quinta-feira, janeiro 05, 2023

Alexandre e o requerimento que não foi para a acta da AFTOR!

A candidatura de 2021: Júlia Melo não tomou
posse e assumiu Alexandre Pires. Aqui, com
Fernanda Melo, à esquerda, e António Augusto
Perguntar e
não ofender!


O eleito Alexandre Pires, do PS, é o que se pode chamar o «Perguntador Mor do Reino de TravassÓis». Ele e, sejamos justos, Ricardo Almeida do CDS + Independentes, já que os eleitos dos «Juntos Por Águeda» não perguntam nada, ou muito pouco perguntam e, quando o fazem, é a jeito dos juntistas.
E perguntar não ofende!
Alexandre Resende dos Reis Pires assumiu a função, depois de Júlia Melo, a primeira candidata da lista socialista, não ter assumido o cargo, nem sequer tendo sido empossada. Na AFTOR de 23 de Dezembro de 2022,8 começou por votar contra a acta da sessão anterior.
E qual foi a razão?
Pois, ao que se lê na acta oficial, «entregou um requerimento à Mesa sobre a desagragação de Freguesias» e que, na altura, pediu para «o documento ser anexado à acta». E não foi.
«Facto que não se verificou», enfatiza a acta.
Paulo Gomes, o presidente em exercício explicou, ou tentou explicar, que «o documento foi votado para ir a discussão, tendo sido chumbado», pelo que, asseverou, «somente constou na acta em minuta» - seja lá isso o que for.
Ilda Pinheiro, a segunda secretária, da Mesa da AFTOR - e única nesta sessão de 23 de Dezembro de 2022 - «emendou» o lapso, anunciando que o requerimento «será anexado na presente acta».
Aqui, se nos permitem, faltou dizer que iria ser divulgado. Para a malta eleitora saber o teor do requerimento. 
O que não seria coisa a mais, bem pelo contrário.

A (não) desagregação
em sessão quase secreta!

O requerimento, recordemos, foi «chumbado», como reportámos AQUI, na quase secreta sessão da AFTOR de 28 de Setembro de 2022, já lá vão uns bons pares de dias e em sessão, diríamos, quase secreta.
A sessão, como então reportámo8s, foi tempo de uma mostra perfeita e inequívoca do bairrismo dos eleitos de Óis da Ribeira: os eleitos do «Juntos Por Águeda» (PSD + MPT), na verdade, manifestaram-se contra uma proposta/sugestão de realização de uma sessão de esclarecimento sobre o processo administrativo de uma putativa desagregação de freguesias. E as conclusões são óbvias:
- Ponto 1: Os eleitos juntistas (da coligação PSD+MPT) foram contra a probabilidade de o assunto ser esclarecido, quanto à sua eventual tramitação.
Tão só isto!
- Ponto 2: Mostraram que, aquém da defesa dos interesses da sua freguesia, alinham e obedecem às opções do movimento partidário que os elegeu e pôs no altar da política.
- Ponto 3: Anteciparam, virtualmente, o que seria seu voto, caso o assunto alguma vez chegasse à Assembleia de Freguesia.
Voto, pois, contra a desagregação.
Gostam de ser «colonizados».
E quem foram eles?
Tem nomes e são Paulo Jorge Gomes, Maria de Fátima Reis e Ana Sofia Framegas.


Questões postas
e votos na AFTOR!

Outras questões de Alexandre Pires:
- 4ª. REVISÃO ORÇAMENTAL: Questionou as rectificações apresentadas pela Junta de Freguesia presidida por Sérgio Neves e votou com abstenção.
- ORÇAMENTO DE 2023: Quis saber as razões de a receita corrente aumentar. E como irá aumentar? Que é «uma média dos ultimos 3 anos» disse Sergio Almeida.
- RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE: «Porque decresceu o rendimento de propriedades?», perguntou Alexandre Pires. O rendimentos, disse Sérgio Neves, são «uma previsão» e, acrescentou que «nesta rubrica estão incluídas rendas e a concessão bar».
- APOIOS A «IPSS´s»: Alexandre Pires sugeriu «a elaboração de um documento do não interesse das IPSS» quanto à eventual utilização dos espaços da Junta. O presidente da Junta tinha afirmado que o edifício da escola tinha sido proposta à ARCOR e ao Patronato, antes de ser cedido à Cruz Vermelha.
- DESPESAS: A previsão de despesas indicadas na página 57, segundo Sérgio Neves são «subsídios +ara a Feira do Mundo Rural» e para trabalhos especializados.
- VOTOS: Alexandre Pires absteve-se nas votações do orçamento, revisão do mapa de pessoal, tabela de taxas e licenças.

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