Os choupos (não) podados do Bico da Mota em Óis da Ribeira...

Os choupos do Bico da Mota

Choupos podados ..., outros por podar

A eleita Maria de Fátima Reis, no âmbito das suas funções oficialmente fiscalizadoras - e muito bem... - puxou dos seus galões de deputada da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) e, na sessão de 28 de Setembro de 2022, e como oportunamente reportámos, perguntou ao presidente do executivo travassÓisense, seu companheiro da lista juntista, se previa, por um qualquer acaso ou capricho do destino, a limpeza dos «muitos filhos» dos choupos que «estão a ocupar o caminho».
Os choupos do Bico da Mota, bem entendido.
Os mesmos que, no princípio da década de 90 do século XX, a Junta de Freguesia presidida por Fernando Pires lá plantou, em vagas sucessivas, para embelezar a margem da lagoa, travar a invasão de algas e murraças em ocasiões de cheias e, obviamente, para gerar receitas para o sempre magro erário autárquico.
Com o objectivo claramente definido de serem aplicadas no parque da pateira.
«Tem o executivo prevista alguma intervenção?», perguntou, a 28d Setembro, a eleita deputada juntista na sessão de há pouco mais de 3 semanas.

Sérgio Neves, o presidente e também eleito juntista, respondeu que «iam ser podados e limpos na altura própria» - que será, segundo argumentou,  a de «quando os choupos largarem a folha...».

Choupos por podar...

Choupos podados,

choupos por podar !

Um destes dias, dando-se o caso de por lá passarmos a caminho dos Gramais, demos conta que tal poda já teria começado - antes, pois, de os choupos largarem a folha.
Terá sido uma operação avulsa?
Clandestina?
Abusiva?

Não sabemos e tal pouco importa.
Sabemos, isso sim, que nos anos 90 as receitas seriam para aplicar no parque da pateira e não sabemos onde foram parar os 16 000 euros da venda este ano feita pelo executivo.

Essa é que é essa e não estamos a pôr em causa o destino da massa! Não temos competência para isso, nem ousamos duvidar de nada.

Um passarinho até  nos segredou que os 16 000 euros poderiam  estar a ser usados na elaboração dos projectos dos bungalows do terrenos das Varandas e dos novos sanitários.