Associação Cultural de Surdos de Águeda |
A Cultural Cultural dos Surdos de Águeda recebe amanhã a Associação de Surdos da Amadora, num convívio que vai começar às 11 horas, na margem da pateira de Óis da Ribeira!
A iniciativa continuará com almoço partilhado, a partir do meio dia e meia hora, e continuará, a partir das 15 horas, nas ruas de Águeda e com visita ao espaço do Agitágueda. Encerrará com um lanche, na sede da associação.
A Associação Cultural dos Surdos de Águeda foi fundada em 2000 e é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), ou seja, sem fins lucrativos (Decreto -Lei nº 119/83). Este Centro de Convívio, tem
José Carlos Almeida |
Os irmãos António Alberto, morador na Rua António Bernardino, e José Carlos Dias Almeida, da Rua dos Serrados, de Óis da Ribeira e ambos surdos, foram dois dos fundadores da ACSA e, desde sempre, tem estado ligados à ACSA em vários mandatos dos seus órgãos sociais, como dirigentes e como praticantes das várias actividades associativas da sua história - recreativas, culturais e desportivas.
Filhos do casal Maria Amélia Dias Figueiro e Zulmiro dos Santos Henriques de Almeida, moradores na Rua da Pateira.
Teatro de surdos na ARCOR: José Carlos, à esquerda, e Rosa Lina, à direita |
Teatro dos Surdos de Águeda
em Óis da Ribeira !
O Grupo de Teatro da Associação Cultural dos Surdos de Águeda actuou no dia 23 de Janeiro de 2010, no salão da ARCOR.
Estava cheio, o que espantou os artistas, também pela capacidade de apreciar teatro.
O espectáculo foi uma sessão de sensibilização para a problemática das pessoas surdas, sobretudo para o grande isolamento social em que vivem, devido à diferença de comunicação que existe entre os ouvintes e os surdos. Houve oportunidade de se fazer uma pequena experiência de comunicação em Língua Gestual, que muito entusiasmou o público - que tem contacto com surdos, por haver vários no lugar, mas desconhece a forma de interagir com eles.
O espectáculo foi traduzido pela ribeirense Rosa Lina, estudante do Instituto Duarte de Lemos. Pedro Marçal, presidente da ACSA, agradeceu a presença de tanto público e aos responsáveis da ARCOR e, em especial, ao Grupo de Teatro.
O espectáculo foi uma sessão de sensibilização para a problemática das pessoas surdas, sobretudo para o grande isolamento social em que vivem, devido à diferença de comunicação que existe entre os ouvintes e os surdos. Houve oportunidade de se fazer uma pequena experiência de comunicação em Língua Gestual, que muito entusiasmou o público - que tem contacto com surdos, por haver vários no lugar, mas desconhece a forma de interagir com eles.
O espectáculo foi traduzido pela ribeirense Rosa Lina, estudante do Instituto Duarte de Lemos. Pedro Marçal, presidente da ACSA, agradeceu a presença de tanto público e aos responsáveis da ARCOR e, em especial, ao Grupo de Teatro.
3 comentários:
Um bom excelente exemplo de plena intervenção, participação e exercício de cidadania e política...
Porque muita gente acha que política é uma coisa e cidadania é outra, como garfo e faca, e não é. Política e cidadania significam a mesma coisa. Somente com a legítima liberdade de expressão, pluralidade de informação, respeito pela cidadania, e permanente vigilância contra as tentativas de cercear o poder local democrático de direito, é que poderemos pensar em transformar poder local de força trauliteira, em um regime de pleno direito da sua autodeterminação. Quando um dos eleitos locais não dá o exemplo de cidadania e politica, quer simplesmente preconceber uma população medíocre e obrigou-la ocupar-se da vida e dos costumes, das coisas más.
Nunca tive a oportunidade de mostrar quem realmente sou, em questão de personalidade, política e cidadania. Mas a escola primária que já não é mais nossa forçou-me a ser assim. O exercício da cidadania e política efetiva se através de tudo aquilo que ajudamos a fazer em prol da coletividade a que pertencemos, garantindo direitos e favorecendo o cumprimento de deveres. Desta forma, a cidadania e política não se constitui apenas de algo que precisamos adquirir, mas de um contexto que devemos e temos de ajudar a construir uma parte desegregada do restante.
Acreditamos que o que escrevemos é uma forma de exaltar e defender a dignidade e a cidadania ribeirense, que nos estão roubado dia-a-dia, sorrateiramente e impiedosamente.
Porque sem elas, o que nos restará no futuro?
É muito importante o que está acontecer, faça a sua parte da cidadania e semeia a cortesia respeitando a liberdade de seu próximo e do nosso futuro, aceitando o que nos é oferecido pela última vez para nos separar do agrado que esta junto.
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