A Tuna Musical de Ois da Ribeira comemorou 116 anos. em ambiente de festa e confiança. Com mais três músicas e um novo instrumento. E um sonho renovado: o do alargamento da sede.
O programa começou na tarde de sábado (dia 23 de Novembro), com a tradicional arruada por Ois da Ribeira. Domingo, teve lugar a missa (10,15 horas), seguida de romagem ao cemitério, em memória dos dirigentes, músicos e sócios falecidos. O almoço comemorativo foi precedido por um mini-concerto (12,45), que depois se repetiu a meio do almoço, antes dos momentos de discursos e corte do bolo.
António Azevedo de Melo, presidente da assembleia geral, abriu o momento de intervenções, cumprimentando os participantes e agradecendo e sublinhando “o trabalho do maestro António Bastos”. “Mais uma vez, teve uma excelente apresentação e sempre a surpreender com novas obras”, disse o dirigente da Tuna.
António Horácio Tavares, presidente da direcção, lembrou a proximidade do fim do seu mandato, cujo “trabalho está à vista”. “Espero que continuem a aparecer boas ideias e que todos apoiemos esta grande instituição de Óis da Ribeira”, disse o presidente
Relativamente a instrumentistas de outras colectividades, considerou o presidente que “se temos músicos de vários lugares do concelho, e não só, como é o caso de dois de Fermelã, é porque são acarinhados e bem recebidos pelos companheiros e pela direcção”.
António H. Tavares, entretanto, anunciou que havia um novo instrumento para entregar, oferecido pela Junta da União de Freguesias. Foi chamado o músico Marco Reis, um dos 4 alunos que este ano iniciaram os seus estudos musicais no Conservatório de Música de Águeda, que recebeu uma nova trompete, das mãos de Mário Martins.
“É um orgulho poder ajudar o Marco a progredir na música, agora com um novo instrumento”, disse Mário Martins, agradecendo o convite e mostrando a sua admiração pela Tuna: “Vocês não são uma tuna, são uma banda! Pode não ser de 70 músicos, mas de 30”.
O vereador João Clemente, por sua vez, comentou que “já acompanho a Tuna de Ois da Ribeira há alguns anos e confesso que gosto muito de estar presente nos seus eventos”.
“Também tenho certeza que gostam de mim”, disse João Clemente, que se referiu ao terreno já comprado e ao interesse de alargamento da sede: “São tempos de crise, mas olhando para esta casa cheia, temos de acreditar que, com todos estes amigos, podemos continuar a sonhar com um futuro, e a Câmara cá estará para ajudar no que puder”, disse o vereador municipal.
Carla Tavares, em representação da Assembleia Municipal de Águeda, disse que “além da qualidade demonstrada, vê-se a alegria dos músicos, quando tocam, e nós sentimos isso muito bem”.
Os músicos Mara Oliveira, Liliana Cruz e Margarida Branco receberam o diploma de entrada na Tuna. O seu primeiro serviço foi a 5 de Maio, na festa de Ois da Ribeira.
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