quarta-feira, fevereiro 02, 2022

Há 15, há 10 e há 15 anos: ARCOR desafiada a meter a … «sardinha na brasa»! A brasa para o braseiro do lar da ARCOR ! Assim a ARCOR reinventa a história da canoagem...A deputada Carla Tavares e as 35 horas de trabalho!

Celestino de Almeida, Agostinho
Tavares e Gil Nadais
ARCOR há 15 anos

ARCOR desafiada a meter
a … «sardinha na brasa» !

O d´Óis Por Três de há 15 anos citava o jornal «Soberania do Povo», de Águeda, e publicava a sua reportagem sobre o aniversário da ARCOR de 2007.
Assim:
«O Director do Centro Regional de Segurança Social (CRSS) de Aveiro, Celestino de Almeida, desafiou os dirigentes da ARCOR a meterem «sardinha na brasa», numa evidente alusão ao processo de recandidatura da instituição ao PARES, que permita dotar Ois da Ribeira de um Lar de Idosos.
«Se estiver nas minhas mãos puxar a «brasa» para a vossa «sardinha»… eu puxo! Mas a «sardinha» tem que ser posta no «assador» para que possa sair bem «assadinha»… Não cometam é os erros básicos que cometeram!”, alertou o responsável pela Segurança Social no Distrito.
Celestino de Almeida lembrou, entretanto, que foram remetidas 131 candidaturas do Distrito de Aveiro ao PARES para avaliação nacional (10 dessas 131 não foram refeitas, pelo que não seguiram para Lisboa), tendo sido aprovadas 43 e chumbadas 80, entre as quais a apresentada pela ARCOR.
A este propósito, o Director do CRSS de Aveiro considerou que o resultado «foi muito bom, foi excepcional» e que «Aveiro foi o melhor Distrito do País, à frente de distritos de referência como Lisboa e como o Porto», embora tenham ficado «80 trabalhos por reformular, de modo, a recandidatar».
Celestino de Almeida revelou depois que a candidatura apresentada pela Associação de Nossa Senhora da Conceição, de Valongo do Vouga, conseguiu ser enquadrada e, consequentemente, aprovada ao PARES, tendo a garantia sido dada na passada quinta feira, 25 de Janeiro.
CÂMARA PROMETE APOIO
Fundada em 19 de Janeiro de 1979, a ARCOR comemorou o seu 28º aniversário, sem que o sonho de construir um Lar de Idosos passasse despercebido aos cerca de cento e trinta amigos da instituição que se associaram ao almoço comemorativo da efeméride.
Neste contexto, o vereador da Câmara Municipal, João Clemente, prometeu «dar todo o apoio possível na candidatura ao PARES e na atribuição de verbas dentro daquilo que está estipulado no regulamento de apoio ao associativismo».
O autarca considerou que Ois da Ribeira «é uma freguesia rica não pelo que cada um tem, mas por aquilo que cada um dá», e exortou os ribeirenses a unirem-se em torno do presidente da direção da ARCOR, Agostinho Tavares, que vai cumprir o segundo mandato enquanto líder.
Paulo Matos, presidente da Assembleia Municipal, começou por «enaltecer o trabalho de todos os que têm contribuído para a construção da ARCOR» e sublinhou «o apoio que nunca foi escamoteado pela Junta de Freguesia» na construção de «uma obra monumental e arrojada».
O líder da Assembleia Municipal não deixou de tecer uma palavra de reconhecimento para o desempenho de Celestino de Almeida com a instituição e para a disponibilidade manifestada por Horácio Marçal para liderar a assembleia-geral da ARCOR nos próximos dois anos.
- NOTA: Hoje e já passados 15 anos, nem «pares» nem... «ímpares». Não há lar de idosos para ninguém, vá lá saber-se porquê.
Sardinha na... brasa!
A brasa para o braseiro
do lar da ARCOR !

A Tertúlia Literária do d´Óis Por Três de há 15 anos tinha o nº. 84 e comentava as evidências do tempo sobre o projeto do lar da ARCOR.
Assim:
- «Já viste que o lar de Óis está ao alcance de uma sardinhada...», sugeriu o Três, passando o indicador esquerdo pelo nariz.
- «Pois.., mas e quem é que prepara o braseiro?!...», perguntou o d´Ois.
- NOTA: Hoje e passados 15 anos, ainda não há lar da ARCOR. Aparentemente e pelo que se pode interpretar pela reportagem que lê acima e das declarações do director da Segurança Social de Aveiro.
ARCOR há 10 anos

Assim a ARCOR reinventa a história da canoagem...

O d´Óis Por Três de há 10 anos, a 2 de Fevereiro de 2012, falava da reinvenção da história da Canoagem da ARCOR.
Assim:
A ARCOR é adepta das novas tecnologias e edita o seu Boletim Informativo na net, apondo-o no site oficial. Pouca gente o verá, por esta via, mas é assim e ponto final. 
Sabe-se que tem uma edição em papel, mas o d´Óis Por Três não a conhece, nem conhece quem a conheça.
Viu na net e gostou de ver a entrevista ao jovem campeão de canoagem, o Tiago Tavares. A valorizar os nossos, devemos ser nós os primeiros. O que surpreendeu foi ler que «a modalidade esteve esquecida uns 7 anos no nosso clube». Isto dito pelo campeão, ou posto na boca dele.
Ora isto não é verdade. Nem podia ser.
Dando por certo que a gestão da canoagem foi entregue a antigos dirigentes do CCA a 1 de Junho de 2007, teríamos de recuar a 2000, para se confirmarem os tais 7 anos. Ora, sabe-se que a 24 de Julho de 2005, Carina Pereira foi campeã e Adelimar Sousa vice-campeão regionais. A canoagem da ARCOR estava activa, menos de 2 anos antes. A 10 do mesmo mês, Ana Almeida, Marilene Scolozzi e Carina Pareira foram campeãs regionais de K1 seniores 200 metros, K1 juniores 200 e K1 infantis, respectivamente. As provas foram disputadas em Óis da Ribeira e organizadas pela ARCOR, sinal evidente de que o clube estava activo. Foi, de resto, o 4º. classificado por equipas. E sabe-se que tinha disputado provas oficiais em Junho, Maio, Abril e Março.
Então, em 2005 havia canoagem na ARCOR.
E havia, ininterruptamente, desde 1990, nas direções de Sesnando Reis, José Melo, de novo Sesnando Reis, António José Tavares, Fernando Reis, Celestino Viegas e Agostinho Tavares.
A verdade é que a canoagem esteve parada desde o encerramento da época de 2005, até 1 de Junho de 2007, no primeiro e segundo mandatos de Agostinho Tavares.
A ARCOR, ao editar esta inverdade - que a canoagem esteve esquecida durante 7 anos -, destitui-se da sua responsabilidade histórica. Ao pôr na boca de um jovem campeão uma imprecisão desta envergadura, praticando uma inverdade sobre um acontecimento contemporâneo, não respeita o atleta e a própria instituição.
A entrevista é assinada por ABM (o d´Óis Por Três não sabe quem é), mas a responsabilidade da falta de rigor é da direção que, ao deixar praticar uma inverdade, assim parece querer reinventar a história.
- NOTA: Cada um é como cada qual e cada qual tem a sua verdade! Sem por nem tirar.
A deputada Carla Tavares (à direita)
Carla Tavares, do
PS, há 5 anos

A deputada Carla Tavares
e as 35 horas de trabalho


O d´Óis Por Três, há 5 anos, enfatizava a intervenção da deputada socialista Carla Tavares na Assembleia da República sobre as 35 horas da função pública.
Assim:
«A deputada ribeirense Carla Tavares, do PS, interveio hoje na audição do Ministro das Finanças, Mário Centeno, na Comissão de Trabalho e Segurança Social da Assembleia da República. Para lhe perguntar coisas e descoisas sobre as 35 horas de trabalho da função pública. E as 40!
Demorou um bocadinho, mais de 5 minutos e andou por ali a enredar-se no «p´ra trás e prá frente», estava até um pouquinho nervosa, o que é natural, mas é uma oportunidade deixar aqui este registo, para os ribeirense verem.
Quando aos estudos, estudos de outros ou deste governo, seja qual for, todos têm o impacto que têm. Como dizia o outro, «mudam as moscas, mas a coisa é a mesma». - 
Ver registo áudio AQUI
- NOTA: A então deputada Carla Eliana da Costa Tavares é natural de Óis da Ribeira e agora presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).
 

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