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O monumento evocativo da Tuna |
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Tuna/AFOR |
1 - ANO 2001: O «MONUMENTO AO MÚSICO» EM ÓIS DA RIBEIRA: O monumento que, em Óis da Ribeira, testemunha para o futuro a centenária tradição musical da vila e faz memória da Tuna Musical, foi inaugurado no dia 18 de Novembro de 2001.
Há precisamente 21 anos!
O monumento foi (e está) instalado no ajardinado da Rua dos Arais, junto à Igreja de Santo Adrião e da Casa Mortuária e a cerimónia oficial
Jorge Élio |
A direcção tunante do tempo era presidida por Jorge Élio da Conceição Framegas (na foto ao lado), que é bisneto paterno de Jacinto Pereira de Matos, um dos fundadores da Tuna e que, actualmente, é suplente da direcção. A avó paterna, Zulmira Matros, era irmã de Óscar Pereira de Matos e mãe de António Joaquim (pai de Jorge Élio)
- NOTA: Jorge Élio da Conceição Framegas é, tanto quanto sabemos, o autor do projecto das futuras instalações da nova sede da Tuna/AFOR - que está em fase de elaboração e a construir no terreno em tempos junto ao rio e actual sede, que era propriedade de Fernando Anacleto dos Santos Estima, óisdaribeirense que está emigrado na Venezuela.
2 - ANO 1910: COMÍCIO REPUBLICANO
- NOTA: Os oradores, no final, foram fotografados por Joaquim Tavares da Silva, fotógrafo de Óis da Ribeira (bisavô de Steven Tavares Pires). Que pena não termos essa imagem. Alguém no-la poderá facultar?
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Hermínio Santos |
A Sociedade Portuguesa de Beneficiência homenageou-o a 10 de Setembro de 1983, descerrando placa na sede
- NOTA: O neto Luís, em 2020 e em sua honra, doou 10 000 euros à ARCOR, num processo localmente conduzido pelos familiares Fernando Pires e Celestino Viegas. Foi homenageado pela ARCOR a 20 de Agosto de 2022.
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Rubens Reis |
- NOTA: O funeral foi uma grande manifestação de pesar e a chave da urna foi transportada por Rúbens Pires dos Reis, seu sobrinho e ao tempo professor a advogado no Rio de Janeiro. Quem (foto), a 3 de Outubro de 2014, morreu subitamente, quando chegava a casa de familiares da rua do Manuel Tavares. (
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Jornal Região de Águeda de 13 de Abril de 2001: «AJOR para actuar e conviver» |
Outra questão lançada pela AJOR, há 18 anos, foi o «desenvolvimento de acções no campo da história da freguesia (...) que já foi vila e que tem foral», para, assim, dizia, «conhecer as raízes do passado e melhorar o presente».
- NOTA: A AJOR deixou de ter actividade em data que desconhecemos, mas pouco tempo depois de anunciar este grupo de intenções.
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A Tuna de ÓdR em 1931 |
7 - ANO 2006: TUNA DE ÓIS
DA RIBEIRA EM FESTA!: A TUNA de Óis da Ribeira está a comemorar o 109º. aniversário e homenageamo-la com a edição de uma fotografia de 1951 - ainda eram os instrumentos de corda que largamente dominavam o «naipe» dos instrumentos.
Em cima, da esquerda para a direita: Serafim Reis, Eurico Tavares, Manuel Carvalho (Girão), Alfredo Tavares, Jacinto Matos (um dos fundadores), David S. Santos, Arménio Pires (Travassô) e Óscar Matos. Fila do meio, sentados: Sebastião Laranjeira (Travassô), Armando Tavares dos Reis, Maia (Travassô), Hostilino Matos e Maia, outro, de Travassô). Sentados, em baixo: Aires Carvalho, José Maria Framegas, Edmundo Reis e José Maria Costa.
Algumas curiosidades:
- Serafim Reis: Pai de Celeste do Élio.
- Eurico Tavares: Irmão de Dinis Tavares (pai de Isabel e Gracinda).
- Manuel Girão: Pai de Alberto e Diamante(ino) Carvalho.
- Jacinto Matos: Pai de Óscar Matos e avô de Carlos, Hostilino e Madaíl.
- David Santos: Ainda é vivo. Pai de Milton, Margarida e Manuel Soares.
- Óscar Matos: Filho de Jacinto Matos, pai de Carlos, Hostilino, Madail, Cidália, Glorentina (Mourisca), Idília (falecida) e Lucília.
- Armando Reis: Falecido ilho de Edmundo Reis.
- Hostilino Matos: Filho de Óscar, neto de Jacinto; irmão de Carlos, Madaíl, Cidália, Glorentina, Idília e Lucília.
- Aires Carvalho: Pai de António Berna e professora Laudelina.
- José Maria Framegas: Pai de Walter, Élio e Carmen Framegas.
- Edmundo Reis: Pai de Armando Reis, Dinis e Clarice. Foi regedor.
Falei há momentos com um familiar que lá passou já de noite e o comentário foi este:
«A foto não é de hoje de certeza, quando passei lá há bocado tinha regos da altura de palmo e meio e os carros até mudavam de direcção, a patinar na lama».
Dando de barato os dias, que há dias não se pôde la passar, por causa da cheia, o que apetece dizer é que a gente sabe bem quem e que deveria ter de lá passar todos os dias e por mais de uma vez.
A rua não é uma qualquer, é a principal da freguesia e por ela passam diariamente muitas centenas de viaturas e, diríamos, muitas centenas (milhares?) de pessoas. Mas ninguém com o dever de ver, vê isto. Isto que, se fosse no tempo do presidente Pires, há muito tempo que já ali não estava.
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Secção de Canoagem da ARCOR. Alguns atletas da época de 2019 |
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António Monteiro e António Brinco, treinadores da ARCOR e antigos atletas olímpicos |
A ARCOR, patrocinada pelo Grupo MR, foi 9ª. classificada em termos de medalhas conquistadas em campeonatos nacionais da modalidade, ganhando 13 - sendo, assim, o melhor clube de Aveiro. E foi sétimo, nacional, na classificação por pontos e 20.- do Troféu Santa Casa da Misericórdia.
Os resultados gerais são os seguintes:
- Campeonato nacional: 1º.-CN do Prado, 71 medalhas (31 de ouro, 23 de prata e 17 de bronze); 3º.-GCDR de Gemeses, 48 (23, 15 e 10); 3º.-CN de Ponte de Lima, 64 (16, 22 e 26): 9º.-ARCOR - Associação Cultural de Óis da Ribeira, 13 (6 de ouro, 4 de prata e 3 de bronze); 1º-IDEC; de Cacia, 10 (4, 2 e 4); 19º.-SC de Aveiro, 12 (3, 6 e 3).
- Troféu Santa Casa da Misericórdia:1º.-CN Ponte de Lima, 635 pontos; 2º.-CN do Prado, 518; 3º.-Gemeses, 450: 9º.-SC de Aveiro, 243; 10º.-Saavedra Guedes, 231; 20º.-ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, 161; 21º.-IDEC, de Cacia, 159; 41º.-CN da Torreira, 66; 69º.- AE de Vagos, 3; 70º.- GICA, de Águeda, e CN de Ílhavo, 2.
- Veteranos: 1º.-CN de Amora, 351,7 pontos; 2º.-Arade, 161,3; 3º.-CF Vilacondense, 156,3; 7º.-ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, 116,4; 19º.-SC de Aveiro, 56,7; 25º.-IDEC, de Cacia, 43,6; 35º.-CC de Ovar, 20; 41º.-GICA, de Águeda, 9,7.
«Um obrigado a toda a equipa técnica, aos atletas e pais, que durante toda a época sempre se disponibilizaram e trabalharam para que os resultados fossem os melhores possíveis», comentou a Secção de Canoagem da ARCOR.
- NOTA: A Secção tinha António Brinco como coordenador técnico, acumulando com as funções de treinador, assim como, neste caso, António Monteiro, André Santos, João Paulo Brinco, Paulo Oliveira e João Pedro Framegas.
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A actual direção da ARCOR, gente de mangas arregaçadas: Teresa Cardoso (vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro), Rui Fernandes (secretário), Mário Marques (presidente) e Carlos Pereira (vogal) |
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A direcção eleita em 2017: Joel Gomes, Eliana Alves (secretária, que se demitiu), Mário Marques, Agostinho Tavares (vice-presidente, que faleceu) e Carlos Pereira |
A instituição está em 41º. ano de vida e certamente os seus fundadores (quase todos vivos!) não sonhariam, em 1979, que chegasse tão alto, ao nível da prestação de serviços que hoje disponibiliza e à grandiosidade que atingiu a nível desportivo - nomeadamente na canoagem. Entre outras actividades, nas áreas recreativas (por exemplo as marchas populares) e culturais (o extinto grupo de teatro).
O que é brutal!
não ter o lar !
Há 6 anos, não foi assim há tanto tempo... (foi em 2014), o actual presidente da assembleia geral e então presidente da direção, Manuel Soares, proclamou, em festa de aniversário e sobre a ARCOR, ter a instituição «serviços de qualidade e ser sustentável, com gestão rigorosa e pensando no futuro».
O tesoureiro era Mário Marques, o actual presidente da direcção, já em quarto ano consecutivo.
Os 36 anos, em 2015, o ano seguinte, já foram tempo de «alerta preocupante» do mesmo presidente da direção, Manuel Soares - com o mesmo tesoureiro, Mário Marques -, afirmando que a
ARCOR «sem a valência de lar, pode tornar-se insustentável a médio prazo».
Poderíamos, e devemos, aqui perguntar: o que fizeram, então e depois disso, as sucessivas direções para a ARCOR ter o lar?
A imagem exterior já tinha apresentada, até, no aniversário de 2006 (ver imagem), na direção de Agostinho Tavares, mas o que
foi feito depois?
Por ele próprio e pelas direções que se sucederam?
As de João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques.
O que aconteceu?
Já agora: o que fizeram para reabrir o centro de dia, que esteve encerrado, desde Março e devido à pandemia, reabrindo openas anteontem?
Por onde andam
os óisdaribeirenses
e amigos da ARCOR?
O d´Óis Por Três não é assembleia geral associativa para aqui discutir as questões da ARCOR. Mas a ARCOR é uma instituição de Óis da Ribeira, com acto fundador de óisdaribeirenses e gestões que, por exemplo, levaram a que se construísse o centro social. Por isso e se licença nos dão, deixem que se pergunte por onde andam os veteranos da ARCOR?
Por onde anda quem lhe deu corpo e alma, quem alimentou o seu empreendedorismo, a sua transformação?
Por que andam arredados, da instituição os muitos que a engradeceram e agora, em momento de lutos financeiros, a esquecem, não a frequentam e a omitem das suas preocupações diárias?
Por que caminhos caminha a ARCOR?
Os presidentes
da ARCOR
A ARCOR foi fundada a 19 de Janeiro de 1979 e teve 11 presidentes de direção, alguns deles repetindo mandatos.
Os seguintes:
- 1979/1983/4: Celestino Viegas.
- 1985/1986: Armando Ferreira (já falecido).
- 1987/1988: José Maria Gomes.
- 1989/1990: Sesnando Alves dos Reis.
- 1991/1992: José Melo Ferreira.
- 1993/1994: Sesnando Alves dos Reis.
- 1995/1996: António José Tavares.
- 1997/2000: Fernando Reis (já falecido).
- 2001/2005: Celestino Viegas.
- 2006/2010: Agostinho Tavares (já falecido).
- 2011/2012: João Gomes.
- 2013/2016: Manuel Soares.
- 2017/2020: Mário Marques.
aos 175 619,24 euros...
O cadastro dos últimos 4 exercícios da ARCOR, 4 anos consecutivos de prejuízos, é o seguinte:
- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 143,40 euros.
Total: 175 619,24 euros.
Quanto ao ano de 2020, para o qual a direção de Mário Marques previa um saldo positivo de 3 748 euros, e atendendo à situação pandémica que se atravessa, o melhor é... esperar para ver.
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