quarta-feira, março 31, 2021

Folares da Tuna / AFOR para festejar a Páscoa de 2021|

Tuna / AFOR

 

A Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR), a antiga e saudosa Tuna Musical, está a dar continuidade ao evento iniciado no mês de Fevereiro deste ano - o  projecto «Sabores da Terra».
Agora, em pleno período de última semana quaresmal de 2021, volta a estar activa e a celebrar época festiva, com a confeção de folares de Páscoa - ainda que sem ovos por cima. Para venda e realização de fundos financeiros e, assim, ajudar a tesouraria da associação musical óisdaribeirense.
Tesouraria que, naturalmente, não passa(rá) pelos melhores momentos, devido à crise pandémica provocada pela COVID 19, mas que, ainda assim e em 2020, «deu» em 3 640,37 euros de saldo positivo. Fruto do seu trabalho - «coisa» que outras instituições não fazem, trabalhar... E nem é preciso sair de Óis da Ribeira. 
Os interessados na aquisição dos folares podem (e devem) fazer as suas encomendas até ao próximo dia 1 de Abril de 2021 (Quinta-Feira Santa), junto de qualquer elemento da direção tunante, por mensagem privada para a sua página oficial do facebook (no endereço 
https://www.facebook.com/tunadeois), ou ainda através dos telemóveis 917540392, 918782109 e 916708279.
As entregas serão efectuadas pela organização e nos dias 2 e 3 de Abril, as próximas Sexta-Feira Santa e Sábado de Aleluia, ao domicílio.

* ANO 1957: A electrificação da vila de Óis da Ribeira!

A cabine eléctrica de Óis da Ribeira foi construída há 64 anos pelos
Serviços Municipalizados de Saneamento, Águas e Electricidade de Águeda

Fausto Oliveira

Aires Santos

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira oficializou, a 31 de Março de 1957, o pedido de eletrificação da vila e, com esse objectivo, entregou de 30 000$00 à Câmara Municipal de Águeda - o equivalente, mais ou menos, a 15 000 euros.
O processo teve andamento e, a 29 de Junho, o dr. Fausto Luís de Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Águeda, visitou os trabalhos, que estavam a ser executados pelos Serviços Municipalizados de Águas e Eletricidade e foram dados por concluídos a 31 de Agosto de 1958.
Aires Carvalho dos Santos era o presidente Junta de Freguesia, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves. Já todos falecidos.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de Óis da Ribeira, entretanto e reunida a 31 de Agosto de 1958, assinalou a conclusão dos trabalhos de eletrificação 
A inauguração ocorreu entre os dias 27 de Julho e 28 de Agosto desse ano, em data que não conseguimos apurar mas que certamente foi de grande festa para o povo de Óis da Ribeira. Quanto às autoridades, não faltaram o Governador Civil de Aveiro (Francisco do Vale Guimarães), o presidente da Câmara Municipal de Águeda (Fausto Luís de Oliveira) e o deputado Manuel José Homem de Melo (Conde de Águeda).

Outros anos,
outros factos!
Junta de Freguesia na Igreja, caminho vicinais, Tuna
eleitoral e com presidente Jorge Élio 3 sócios honorários 
(Hostilino Matos, Carlos Matos e Amílcar Framegas) e ARCOR Teatro
Igreja de Óis da Ribeira


 - ANO 1957, há 64 anos !

1 - JUNTA NA IGREJA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira ficou sem a sede, demolida para abrir a então chamada Avenida da Ponte e, a 31 de Março de 1957, o monsenhor José Bernardino dos Santos Silva, pároco local, autorizou que as sessões da autarquia se realizassem na sala da Irmandade das Almas.
A sede tinha sido demolida em Novembro de 1951, por «ordem da Câmara Municipal de Águeda», de 8 de Junho desse ano, segundo relata a revista «Óis a Ribeira - A história, as sedes e as Juntas», publicada pela inauguração da actual sede da União de Freguesias. Ordem que incluía a expropriação de «uns casebres anexos, para desobstruir a estrada de ligação à ponte».
A estrada e/ou avenida, assim designada em tempos diferentes, depois Rua da Ponte e agora Rua Jacinto Bernardo Henriques é a que vai da ponte ao Largo do Cruzeiro, depois Largo Jacinto Bernardo Henriques e agora Largo do Centro Social.
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho dos Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves.

- ANO 1963, há 58 anos !
2 - CAMINHOS VICINAIS: Os caminhos vicinais de Óis da Ribeira, então em obras de requalificação, foram visitados a 31 de Março de 1963 pela Junta de Freguesia.
O facto aconteceu no final da sessão do dia e demonstra(va) a preocupação de quem, exercendo funções públicas e sem nada ganhar, sentia a obrigação de conhecer o território e os seus problemas. Nem sempre é assim.
O executivo óisdaribeirense era presidido por Armando dos Santos Ala de Resende, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e do secretário Manuel Simões dos Reis (Manelzito), que os visitaram em forma de passeio.

Jorge Élio
Amílcar Framegas
e Hostilino Matos

- ANO 2000, há 21 anos!
3 - PRESIDENTE JORGE ÉLIO
E SÓCIOS HONORÁRIOS DA TUNA: A assembleia geral da Tuna de Óis d Ribeira, reunida a 31 de Março de 2000, elegeu Jorge Élio da Conceição Framegas como presidente da direção e Hostilino dos Reis Matos, Carlos dos Reis Matos (Bigodes) e Alípio dos Santos Framegas como sócios honorários.
Os órgãos sociais foram eleitos em situação intercalar, decorrente da morte do presidente António Simões Pinheiro das Neves. Para o mandato 2000/2001 (dois anos de três) e foram os seguintes:
C. Matos
- ASSEMBLEIA 
GERAL: Milton Soares e Santos (presidente), António Manuel Azevedo de Melo (1º. secretário) e Armando Simões das Neves (2º.).
- DIRECÇÃO: Jorge Élio da Conceição Framegas (presidente), Carlos dos Reis Matos, o Bigodes (vice-presidente), Porfírio Tavares Pires (secretário), Manuel Horácio Figueiredo dos Reis (tesoureiro) e Manuel Carlos Martins de Oliveira, músico de Travassô  (vogal).
- CONSELHO FISCAL: António de Oliveira Morgado Abrantes (presidente), José Maria de Almeida Gomes (1º. vogal) e José Tavares Pires (2º. vogal).
GTA da peça «Quem matou?»

- ANO 2001, há 20 anos!
4 - ARCOR TEATRO: O Grupo de Teatro da ARCOR levou à cena neste dia de 2001, a peça «Quem matou?», num espectáculo que incluía a comédia «Prima Elvira» e o monólogo «Estou roubado».
O grupo era formado por Porfírio Pires, António Prazeres, Paulo Gomes, José Fernando Martins, Carla Rodrigues e Firmino Santos (ensaiador), Carlos Pereira, Hernâni Pires, José Manuel Gomes, Isaltina Pires, Eliane Alves e Clara Santos.
Actuou em Óis da Ribeira (3 de Fevereiro, na apresentação, e 31 de Março), Paradela 10 de Março), Frossos (17) e Eirol (24). O presidente da direção era Fernando Reis.

terça-feira, março 30, 2021

Posto Médico está encerrado em Óis da Ribeira...

Os avisos do «fecho» do
Posto Médico Provisório

A entrada da Unidade
de Saúde Provisória


A Unidade Saúde Provisória (USP) funciona desde 8 de Março de 2021 nas instalações da sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) em Óis da Ribeira, mas está encerrada.
Quem lá se deslocar, bate com o nariz na porta, na grade de segurança e nos avisos em folha A4.
O primeiro, avisa os doentes que a dra. Alexandra Palma «encontra-se ausente do dia 25 de Março a 2 de Abril».
Sendo o dia 2 de Abril o feriado de Sexta-Feira Santa, ficamos sem saber se a Unidade de Saúde Provisória abre nesse dia - um dia feriado, insistimos... - ou se apenas na segunda-feira seguinte, o dia 5.
O segundo aviso informa que a dra. Heunice Nunez estará no Posto de Fermentelos na semana de 29 de Março a 1 de Abril - esta semana, menos a tal Sexta-Feira Santa.
Há ainda um terceiro aviso aos utentes: «O Polo de Óis da Ribeira encontra-se encerrado do dia 29 de Março ao dia 1 de Abril».
Dia 1 que é Quinta-Feira Santa, a véspera da Sexta-Feira Santa.
Finalmente, um quarto alerta: «Avisam-se os srs. utentes que a dra. Heunine Nunez encontra-se ausente do dia 5 até ao dia 9 de Abril».

Isto é: o polo de saúde provisório «fechou» ao final das duas primeiras semanas de abertura. 

* ANO 1930: Ladrões nas noites de Óis da Ribeira!

Albano Almeida

Mário Duarte

A notícia maior da actualidade da vila de Óis da Ribeira de há 91 anos foi a do assalto ao quarto de dois moradores locais: Albano Joaquim de Almeida e Mário Duarte de Almeida, a quem roubaram um relógio e uma corrente de ouro.
O roubo apareceu reportado no «Jornal da ARCOR» de 23 de Março de 1980, há 41 anos, e dava conta que também desapareceram um bom sobretudo, um bom facto, um par de sapatos, uma carteira com dinheiro, apontamentos e outros objectos. Não foi, pois, coisa pouca.
A noite de 23 para 24, essa foi tempo para outro assalto, este por arrombamento da porta da adega de Rosa Gomes da Conceição, de onde elevaram 4 rasas de milho e uma peça de carne de porco.
Ladrões, sempre houve, como se vê. Agora, rouba-se mais material eléctrico, fios de telefone, caixas de contadores, electrodomésticos, móveis, dinheiro, motores de rega, cobres e outros metais mas ou menos valiosos, até hortaliças e tudo o que vier mais à mão.
Só mudaram os ladrões e as formas de roubar.

Outros tempos,
outros factos !
Junta de Freguesia, sobras de água pública, ARCOR Teatro 
e ARCOR Hangar e balneários do polidesportivo

Joaquim António
P. Soares

- ANO 1919, há 102 anos !
1 - JUNTA DE FREGUESIA: A quarta Junta de Freguesia de Óis da Ribeira após a implantação da República tomou posse a 30 de Março de 1919, há 102 anos.
Os autarcas então empossados foram o presidente Joaquim António Pires Soares e os vogais Albano Tavares de Matos e Jacinto Pereira de Matos. 
A nova Junta substituía a comissão administrativa que, a 27 de Janeiro de 1918, tinha sido nomeado pelo Governador Civil de Aveiro e era presidida por Joaquim Maria Viegas, com o secretário Manuel Maria de Carvalho, o tesoureiro Manuel Maria Ala de Resende e os vogais Benjamim Soares de Freitas e José Bernardino Marcos dos Reis.
A caixa de água focava frente
à mina do Carreiro do Jabouco

- Ano 1958, há 63 anos !
2 - SOBRAS DE ÁGUA: As sobras de águas da caixa pública de águas, por esta altura de 1958, causavam prejuízos aos lavradores e o assunto foi levada à reunião da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A sessão decorreu 30 de Março de 1958 e, considerando que seria bom mandar a limpeza da vala, o presidente Aires Carvalho dos Santos foi mandatado para contratar um homem que executasse esse trabalho. O executivo integrava o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves.

Clara Santos, a
Rosa do Adro
- ANO 1980, há 41 anos !
3 - ARCOR TEATRO: O Grupo de Teatro da Amador (GTA) da ARCOR apresentou-se na Borralha a 29 de Março de 1980, há 41 anos, com a peça «A Rosa do Adro», ensaiada por Firmino Santos. Foi a primeira peça levada pela associação.
A estreia tinha sido a 8 de Março de 1980, em Óis da Ribeira, num programa que incluiu a comédia «O Gabinete do Regedor» e dois monólogos, para além, neste caso, da actuação do padre António Maria, brasileiro, ao tempo a trabalhar na Gafanha – na Obra de Schoenstatt.
A direção era presidida por Celestino Viegas e o grupo era formado por António Carlos (no papel de Fernando) e Clara Santos (Rosa), os personagens principais, para além de dos irmãos Isabel Neves (Deolinda) e Mário Neves (António) e Leonildo Costa (José da Costa) e Danilo Costa (barão), Custódio Ferreira (tesoureiro da ARCOR e na peça como padre Francisco), Aurélio Reis (Lucas), Manuel Almeida «Capitão» (Tomé) e Diamantino Correia (criado). Maria José Duarte de Almeida era o ponto.

 
Balneários em 2000

- ANO 2000, há 21 anos!
4 - ARCOR CANOAGEM 
E POLIDESPORTIVO: A direção da ARCOR aprovou a adjudicação dos trabalhos de construção da segunda fase (acabamento) do hangar de canoagem à firma José Lemos., Lda., de Estarreja, por 4 300 000$00 - seriam agora 30.209,47 euros.
Balneários em 2003
O presidente da direção era Fernando Reis e a adjudicação envolvia a construção dos balneários do polidesportivo - os primeiros. Os actuais já formam construídos já na direção de Celestino Viegas, em 2003 e inaugurados a 25 de Outubro deste ano.
Infelizmente e desde há já alguns anos que estão abandonados e vandalizados.


segunda-feira, março 29, 2021

Tuna / AFOR aprovou orçamento e plano de actividades para 2021

 

Os órgãos sociais da Tuna / AFOR, mandato de 2020/2022

A Marcha Popular de 2019

A assembleia feral da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira aprovou, por unanimidade, o plano de actividades e orçamento para 2021. Este, no valor de 38 300 euros.
Os trabalhos foram coordenados por Carla Tavares, presidente da Mesa da Assembleia Geral decorreram por vídeo-conferência, na noite de 27 de Março de 2021.
A direção de António Reis começou por referir que «a elaboração do plano de actividades segue os objetivos da linha de ação que vem sendo criada ao longo dos últimos anos».
«Os eventos realizados demonstraram o trabalho desenvolvido e elevaram o nome da associação, continuando a ter grande importância ao longo de 2021», refere o executivo da Tuna / AFOR, lembrando, todavia, que «Portugal e o mundo atravessam uma grave crise sanitária, económica e social causada pela pandemia de Covid-19».
Festa do Peixe em 2020

O plano de 2021
e a COVID-19 !

Os dados conhecidos da pandemia têm vindo a ser mais animadores, mas «temos de ser cautelosos e este plano de actividades procura adaptar-se ao momento que atravessamos».
A direção de António Reis, por isso mesmo pretendendo, até, «realizar eventos novos e outros já recorrentes, sempre tendo em atenção todas as normas e recomendações relacionadas com a Covid-19», também admite que o plano de actividades «poderá sofrer alterações, sejam positivas ou negativas, dependendo da evolução da situação epidemiológica do nosso país».
«Temos de ser cautelosos e este plano de actividades procura adaptar-se ao momento que atravessamos», considera a direção tunante, acrescentando que «pretendemos realizar eventos novos e outros, já recorrentes, tendo sempre em atenção todas as normas e recomendações relacionadas com a Covid-19».
Cantar dos Reis nas ruas de Óis d Ribeira

Uma mão cheia
de actividades !

O plano de actividades poderá vir a sofrer alterações, sejam elas positivas ou negativas, dependendo da evolução da situação epidemiológica do país.
A direção prevê os seguintes:
1 - CANTAR DOS REIS: Os músicos e direção, nos primeiros dias do ano, cantarão as Janeiras na freguesia e a alguns amigos
Mara Brites, da EM da Tuna
e Conservatório de Águeda
 de fora da vila. Condicionado pela pandemia, decorreu de forma mais discreta, sem música e com um número reduzido de pessoas. Decorrerá nos dias 2, 3, 8 e 9 de Janeiro. Parte da receita será para a escola de música, outra para as despesas correntes da associação.
2 - ESCOLA, INSTRUMENTAL E PARTITURAS: O trabalho desenvolvido na Escola de Música tem suscitado a entrada de novos executantes para a Associação e ingresso nos Conservatórios de Música de Águeda e Aveiro. 
«Importa referir a presença assídua no Quadro de Honra do Conservatório de Música de Águeda de alunos formados na nossa Escola de Música», diz a direção tunantes, precisando que «pretendemos continuar a apostar e investir nos jovens do nosso e de outros lugares».
 O número de crianças e adolescentes tem aumentado ao longo dos anos e será importante proteger a sua saúde, enquanto
frequentam as aulas, atividades e ensaios, pelo será feito um
seguro de saúde idêntico ao seguro escolar. 
«Tal como em anos anteriores, pretendemos também melhorar e diversificar o reportório com a aquisição de novas partituras», diz a Tuna  / AFOR.
3 - SEDE E  SALA DE ENSAIO: Com a expectativa do regresso dos ensaios e da Escola de Música presencialmente, é necessário continuar a preservar pela boa e constante manutenção da sede, assim como melhorar a sala de ensaio, com aquisição de mobiliário adequado e a adequação das condições acústicas.
4 - ALARME: Salvaguardar as instalações, instrumentos e historial da Associação leva a que seja  implementado um sistema de alarme adequado ao objetivo. A aquisição do alarme diminuirá o valor do seguro.
5 - SABORES DA TERRA: A maior fonte de rendimento da Associação ficou reduzida a zero, por não ter sido nenhum serviço em 2020. Para fazer face a essa redução, decidiu-se criar um evento de angariação de fundos, aproveitando tradições de Óis da Ribeira, nomeadamente o cozer folares e broas.
Em 2021, será dividido em três partes, duas delas já realizadas - 26 e 27 de Fevereiro e 20 de Março. A terceira e última parte será realizada no fim de semana da Páscoa.
6 - CICLOTURISMO: A associação realizou o primeiro Cicloturismo em 2019 e, em 2020 teve que substituir o evento pela venda de sobremesas, devido á pandemia, Em 2021, pretende realizar o evento, dada a grande adesão de 2019. Caso não seja possível, será substituído por nova iniciativa.

7 - FESTA DO PEIXE: A 16ª. edição da Festa do Peixe dependerá da situação epidemiológica para poder realizada na patera. 
Caso não seja possível, será implementado nos moldes da edição de 2020.
8 - MARCHAS POPULARES: As Marchas Populares de Óis da Ribeira têm vindo a ser realizadas anualmente desde 2002. Além da organização, a Associação sempre teve a “Marcha da Tuna”, que nos últimos anos teve várias participações em diversos locais do concelho de Águeda. Mais perto da altura será necessário avaliar a situação pandémica do país, verificando a possibilidade de as realizar.
9 - CAMINHADA: Pretendemos dar continuidade ao evento realizado em 2020, como forma de angariar fundos e promover a criação de laços entre a Associação 
Caminhada do Outono 2020
e a população. 
10 - ACTIVIDADE/ ACTUAÇÕES: A actividade de 2020 foi praticamente nula, sem qualquer serviço. Apenas se realizaram alguns ensaios e infelizmente, o panorama para 2021 não será muito diferente, pois com o atual clima de incerteza as comissões não arriscam a organização das tradicionais festas religiosas.
A AFOR, caso seja contactada para a realização de serviços e se a situação epidemiológica permitir, reunirá todos os esforços para voltar a sair e a realizar boa música, a essência desta 
Monumento do 
Músico da Tuna
centenária associação óisdaribeirense.
«Acreditamos na evolução positiva da pandemia para que possamos, pelo menos, realizar os concertos de aniversário e de natal», diz a direção de António Reis.
11 - VII MOSTRA DE SOPA: A Mostra de Sopas todos os anos é realizado pelas associações da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Em 2020, coube a Jardim Social de Travassô, que decidiu não realizar o evento. Caso  se realize em 2021, a associação estará presente.
12 - DIA DO MÚSICO: A direção da Tuna /AFOR irá focar-se na realização de uma atividade ou evento, de modo a festejar um dia que está diretamente relacionado com a música e com todos os que pertencem á Associação.
13 - CORTEJO: A Tuna /AFOR pretende realizar outro cortejo de oferendas na Freguesia, lembrando os tempos de antigamente e com envolvimento com a comunidade óisdaribeirense. O evento está pensado para o terceiro trimestre de 2021.
14 - ACTIVIDADES RECREATIVAS E CULTURAIS: Cantar dos Reis, Sabores da Terra, Venda de Sobremesas, Doces Momentos, II Cicloturismo, Marchas Populares, 16ª. edição Festa do Peixe, VII Mostra Sopas, II Caminhada, Cortejo, Dia do Músico, 124º. aniversário, Concerto de Natal e audições d Escola de Música.
«A direção pretende motivar todos os envolventes da associação e não exclui qualquer ideia
As despesas orçamentadas
que possa vir a surgir no  decorrer do do ano», referiu António Reis, sublinhando
«pretendemos concretizar todos os pontos do plano de atividades, esperando contar com a participação de todos os músicos, associados, amigos, entidades públicas locais, concelhias e distritais».

Receitas e despesas 

Orçamento de 38 300 
euros para 2021 !
- Donativos serão o maior «proveito»

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira
As receitas previstas
(AFOR), em assembleia geral ordinária, aprovou o orçamento para 2021, no valor de 38 300 euros.
A principal receita perspetivada pelos dirigentes tunantes, para este anos de 2021 tem a ver com donativos: nada mais nada menos que 18 175 euros. 
A de serviços prestados aponta para os 20 000 e será de 8 025 o subsídio da Câmara Municipal de Águeda.
As quotas dos associados chegarão aos 2400 euros e, em termos de receitas, a Tuna /AFOR conta ainda com 700 euros da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
Quanto a despesas, a realização de eventos é a que perspectiva maior custo (14 000 euros), seguindo-se as deslocações de músicos (7500), maestro e formadores (5 200), a aquisição e manutenção de equipamentos e acessórios (4 300) e o sistema de segurança (1400).

 



* ANO 1959: A escola primária no Salão Éden do Café Império!

O Salão Eden ficava no 1º. andar (que se
vê na imagem) do Café Império. A Família
Tavares, há 62 aos, cedeu-o para nele 
funcionar a escola primária masculina, 
enquanto se construíam as duas salas
novas do bloco escolar.
Actualmente, as três salas estão cedidas à
Junta de Freguesia mas lamentavelmente 
abandonadas e esquecidaa
Gracinda Tavares
 

A escola primária masculina de Óis da Ribeira passou temporariamente para o salão Éden Clube do Café Império em Março de 1959. 
29 desse mesmo mês de há 62 anos, a Junta de Freguesia presidida por Aires Carvalho e Santos teve notícia de que  Gracinda dos Reis Almeida 
Dinis Tavares
(Tavares) e o seu filho Dinis de Almeida Tavares da Silva cediam o seu salão - o Salão Éden do Café Império -, para lá funcionar a escola primária, pelo que se tornou necessário fazer uma caiação da parte interior do espaço.
A questão já tinha sido abordada na sessão da Junta de Freguesia de 26 de Outubro de 1958, 5 meses antes, analisando um ofício da Direção Escolar, que oficialmente solicitava que a Junta de Freguesia arranjasse, com a maior urgência, uma sala para nela exercer aulas durante o período de construção do edifício escolar - as duas salas a nascente do edifício que hoje conhecemos e lamentavelmente está abandonado.
As aulas dos rapazes vieram ali a funcionar do Salão Éden pelo menos durante um ano escolar, ministradas pelo professor Florêncio Estima de Figueiredo, que era de Recardães e depois passou para a escola nova - sendo um dos professores que a «inaugurou». Professora das raparigas era Maria Luísa Moreira, de Aveiro.
A Junta de Freguesia, para além do presidente Aires Carvalho e Santos, era formada pelo secretário David Soares dos Santos e pelo tesoureiro José Pinheiro das Neves.

Outros anos,
outros factos!
A Família Pires dos Reis com 13 irmãos, padre e professor 
Andrade, orçamento suplementar da Junta de Freguesia, ARCOR Teatro, ARCOR Cinema e Gil artesão

Registo de nascimento
de Leonor Pires Reis
Fernando Reis
(Peralta)
- ANO 1885, há 126 anos!
1 - LEONOR REIS  E 11 IRMÃOS: Uma dos 12 filhos do casal José Constantino dos Reis/Maria Rosa Soares nasceu a 29 de Março de 1895. Chamou-se Leonor, há 126 anos.
O patriarca viria a aparecer morto num poço de Segadães, a 11 de Fevereiro de 1905, deixando uma enorme prole na orfandade. Os seguintes 12 filhos, pelo menos:
1 - Maria: Nascida a 21 de Novembro de 1878 e falecida a 30 de Janeiro de 1977.
2 - Manuel Mara (Regedor): Nasceu a 21 de Junho de 1881 e faleceu a 24 de Novembro de 1969.
3 - Leonor, nascida da 29 de Março de 1885.
4 - Joaquim: nascido a 24 de Novembro de 1886 e falecido a 7 de Julho de 1893.
5 - Ana: Nascida a 2 de Abril de 1888 e falecida a 9 de Outubro de 
João N. Reis
no Brasil
1988. Casou com José Maria Framegas, já falecidos, pais de Élio, Célia e Valter (já falecidos), Graciete e Cármina, da Rua Manuel Tavares.
6 - João: Nascido 30 de Janeiro de 1890. Emigrante no Brasil.
7 - Sebastião: Nascido a 2 de Maio de 1892 e falecido a 11 de Outubro de 1896. Casou com Maria da Graça Sucena Estima e teve os filhos Maria Deolinda e Manuel (já falecidos) e 
Rogério, morador em Oeiras.
8 - Maria Rosa: Nasceu a 29 de Janeiro de 1895, casou com Manuel Maria Carvalho e enviuvou a 1 de Julho de 1941. Faleceu a 3 de Agosto de 1892.
9 - José: Nasceu a 26 de Fevereiro de 1897 e emigrou para o Brasil, onde casou com Regina do Nascimento, a 17 de Abril de 1927. Teve um filho, o coronel e dr. João Nascimento dos Reis (foto), no Estado do Espírito Santo.
10 - Augusto: Nasceu a 30 de Setembro de 1898, casou com Mabília Framegas Alves a 16 de Fevereiro de 1928, enviuvou a 21 de Setembro de 1976 e faleceu a 28 de Setembro de 1999. Pai de Hernâni e Maria Camélia (já falecidos), Tobias e Maria de Lurdes, ambos da Rua Manuel Tavares,
11 - Maria Celeste: Nasceu 27 de Maio de 1931 e faleceu a 14 de Fevereiro de 1938.
12 - Fernando (Peralta); Nasceu a 13 de Dezembro de 1903, casou com Elisiária Carvalho e Santos a 1 de Janeiro de 1927, enviuvou a 5 de Julho de 1991 e faleceu a 28 de Janeiro de 2000. Pai de Benedita e Maria Celeste (já falecidas) e Maria Ascensão, moradora na Rua da Pateira.

O Diário do Governo
- ANO 1897, há 124 anos!
2 - PADRE E PROFESSOR ANDRADE: O padre Manuel Gomes de Andrade apresentou-se na Paróquia de Santo Adrião a 28 de Março de 1897, depois de ter ido nomeado a 24 anterior.
A nomeação, por despacho da 1ª. Repartição da Direção dos Negócios Eclesiásticos do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, só foi assinado o dia 29, pelo Secretário de Estado dos dos negócios Eclesiásticos e da Justiça, que era o conselheiro Jerónimo Pereira da Silva Baíma de Bastos.
Apenas foi publicado no Diário do Governo nº, 69, de 30 de Março de 1897. Ao tempo, o padre Manuel Gomes de Andrade acumulava as funções sacerdotais com as de professor primário oficial.
A antiga sede da Junta 
Freguesia, agora da Tuna

- ANO 1964, há 57 anos !
3 - ORÇAMENTO SUPLEMENTAR:  Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou, a 29 de Março de 1964, aprovar o orçamento suplementar do ano, no  valor de 4 933$00 - seriam agora 2 031,70 euros.
A verba orçamentada para arranjos dos caminhos vicinais estava esgotada. Uma verba, imagine-se, de 4 933$00. Para todo o ano. Qualquer coisa como 2.193,31 euros. E estavam em Março!
O presidente Armando dos Santos Ala de Resende expôs a situação na reunião de 23 de Fevereiro e o executivo, faz hoje 56 anos, deliberou apresentar um orçamento suplementar, porém, e esta e parte mais curiosa da situação, entendendo expô-lo à população, para qualquer eventual reclamação
Era assim no tempo do dito «fascismo»: os autarcas locais, espontaneamente, auto-sujeitavam-se ao escrutínio popular. E sobre orçamento suplementar, não houve qualquer reclamação do povo de Óis da Ribeira.
ARCOR 1980

- ANO 1980, há 41 anos!
4 - ARCOR CINEMA: A Secção de Cinema da ARCOR exibiu, a 29 de Março de 1980, o filme «Paraíso esquecido», para maiores de 12 anos.
O título original era «Calabuch» e tinha realização de Luis Garcia Berlana e interpretações de Edmund Gwen, Franco Fabrizi, Valentina Cortese e Juan Calvo.
A iniciava arcoriana, da presidência de Celestino Viegas, tinha apoio da Junta Central das Casas do Povo e da Casa do Povo de Águeda.

Gil M. Reis

ANO 2006, há 15 anos !
5 - GIL ARTESÃO:  O artesão Gil Martins dos Reis imortalizou-se como criador dos dois galos de madeira e com dentes, colocados no dia da inauguração da ponte, do lado de Cabanões, «respondendo» à provocação do povo de Travassô - que, anos e anos, chalaceando com as gentes de Óis da Ribeira, mandavam a piada: «Óis só terá a ponte quando as galinhas tiverem dentes».
Pois bem: lá estavam os galos e com... dentes.
Gil nasceu a 18 de Janeiro de 1918, casou com Maria Celeste Reis (que morreu afogada nos campos do Cértima, em Perrães, a 4 de Agosto de 1999) e foi pai de Júlio (emigrante na Alemanha e com casa em Perrães), Delfim (que, na pateira, também morreu afogado, a 13 de Agosto de 2008) e Carlos Alberto (de doença falecido a 20 de Outubro de 1972).
Lavrador de profissão, a sua arte em madeira estendeu-se a figuras do presépio de Natal e, em princípios dos anos 60 do Século XX, na caricatura popular feita a um cidadão de ÓdR, satirizada numa cabana que, em dias de carnaval, arruou pela vila no celebre «meia volta à foice». O tal cidadão tinha ameaçado outrem com a morte, com uma foice.
Filho de Fernando Augusto dos Reis (Labuco) e de de Belmira Martins de Jesus, natural de Casal de Álvaro, que faleceu a 27 de Feveriro de Belmira Martins de Jesus, natural de Casal de Álvaro, que faleceu a 27 de Fevereiro de 1923, em trabalhos de parto. Gil  faleceu a 29 de Março de 2006, há 15 anos, já viúvo de Maria Celeste dos Reis.

domingo, março 28, 2021

Tuna / AFOR com 3640,37 euros de saldo positivo em 2020

Eucarista dos 123 anos da Tuna / AFOR
António Reis

A assembleia geral da Tuna / AFOR realizou-se na noite de ontem, por vídeo-conferência, para analisar e votar as contas de 2020. Que tiveram 3 640,37 euros de saldo positivo.
Os trabalhos foram presidido por Carla Tavares, secretariada por Carlos Vidal. A direção de António Reis participou (toda) 
nos trabalhos e o conselho fiscal representou-se pelo
A Caminhada da Tuna / AFOR
presidente António Manuel Soares e pelo vogal Paulo Gomes. E ainda mais 3 associados.
Algumas atividades previstas para 2020 foram adaptadas, tendo em conta o ano pandémico que se atravessou, mas, comentou a direção de António Reis, «não se baixaram os braços e procurou-se desenvolver atividades programadas e outras que permitissem atenuar as consequências da pandemia». 
Isto, «sempre respeitando integralmente todas as normas de segurança impostas».
O relatório dá conta de várias. Por exemplo:
1 - CANTAR DOS REIS: Ainda no início do ano, antes da pandemia, foi realizado o tradicional Cantar das Janeiras, com participação de alguns músicos, alunos da Escola de Música e dirigentes.
2 - DOCES MOMENTOS: Venda de sobremesas.
3 - 15ª. FESTA DO PEIXE: Realizou-se nos dias 25 e 26 de Julho, em moldes 
diferentes e nas instalações da Associação, respeitando as regras impostas.
4 - CAMINHADA DE OUTONO: Aproveitando os caminhos pedestres ao longo da pateira, realizou-se a Caminhada de Outono, proporcionando-se uma atividade saudável e o contacto com a natureza.
5 - MARHAS POPULARES: Não se realizaram, devido à pandemia., mas foi enviada uma lembrança a todos os marchantes e músicos que costumam participar.
6 - ANIVERSÁRIO: As comemorações do 123º aniversário decorreram nos dias 27, 28 e 29 de Novembro. Na sexta-feira à noite, decorreu a eucaristia, seguida de romagem ao cemitério em homenagem aos músicos, dirigentes e sócios já falecidos. As restantes comemorações realizaram-se através da rede social Facebook, com a partilha de vídeos de atuações da associação, mensagens de diversas entidades e da Escola de Música.
7 - NATAL: O Concerto de Natal não se realizou, mas decorreu o habitual sorteio de 2 cabazes, havendo excelente adesão da comunidade.
8 - INSTRUMENTAL: Foram adquiridos dois clarinetes, uma flauta e um bombo de rua.
9 - SERVIÇOS: Devido ao impacto causado pela pandemia, não se realizou qualquer serviço durante o ano de 2020.
Tuna / AFOR em 2020:
- Receitas e despesas
10 - ANIVERSÁRIO: As comemorações do 123º. aniversário decorreram nos dias 27, 28 e 29 de Novembro de 2020. O programa, na sexta-feira à noite, teve celebração de missa, acompanhada pela Tuna/AFOR, seguida de romagem ao cemitério, de homenagem aos músicos, dirigentes e sócios já falecidos.
As restantes comemorações realizaram-se através da rede social Facebook com a partilha de vídeos de atuações da associação, mensagens de diversas entidades e da Escola de Música.

Ano de 2020
Receitas e despesas, saldo
positivo de 3 640,70 euros

A Tuna / AFOR teve 23 505,26 eros de receitas no ao de 2021 ano atípico - por exemplo, sem concertos e /ou outros serviços.
O subsídio da Câmara Municipal de Águeda (16 981,86 euros) foi o maior apoio financeiro recebido pelos tunantes - que ainda tiveram receitas de donativos (2 459,94 euros), quotas (690), eventos (3586,11), Junta de Freguesia (350 euros) e reembolsos do IRS (62,69) e da electricidade (4,75).
Quando a despesas, a maior teve a ver com o instrumental (10 436,30 euros), direção musical (2070), eventos (1 712,33), formadores e material de apoio da escola de música (1 563,41) e fardamentos (1 579,32).
Os apoios da Câmara Municipal de Águeda foram através de protocolo, o de 2019 (2 303,02 euros) e o de 2020 (de 1463), para além dos apoios extraordinários (um 1 884,54) e outro para instrumentos e despesas fixas (10 431,3 )

A receita total foi de 23 505,26 euros, para uma despesa de 19 864,89 euros. Logo, um saldo positivo de 3 640,37 euros.
A assembleia, por proposta de António Manuel Dias Soares, o presidente do conselho fiscal, aprovou um voto de louvor à direção.
- AMANHÃ: O plano de actividades e orçamento de 2021.

* ANO 2008: Soares na presidência da Tuna de Óis da Ribeira!

Manuel Soares
 
Tuna 2008


O óisdaribeirense Manuel Soares dos Reis e Santos foi eleito presidente da direção da Tuna de Óis a Ribeira na assembleia geral de 28 de Março de 2008. Há precisamente 13 anos.
O acto ele
itoral teve apenas uma lista de  candidatos, lista que viria a ter 15 votos a favor e um branco, sendo a assembleia eleitoral  presida por Dinis Alves de Oliveira Pereira (Pestanas), de Óis da Ribeira mas morador em Eirol.
Os novos órgãos sociais tunantes foram  eleitos para o triénio de 2008/2011 e os seguintes:
- ASSEMBLEIA GERAL: António Manuel Azevedo de Melo (presidente), Armando Figueiredo dos Reis (1º. secretário) e Nuno Miguel Ferreira de Almeida (2º.).
- DIREÇÃO: Manuel Soares dos Reis e Santos (presidente), Luís Carlos dos Santos Neves (vice-presidente), António Manuel de Almeida Reis (secretário), Aurélio Matos dos Reis (tesoureiro) e António Horácio Pires Tavares (vogal).
- CONSELHO FISCAL: António Manuel Dias Soares (presidente), José Maria de Almeida Gomes (1º. vogal) e José Tavares Pires (2º.).
Os trabalhos incluíram a votação das contas, aprovadas por maioria e com um voto contra.

Outros anos,
outros factos !
Manuel Joaquim, a (não) inauguração da ARCOR 
e da sede da Junta, canal do rio para a
 pateira e contas da Tuna

Manuel Joaquim
C. R. Almeida

- ANO 1949, há 72 anos !
1 - MANUEL JOAQUIM:  Manuel Joaquim Carvalho Rodrigues de Almeida nasceu a 28 de Março de 1949, há 72 anos. Faleceu a 30 de Julho de 2004.
Não sendo figura notável da sociedade óisdaribeirense, antes um humilde  jornaleiro, localmente popularizado como Manuel Áquim.
Originário de família modesta, era filho de Joaquim Rodrigues de Almeida e de Maria Maria Nazaré de Carvalho (Boroca). Cedo ficou órfão de pai, que faleceu no princípio dos anos 50 do Século XX, soterrado na escavação de areia para a construção da ponte, numa exploração localizada mais ou menos onde agora se situa o polidesportivo da ARCOR. Tinha dois irmãos mais velhos: Maria Olga, que mora na Borralha, e Álbio, o Bito, já falecido e também jornaleiro.
O Manuel Áquim era solteiro e vivia humildemente e sozinho, depois da morte do irmão Álbio e na casa que tinha sido dos pais. Faleceu, de doença, aos 55 de idade.
Centro social da SRCOR e sede de União
de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira


- ANO 2008, há 13 anos!
2 - A (NÃO) INAUGRAÇÃO DA ARCOR E JUNTA: A direção da ARCOR, presidida por Agostinho Tavares, anunciou, há 13 anos, a inauguração do centro social e da instituição para os dias 28 e/ou 29 de Março de 2008.
A cerimónia teria presença de Vieira da Silva, o Ministro da Solidariedade Social e do seu Secretário de Estado (Pedro Marques) e a inauguração teria jantar ou almoço, consoante fosse no dia 28 (à noite) ou 29 de Março (ao meio dia). 
O anúncio da direção arcoriana, todavia, foi algo precipitado e não aconteceu a inauguração, pois a direção não teve confirmação do gabinete do ministro - solicitada no dia 17 imediatamente anterior. A inauguração só viria a realizar-se a 24 de Janeiro de 2009.
O presidente Fernando Pires na curva de
Requeixo, onde seria construído o canal

- ANO 2008, há 13 anos !
3 - CANAL: Técnicos do Instituto Nacional da Água (INAG) estiveram em Óis da Ribeira, a 28 de Março de 2008, para analisar uma proposta da Junta de Freguesia, que pretendia criar um canal que desviasse as águas do rio Águeda para a pateira.
O objectivo era, disse o presidente Fernando Pires, «criar vazante para as águas das cheias, que estragam os campos de Óis, arrastando as terras cultura, prejudicando os agricultores». Isto acontece desde que, já lá iam uns anos, a Junta de Freguesia de Travassô levantara a sua margem, levando a que as águas galguem os campos de Óis da Ribeira.
«Já ninguém faz as habituais lavragens do fim de colheita, pois a pressão das águas leva as terras todas, rio abaixo ou para a pateira», disse Fernando Pires, citando a curva de Requeixo como o local ideal para a abertura do canal - precisamente na fronteira entre Óis da Ribeira e a freguesia aveirense.
Os técnicos da delegação do Centro do INAG mostraram-se sensíveis aos argumentos ribeirenses, admitindo uma solução a passar pela abertura de um canal de «uns três a quatro metros». O local escolhido - a curva de Requeixo - ,teria um pontão, no troço do paredão.
Como se sabe, hoje, nada disso aconteceu
Não fizeram canal para ninguém.

-  ANO 2003, há 18 anos!
4 - CONTAS DA TUNA: A assembleia geral da Tuna aprovou as contas de 2007, com um saldo positivo de 73,05 euros.
As receitas atingiram os 34 278,65 e as despesas 34 205,60. A compensação aos músicos foi o maior custo (11 050 euros), seguindo-se a compra de instrumentos (3000), equipamentos (1850), obras na sede (2700), escola de música (1950) e a viagem ao Luxemburgo (3500).
Os 30 serviços realizados renderam 15 145 euros e a Tuna recebeu 4 720 euros de dádivas, 6 900 de subsídios e 1 035 da escola de música - que funcionava na sede da Rua Adolfo Pires dos Reis (do Viveiro)
O presidente da direção era Porfírio Tavares Pires, numa altura em que a Tuna tinha 19 músicos e era dirigida por Carlos Matos (Bigodes), também saxofonista.