sábado, outubro 18, 2025

- 11 anos depois: o calcetamento do caminho da Calçada!

 

O princípio da calçada da Calçada de Óis da Ribeira

A calçada da Calçada (hoje, 18/10/2025)


As obras de empedramento do Caminho da Calçada, que é de ligação da capela de Santo António até ao paredão do rio Águeda, em Óis da Ribeira, já começaram e ir-se-ão prolongar por várias semanas.
É uma boa notícia! Das notícias que gostamos de dar!!!
Os trabalhos retomaram os que, a 10 de Novemro de 2014, foram impedidos por um grupo de populares de Óis da Ribeira, exigindo que fosse mais largo e mais baixo.
Há quase, quase 11 anos!
O troço então iniciado teria 4,10 metros de largura - o que, na altura e segundo opinou Diamantino Correia, empresário agrícola de Óis da Ribeia, «não dá para cruzarem dois carros e muito menos dois tractores». Considerou mesmo que «deve ser mais largo e mais baixo, ao nível das caixas».  
E, na Calçada, estiveram populares de Óis da Ribeira que se associaram aos pacíficos manifestantes. Por exemplo, Hercílio Almeida, José Maria Gomes, Arménio Framegas Pinheiro e ouros.
Germano Venade e Manuel Capitão
estiveram na acção popular há 11 anos

O Caminho devia ser
rebaixado, para evitar
empossamentoS!

Albertino Soares também frisou que «deve ser rebaixado», pois, asseverou, «como está, a água (das cheias) leva tudo».
«Toleraria mais facilmente que fosse mais estreito, que mais alto», disse este empresário agrícola de Óis da Ribeira. 
Isto porque, sendo alto, iria criar empoçamento de águas. E prejuízos aos agricultores.
Alguns eleitos de Óis da Ribeira na União de Freguesias associaram-se ao momento de protesto: Diamantino Correia e Vital Santos (do PS), Germano Venade e Manuel Duarte Almeida «Capitão» (do PSD). Não esteve António Horácio Tavares (do PS), membro do executivo. Como, de resto, não esteve nenhum outro, apesar de Mário Martins ter, alegadamente, sido reclamado ao local.
image
Os populares impediram as obras

Ministério do Ambiente
mandou retirar os materiais
da  Calçada !

O presidente da Junta de Frequesia (já da UFTOR) era Mário Martins, que, de seu lado e a meio da manhã desse dia, disse «não entender o protesto». Acrescentou que «a situação merece poucos comentários», mas não deixou de referir que «esta atitude dificulta a vida a quem quer trabalhar» - os calceteiros da Malheiros, a firma de Arouca que adjudicara os trabalhos.
«Estive sempre disponível para ouvir sugestões, mas ninguém foi à Junta dizer o que quer que fosse», disse Mário Martins.
A fiscalização do Ministério do Ambiente esteve no local ao princípio da tarde de 3ª.-feira (dia 11) e exigiu a retirada de todo o material - os paralelipípedos e os montes de areia que estavam no Caminho da Calçada, dando um prazo de 24 horas para o empreiteiro os retirar. 
Mário Martins
Albertino Soares


O material foi
todo retirado!

E retirou, para o baldio da Junta de Freguesia, no Surpel, limite de Óis da Ribeira com Espinhel - no local onde, anos antes, se admitiu construir o Pólo Educativo e, em outra altura, casas para habitação social. E agora, aos dis de hoe. é local de despejo de resíduos sólidos.
Os paralelipípedos foram, mais tarde, aplicados no caminho de Cabanões que foi alternativa de trânsito durante a construção da ponte nova.
E quais serão a largura e a altura da calçada que agora, 11 anos depois, se reiniciou? Não sabemos, vamos ter de esperar para ver. E ver se estará como deve ser, ou se vai transformar os campos dos subalos, das tapadas e pela baixada até às areias.
Citando Albertino Soares «toleraria mais facilmente que fosse mais estreito, que mais alto».
E mais estreito porque, como disse este empresário agrícola de Óis da Ribeira, sendo alto,  iria criar empoçamento de águas. E prejuízos aos agricultores.

Sem comentários: