, já no salão cultural da ARCOR, teve momento solene vários intervenientes, estes com breves orações de saudade e memória, nomeadamente as de um dos dois primeiros militares que partiram para Angola, em 1961 (o outro já faleceu) e o último dos que combateram na guerra colonial, este regressado em 1975, também de Angola.
Uma criança, vibrante, declamou «A Praça da Canção», poema de Manuel Alegre sobre Abril, e o Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR interpretou um pequeno quadro da peça «O 25 de Abril também aconteceu em Óis da Ribeira», a ARCOR Canoagem fez continência com as pagaias e as marchas populares, com arcos, estenderam-se aos longo das paredes do salão da ARCOR.
Simbolicamente, intervieram os presidentes da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia - ambos a exaltar as virtudes de Abril... - e a cerimónia terminou com a Tuna/AFOR
a tocar o Hino Nacional Português.
O programa, esse continuou 
com almoço partilhado e provas de atletismo, andebol e futsal, demonstrações e passeios de canoagem e vela, passeios apeados e de bicicleta. E merenda no finalmente limpo parque da pateira e com esta, de vez e milagrosamente, já sem quaisquer jacintos.
Ao fim da tarde, realizar-se ão 2 encontros-debate: Um sobre «a solidez e o futuro do momento associativo local» (envolvendo as duas assocações) e um  outro sobre «o planemento urbanístico e territorial de Óis da Ribeira e a sua relação e complemenaridade com a pateira». 
- NOTA: A comemoração aqui narrada não aconteceu, mas poderia ter acontecido. 


quarta-feira, abril 24, 2024

- ANO 2009, há 15 anos: Orfeão e Cruz Vermelha de Águeda nos 30 anos da ARCOR!

A placa comemorativa com uma coralista do Orfeão de Águeda e os presidentes Fernando
Pires (da Junta de Freguesia) e Agostinho Tavares (da ARCOR)

O cartaz do concerto de 2009


- ANO 2009,
há 15 anos!
Orfeão e Cruz Vermelha
de Águeda nos 30 anos
da ARCOR!


Os grupos corais da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha e do Orfeão de Águeda actuaram em Óis da Ribeira a 24 de Abril de 2009, no âmbito das comemorações dos 30 anos da ARCOR.
O histórico concerto foi o primeiro dos dois grupos orfeónicos, depois da dissidência do Orfeão que resultou na criação do grupo da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa.
O concerto de Óis da Ribeira homenageou os beneméritos e doadores da ARCOR, que foram activos contribuintes da construção do centro social.
O programa contemplou o descerramento de uma placa de gratidão às «pessoas e instituições» e o «encontro de cultura e fraternidade», que juntou o Coro Misto da Cruz Vermelha e o Orfeão de Águeda. O que, a sós, aconteceu pela primeira vez - desde a dissidência de Abril de 2006.
O espectáculo motivou intervenções elogiosas de César Marques e António de Almeida e Silva, presidentes das duas instituições convidadas. Felicitaram a ARCOR pela obra social, cultural e desportiva que desenvolvia e, num abraço afectivo, solidificaram as bases da cultura solidária e fraterna entre as duas instituições - Orfeão e Cruz Vermelha de Águeda.
Outros tempos!

- ANO 2004: ARCOR de prata com as Velhas Guarda de O Cancioneiro de Águeda!

 

Velhas Guarda de O Cancioneiro de Águeda


- ANO 2004,
há 20 anos!
ARCOR de prata com
as Velhas Guardas de O 
Cancioneiros de Águeda!

A ARCOR comemorou as bodas de prata em 2004, já lá vão 20 anos, com uma actividade cultural e/ou recreativa mensal, planeadas, preparadas e a decorrer sempre no seu salão cultural. 
A direção desse tempo era presidida por Celestino Viegas e a actividade de Abril desse ano aconteceu no dia 24, precisamente 20 anos e correspondendo à actuação das Velhas Guardas do Grupo Típico O Cancioneiro de Águeda, enchendo o salão cultural.  
Ao tempo, era já a quinta actividade desse ano, depois festivo almoço de aniversário (25 de Janeiro), concerto da Orquestra Típica e Coral de Águeda (28 de Fevereiro) e Orquestra Juvenil da Tuna Musical de Óis da Ribeira (27 de Março) e estreia do Grupo de Teatro Amador (GTA) com a peça «A prima Eugénia» (11 de Abril). 


- ANO 1980, ha 44 anos: Cinema da ARCOR com o filme «Charlot»!


Charles Chaplin, o «Charlot»
ARCOR, o
primeiro emblema

ANO 1980,
há 44 anos!
Cinema da ARCOR
com o filme «Charlot»!
 
A ARCOR apresentou a 24 de Abril de 1980, há 44 anos, o filme «Charlot», com Charles Chaplin e integrada no seu Ciclo de Cinema, que tinha uma exibição mensal.
A direção era presidida por Celestino Viegas e as sessões decorriam no salão da antiga sede da Junta de Freguesia, actual sede da Tuna / AFOR, e o ciclo tinha começado a 13 de Dezembro de 1979, quando se apresentou o filme «Químera de Ouro». Seguiram-se os filmes «Amor em Roma» (no dia 4 de Janeiro de 1980), «Pão nosso de cada dia» (28), «O comboio apitou três vezes» (24 de Fevereiro) e o «Paraíso esquecido» (28 de Março), seguindo-se outros - por exemplo e a 25 de Maio, o filme «A evasão dos 400».
Eram os tempos em que a ARCOR, para se financiar, tinha iniciativas atrás de iniciativas. Neste caso, com apoio da Junta Central das Casas do Povo.
Agora, é o que (mal) se vai sabendo...

- ANO 1955, há 69 anos: A Fonte do Valbom com águas para escoar!




- ANO 1955,
há 69 anos !
A Fonte do Valbom
com águas para escoar!
 
A fonte do Valbom (na foto ao lado e em imagem recente) fica a nascente da Igreja de Santo Adrião e, há precisamente 69 anos, escoava águas para um 
Joaquim T. Silva
terreno (uma horta) de Joaquim Tavares da Silva - que era fotógrafo e comerciante local. Dono a Merceraria Escondidinho, da Foto Tavares e do Café Império - no largo da Igreja de Santo Adrião.
Razão que levou este a ir reclamar à sessão da Junta de Freguesia óisdaribeirense que, ao tempo, era presidida por Armando dos Santos Ala de Resende.
O aqueduto de escoamento estava entulhado e era precisa uma solução que evitasse os prejuízos reclamados pelo dono da horta, pelo que o executivo - com o presidente, o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Aires Soares dos Santos - deliberou ir ao local para tomar as necessárias previdências.
O terreno emcausa é actualmente, por herança familiar, propriedade de Fernando Tavares Pires, que foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de 1994 a 2013. Fia mesmo em frente à Fonte do Valbom.

- ANO 1905, há 119 anos: O marinheiro Manuel Adrião de Carvalho!


Manuel  Adrião
de Carvalho

- ANO 1905,
há 119 anos!
O marinheiro Manuel
Adrião de Carvalho!

 óisdaribeirense Manuel Adrião de Carvalho foi 1º. grumete da Marinha Portuguesa e  nasceu a 23 de Abril de 1905, há 119 anos! 
Foi um verdadeiro «trota-mares» de todo o mundo, ao serviço de Portugal.
Filho dos jornaleiros Adelino Simões de Carvalho, de Cabanões, e de Libânia Rosa de Jesus, de Óis da Ribeira, foi baptizado pelo padre Manuel Gomes de Andrade a 30 de Abril desse ano de há 119 anos, apadrinhado por Manuel Adrião de Almeida, proprietário, e Mariana Ludovina de Jesus. Era neto paterno de Gertrudes Maria de Carvalho e materno de Joaquina Rosa de Jesus.
Casou a 23 de Maio de 1927 com Maria da Conceição Gomes (falecida a 11 de Maio de 1980) e o casal teve os filhos Óscar (já falecido, a 22 de Maio de 2002) e Juraci, que, supomos, ainda morará em Oeiras. Avô paterno de Afonso, que mora na Rua do Caminho Fundo e de Amtero Jorge, residente em Aveiro.
Profissional da Marinha Portuguesa, viajou por todos os mares e desembarcou em centenas de portos de todo o mundo. Aposentado, morava na Viela do Canto da Igreja e faleceu a 25 de Novembro de 1977, aos 72 anos.

- ANO 1960, há 64 anos: Abertura da pateira para a RPT filmar!

Apanha do moliço na pateira em 1960 já lá vão 64 anos.
A imagem que reproduzimos é da Cinameteca Portuguesa
A placa «Óis da Ribeira» nos dias de hoje. Há 64
anos, as letras eram gigantescas e foram 
«picadas» para não serem filmadas




- ANO 1960,
há 64 anos!
A abertura da pateira
para a RTP filmar!

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 24 de Abril de 1960, há precisamente 64 anos, deliberou aceitar a abertura extraordinária da época de apanha de moliço para 13 de Agosto, para ser filmada pela RTP - a única televisão desse tempo.
A abertura da segunda fase da apanha era convencionalmente no dia 25 de Agosto e a proposta tinha sido apresentada pela Junta de Freguesia de Fermentelos e dirigida, também, às JF de Espinhel e Requeixo, todas ribeirinhas da lagoa, com objectivo de «ser filmado o ambiente da apanha do moliço, para que o país conheça através da televisão as belezas desta nossa pateira».
Os autarcas óisdaribeirenses desse tempo eram Manuel Maria Tavares da Silva (presidente da Junta de Freguesia), Armando dos Santos Ala de Resende (secretário) e José Pinheiro das Neves (tesoureiro), que decidiram «prestar toda a colaboração» a esta iniciativa, que iria integrar o programa das festas de Nossa Senhora de Saúde, em Fermentelos.
Imaginem como, há 64 anos, se promovia a freguesia e a pateira. Esta, actualmente, promove-se com lixo, destelhamentos, desperdícios de água, desmazelo e abandono, jacintos a mais e lixos.
Outros tempos!!!