quinta-feira, outubro 17, 2024

- ANO 2017, há 7 anos: As prováveis próximas eleições e os votos dos partidos..


- ANO 2017,
há 7 anos!
As prováveis próximas
eleições e os votos dos
partidos...


O cenário de novas eleições para a Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira afigura-se claramente inevitável - considerava o d´Óis Por Três de há precisamente 7 anos.
Acrescentava:
As posições assumidas pelos eleitos do movimento independente Juntos (4) e PS (1) não deixam quaisquer dúvidas: tudo farão, como já fizeram, para fazer «cair» Sérgio Neves (PSD) da presidência da Junta de Freguesia.
A sessão da Assembleia de Freguesia marcada para o dia 27 de Outubro de 2017 será mais do mesmo, da de ontem e da da passada sexta-feira, dia 13: chumbo da proposta da lista ganhadora, a de Sérgio Neves, e nomeação posterior de comissão administrativa (pela Câmara Municipal de Águeda) e eleições dentro de pouco mais de 5 meses. Mais ou menos.
É o cenário mais que presumido, a não ser que germinem negociações noutro sentido, o que parece improvável, pelo extremar de posições já conhecidas - de parte a parte.


Os votos autárquicos
de 1 de Outubro de 2017!


Em caso de novas eleições, é interessante reparar nos votos do passado dia 1 de Outubro, na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, para que se possam fazer algumas previsões, com base, precisamente nesses dados, ainda tão actuais e fresquinhos:
- Partido Social Democrata (PSD), de Sérgio Edgar da Costa Neves: 570, ou 41,10%. Elegeu 4 mandatos.
- Juntos, Movimento Independente de T&OdR, de Mário Ramos Martins: 505, ou 35,97%. Elegeu 4 mandatos.
- Partido Socialista (PS), de Maria Júlia Pinheiro de Melo: 219, ou 15,60%. Elegeu um mandato.
- CDU, de Aníbal Marques Saraiva: 27, ou 1,92%. Sem eleito.
- Brancos: 40 votos, ou 2,85%.
- Nulos: 36 votos, ou 2,56%.
Em cenário de novas eleições, repetir-se-ão estas votações?
O d´Óis Por Três não é especialista em politologia, muito menos de futurologia, mas não parece difícil «adivinhar» que o acto eleitoral irá ser bipolarizado.
Entre o PSD e o Juntos.
Quer isto dizer, em palavra franca, que a votação do PS poderá ser marginal e que, se a 1 de Outubro elegeu um(a) candidato(a), ficou, todavia, a 176 de eleger o segundo (relativamente ao PSD) e 143 do Juntos.
Teve 219 votos, com diferença de 76 para o segundo eleito do PSD. Ora, estamos a falar de uma «deslocação» de apenas 39 votos para os «laranjas» e estes elegerão o quinto candidato - caso mantenham os mesmos 570 votos.
Mais fácil será a vida do Juntos pois, relativamente ao PS, apenas precisa de recuperar 33, mantendo os mesmos 505 (+33). E elegerá o quinto mandato e ganha maioria na Assembleia de Freguesia.
Parecem contas de «sumir», o PS não vai desaparecer, é evidente, mas presumidamente irá perder votos.
Será assim? A ver vamos!
- NOTA: A trapalhada eleitoral de há 7 anos resultou nas eleições autarquicas intercalares de 24 de Fevereiro de 2019. Expressivamente ganhas pelo PSD, com 714 votos (54,92% e 6 eleitos), seguido do «Juntos», 286 votos (2 eleitos) e o CDS, com 74 votos (1). O PS teve 105 e não elegeu candidato. O Bloco de Esquerda teve 20 e a CDU 18, registando-se 13 votos nulos e 20  em branco, num total de 1331 votantes. - Ver AQUI

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