O grupo de 2012: Luís Neves, Porfírio Pires, Aurélio Reis, José Pinheiro, Manuel Fernando Marques, Hernâni Pires e Agostinho Tavares |
O tradicional Amentar das Almas foi esta semana em Ois da Ribeira, onde é já um dos poucos rituais populares que continua vivo na memória popular.
O uso é cultural e inspirado na fé cristã, sendo este ano tragicamente assinalado pela morte, em 2018, de dois dos seus grandes entusiastas de sempre: Agostinho Tavares (a 3 de Agosto) e José Pinheiro (a 13 de Setembro). RIP!!!
A tradição do Amentar das Almas é do período quaresmal e acto de abstinência, reflexão e penitência, e também, na fé e memória cristãs, um tempo de recordar quem partiu.
A amenta, ementa ou encomendação das almas, era (é), uma das tradições mais respeitadas e acarinhadas pelo povo, que canta(va) as almas dos seus entes queridos, sujeitas às penas do purgatório e que necessitavam das preces dos vivos para alcançarem a vida eterna.
O grupo da ementa das almas vai para a rua cantar e rezar-lhe, no sentido de que quem o ouça, dentro de casa, se junte nas preces pela salvação de parentes e amigos falecidos.
A edição deste ano, se acordo com Luís Neves, um dos seus protagonistas, « começou de forma diferente, em memória dos que deste grupo partiram». - Ver AQUI
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