quarta-feira, abril 11, 2018

Ao qu´isto chegou! GNR na política de TravassÓis...


O d´Óis Por Três nem quis acre-
ditar e cruzou informações: a GNR foi chama-
da a intervir na última Assem-
bleia de Fregue-
sia de Travassô 
Há «coisas» que nem a murro...
e Óis da Ribeira. 
Dizendo melhor: depois de encerrados os não concluídos trabalhos.
A vozearia que aconteceu e começara já durante a AFTOR, entre os seus eleitos, foi desrespeita-
dora e até mal-educada, impensável e (in)espe-
rada, e transferiu-se para o final inacabado: gritaria, insultos, acusações levianas, puxar de (não) razões, desinteli-
gências, faltas de respeito pessoal e institucional.
Uma vergonha!
Ganharia (?!) o que mais alto gritasse, mais vociferasse, mais ex-
clamasse a sua falta de limites. Mais bradasse o seu grau de acu-
sação, mais clamasse as suas (não) razões!
Mas alguém, entre os eleitos e seus apaniguados, alguém, entre eles e elas, tem alguma razão, para o quer que seja, ou sequer outrém acusar? 
Alguém, entre os eleitos, tem algum respeito mínimo pela instituição para que se fizeram eleger? 
O estardalhaço tem responsabilidades colectivas. Não é melhor quem mais alto fala e fora de tom exibe a sua gritaria. O seu vozear intolerante e irado, colérico, não lhes capitaliza razão e sentido de estado. Tudo isto se assemelha, mais, a um caso passional da política travassÓisense, que contamina e enfurece os mais obstinados da luta pelo poder.
O problema de TravassÓis é
a luta pelos pequenos poderes

Os pequenos
poderes!

A política de TravassÓis está trans-
formada numa ramada de intolerância e de irritação: numa luta obstinada e irracional pelo poder. Pelo pequeno poder que é uma Junta de Freguesia. Que pouco mais pode que limpar valetas e passar atestados. Mas... poder.
O comportamento desproporcionado dos seus actores, numa evi-
dente escalada de despolitização da política pura, move-se por motivações passionais e não ideológicos. Por contaminação. Repete célebres e dramáticas assembleias dos anos 90, na agora delegação travassonense da União de Freguesias.
Descredibiliza a política, a lei e a ordem.
Só a infinita bondade do povo eleitor, a infinita complacência lu-
sitana, ainda vai tolerando a crescente desresponsabilização da classe política local no activo. Classe que cada vez mais descam-
ba num cada vez mais prevísivel e imparável, lamentável e leve-
dado déficit democrático e civilizacional.
Uma forma melhor de melhor percebermos o comportamento dos eleitos locais seria estudar... Freud.
União desunida é o que 
é a UFTOR...

Assembleia sem
conteúdo institucional

O equilíbrio emocional é uma impostura das Assembleias de Freguesia de Tra-
vassô e Óis da Ribeira, órgão eleito... mas sem Mesa eleita. É um espaço sem conteúdo institucional, que não conse-
gue afirmar-se. E votar-se. Que desres-
peita todos os seus eleitos e quem os elegeu. 
A AFTOR, lamentavelmente, é um órgão insuficientemente instalado, formado por mulheres e homens para quem a lei e ordem não passam de um mero carreto que serve e vale, apenas, se forem ele(a)s a fazer e a usar.
Um órgão eleito, representativo da vontade popular travassÓisen-
se, mas, porém, para cujos eleitos é inconcebível a ideia de razoa-
bilidade ou do equilíbrio democrático de poderes e instituições livres e independentes.
Um órgão, afinal, no qual se evidenciam chantagens partidárias e uma crescente guetização social e política, de violência verbal activamente mobilizada. Que objectivamente prejudica os interesses de Travassô e Óis da Ribeira.
É maior e tem mais razão
quem mais alto falar


Um mandato

diabolizado

As Assembleias de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira sempre foram polémicas, prin-
cipalmente pelos confrontos entre os eleitos travassonenses do PS e do PSD, nomeadamente os presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia - no mandato de 2013/2017.
A diabolização da política local levedou perigosamente no actual mandato, o de 2017/2020: ao fim de oito sessões, ainda não foi possível eleger secretário e tesoureiro da Junta de Freguesia e muito menos a Mesa da Assembleia de Freguesia.
O destrato entre os eleitos estendeu-se ao público assistente. Também ele radicalizado.
A 8ª. sessão da AFTOR, a 5 de Abril de 2018 (registe-se a data) prolongou-se nos «finalmente», com gritaria, empurrões e acusações, um estardalhaço impensável e ridículo. 
O espalhafato, a fúria destrambelhada, levou a que chamasse a GNR. Ao qu´isto chegou!
Ao que chegou o rebuliço! A intolerância e o ódio.
A política, para alguns politiqueiros, só e válida, só é boa, se for controlada por eles mesmos, sejam eles quem forem: os AA´s, os BB´s, os CC´s!

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