A manhã do Sábado de Aleluia a Igreja recorda-nos da recompensa da fidelidade. A crucificação terminou, Cristo foi sepultado e os 12 apóstolos e discípulos estão dispersos e derrotados. Porém, três portadoras de aromas aproximam-se por fidelidade para executar um derradeiro ato de amor – ungir o corpo de Jesus com Mirra, seguindo os costumes funerários judaicos.
A sua devoção inabalável mas é recompensada – são as primeiras a compartilhar do triunfo de Cristo sobre a morte e o mal; são as primeiras a testemunhar sua Ressurreição.
Celebramos essa alegria quando o sacerdote espalha folhas de louro e pétalas de rosa pela igreja.
Na madrugada de domingo são repetidas as lamentações da noite anterior e todas as luzes da igreja se apagam, simbolizando o desespero e a derrota sentidos às vésperas da vitória de Cristo sobre o inimigo de nossa salvação.
Precisamente à meia-noite uma única chama é acesa no altar representando a vitória de Jesus sobre a morte e a derrota do príncipe das trevas ante a majestade de Cristo, a Luz do Mundo. Essa luz é passada de pessoa para pessoa, iluminando a igreja até afastar por completo a escuridão.
A Ressurreição é proclamada por meio de canções e de uma procissão, e após a liturgia, a chama é levada para as nossas casas, para que elas também se encham com a sua luz, calor e triunfo da Ressurreição.
Cristo dorme no sepulcro; desce aos infernos onde o esperam os justos do Antigo Testamento e lhes anuncia a sua salvação próxima e sua ascensão com ele ao céu.
As cerimónias deste dia são:
Ofício do "Orthros" do sábado, que se celebra sexta-feira à noite, conhecido como "Enterro do Senhor";
Bênção do fogo, antes da Missa: que simboliza a luz que raiou do sepulcro de Cristo e iluminou o mundo com as luzes dos ensinamentos divinos;
Vésperas e Missa de São Basílio.
1 comentário:
Sepre achei o blogue muito ligado ás coisas da igreja e cá se conforma a susepeita.
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