segunda-feira, julho 30, 2018

Um domingo em Óis da Ribeira, ervados gigantes e lixos...

A erva cresce no ajardinado da placa de estacionamento da Igreja de Óis da Ribeira
O jardim selvagem do parque de estacionamento

A habitual visita dominical aos cemitérios de Óis da Ribeira está a fazer-se um pesa-
delo, pois conti-
nua o seu desma-
zelado abandono, transformados em campo de ervas.
As que os fami-
liares «ceifam» junto às suas campas, pois
Outro ângulo do «jardim» selvagem...
muito bem; as outras, continuam a crescer e ninguém com obrigação de manter os campos sagrados se dá ao cuidado, e à vergonha, de os limpar. 

Votos no bolso,
povo a perder...

Falar destas coisas, é tempo perdido. Já nem vale, na verdade, a pena disto falar; é tempo desperdiçado. 
Os eleitos da terra, com os votos no bolso e ludibrian-
do o povo, estão a marimbar-se para este caso e para todos os outros casos que tanto prejudicam a comunidade.
Ontem, reparámos no ervado gigante que cresce na placa do parque de estacionamento da Igreja. Do qual, de resto, já aqui falámos. Pois continua por ceifar, apresentado o ar de abandono que bem (e para o mal) se nota nas três imagens de cima.
Uma volta pela freguesia, sem sequer sair do carro, dá para ver o abandono a está entregue, só de ervados falando: as ruas Nossa Senhora de Fátima, a António Bernardino, a Benjamim Soares de Freitas, a Adolfo Pires dos Reis (Viveiro), a Manuel Tavares (Ca-
bo), a da Pateira, a do Santo António... santos deuses!
Seria vergonhoso para os eleitos que tempos - os (não) executi-
vos e os outros... -  mas eles, ao que mostram, não têm vergonha nenhuma.
O contentor do lixo no parque da Igreja


O contentor 
da Igreja !

Ontem, reparámos também, chama-
ram-nos a aten-
ção..., para o con-
tentor colocado na praceta que «nasceu» da de-
molição da casa da sra. Eugénia. Cheio, como sempre, e a botar fora, como sempre! E como não tem escolha de lixos (é só um contentor), disseram-nos que é lá despejado tudo e mais alguma coisa. Lixo de todas marcas e feitios, de todas as co-
res, do verde ao azul, ao castanho e à cor do burro quando foge.
Faz tempo, ainda na autocrática governação do presidente Mário Martins, que o d´Óis Por Três questionou a localização deste contentor. Na verdade, parece-nos mal que esteja onde está, na principal praça ribeirense, a transbordar lixo e mais cheiros. Melhor ficaria em local que não incomodasse vizinhos, estivesse arrumado do trânsito, não provocasse alterações urbanísticas e ambientais, não limitasse a zona de estacionamento local.
E há local próximo para o efeito?
Há, sim senhor, e ali bem perto: no parque abandonado do cemitério novo; num canto do estacionamento (onde já esteve); no canto do ajardinado a nascente da casa mortuária.
Onde não estorvasse, onde não incomodasse.
O autoritarismo autárquico, todavia, faz o que quer e tem as orelhas moucas à voz do povo!

1 comentário:

Anónimo disse...

Ois da Ribeira abandonada! Triste realidade. A Câmara devia pôr mão nisto pondo de parte as politicas. Haja alguém com bom censo, por favor!