O ribeirense Fernando Reis é diácono há 25 anos, recentemente comemorados, e actualmente exerce na paróquia de Requeixo, depois de ter passado pelas do Préstimo, Macieira de Alcôba, Fermentelos, Fátima e Eirol.
O jornal Soberania do Povo, de Águeda, desta semana, publicou uma entrevista, que citamos da sua edição on-line.
SP: Quais foram as razões para esta entrega à Igreja?
FR: A minha mãe faleceu com 33 anos, no dia em que eu fiz 10, e, na véspera, conhecedora de que estava a chegar a sua hora, chamou-me e disse-me: “Sabes, estou para partir para o Senhor... Não te preocupes que a vida é assim... Queria pedir-te que fosses amigo do teu pai, dos teus avós e que continues a seguir os caminhos da Igreja”. (emociona-se). Tudo começou nesse momento e, na verdade, mantive-me sempre ligado à Igreja... Anos mais tarde, há cerca de 30, o Padre Fonseca, pároco de Ois da Ribeira, incutiu-me, então, a ideia para falarmos com o Bispo de Aveiro, de modo a começar a preparação para o diaconado permanente.
SP: O ministério diaconal é uma vocação ou uma missão?
FR: É mais uma vocação! Se a pessoa não nasceu vocacionada para o diaconado, ou para o presbiterado, não vale a pena andar lá.
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