Largo do Centro Social em Óis da Ribeira |
A rotunda do cruzeiro tem verdes já no meio estrada (à direita) e palha de milho a enfeitar (à esquerda) |
Ontem, um de-sencontro de horários, «de-
sobrigou-nos» da missa domi-
nical e demos, em família, um passeio apeado pela nobre vila de Óis da Ribei-
ra. Para ver as modas em que páram os dias da freguesia desgovernada, por um lado, e revisitar alguns locais mais saudosos e por onde galhofámos na meninice e juventude.
O Largo do Centro Social foi o ponto de partida e logo ali desco-
brimos ervas por cortar junto da rede do parque de estaciona-
mento. Talvez falte um jardineiro, ou uma jardineira, no quadro de pessoal da instituição
Talvez, quiçá, seja necessário reorganizar o organigrama interno e abrir concurso para um(a) familiar (des)empregado!
Já agora, quem e quando se tira aquele penduricalho armado que lá foi posto há anos, a anunciar a construção da nova ponte e que lá está ainda, no espaço da associação, esquecido e provavel-
mente sem dono que o reclame?
E quem corta os verdes da rotunda que (segunda imagem) já inva-
dem o alcatrão, na principal entrada de Óis da Ribeira?
E quem quando se lá se tira a palha de milho que alguém mal-intencionado lá despejou!
O passeio da Rua da Pateira, que é o principal acesso ao ponto
turístico que é a pateira. Está «invadido» de silvas e ervas
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Passeio tapado
por ervas e silvas!
Uma das coisas que nos «afli-
giu» foi o núme-
ro de casas abandonadas da Rua Manuel Ta-
vares. Ainda um dia faremos o seu inventário.
Seguimos pela Rua da Pateira e sendo já redun-
dante e repetitivo falar da falta de limpeza de valetas e passeios, notámos, já muito perto da lagoa e dos apartamentos, que o pas-
seio do lado norte está «tomado», ou digamos que «invadido», por ervas daninhas e silvas.
Quem por ai quiser passar, como nós (ontem), terá de deixar o passeio e seguir pela rua. Para que servem os passeios, afinal?
Foram feitos para que efeito? Não foi para garantir a segurança dos peões?
Os contentores das Lajes com
lixos pousados fora e no chão
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Contentores
das Lajes
Subindo pela Rua Comen-dador António Bernardino e passando a perigosa curva das Lajes, demos conta dos contentores ali colocados e, como se vê, a abarrotar lixo para fora.
Há aqui, dizemos nós, culpas diferentes.
Por um lado, e como é já repetitivo este cenário, está em causa o intervalo de recolha dos resíduos dos conten-
tores. Talvez pudesse e devesse ser reajustado. Passar mais uma vez por semana? Talvez seja a solução.
Por outro lado, a falta de civismo de quem (mal) os usa. O conten-
tor de papel estava ontem praticamente vazio. Não custava nada - a quem despejou os cartões que se vêem na imagem - colocá-los dentro do dito contentor.
O mesmo se diz dos potes de plástico que ali se vêem abandonados. Custava alguma coisa pô-los dentro do contentor?
Passeio da Rua António Bernardino |
Carreiro no passeio
ou trilho africano?
A rua Comendador António Bernardino vai até à escola e por ela seguimos.
Antes de chegar ao corte para as Arroteias, a seguir à casa do sr. Angelino, «descobrimos» este passeio que se vê na imagem,
Um passeio?
Mais parece uma qualquer vereda serrana ou, mais prosaicamente, um qualquer trilho da selva africana. Não se notasse ali o muro e o passeio e o que diria o leitor, olhando distraidamente para a imagem desta narrativa de volta a Óis da Ribeira, a pé, em apenas 3/4 de hora?
Olha-se para a imagem e até parece surreal. Mas é a realidade ribeirense de ontem, precisamente, no dia 15 de Agosto de 2018!
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