sábado, outubro 13, 2018

A pequenez da pequena política, em um ano, em TravassÓis!

A sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira tem sido espaço de repetidas
sessões da Assembleia de Freguesia, que não elegeram a Mesa própria e o executivo  


Há um ano, precisamente, uma sexta-feira de Outubro, dia 13, diabo de azar de dia..., realizou-se a Assembleia de Freguesia de empossamento dos eleitos da Autárquicas 2017 da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
Não houve eleição nenhuma, não houve posses, muito menos, e um ano depois, já nem vale a pena falar da balbúrdia irresponsável para que os eleitos atiraram a (des)União de Freguesias, em prejuízo objectivo de ambas e das respectivas populações.
O d´Óis Por Três reedita hoje, integralmente e para que a memória não morra, o post dessa sessão, que ainda não acabou:


«A Assembleia de Freguesia de Tra-
vassô e Óis da Ribeira empossou, ontem à noite, os eleitos de 1 de Outubro mas não elegeu a Junta de Freguesia.
O presidente eleito, Sérgio Neves, propôs Manuel Almeida (Capitão) e Ilda Melo, ambos do PSD, para vogais do executivo que lidera(rá), mas a proposta foi chumbada: 4 votos a favor (do PSD) e 5 contra (4 do Juntos e um dos PS).
Aceitou uma  proposta de Mário Martins, com a entrada de António Horácio Tavares e José Garcia, ambos do Juntos, para o seu executivo. Foi aprovada: 5 fotos a favor (4 do Juntos e um do PS) e 4 contra (do PSD).
Sérgio Neves, porém, não a aceitou.
Voltou a sugerir duas propostas: uma, com Manuel Duarte e Ilda Pinheiro, a A (a mesma), e outra com Manuel Almeida e Marta Morais, do Juntos (que não estava, substituída na sessão por Filipe Almeida). A B.
Não chegaram a  ser votadas e a Assembleia foi suspensa. Volta  a reunir às 21 horas de amanhã, domingo.
Tudo isto é surreal, uma desavença que galga as moléstias pessoais, passa para o exercício do magistério autárquico e prejudica o interesse público.
Há gente que devia ter vergonha!
E pura e simplesmente «despedir-se» da vida pública!
Sem comentários!».

Um ano depois, ainda
não há órgãos eleitos...

Mal se adivinharia, então, que, um ano depois, a União de Freguesias de Tra-
vassô e Óis da Ribeira ainda não ti-
vesse Junta, não tivesse e não tem executivo e não tem Mesa e muito menos presidente da Assem-
bleia de Freguesia. Tudo é uma enormíssima trapalhada!
O presidente de Junta eleito, o social-democrata Sérgio Neves, continua sem vogais no executivo. Que não existe.
Acumula, por força de lei, com a presidência da Assembleia de Freguesia. Coisa pouco vista.
A politiqueca local andou a chafurdar(-se) em 11 sessões da mesma primeira Assembleia de (não)  instalação dos órgãos autárquicos - a de há um ano!.... -, envolveu GNR,  passou pelos tribunais e não chegou a lado algum.
É triste, é fado..., é política à moda dos políticos da actualidade!
Da pequenez da pequena política!
E dos seus conhecidos actores!

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