segunda-feira, abril 29, 2024

- ANO 1998, há 26 anos! A reunião de todas as reuniões do Centro Social de ARCOR!

O terreno onde foi construído o centro social da ARCOR e sede da Junta
Os presidentes Fernando Reis e Fernando
Pires, à direita, no lançamento da 1ª. pedra



- ANO 1998,
há 26 anos!
A reunião de todas as
reuniões do Centro Social
de ARCOR!

O dia 29 de Abril de 1998 é um dia histórico para a ARCOR e para a vila de Óis da Ribeira.
Há 26 anos, na verdade e à noite, realizou-se uma reunião extraordinária,  no salão da Junta e Freguesia (actual sede da Tuna / AFOR), sobre a candidatura da ARCOR para as obras do centro social e a então sua (não) entrada em PIDDAC.
O presidente da direção arcoriana era Fernando Reis e andavam núvens de muitas dúvidas entre a comunidade óisdaribeirense, quanto à sebastiânica obra - ao tempo denominada Centro Cívico, por incluir, como incluiu, a sede da Junta de Freguesia, presidida por Fernando Pires.
O histórico encontro teve participação da dra. Maria do Carmo Ramos, da Segurança Social de Aveiro, e o intuito era esclarecer as dúvidas que existiam (e eram muitas) sobre a (não) existência do projecto e da candidatura - sobre o que muito se especulava em Óis da Ribeira.
Havia projecto e havia candidatura, só que esta, em termos do distrito de Aveiro, tinha 9 outras candidaturas à frente. Foram desfeitas dúvidas e «absolvido» o presidente Fernando Reis, o então presidente da direção (e que pelo projecto tinha lutado) - acusado do contrário, tal como o tesoureiro Afonso Carvalho e o secretário Hercílio de Almeida.
Maria do Carmo Ramos (a amarelo) e Celestino Viegas (antigo
e então futuro presidente da ARCOR, a branco), com Antero 
Gaspar (GC), José Elói Correia (da CMA) e José Valente (SS).
Dia do lançamento da 1ª. pedra, a 27 de Fevereiro de 2001


Reunião pública
muito participada!

A muito participada e histórica reunião teve teve presença, além destes dirigentes arcorianos, do executivo da Junta de Freguesia (o presidente Fernando Pires, o tesoureiro Rui Fernandes e o secretário Manuel Capitão), Celestino Viegas (antigo e então futuro presidente da direcção), António Jorge Tavares e Oriana Tavares (que tempos antes se tinham demitido da direção da ARCOR, a presidida por Fernando Reis).
Além deles, também Isauro Santos e Agostinho Tavares (antigos presidentes da Junta e este futuro da ARCOR), Porfírio Pires, Tobias Reis, José Pinheiro (já falecido) e esposa (Maria Dulce Viegas), Armando Reis, Manuel Horácio Reis e esposa (Maria do Rosário), Aurélio Framegas, Angelino Gomes da Conceição e esposa (Maria do Carmo), Manuel Joaquim (Beatriz), António Simões Pereira, Jorge Marques, Aurélio Reis, Lurdes Cadinha, Rosa Maria Santos, Clélia Costa, Maria Joaquina Lopes, António Carlos Almeida, Jorge Soares, José Melo (Rosália), Rui Melo, Dionísio Prazeres, António José Tavares (anterior presidente da ARCOR), as irmãs Marília e Isaura Gomes Soares, João Marques (Bicho), Leonildo Costa, Manuel Ferreira (já falecido), Clarinda Reis e filha (Maria José), João Viegas, Clara Santos, José Pires (já falecido)e António Resende.
Já durante o decorrer da reunião, entraram na sala Armando Ferreira, Carlos Marques, Paulo Gonçalo, João Santos (Aires), António Manuel Melo e Messias Framegas.
A proposta de lei que deu corpo
ao centro social da ARCOR 

O Centro Social
no PIDDAC de 1999


O projecto do Centro Social da ARCOR incluía a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - por isso durante muito tempo de denominado Centro Cívico - tinha sido aprovado em 1997, pela Segurança Social de Aveiro.
A dra. Maria do Carmo Ramos disse o que se previa, nesta histórica reunião de há 26 anos que a obra, para andar, tinha de entrar no PIDDAC.
O que veio a acontecer, por decisão da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia da República, com votos favoráveis do deputados Castro Almeida, Rui Rio, Manuel Oliveira e José Júlio Ribeiro (do PSD), Sílvio Cervan (do CDS) e João Amaral (do PCP).
Os eleitos socialistas abstiveram-se, era António Guterres o 1º. Ministro (PS), que não tinha o projecto incluído no PIDDAC para 1999. Reprovando-o, pois.
A proposta de alteração ao Orçamento de Estado tinha sido apresentada a 25 de Novembro de 1998, pelo deputado Castro Almeida e assinada pelos eleitos do PSD, CDS e PCP. Deu entrada na Comissão de Economia e Finanças a 3 de Dezembro e foi votada no dia seguinte - com a votação que, manuscrita e sublinhada a vermelho, se pode ver na imagem.
- NOTA: Particiantes na reunião de há 26 anos, já faleceram Fernando Reis,
Isauro Santos, Agostinho Tavares, José Pinheiro, Armando Reis, Dionísio Prazeres, Marília Gomes Soares, João Marques (Bicho), Manuel Ferreira (Serôdio), José Pires, Armando Ferreira, João Santos (Aires) e Messias Framegas.

Tuna / AFOR começou as obras na futura sede da escola primária...

 

As obras do telhado da escola primária, agora sede da Tuna/AFOR, começaram hoje, dia 29/04/2024

O telhado do lado norte e o «buraco» da chaminé
Pormenor do telhado norte da escola



A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) iniciou hoje os trabalhos de limpeza do telhado da antiga escola primária - a sua futura sede.
O objectivo é começar a  requalificar o edifício - justamente começando pelo telhado... - para depois aplicar a caixilharia (já adjudicada) em todas as janelas e portas da fachada principal. 
A que se vê na imagem de cima (a maior).
Infelizmente e no interior, as madeiras das janelas estão podres, muito devido ao abandono e falta de manutenção a que o edifício esteve sujeito nos últimos anos - quando, como se sabe, esteve sob «administração» da Junta de Freguesia da UFTOR.
A chaminé do telhado caiu e a «reparação» foi, aparentemente, mal feita, ficando a água das chuvas a infiltrar-se na parede e lesando o interior do edifício.

Requalificação do
interior da escola!

Outra tarefa da direção de Luís Neves é o tratamento das madeiras interiores (o chão das salas e as escadas), com o objectivo primeiro de preparar a instalação da escola de música (que ficará na sala mais antiga) e que terá 5 saletas: 4 exclusivamente para escola de música e uma para o maestro.
A Comissão de Festas de Nossa Senhora de Fátima só irá para a cave do edifício da Rua da Ponte (Jacinto Bernardo Henriques) quando estiverem reunidas as condições de funcionamento dos  ensaios e da escola de música na «nova» sede - na escola.
Eventualmente, tal ocorrerá durante o próximo verão, mas, naturalmente, não há datas limites. Logo se verá...
O objectivo, no entanto, é que o novo ano lectivo da escola de música, que está previsto para o mês de Setembro, tenho início já nas saletas da escola escola primária.

Concurso para a concessão do bar da pateira em 2024!

 

O bar da pateira em 2022, imagem de arquivo

As responsabilidades do concessionário


A Junta de Freguesia da UFTOR abriu concurso público para a concessão de exploração do bar da pateira, na margem de Óis da Ribeira e pelo valor base de 2 300 euros.
As propostas terão de ser apresentadas até às 18 horas do dia 30 de Abril, em envelope fechado. 
É já amanhã, terça-feira e até às 18 horas.
A abertura decorrerá uma hora depois e na sede da UFTOR, em Óis da Ribeira.
O vencedor do concurso ficará obrigado a um caderno de obrigações que incluem, entre outros deveres, a limpeza e conservação do espaço entre o coreto e o parque infantil, despejar os cestos do li
xo de sexta-feira a domingo, assegurar a abertura, fecho e limpeza das casas de banho - assim como assegurar a reposição de papel higiénico e produtos de limpeza.
O futuro concessionário também fica obrigado a organizar, criar, dinamizar e publicitar eventos de marcas, empresas, lançamentos, promoções, duas actividades de sunset com DJ e animação de fim de dia, pelo menos uma actividade gastronómica ligada à Bairrada, cinema ao ar livre uma vez por mês, reprodução do Europeu de futebol, animação infantil e náutica pelo menos um vez por mês (e com monitores) e apoio a eventos privados, públicos e associativs que possam aconecer no parque.
A promoção de quaisquer eventos requer autorização da UFTOR e o contrato a celebrar com oconcessionario vigorará entre 17 de Maio e 18 de Outubro de 2024.
Outras alíneas do concurso podem ser (re)lidas nas imagems que reproduzimos - nelas clicando, para as ampliar.

domingo, abril 28, 2024

- ANO 2010, há 14 anos: Assembleia de Freguesia aprovou as contas da Junta de Freguesia!


A sede da Junta de Freguesia


- ANO 2010,
há 14 anos !
Assembleia de Freguesia
aprovou as contas da Junta
de Freguesia!

A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR), reunid a 28 de Abril de 2010, aprovou as contas de 2009 da Junta de Freguesia, com um saldo de 25 689,87 euros.
O executivo de há 14 anos era presidido por Fernando Tavares Pires (PSD), com o tesoureiro Rui Jorge Fernandes e o secretário Manuel Duarte Almeida (Capitão), apresentou receitas de 42 598,36 euros (considerando o saldo anterior de 16 053,64) e 25 689,97 de despesas. 
Os 4 eleitos do PSD votaram a favor, assim como o socialista Luís Neves. Também do PS, faltou Carla Tavares e absteve-se Carlos Pereira - o mesmo fazendo em relação ao inventário patrimonial da autarquia, avaliado em 171 200 euros.

- ANO 2003, há 21 anos: A RTP na ARCOR e na canoagem!


Eládio Clímaco frente ao hangar da ARCOR

- ANO 2003,
há 20 anos !
A RTP na ARCOR
e na canoagem!

Uma equipa da RTP esteve em Óis da Ribeira no dia 28 de Abril de 2003, fazendo reportagem sobre a Secção de Canoagem da ARCOR e a pateira, enquadrada no programa «Conhecer Portugal» que então se exibia na televisão pública.
O programa gravado há precisamente 20 anos e foi emitido alguns dias depois, apresentado por Eládio Clímaco, como se vê na imagem, e mostrando a pateira e algumas embarcações da ARCOR em fundo, incluindo as de vela, modalidade que na altura e na direção de Celestino Viegas se praticava no clube, em protocolo com o Instituto Duarte Lemos (IDL).
As imagens mostraram também alguns atletas de canoagem da ARCOR em treinos... para tver.

- ANO 1963, há 61 anos: A Campa dos Padres no Cemitério Velho!

 



- ANO 1963,
há 61 anos!
A Campa dos Padres
no Cemitério Velho!

A tampa da sepultura dos padres do Cemitério Velho de Óis Ribeira foi inutilizada em 1963, no funeral de Monsenhor José Bernardino dos Santos Silva.
A questão era delicada e muito sensível à comunidade católica óisdaribeirense, assim privada de um local próprio para depósito dos caixões na hora da encomendação sacerdotal dos seus mortos. 
O problema foi resolvido com a construção de um pedestal, com uma placa horizontal destinada a esse fim.
Supomos que será, ainda, a mesma que está no (agora) Cemitério Velho e que, assinalada a amarelo se vê na imagem. Já mudado de local, pois ficava imediatamente após a sepultura dos sacerdotes.
A sepultura dos sacerdotes ficava mesmo à entrada do cemitério, no local em forma de rectângulo, que está assinalado na imagem, ao lado da capela da família de Manuel Maurício Marques. O pedestal também está assinalado e o mausoléu do padre/monsenhor José Bernardino é o que se vê ao fundo, com a placa da Tuna ao lado (entretanto mudada para o espaço de ligação entre os dois cemité
rios).

- ANO 1957, há 67 anos: O Caminho da Calçada até ao... paredão!


Populares impediram o calcetamento em 2014


- ANO 1957,
há 67 anos!
O Caminho da Calçada
até ao... paredão!

O Caminho da Calçada vai da Capela de Santo António ao paredão e foi alargado há 67 anos, para facilitar o tráfego de carros de... vacas, para os serviços agrícolas.
O Caminho da Calçada é o mesmo que, a 11 de Novembro de 2014, passados quase 10 anos, começou a ser empedrado, mas tal foi impedido por populares, que o queriam mais largo e mais baixo.
Os trabalhos tinham começado na semana anterior, num troço de 4,10 metros de largura - o que, segundo disseram, «não dá para cruzarem dois carros e muito menos dois tractores».
Diamantino Correia, um dos manifestantes, considerou que «deve ser mais largo e mais baixo, ao nível das caixas» e Albertino Soares também frisou que «deve ser rebaixado», pois, precisou, «como está, a água (das cheias) leva tudo».

- Ver AQU
I

- AnO 1946, há 76 anos: A terraplanagem da futura escola promária d´Óis!

A escola pimária em imagem de 2004

Benjamim S. Freitas


- ANO 1946,
há 78 anos!
A terraplanagem da futura
escola primária d´Óis!


Os trabalhos de terraplanagem do terreno à volta da escola primária de Óis da Ribeira estavam, há 78 anos, estavam em fase de conclusão (julgamos que relativamente à primeira sala, a da esquerda, na foto).
A questão foi abordada na sessão da Junta de Freguesia de 28 de Abril de 1946 e os trabalhos foram dirigidos pelo presidente Benjamim Soares de Freitas, neles colaborando muitos populares, que trabalharam de bom grado e gratuitamente.
A autarquia também contratou alguns homens e carregos (transporte de terras), serviços pelos quais pagou 340$00. Actualmente, seriam qualquer coisa como 250 euros.
A mesma sessão da Junta de Freguesia, que incluía o secretário José Maria Estima e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes), registou o facto de o orçamento suplementar apresentado na sessão anterior, a de 24 de Março de 1946, no valor de 1 632$00, não ter tido qualquer reparo.
Tinha estado exposto em edital público, para exame e apreciação do povo óisdaribeirense.
Assim era há 76 anos, nos tempos sem... democracia.
Quanto à escola e nos dias de hoje, foi cedida à Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, que lá vai instalar a sua sede - parao efeito indo realizar obras de requalificação.

«Afectos que afectam» na exposição da entrada do centro social social da ARCOR!

«Afectos que afectam» na ARCOR...
Afectos... arcorianos

                                                                               

A ARCOR Social destacou «Afectos que afectam» na mostra exposicional que colocou na entrada do seu centro social.
O que é bonito!
Afectos é tudo o que está relacionado com os acontecimentos que nos rodeiam e, por consequência, como somos afetados por eles, como reagimos ao que nos é apresentado.
São a forma prática de socialmente representar é manifestar sentimentos. Quando algo os afeta, os sentimos e nos emocionamos.
O mundo, hoje como sempre - ainda que de formas diferentes - vivencia uma ameaça invisível à olhos nus e a insegurança e a ansiedade estão presentes quase em tempo integral.
Por isso mesmo, o autoconhecimento é indispensável.
Insegurança e ansiedade são emoções naturais ao ser humano e que podem ser úteis para sua sobrevivência. Porém, se você sente que é demais e que não está dando conta, dê atenção aos «comunicados» do seu corpo.
O bem e o mal permeiam ou penalizam as nossas vidas.
Então, as nossas vidas ganharam outras dimensões se tivermos a capacidade humana de nos reinventarmos e seguir adiante. O que é inesgotável, levando em conta que é a resiliência que nos ampara em tempos de crise.
O passado e o presente esão, afinal e sempre, histórias pessoais e ao mesmo tempo universais, comuns a todos. São histórias grávidas de afetos e das melhores expectativas em relação ao futuro.
Afectos ARCORianos que afectam!

O protocolo da Junta com a ARCOR que foi retirado da Assembleia de Freguesia!

O rosto do protocolo que foi retirado
pela UFTOR, da agenda da AFTOR
A ARCOR (ainda) não assinou o
protocolo com a Junta da UFTOR



A sessão da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) da  União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR), realizada a 24 de Abril de 2024, previa, no seu ponto 3.5, a análise, discussão e votação do protocolo de cedência de instalações entre a União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira e a ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira.
Cedência daquela autarquia a esta instituição particular de solidariedade social.
Foi retirada da agenda dos trabalhos, como já ontem aqui dissemos e a pedido do executivo presidido por Sérgio Neves, vá lá saber-se porquê.
Mas o que é (era) esta cedência?
O que previa o protocolo de cedência de instalações, da UFTOR à ARCOR?
Tratando-se de uma instituição social da vila de Óis da Ribeira, tivemos essa curiosidade e dela damos conta, do que soubemos.

Assim, e como se lê na primeira página da proposta do protocolo (que está assinado pelo presidente Sérgio Neves, não pelo presidente Dinis Alves, da direção da ARCOR), a autarquia iria (vai) ceder à ARCOR, «a título gratuito e pelo período de um ano», de um espaço das suas instalações e no «âmbito da criação de uma creche um espaço da sua sede, em Óis da Ribeira». 
Nada disso, por ora, foi apresentado, analisado, discutido e muito menos votado.
A segunda página do protocolo


O (não) protocolo
e os impedimentos!

O protocolo tinha sido aprovado pelo executivo, por unanimidade e na sessão de 4 de Abril deste ano e acrescenta que, na prática, se trata de um salão de apoio à creche, «para fazer fase à  necessidade da instituição, enquanto decorrem as obras de requalificação das áreas desta valência» - a valência da ARCOR.
A ARCOR fica(va) sujeita a uma série de inibições.
Por exemplo: 
- Colaborar graciosamente com a UFTOR em actividades pontuais, desde que previamente planeadas.
- Ceder o espaço a terceiros, total ou parcialmente.
- Proceder a alterações e/ou a intervenções no espaço cedido, sem prévia autorização da Junta.
- Utilizar as instalações para fins diferentes do protocolado.
- A ARCOR deve(ria) reconhecer não ter direito a qualquer indemnização por fim da ocupação, ou algum incumprimento seu.
- A ARCOR renunciaria a quaisquer benfeitorias que tenha efectuado.
- Entre outras regras.
O ponto foi retirado e não sabemos a razão. 
Perguntar à Junta ou à ARCOR seria inútil, pois nenhuma destas duas instituições responde ao d´Óis Por Três

sábado, abril 27, 2024

- ANO 1858, há 66 anos! Abusos nos baldios da Junta de Freguesia!




- ANO 1858,
há 66 anos!
Abusos nos baldios
da Junta de Freguesia!

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, na sua sessão de há 66 anos, observou uma queixa de abusos nos baldios da autarquia.
O presidente era Aires Carvalho e Santos  e foi quem levantou a questão na reunião, por lhe terem sido apresentadas várias informações sobre tais abusos (presumimos que roubo de árvores e matos) e resolveu, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Aires Carvalho dos Santos, proceder a averiguações sobre tal assunto e agir em conformidade.
Era tempo em que os gestores autárquicos conheciam bem o território que administravam e o que era seu (da Junta de Freguesia), agindo consoante a actualidade e oportunidade.
Já agora, na mesma sessão de há 66 anos, foi abordada a necessidade de mandar proceder à limpeza do cemitério - o hoje chamado Cemitério Velho, que era mais pequeno e o único então existente da freguesia.

ANO 1999: Projecto da ARCOR e Junta de Freguesia do GAT para a CIVILAG !


O centro social e sede da da ARCOR e sede da Junta de Freguesia eram, há
25 anos, denominados Centro Cívico de Óis da Ribeira

O comendador Almeida Roque, arquiteto Gil Abrantes
e o presidente Fernando Reis, já falecidos, e o então
futuro presidente Celestino Viegas. Há 25 anos!


- ANO 1999,
há 25 anos!
O projecto da ARCOR
e da sede da Junta de 
Freguesia de Óis!

A elaboração do projecto do então denominado e futuro Centro Cívico de Óis da Ribeira passou do Gabinete de Apoio Técnico (GAT) de Águeda para a CIVILAG a 27 de Abril de 1999.
Há 25 anos.
O Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Aveiro (CDSSA) tinha, a 13 de Abril desse mesmo ano, dado instruções concretas e rigorosas no sentido de incluir o ATL, o centro de dia e o apoio domiciliário no projecto em candidatura a ARCOR, mas a doença da engenheira do GAT, que estava encarregada da sua elaboração, comprometeu o prazo exigido - o que levou a que fosse pedida a intermediação da Câmara Municipal de Águeda.
O presidente Manuel Castro Azevedo, na altura e depois de analisar a situação, em reunião que envolveu os presidentes Fernando Reis (da ARCOR) e Fernando Pires (da Junta), assim como Celestino Viegas (que viria a ser o seguinte presidente da ARCOR) optou por, dias depois, entregar a elaboração do projecto ao Gabinete CIVILAG.
A CIVILAG, empresa do arquitecto Gil Abrantes (já falecido),  acabou a parte de arquitectura a 9 de Agosto e, depois de várias peripécias, viria a tê-lo concluído a 30 de Março de 2001, quase dois anos passados, tal foi a complexidade da sua elaboração, por exigências legais da Segurança Social.
O edifício foi construído e foi inaugurado a 24 de Janeiro de 2009, pelo entãoMinistro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santo Silva.

ANO 2008, há 16 anos ! Concentração de Tractores das Jornadas Culturais da Junta de Freguesia!

Cartaz da concentração
de tractores de ÓdR


- ANO 2008,
há 16 anos !
Concentração de Tractores
das Jornadas Culturais
da Junta de Freguesia!


A primeira actividade das Jornadas Culturais da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de 2008 estave marcada para o dia 27 de Abril mas foi adiada para 4 de Maio de 2008: uma concentração de tractores.
A actividade agrícola era (e ainfa é?) uma das maiores fontes económicas da freguesia, pelo que, na opinião do presidente Fernando Tavares Pires, «fazia todo o sentido reunir os seus agentes e são muitos os de Ois da Ribeira e freguesias vizinhas».
A concentração acabou por ser no dia 4 de Maio seguinte, na variante do Surpel, Espinhel para Óis da Ribeira, e o programa incluía um desfile pelas ruas da freguesia, até ao parque de lazer da pateira - onde se realizou o almoço de confraternização e o convívio da festa dos tractoristas de Óis da Ribeira.
As Jornadas Culturais previam, ainda, um torneio de futsal (em Junho), dois passeios cicloturísticos, um encontro de orfeões, festival de folclore, tunas musicais e duas excursões.

Os dias 27 de Abril nos dias de memória de Óis da Ribeira





Os dias 27 de Abril nos
dias de memória, de vários
séculos e de de algumas pessoas 
e famílias de Óis da Ribeira!


1 - ANO 1910,
há 114 anos!
Maria da Luz Pires 
Ferreira dos Reis!

Manuel Resende e Maria da Luz

 
A óisdaribeirense Maria da Luz Pires Ferreira dos Reis nasceu a 27 de Abril de 1910 e faleceu a 2 de Abril de 1990, aos 80 anos.
Filha de Fernando Maria dos Reis, lavrador e comerciante, e de Maria do Carmo Pires Ferreira, governanta de casa, era irmã de José (da Olívia), Cristalina, Cidalina e Maria (Luz, viúva de José Neves), já todos falecidos.
Maria da Luz casou a 1 de Março de 1934 com Manuel dos Santos Ala de Resende (Neca), proprietário, e o casal teve os filhos José Bernardino (já falecido), Manuel e Albano (ambos residentes em Odivelas), Maria Ascensão (Mariazinha), Armando (falecido a 1 de Julho de 2022), António e Maria Laura (em Óis da Ribeira) e Rui Ferreira dos Santos Resende (em Travassô).
Edite R. Almeida


2 - ANO 1976,
há 48 anos!
Edite Rmos 
de Almeida!

 Edite Ramos de Almeida nasceu a 31 de Janeiro de 1968 e faleceu a 27 de Abril de 1976, de doença e com pouco mais de 8 anos.
Era filha de Hercílio Alves de Almeida, de Óis da Ribeira, falecido a 9 de Novembro de 2019, e de Alcina Ferreira Ramos, de Eirol, moradores na Rua Manuel Tavares (a do Cabo). Neta paterna de Albano Joaquim de Almeida (falecido a 1 de Dezembro de 1964, aos 85 anos) e de Jesuína Alves de Almeida (a 30 de Setembro de 1984, aos 83 anos).
O casal teve ainda os filhos Anabela e Álvaro Ramos de Almeida, ambos moradores em Óis da Ribeira, respectivamente na Ruas da Pateira e Manuel Tavares.
João Augusto


3 - ANO 1977,
há 47 anos ! 
João Augusto
Pires dos Santos!

João Augusto POires dos Santos nasceu a 25 de Fevereiro de 1890 e faleceu a 27 de Abril de 1977, aos 87 anos e em Óis da Ribeira.
Conhecido como João Cosme, casou com Iria Soares de Freitas, ambos de Óis da Ribeira, e o casal teve a filha Izilda Soares dos Santos (Mariazinha), falecida em Janeiro de 2019, aos 92 anos, e que, com os pais e o marido (Neca), foi empresária em Valença. 
João foi proprietário e comerciante, tendo tido residência na Rua Manuel Tavares (a do Cabo), ainda hoje da família.

AFTOR aprovou as contas da Junta de Freguesia de 2023!

Contas 2023 da UFTOR
A certidão da DGAL
 



A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira aprovou as contas de 2023, com 5 votos a favor e 3 abstenções - as de Ondina Soares e Paulo Pires (eleitos do Juntos) e Ricardo Almeida (do CDS + Independentes.
Os trabalhos fora presididos por Paulo Gomes e, de novo, faltou o eleito socialista Alexandre Pires.
As receitas, iguas às depesas, foram de 264 331,04 euros e, em termos de despesa efectivamente assumida, «os compromissos atingiram os 131 067,07 euros», sendo que transitaram compromissos por pagar nol valor de 51 986,78 euros.
A execução global, considerando esses compromissos, seria de 49,58% «transitando para o mês seguinte obrigações por pagar no montante de 33 974,61 euros».
As despesas com o pessoal foram as mais relevantes das contas de 2023. Exactamente 164 357,20 euros (51,22%), enquanto a aquisição de bens e serviços chegou aos 72 257,88 euros (33.94%).
As despesas correntes atingiram os 201 701,04 euros. As  de capital foram de 62 630 euros.

As principais
receitas de 2023!

As principais receitas foram as correntes (no valor de 222 898,04 euros) e as capital (41 433). 
A Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) transferiu 91 905,91 euros, dos quais 7 588,62 euros para remunerações de autarcas.
O IMI não foi significativo: apenas 3 165,56 euros.
As contas, contas feitas e certificadas pela Lusaconta, a empresa de contabilidade, fiscalidade e consultadoria que acompanha a JF da UFTOR, «encerraram com um saldo de execução orçamental de 10 423,01 euros», sendo de 258,88 o de operações de tesouraria.
A AFTOR de 24 de Abril teve, a pedido do executivo presidido por Sérgio Neves, a retirada dos pontos de análise, discussão e votação dos protocolos de cedência de instalações à ARCOR (2.5) e a Edite Fagulha, instrutora de zumba (3.5).  

Mastros de Óis da Ribeira sem a Bandeira Nacional de Portugal!




Bandeiras nos mastros da ARCOR. Falta a Bandeira Nacional de Portuguesa!!!
As bandeiras de ontem...
...e as de hoje!



As bandeiras dos 5 mastros da entrada da ARCOR já foram substituídas. Mas só 4! Falta a Bandeira Nacional Portuguesa!!!
Vá lá saber-se porquê!
O d´Óis Por Três, a 15 de Abril e AQUI, tinha levantado a questão, lembrando que os mastros estavam vazios desde há vários dias. Soubemos depois que, afinal, tal já acontecia há várias semanas. Várias semanas de mastros vazios e sem as 5 bandeiras!
Valha a verdade que as bandeiras há já vários anos que por lá estavam hasteadas e desfraldando-se ao vento já rasgadas (rotas) e tempo houve, por exemplo em 2017, em que a da instituição estava rasgada e presa ao candeeiro.
E a da certificação também estava rasgada e literalmente caída até ao chão.
Agora, aos pasasar festivo dos 50 anos do 25 de Abril, foram repostas 4 das 5 bandeiras, faltando a Nacional - que supostamente
e, olhando para o mastro vazio, irá (?) ser hasteada no mastro do centro.
Ora, há um protocolo específico para a colocação das bandeiras, estabelecido pelo Decreto-Lei 150/87.
Este, à letra, indica, no seu ponto 4, que, e citamos, «se existir uma linha de quatro ou mais mastros assentes no solo, a Bandeira Nacional ocupará o mastro mais à direita (mais à esquerda de quem olha), seguindo-se as restantes bandeiras, por ordem de precedência, da direita para a esquerda (da esquerda para a direita de quem olha).
A pergunta é a seguinte: quem colocou as bandeiras (não sabemos quem foi) não conhece este protocolo oficial?
Hasteia as bandeiras ao Deus dará?
Ora bolas, ora vão aprender estas coisas elementares e básicas.


sexta-feira, abril 26, 2024

- ANO 1959, há 65 anos: Professores pediram para usar uma sala da escola nova!


Escola Primária de Óis da Ribeira


- ANO 1959,
há 65 anos!
Professores de Óis da Ribeira
pediram uma sala da escola nova!

Os professoras da escola primária de Óis da Ribeira pediram, há 65 anos, autorização à Junta de Freguesia para, ainda que particularmente, usarem uma sala do novo edifício escolar.
Não se sabe exactamente para que fim, não sendo difícil «adivinhá-lo»..., mas a questão foi abordada na reunião da Junta de Freguesia de 26 de Abril de 1959 e o singular pedido deixa subentender que o edifício escolar já estaria construído. O mesmo que (foto) hoje conhecemos e que vai ser sede da Tuna / AFOR.
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, e decidiu transferir o pedido para a Câmara Municipal de Águeda.

- ANO 2011, ha 13 anos: Cntas da Junta de Freguesia aprvadas por maioria!

 

A sede da Junta de Freguesia


- ANO 2011
há 13 anos
!
Contas da Junta de Freguesia
aprovadas por maioria!

As contas da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, as de 2010, foram aprovadas na Assembeia de Freguesia de 26 de Abril de 2011, com abstenção do socialista Carlos Pereira.
Faltou a eleita Carla Tavares (que participava na Assembleia Municipal de Águeda, que decorria simultâneamente) e as receitas totais foram de 81 479,14, com despesas de 53 236,15, pelo que transitou um saldo de 28 242,99 euros.
«Houve diminuição de receitas, por não ter havido tanta venda de árvores e lenhas. As transferências da Câmara Municipal e do Estado mantiveram idêntica», disse o presidente Fernando Tavares Pires.
A agenda de trabalhos da AF de há 13 anos, sem presença de público, envolveu a identificação toponímica da freguesia - apresentada pela Câmara Municipal de Águeda e que foi aprovada por unanimidade, registando-se, porém, algumas falhas em nomes (o Largo do Centro Social, por exemplo) e a inexistência de outros (o caminho das Quintas, para a pateira de Espinhel).

- ANO 1964, há 60 anos: Portos de moliço da pateira e águas de rega!


Apanha manual do moliço na pateira


- ANO 1964,
já 60 anos!
Portos de moliço da pateira
e condução de águas de rega!
  
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 26 de Abril de 1964, deliberou mandar afixar editais para o aluguer dos portos de moliço na pateira.
Cada porto custaria 5$00, seriam agora mais ou menos 2,60 euros, e referiam-se ao período de Março a Julho desse ano, podendo ser renovados em Agosto seguinte.
O executivo era presidido por Armando Resende, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Custádio Lopes Correia, já todos falecidos, e também foi deliberada a forma de (não) utilização de regadeiras de água nos caminhos públicos. Até nova decisão e segundo a deliberação de há 60 anos, as regadeiras não podiam atravessar ou conduzir águas pelos caminhos, sob pena de serem aplicadas multas por transgressão, que seriam comunicadas à Câmara Municipal de Águeda.