domingo, julho 29, 2018

A Missa Nova do Padre Carlos; a morte do barqueiro Zebedeu!

Missa Nova do Padre Carlos Reis, a 28 de Julho
de 1996, frente à Igreja Paroquial de Óis da Ribeira
O padre Carlos Reis celebrou Missa Nova em Óis da Ribeira, a 28 de Julho de 1996. Há preci-
samente 22 anos! Foi o segundo e últi-
mo ribeirense a ordenar-se sa-
cerdote católi-
 no século XX.
Carlos Reis
Até aos dias de hoje, 29 de Julho de 2018.
Carlos Manuel de Almeida Reis nasceu em Caracas, na Venezuela, filho de emigrantes ribeirenses: Rosa Maria dos Reis Santos e Manuel Fernando Almeida Marques. A família regressou a Portugal e ingressou ele no se-
minário, cumprindo o sonho do sacerdócio.
Ordenado a 14 de Julho de 1996, na Sé Catedral de Aveiro, celebrou Missa Nova a 21 de Julho e em Ílhavo, onde «estagiava» na Paróquia de S. Salvador. E a 28, na Igreja Paroquial de Óis da Ribeira, a sua terra de família e residência, onde o povo o recebeu em festa.
Exerceu o magistério sacerdotal nos Arciprestados de Ílhavo (S. Salvador) e de Albergaria-a-Velha (Vale Maior e Ribeira de Fráguas), até 2000, quando abdicou do magistério sacerdotal e constituiu família. 
Profissionalmente, foi técnico superior da Câmara Municipal de Águeda e, actualmente, é técnico de comunicação da Câmara Municipal de Vagos. É mestrado em Ciências da Comunicação Multimédia, pela Universidade de Aveiro.
A placa do Largo Zebedeu Alves
da Costa. À esquerda, o neto
Dinis Alves de Oliveira Costa

Barqueiro Zebedeu
nasceu há 138 anos!
- Faleceu a 24 de Maio de 1954

O barqueiro Zebedeu foi uma figura mítica da vida ribeirense da primeira metade do Século XX. Nasceu a 29 de Julho de 1880, há 138 anos.
Zebedeu Alves da Costa era filho de Joaquim Alves da Costa e de Maria Bárbara, neto paterno de Manuel Alves da Costa e de Ana Maria de Carvalho, neto materno de António Lopes dos Santos e de Rosa Emília Soares. 
Casou e teve vários filhos, já todos falecidos: Maria Augusta, António (Travassô), Maria Cesaltina (Pestanas), Maria (Lá) e Maria Leónida (Leonídia) - talvez outros.
Foi figura mítica da primeira metade do século XX, por assegurar, em barcas apropriadas, a passagem das margens do rio Águeda, entre Óis da Ribeira e Cabanões, com alvará que adjudicava em concurso público. Faleceu a 24 de Maio de 1954.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira homenageou-o a 6 de Outubro de 2000, atribuindo o seu nome ao largo do rio, ime-
diatamente a juzante da ponte - local onde aportava a barca que assegurava o transporte de pessoas e bens.

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