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Os maestros Óscar e Jacinto, com o filho e neto Hostilino dos Reis Matos (à direita) |
A entrada da TUNA / AFOR na União de Bandas de Águeda (UBA) é um momento soberano na longa história da associação oisdaribeirense - que já virá de 3 séculos - desde os tempos em que bailes se faziam nas eiras e largos de Óis da Ribeira. E se organizavam contradanças e peças de teatr
o e revista, acompanhados por alguns dos seus músicos.E até de fora.
O historiador Dinis Ramos, que carreou sapiência na busca dos seus primeiros acordes, escreveu que «TUNA terá sido constituída nos últimos anos do séc. XIX», mas também diz que «no entanto, as suas exibições em público, só terão merecido destaque na imprensa local nos primeiros alvores do séc. XX».
Isso bastará para que se possa evidenciar com justificada satisfação, a sua tão respeitável como provecta idade?
A imprensa de Águeda de 27 de Outubro de 1951, há quase 74 anos, a imprensa de Águeda publicou a notícia de que mostramos cópia - aqui mesmo ao lado.
Notícia que dava nota de que «é já no próximo domingo que se vai realizar o quinquagésimo aniversário da nossa Tuna, que há bons 50 anos tem lançado o nome de Óis da Ribeira».
Momentos altos
e vários maestros!
A Tuna de Óis do Ribeira terá sido, inicialmente, dirigida por dois pessoas: Jacinto Matos, que era ferreiro de profissão, e José Oliveira, que era maestro da Banda do Troviscal e daqui saía em bicicleta para ajudar os músicos e à instuição vinha dar o seu saber, em termos de ensaios e escolha de repertórios.
Terá sido mesmo o primeiro regente/maestro da Tuna de Óis da Ribeira, no distante dealbar do século XX, «cedendo» batuta a Jacinto de Matos - mais tarde substituído pelo filho Óscar de Matos.
Mas isto já depois da reorganização da Tuna em 1920 e, disse o músico David Santos, «cada músico levou o seu instrumento».
Em 1927/1928, com toda a certeza que Óscar Matos era regente, já com a Tuna de novo organizada. E foi com ele que David Santos, nesse ano regressado do Brasil, aprendeu a tocar violino. Outros músicos aprenderam a trocar outros instrumentos, à luz de petróleo e gasómetros, na casa de José Framegas (também músico), onde agora mora a Teresa, a filha de Benjamim Soares de Almeida. Músicos desse tempo e além de David, eram José Ferreira dos Reis (Zé da Luz), José Maia, José Maria Costa, Aires Carvalho e Fernando Pires Soares. Talvez outros mais.
O 50º. aniversário
foi em... 1951 !
A imprensa de Águeda de 27 de Outubro de 1951, há quase 74 anos, a imprensa de Águeda publicou a notícia de que mostramos cópia - aqui mesmo ao lado.
Notícia que dava nota de que «é já no próximo domingo que se vai realizar o quinquagésimo aniversário da nossa Tuna, que há bons 50 anos tem lançado o nome de Óis da Ribeira».
O próximo dominno era 28 de Outubro de 1951.
Ora então, se neste dia festejava 50 anos, foi fundada em que dia? E em que ano?
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Carlos Matos (o Bigodes) |
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António Bastos |
Momentos altos
e vários maestros!
A Tuna de Óis do Ribeira terá sido, inicialmente, dirigida por dois pessoas: Jacinto Matos, que era ferreiro de profissão, e José Oliveira, que era maestro da Banda do Troviscal e daqui saía em bicicleta para ajudar os músicos e à instuição vinha dar o seu saber, em termos de ensaios e escolha de repertórios.
Terá sido mesmo o primeiro regente/maestro da Tuna de Óis da Ribeira, no distante dealbar do século XX, «cedendo» batuta a Jacinto de Matos - mais tarde substituído pelo filho Óscar de Matos.
Mas isto já depois da reorganização da Tuna em 1920 e, disse o músico David Santos, «cada músico levou o seu instrumento».
Em 1927/1928, com toda a certeza que Óscar Matos era regente, já com a Tuna de novo organizada. E foi com ele que David Santos, nesse ano regressado do Brasil, aprendeu a tocar violino. Outros músicos aprenderam a trocar outros instrumentos, à luz de petróleo e gasómetros, na casa de José Framegas (também músico), onde agora mora a Teresa, a filha de Benjamim Soares de Almeida. Músicos desse tempo e além de David, eram José Ferreira dos Reis (Zé da Luz), José Maia, José Maria Costa, Aires Carvalho e Fernando Pires Soares. Talvez outros mais.
A escola de música já tinha passado pela escola primária que esteve na casa de António Dias (Alfaiate), em frente à do Professor Luis Almeida, pela eira de Luís Almeida (Natário), na Rua do Cabo, onde agora é a casa de Ilídio Reis.
A Tuna fazia variado tipo de serviços: missas procissões (por 1100/1200 escudos, noitadas, bailes e serenatas (entre os 500 e os 600$). Assim fosse convidada.
Mas nem todos pagavam: em Oiã, uma vez choveu, a festa foi interrompida e os tunantes ficara sem nada,
Regente successor de Óscar Matos foi o filho Carlos dos Reis Matos (Bigodes) e, depois deste, o actual: António Bastos, já desde 2010.
A Tuna fazia variado tipo de serviços: missas procissões (por 1100/1200 escudos, noitadas, bailes e serenatas (entre os 500 e os 600$). Assim fosse convidada.
Mas nem todos pagavam: em Oiã, uma vez choveu, a festa foi interrompida e os tunantes ficara sem nada,
Regente successor de Óscar Matos foi o filho Carlos dos Reis Matos (Bigodes) e, depois deste, o actual: António Bastos, já desde 2010.
- NOTA: Contamos voltar ao assunto.
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