O poço/fossa há meses esquecido no baldio da Junta de Freguesia da pateira...

O poço/vala do lado norte do hangar de canoagem na manhã de hoje. Natal de 2021

Visto do lado norte, esta manhã

Em Julho de 2021

O d´Óis Por Três já há meses aqui falou do poço/fossa aberto/a imediatamente a norte do hangar de canoagem, na margem da pateira, juntinho à estrada e sinalizado com as vulgares e frágeis fitas de segurança. 

Ninguém, a quem perguntámos, então e depois, ninguém nos soube dizer que raio é aquilo, para o que serve, ou serviu, quem fez e porque fez, porque está assim há tanto tempo.

E, como todos sabemos, perguntar à Junta de Freguesia da nossa existente (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, é tempo perdido. 

Sem ofensa, e muito menos hoje - que é dia  de Natal, dia tão santificado -, não vale a pena pedir esclarecimentos aos juntistas da Junta. É é tempo perdido.

Alguém admitiu que poderá ser uma antiga fossa do hangar, mas não conseguimos (des)confirmar esta hipótese, ou outra hipótese alguma. É, não é? Foi, não foi? Será, por acaso, um exploração arqueológica? 

Acontece, porém, que, embora assinalada com as tais frágeis fitas de segurança, afigura-se-nos que é um perigo para a muita gente que, nomeadamente aos fins de semana, por ali veraneia, por ali almoça e merenda, por ali passeia entre o remanso poético e de lazer da pateira, a sua calmaria, a paz e os seus silêncios e sossegos. E prazeres de vida!

Um perigo principalmente, para as crianças que por ali descuidadamente e tranquilamente brincam, saltam, correm e lá podem cair. E, não esqueçamos, a (nossa) pateira é um dos principais pontos turísticos da região, como tanto proclama a (nossa) Junta de Freguesia e outras autoridades locais.

O poço/fossa, a estação arqueológica...,

seja lá o que for... está ali e assim, há 

meses e meses. E ninguém vê! Até que

aconteça algum acidente? Abrenúncio...

Um baldio público
que tem dono !!!...

A questão essencial não é saber a razão da abertura da vala, ou poço, ou fossa, ou exploração arqueológica (chamem-lhe como quiserem...), que alguma explicação haverá. E certamente boa.
O que nos mete espécie é que, estando «aquilo» naquele estado há meses e meses e num os principais destinos turísticos da região, assim continue, sendo, como é, um espaço público que tem dono, como é absolutamente óbvio e natural: é baldio da Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, herdado da antecessora Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
O problema que pode surgir, na verdade - e Deus queira que não!!!, cruzes, canhoto!!!... -, é se, num dos aqueles acasos da vida, um destes dias ali acontece, mesmo, algum acidente, alguma desgraça!!!..., e depois os culpados morrerem solteiros.
Não nos levem a mal por, mesmo sendo hoje dia de Natal, aqui voltemos a falar do «caso», mas está em causa a segurança e a sanidade públicas, questões a todos interessam -  seja de que cor forem, que credo professem, que religião adoptem, de que política ou clube de futebol seja adeptos.

Que o Menino Jesus ilumine nossos eleitos!|