sábado, novembro 09, 2019

CDS + INDEP. (1): UFTOR sem cumprir promessas e sem plano estratégico!

Apresentação da lista do CDS + Independentes nas eleições intercalares de 24/02/2019
O CDS + Independentes na campanha de 2019

O eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira considera, sobre o executivo presidido por Sérgio Neves (do PSD), que «o volume de compromissos eleitorais assumidos para o mandato pressuporia uma outra capacidade de execução das propostas apresentadas, nomeadamente com implementação mais célere de algumas delas». 
O eleito do CDS + Independentes, ao contrário de Fernando Pinto, do Movimento Independente JUNTOS, aceitou - como, aliás, é dever de qualquer eleito - comentar o trabalho (não) executado pela Junta de Freguesia presidida por Sérgio Neves (PSD), tendo em conta as (deste) promessas de campanha.
«Apresentou no seu programa eleitoral um conjunto alargado de propostas, que foram sufragadas nas eleições de Fevereiro deste ano. A maioria obtida na Assembleia de Freguesia (AF) vincula o executivo ao cumprimento dessas propostas, dado que têm todas as condições políticas para o fazer», disse Ricardo Almeida.
O eleito Ricardo Almeida

Volume de promessas pressuporia 
outra capacidade de execução

O grupo do CDS + Independentes de Travassô e Óis da Ribeira, que Ricardo Almeida representa na Assembleia de Freguesia (AF), «sempre assumiu», disse ao d´Óis Por Três, que «no nosso entendimento, o prioritário para a União de Freguesias era voltar a ter um executivo que restabelecesse o normal funcionamento e trabalho da Junta de Freguesia, cumprindo as suas competências e atribuições próprias, nomeadamente do ponto de vista administrativo, em contraponto com o impasse vivido pela instabilidade política durante mais de um ano, face ao resultado das eleições de 2017».
Neste sentido, acrescentou Ricardo Almeida, «embora os resultados das eleições não fossem os que esperaríamos, congratulámo-nos com a eleição de um representante para a AF, a par da existência de condições para a formação de um novo executivo».
É, de resto, «tendo em conta este contexto político favorável para o trabalho do executivo», que Ricardo Almeida diz ser «com alguma apreensão que temos vindo a acompanhar o seu desenvolvimento, dado que o volume de compromissos eleitorais assumidos para o mandato, pressuporia uma outra capacidade de execução das propostas apresentadas em campanha eleitoral, nomeadamente com implementação mais célere de algumas delas».
O eleito do CDS + Independentes realça, contudo, que «apesar disto, é com agrado que vimos o início da resolução de alguns problemas mais prementes da UFTOR», como sejam, precisou, «por exemplo, a limpeza de vias públicas, a manutenção de algumas infra-estruturas e parques, a dotação de alguns meios técnicos e humanos para fazer face às competências próprias da Junta de Freguesia, a reorganização dos serviços administrativos e atendimento ao público».
O executivo da JFTOR

Falta de visão
estratégica

Ricardo Almeida, a pergunta do d´Óis Por Três, considerou que «a par da já referida apreensão sobre a possibilidade de execução das propostas eleitorais no período do mandato, preocupa-nos, desde o início do trabalho deste executivo, a aparente falta de uma visão estratégica».
Falta de visão estratégica e, acrescentou o eleito do CDS + Independentes, falta também de «uma clara linha orientadora que permita aos cidadãos, e aos elementos da AFTOR, perceberem quais são as principais opções políticas estratégicas».
«Não quero dizer, com isto, que o executivo não a tenha, mas ao não ser claro na sua apresentação/implementação e dado o volume de compromissos assumidos, isso dificulta o entendimento do que está a ser feito, do ponto de vista operacional, sujeitando-se à crítica e incompreensão», considerou o eleito do CDS + Independentes, precisando que «temos, ao longo das várias AF´s, alertado o executivo para este facto, bem como para a necessidade de transparência e abertura do trabalho do executivo à população».
«Quero acreditar, contudo, que o facto do mandato ter começado já no final do primeiro trimestre do ano possa ter condicionado o planeamento do executivo e que tal possa ser rectificado no plano de actividades e orçamento do próximo ano de 2020, a apresentar em breve!», disse Ricardo Almeida.
- AMANHÃ: Expectativas para 2020 e as propostas do CDS + Independentes

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