sábado, junho 01, 2024

Sinalética do percurso pedestre a cair de podre e segura com arames....

 

Assinatura do protocolo: Edson Santos e Jorge Almeida (vice-presidente e presidente da
 Câmara Municipal) e Sérgio Neves (presidente da UFTOR)

As placas em  frente a Igreja



A Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freuesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira assinaram, a 22 de Outubro de 2020, um protocolo com o objetivo de se fazer a manutenção e limpeza dos trilhos pedestres.
O que foi muito bem pensado e melhor assinado.
Nos termos do dito  protocolo, a UFTOR do presidente Sérgio Neves (na foto) comprometeu-se «a realizar as intervenções necessárias de manutenção dos trilhos», assim como as de «controlo de vegetação e ainda a limpeza, pintura e manutenção das placas indicativas dos percursos».
Outras obrigações decorrentes do protocolado tem a ver com «a substituição de sinalética (ou seu reposicionamento) sempre que necessário, tendo em vista a boa condição dos percursos para circulação de pedestrianistas e fruição 
pública dos trilhos».
As mesmas placas, de outro ângulo
Tudo previsto e regulamentado, com direitos e deveres, como manda a lei.


Sinalética podre e
presa por arames!


A delegação de competências implica, como é óbvio, transferência de apoio financeiro.
Porém e aos dias de hoje chegados - dia 1 de Junho de 2024 - e como uma imagem vale por mais de mil palavras, simbolicamente deixamos estes dois retratos, ambos das placas colocadas no largo em frente à Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira: pôdres, caídas e amarradas com arames.
Qual manutenção das placas, qual quê!
E se é assim nas que estão em frente à igreja, à vista de todaa gente..., nem imaginamos as do restante percurso.
Citando o vice-presidente Edson Santos, «o nosso objetivo é, numa lógica de atuação de proximidade e de cooperação, conseguir que os nossos trilhos sejam mantidos e limpos com regularidade», para que «possam continuar a ser usados pela população e quem nos visita, seja de forma desportiva ou lúdica, e ligando os vários pontos de interesse turístico».
Edson Santos disse isto na altura da assinatura da delegação de competências, e disse bem, mas não é o que vemos.
Pelas bandas de Óis da Ribeira, não se pratica o «estafado» slogan: «Cuidar do herdado para deixar em legado». 
Por cá, herda-se, é verdade, mas nem tudo se cuida.

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