domingo, agosto 08, 2021

* ANO 1840: A escola de Óis da Ribeira! Manuel Carvalho na 1ª. grande guerra, arquitecto Joaquim da Câmara Carvalho da Silva, Elisa Martins (dos ovos) e centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia

O DL 192/1840 com o concurso
para a escola de Óis da Ribeira
 

O Conselho Geral Director do Ensino primário e Secundário publicou, há 181 anos, o aviso de abertura de concurso para a cadeira de ensino primário da freguesia de Óis da Ribeira.
O documento foi publicado no Diário do Governo nº. 192, de 14 de Agosto de 1840, dando forma à decisão do Conselho Geral tomada a 8 de Agosto anterior, secretariado por José António de Amorim - que assinou o aviso público.
Os interessados tinham 60 dias para formalizarem a candidatura, a contar do dia 12, e deveriam apresentar atestado de bom comportamento moral, religioso e político, emitido pela Câmara Municipal, Juiz de Paz ou Administrador do Concelho onde tivesse residido nos três últimos anos. E também certidão de prova de não serem portadores de doença contagiosa.
O pároco de Óis da Ribeira desse tempo (e provavelmente o professor) era o padre Bernardino Francisco Reis, que continuou a té 1848, 1uando foi substituído pelo padre Manuel Pires Soares.


Outros tempos,
outros factos!
Manuel Carvalho na 1ª. grande guerra, arquitecto Joaquim da Câmara Carvalho da Silva, Elisa Martins (dos ovos) e centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira

Manuel T. Carvalho

1 - ANO 1895,
há 126 anos!
- MANUEL CARVALHO, COMBATENTE
DA 1ª. GRANDE GUERRA MU
NDIAL: Man
uel Tavares de Carvalho foi combatente do 1º. Corpo Expedicionário Português (CEP) que participou na 1ª. Grande Guerra Mundial. Nasceu a 8 de Agosto de 1895. Soldado com o nº. 627 e placa de identidade A.313, integrou a 9ª. Companhia do 1º. Regimento do 3º. Batalhão e, a 22 de Junho de 1917, passou para o 1º. Grupo de Companhias de Pioneiros.
Natural de Casal de Casal de Álvaro, era filho dos lavradores José Tavares Lavoura, de Segadães, e Ana Pinheiro Lima. Foi mobilizado pelo Regimento de Infantaria nº. 28, da Figueira da Foz, e partiu de Lisboa a 22 de Fevereiro de 1917, para França. De lá voltou a 9 de Março de 1919, no barco «Helena» e condecorado com a medalha comemorativa da expedição a França, depois de um castigo de 10 dias de detenção, por «ter faltado ao trabalho», não sabemos qual.
Casou a 11 de Maio de 1931, em Óis da Ribeira, com Otília Soares dos Reis, nascida a 26 de Março de 1908 e filha dos lavradores João Bernardino dos Reis e de Ana Rosa Soares dos Reis. O casal teve os filhos Manuel (falecido, a 2 de Fevereiro de 2000) e Maria Otília dos Reis Tavares, casada com Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, moradores na Rua Nossa Senhora de Fátima, em Óis da Ribeira.
Manuel Tavares de Carvalho, proprietário e lavrador, foi músico da Banda Alvarense e faleceu a 11 de Fevereiro de 1979, aos 84 anos. A viúva Otília, aos 97 e a 14 de Dezembro de 2005.

O jazigo da família
em Óis da Ribeira


2 - ANO 1962,
há 59 anos!
- ARQUITECTO JOAQUIM DA 
CÂMARA CARVALHO E SILVA: O arquitecto Joaquim da Câmara Carvalho e Silva, da Casa do  Redolho, na Borralha, faleceu a 8 de Agosto de 1962, há 59 anos.
Irmão de Eduardo, um ano mais velho, tinha 65 anos e era filho do óisdaribeirense Joaquim Carvalho da Silva, médico que foi o primeiro director do Hospital de Águeda. 
Era neto paterno do capitalista e comerciante Jacinto Tavares da Silva e de Antónia Francisca Lopes, de Óis da Ribeira, e materno de Manuel Homem da Câmara Mota e Elvira de Jesus Pereira, da casa do Redolho.
Sem filhos e por testamento, doou à Santa Casa da Misericórdia de Águeda,  «todos os seus bens mobiliários e imobiliários, entre elas uma valiosa propriedade denominada Quinta do Redolho, com obrigação de conservação dos seus jazigos existentes nos cemitérios de Águeda e Óis da Ribeira», como se pode ler no livro de encargos da instituição.
Elisa Martins

3 - ANO 1965,
há 56 anos !
- ELISA MARTINS, A
TI ELISA DOS OVOS
!: Maria Elisa Martins, a Ti Elisa dos Ovos, que morou no Canto da Igreja, faleceu a 8 de Agosto de 1965, aos 75 anos.
Filha do jornaleiro José Fernandes Lucas e de Teresa Martins, governanta de casa, nasceu a 10 de Abril de 1890 e imortalizou-se como mercadora de ovos, que recolhia em Óis da Ribeira e revendia. Foi, assim, uma activa colaboradora e apoiante das modestas economias domésticas locais - que tão parcas eram por esses tempos.
Foi mãe de Álbio Lopes Martins (que faleceu em 1977), deixando viúva Ester de Almeida Estima, e avó de Maria Elisa (moradora na casa que foi da avó) e Licínia Estima Martins (na Rua do Caminho Fundo) e de Ana Maria, que, aos 3 anos, faleceu em 1967.
Fernando Pires (Junta) e
Celestino Viegas (ARCOR)

43 - ANO 2003,
á 18 anos !
- ARCOR E A CONSTRUTORA
DO CENTRO SOCIAL E JUNTA
: A direção da ARCOR reuniu a 8 de Agosto de 2003, há precisamente 18 anos, com a administração da Construções Marvoense, da Ventosa da Mealhada e a empresa que edificou o centro social e a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Os trabalhos iam já no 22º. mês consecutivo de construção e, segundo o livro «A minha história da ARCOR», tinha sido liquidado, a 30 de Julho imediatamente anterior, o auto de medição nº. 21, no valor de 20 177,35 euros, mais IVA (3 822,30), no total de 23 965,65 euros. Seriam agora, segundo o conversor da PORDATA, qualquer coisa como 30 215,08 euros.

A ARCOR e a Junta de Freguesia eram presididas, respectivamente, por Celestino Viegas e Fernando Tavares Pires.

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