quinta-feira, março 25, 2021

* ANO 1884: Margarida, mulher, mãe e avó de autarcas de Óis da Ribeira!

Lurdes Santos
David Santos


A óisdaribeirense Margarida Gomes da Conceição foi esposa, mãe e avó de autarcas de Óis da Ribeira.
Nasceu a 25 de Março de 1864, há 137 anos, e casou com Manuel Soares dos Santos (Lopes), a 27 de Outubro de 1910, naquele que foi o primeiro matrimónio celebrado na paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, depois da implantação da República.
Margarida era filha dos jornaleiros Tomás Ferreira da Conceição e Maria Gomes de Jesus, neta paterna de Raimundo Ferreira das Neves e de Josefa Maria de Carvalho, neta materna 
de Afonso José Marques e de Maria Gomes de Jesus - todos de Óis da Ribeira.
O casal esteve emigrado no Brasil, no Estado de Espírito Santo (a nordeste do Rio de Janeiro), para onde Manuel Lopes partiu com carta de chamada do padre José Bernardino, e teve os filhos David, Isaura, Deolinda (ainda nascidos em Óis da Ribeira), Mirene e Zulmiro, já falecidos e, ainda viva, Maria de Lurdes (de quase 96 anos) - estes já nascidos no Brasil, no Estado do Espírito Santo.
Manuel Soares

Família Soares dos
Santos na política !

A família Soares dos Santos foi muito dedicada à política local, nomeadamente em executivos da Junta de Freguesia, nela exercendo vários cargos, desde os anos 40 do século XX.
A exemplo: 
- MANUEL Soares dos Santos (Lopes), o pai, marido de Margarida: Tesoureiro, sucessivamente, nos mandatos de 1943/45 a 1951/1954.
- DAVID Soares dos Santos, o filho de Margarida e Manuel: Secretário nos mandatos de 1955/1959 e 1964/1967.
- MANUEL Soares dos Reis e Santos, o neto de Margarida e Manuel, filho de David: Presidente da Junta de Freguesia 1986/1989 e 1990/1993. Presidente da Assembleia de Freguesia de 1994/1997 2005/2009 e 2010/2013.
Margarida viria a falecer a 28 de Agosto de 1952 e Manuel Soares dos Santos (Lopes), em segundas núpcias, casou-se com Ludovina Pires da Costa, a 9 de Abril de 1953 e numa cerimónia realizada em Aveiro. Faleceu a 5 de Fevereiro de 1959.

Outros anos,
outros factos!
Terreno da Junta, atestados para 5 casamentos, teatro em 1973, homenagem da Tuna a comendador e contas da Tuna
O terreno corresponde ao
espaço da sede da Tuna /
/AFOR e lavadouro


- ANO 1956, há 65 anos !
1 - TERRENO DA JUNTA:  A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou, a 25 de Março de 1956 e por 60$00 anuais, o arrendamento, a Amadeu Pereira dos Santos, do terreno onde projetava construir a nova sede. A que hoje é sede da Tuna / AFOR.
O terreno tinha sido comprado a Mário Duarte de Almeida, por 4 000$00 e com 360$00 de custas da escritura celebrada a 8 de Março de 1953, no Cartório Notarial de Águeda.
A sede anterior tinha sido demolida para dar lugar à que então se chamou Avenida da Ponte, actual Rua Jacinto Bernardo Henriques, tendo a Comissão da Ponte transferido 6 550$00 para a Junta de Freguesia, para a compensar do prejuízo causado pela demolição. O que ocorreu na sessão de 8 de Março de 1953.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).

Joaquim Estima


- ANO 1962, há 59 anos !
2 - ATESTADOS DE 5 CASAMENTOS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira emitiu, a 25 de Março de 1962, há 59 anos, nada mais mada menos que 5 atestados para quatro casamentos.
Um deles, era para um futuro casal: Amélia Figueiro Dias e Zulmiro dos Santos Henriques de Almeida, agora moradores na Rua da Pateira, ele filho de Alberto Henriques de Almeida e de Deolinda da Conceição Santos, ela de António Dias (Alfaiate) e Ermelinda Figueiro.
Os restantes, para Maria Manuela Moreira dos Santos, filha de Amadeu Pereira dos Santos e Alexandrina Moreira, da Rua do Viveiro (Adolfo Pires dos Reis); Maria Estela dos Santos Henriques de Almeida (irmã de Zulmiro e moradora na Rua da Pateira, com Joaquim António Estima de Almeida, do Crasto e já falecido) e Joaquim Almeida de Costa Estima (já falecido e que foi morador em Oiã), filho Casimira de Almeida Costa e de António Fernandes Estima, da Rua da Ponte, agora Jacinto Bernardo Henriques. Irmão de Laudelino, Eunícia e Maria (já falecidos) e de Ester da Costa Estima, do Canto da Igreja.

Teatro em palco

- ANO 1973, há 48 anos!
3 - TEATRO AMADOR: O Grupo Dramático Amador de Óis da Ribeira (GDAOR) estreou, a 25 de Março de 1973, a peça «Casa de Pais», um drama familiar da autoria de Francisco Ventura, ambientado no meio rural.
O espectáculo decorreu no salão de festas do restaurante «Pôr do Sol» e lamentavelmente não conseguimos apurar quem foram os  actores e o(s) ensaiador(es) do grupo, que foi muito aplaudido. 
O grupo actuou depois na Borralha (no dia seguinte) e, a 2 de Abril, em Macinhata do Vouga.
José Trindade

- ANO 2003, há 18 anos!
4 - TUNA HOMENAGEOU COMENDADOR: A Tuna Musical de Óis da Ribeira homenageou o comendador José Trindade, quem a «levou» ao Luxemburgo para participar nas comemorações do 10 de Junho de 2002.
A cerimónia teve presença de José Elói Correia, presidente da Câmara Municipal de Águeda, e o momento envolveu o descerramento de uma placa na sede, tendo o homenageado afirmado que a Tuna orgulhou a comunidade portuguesa no Luxemburgo - de que era líder e presidente do Centro de Apoio Social e Associativo.
Porfírio Tavares Pires era o presidente da direção e o momento foi seguido de um  concerto da Tuna Juvenil, no restaurante Pôr do Sol.   
Hostilino Matos

- ANO 2006, há 15 anos!
5 - TUNA CONTASA assembleia geral da Tuna Musical, a actual Associação Filarmónica de Óis da Ribeira aprovou, por unanimidade, o relatório e contas de 2005 e o parecer do conselho fiscal.
O ano ficou na história da Tuna como o do lançamento do primeiro CD, intitulado «Murmúrios da Pateira», gravado em Maio e apresentado em Setembro, numa inédita Semana Cultural.
A Tuna estreou novo fardamento nos festejos do 108º. aniversário e o ano foi ainda marcado pelo sucesso das marchas populares que desde 2002 vinha a organizar, com a participação da ARCOR.
A direção era presidida por Hostilino Cardoso de Matos, bisneto de Jacinto de Matos (um dos fundadores) e filho do maestro Carlos Matos e os trabalhos tiveram participação de apenas 15 associados.

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