O parque de estacionamento do Cemitério Sul

O lixo e materiais de construção há mais de 7 anos abandonados no parque de

estacionamento do Cemitério Novo de Óis da Ribeira, a 1 de Novembro de 2020

Outra imagem do parque esquecido...

A Junta de Freguesia da UFTOR é proprietária do terreno imediatamente a sul do cemitério novo.
O lote, chamemos-lhe assim, era parte do terreno adquirido pela Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares ao comerciante António Marques dos Reis (falecido a 18 de Março de 2018), nos anos 90 do século XX e com o destino de ali ser instalado o agora denominado Cemitério Novo.

Assim foi, em 1993, e, já agora, a primeira pessoa a ali ser sepultada foi Maria Nair Antunes de Figueiredo, a 21 de Agosto desse ano. Era esposa de Valter Framegas dos Reis (entretanto também falecido) e mãe de Manuel Horácio, Armando e Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, todos residentes em Óis da Ribeira.

O parque em 2012

Estacionamento em

parque para 20 lugares 

O lote sul era ao tempo indicado como possível local de construção de habitação social, mas a ideia foi abandonada e, em Julho de 2012, o executivo autárquico local, presidido por Fernando Tavares Pires, decidiu construir o parque de estacionamento.

O parque tem 20 posições de estacionamento e é considerado de extrema utilidade, principalmente em dias de celebrações religiosas - nomeadamente nas festas e em funerais.
Os trabalhos foram executados pela brigada da Junta de Freguesia e envolveram custos na ordem dos 5000 euros (seriam agora 5 192,30), incluindo a arborização e a compra de materiais.

Agora, 8 anos passados, está como as imagens mostram, parte dele transformado em lixeira e depósito de materiais - alguns deles sobrantes do tempo da gestão de Fernando Pires e destinados a passeios que ainda estão por construir. Gestão que já acabou em 2013. Há 7 anos!

«Honrar o passado é respeitar o legado», diria um pregador das actuais arengas políticas locais. Ou desrespeitá-lo, abandoná-lo, esquecê-lo, destratá-lo.