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O último Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, a 4 de Fevereiro de 2012 e na estreia da peça «O Avarento», de Molière. A última apresentação foi a 5 de Maio desse ano, há mais de 13,5 anos... |
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| Teatro de Óis da Ribeira e da Arcor em 1990 |
O teatro amador de Óis da Ribeira esteve em foco, há 6 anos, em assembleias gerais de duas instituições: as da Junta de Freguesia e da ARCOR.
Teatro que está «morto» desde a última apresentação do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, a 5 de Maio de 2012 - já lá iam mais de 13 anos e meio. A ARCOR, no seu plano de actividades para 2020, limpou o seu cabeceiro de responsabilidades, despachando-as em duas linhas. Literalmente, no Ponto 10, lê-se: «O Grupo de Teatro Amador (GTA) encontra-se actualmente inactivo. No entanto, a direcção encontra-se disponível para apoiar novos elementos que o pretendam reactivar».
Recordamos o que há 5 anos se escreveu no d´Óis Por Três, com a prévia nota de que «este «bota pró lado» suscita algumas evidências e interrogações». Estas:
1 - Então não é aos órgãos sociais da instituição que compete dinamizar o teatro?
2 - Então os actuais órgãos sociais não incluem 4 elementos ligados ao teatro amador de Óis da Ribeira?
Recordemos:
2.1 - O actual secretário, Rui Fernandes - que foi ensaiador da peça «O Avarento», de Molière.
2.2 - O actual vogal, Carlos Pereira - que foi ponto e animador de várias peças.
2.3 - Cristina Maria Framegas Soares, presidente do conselho fiscal, foi actriz do Grupo de Amigos de Óis da Ribeira (GAOR), que em teatro até «competiu» com a ARCOR.
2.4 - Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, vogal do CF, foi actriz do GTA da ARCOR em várias peças.
3 - Então, 4 elementos dos actuais corpos sociais não são suficientes para reactivar o teatro da associação?
E há ainda pelos menos três homens na canoagem que já foram elementos do teatro: Paulo Rogério Framegas, Paulo Gomes e João Ferreira. Já são 7... (s-e-t-e...).
O teatro arcoriano está no limbo!.
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Teatro da ARCOR em 1992: Paulo Rogério Framegas, Ondina G. Soares, Jorge Brandão e Madalena Reis em «A Menina Feia» |
A Junta de Freguesia
gostava de reactivar
(mas não reactivou) !
gostava de reactivar
(mas não reactivou) !
Isto é, quer, ou diz que quer, levá-lo ao éden.
1 - A Junta assume, ou faz crer que assume, as dores do «falecido» teatro da ARCOR, considerando que «foi ao longo da história algo sempre presente para o povo de Óis da Ribeira».
2 - A Junta faz fazer sugerir que, não encenando a ARCOR, encenará a Junta. Será isso?
Não lhe faltam actores:
3 - A vogal da Junta, Ondina da Silva Gomes Soares, foi secretária da última direcção da ARCOR a apresentar uma peça de teatro - «O Avarento», de Molière, em 2012.
3.1 - Ela mesmo foi actriz da GTA e integrou o grupo, pelo menos em 1992, quando, a 14 de Janeiro de 1989, se estreou a peça «Pedro, O Ididota», de 4 actos, ensaiada por Hercílio de Almeida e com , da esquerda para a direita e no foto: Jorge Brandão, Rui, João Meireles, Dina Gomes, Susana Pinheiro (tapada), Hercílio de Almeida, Valter Polido, Eugénio Reis, Álvaro Soares, Madalena Reis, Cristina Silva, António Fernando Framegas, Silvério Reis e Paulo Rogério Frmegas.
E também, já em 1992, integrou o elenco da peça «A Menina Feia», estreada a 23 de Fevereiro de 1993 e com Dina Gomes (Soares), Carlos Reis, Nazaré Pinheiro, Dália Réis, Madalena Réis, Jorge Brandão, “Nani” Pires, Elizabete Fernandes, Hélder Prazeres, Carlos Gomes, Paulo Gomes, Rui Teixeira, Susana Pinheiro, Arlindo Réis, Susete Melo (Travassô) Paulo Rogério e João Viegas (que não está na fotografia).
3.2 - É esposa de Pedro Soares, actor em várias peças apresentadas pela ARCOR.
3.3 - É cunhada de Maria de Fátima F. Reis (ver à frente).
3.4 - Ela própria, catequista, ensaiou peças com crianças.
4 - O presidente em exercício da Assembleia de Freguesia, Sérgio Almeida, era vice-presidente da mesma direcção, presidida por João Gomes.
4.1 - É sobrinho de Maria de Fátima Figueiredo dos Reis.
5 - Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, membro da Assembleia de Freguesia, foi actriz e é vogal do conselho fiscal da ARCOR.
6 - João Ferreira, também da Assembleia de Freguesia, participou como actor na experiência do GAOR.
7 - A Junta de Freguesia, uma instituição política de momento inteiramente social-democrata, e os seus eleitos da AFTOR, é que vão «substituir» uma instituição cultural como a ARCOR na área do teatro, logo pela sua própria identidade social e também porque representa(va) uma tradição que já passa por três séculos?
O que quer isto dizer? Provavelmente, são coincidências entre entre ligada ao teatro! Só pode, como é evidente! São cenas! É teatro!
- NOTA: Os comentários de há 6 anos estão infelizmente actualizados. Diríamos até que multiplicados. É uma pena, senhores dirigentes arcorianos, os de ontem e os de hoje. E por onde andam todos estes actores amadores de Óis da Ribeira?





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