sexta-feira, abril 06, 2018

À 8ª. vez, a vergonha política foi maior! Já nem disfarçam!

Manuel Almeida (Capitão) e Sérgio Neves,
o segundo e o primeiro da lista do PSD

A Assembleia de Fregue-
sia de Travassô e Óis da Ribeira reuniu ontem à noite e voltou a ser inter-
rompida pela 8ª. vez: os eleitos do Juntos (3) e da PS (1) voltaram a abando-
nar os trabalhos.
A sessão voltou a ficar sem quórum e houve gri-
taria e palavras azedas entre eleitos. Uma vergo-
Marta Morais, Mário Martins e António Ho-
rácio Tavares, terceira, primeiro e segundo
candidatos do Movimento Juntos
nha, ampliada relativa-
mente às 7 primeiras partes do vergonhoso espectáculo em que está enlameada a política local.

Nem Assembleia, nem
Junta de Freguesia

A sessão estava bondosa-
mente convocada, pela oi-
tava vez, para a eleição dos vogais (o secretário e o 
Júlia Melo e Alexandre Pires,
primeira e segundo do PS 
tesoureiro da Junta de Freguesia) e o presidente e a Mesa da Assembleia. Processo que se arrasta desde 13 de Outubro de 2017.
Desde logo com dúvidas quanto à legitimidade dos pedidos de suspen-
são de mandato de vários eleitos. O presidente da AFTOR (Sérgio Neves) não aceitou aceitou os fundamentos e rejeitou os pedidos. Por consequên-
cia, o eleito José Garcia foi consi-
derado faltoso e não foi substituído. «Soma» já duas faltas injustificadas, na óptica de Sérgio Neves.
O tira-teimas entre o presidente da AFTOR e da Junta e os eleitos do Juntos e do PS atingiu proporções inimagináveis entre gente de bem e civilizada, entremeadas de repetidas faltas de respeito institucional e pessoal. Vá lá saber-se quem tem razão!
Uma verdadeira zaragata. 
Vergonhosa!
Mário Martins, António Horácio Tavares e Marta Morais (do Juntos) e Júlia Melo (PS) terçaram dúvidas e exigiram a posse do quarto eleito do Juntos (substituto de José Garcia e dos seguintes, auto-suspensos) e argumentaram que o presidente não poderia tomar decisões (a não fundamentação dos eleitos do Juntos, quanto ao seu mandato), decisões que competiriam aos 9 eleitos. Teria de ser votado por eles. Ou era assim, ou iam-se embora, abandonariam a Assembleia.
Qual das partes a mais teimosa, a mais birrenta e cega, invocou-se a lei para aqui e para acolá e não se saiu dali, ninguém cedeu, e, entre gargalhadas e bocas do público, berros, empurrões, gritos e acusações a Mário, Horácio, Marta e Júlia, abandonaram estes os trabalhos e a AFTOR ficou sem quórum.

A queixa do PS
ao Tribunal

O presidente Sérgio Ne-
ves leu um resumo do despacho da Procura-
dora que propôs a perda de mandato de Mário Martins, António Horácio Tavares e José Garcia (do Juntos - Movimento Inde-
pendente) e Júlia Melo (a única eleita do PS).
Na prática, tirando razão à queixa da Concelhia do PS e, se se pode dizer, considerando nula a 2ª. votação de 13 de Outubro de 2017, a da lista proposta pelo Juntos.
O d´Óis Por Três não tem condição para citar o despacho, em pormenor, mas, como já relatou a imprensa de Águeda, anulou a votação e arquivou  processo movido pelo PS. No geral, considera que a lista de vogais proposta pela oposição «foi inexplicavelmente colocada à votação», dado que, ainda segundo o acórdão, «o legislador quando, em 2002, fez depender a eleição dos vogais da Junta de Freguesia de proposta do presidente eleito, quis reforçar os poderes do presidente da Junta e evitar que ocorressem situações deste tipo (...) e estimular a obtenção, pelo presidente, de soluções consensuais e negociadas».
A Procuradora da República, no seguimento do despacho, propôs ao Juíz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, a 7 de Março de 2018, uma «acção administrativa especial, com carácter urgente, para decisão judicial de perda de mandato» de Mário Martins, António Horácio Tavares e José Filipe Garcia (os 3 eleitos da Juntos) e Júlia Melo (eleita do PS).


Obrigação legal
de participação

A Procuradora sublinha que os 4 eleitos «com vista a inviabilizar qualquer votação (...) aban-

donaram os trabalhos, ausentando-se das sessões, as quais foram sempre encerradas por falta de quórum, sendo-lhe anotadas as respectivas faltas».
«Os demandados não apresentaram, por nenhum meio, perante a Mesa da Assembleia de Freguesia, qualquer justificação», subli-

nha o documento, acrescentando que os eleitos «têm a obrigação legal de participar» nas sessões e que, neste caso, agiram «cons-
ciente do seu acto e dos seus efeitos».
Ao sétimo mês do mandato de 2017/2011, a União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira continua sem Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia.
Estranhos democratas, estes eleitos!
Já nem disfarçam velhos ódios e crescente leviandade!
Cristiana Coelho
Sandra Santos

Quem é quem?

Marta Morais, a nº. 3 da lista do Juntos, assumiu o seu mandato e foi uma das 4 eleitas que ontem abandonou os trabalhos. Filipe Almeida, que a substituiu, já tinha renunciado ao mandato (segundo o que foi dito extra-AF).
Os candidatos que se lhe seguiam na lista «juntista»  mandaram cartas, a invocar razões profissionais para não assumirem o cargo, nomeadamente Sandra Santos e Cristiana Coelho, José Laranjeira, Celestino Laranjeira (?), Cecília Reis e Rita Martins.
António Horácio Tavares repetidamente referiu que o candidato do Juntos que se seguia - e poderia ser empossado - estava na sala, mas não pronunciou o nome. Supostamente, seria Horácio Santos, tesoureiro do último executivo de Mário Martins, então no PS e agora no Juntos.

8 comentários:

Anónimo disse...

Já se esperava que ia ficar tudo na mesma! Bom senso e o que se pede!Se a justiça não fizer nada, daqui a 3 anos haverá eleições novamente!Ate lá as freguesias desunidas ficarão sem governo! Caso inédito e triste, mas e o que temos! Mas violência não, Pf!

Anónimo disse...

O melhor ainda está para vir!

Anónimo disse...

Bom senso mas de quem? Desta garotada da assembleia não há nada a esperar e do presidente muito menos, é tudo uma cambada de moleques incompetentes e raivosos sem vergonha.

Anónimo disse...

O presidente é o único responsável e culpado de toda esta trapalhada e embroglio. Toda a vez que abre a boca é só para gerar discórdia no povo e manipular os fracos.

Anónimo disse...

Quando se referem a esta garotada só podem estar a referir-se ao presidente e capitão porque os outros não riscam nada.

Anónimo disse...

Quando se referem a esta garotada só podem estar a referir-se ao presidente e capitão porque os outros não riscam nada.

Anónimo disse...

Vamos fazer concursos de garotos:
1 - Qual o maior?
2 - Qual o menor?
3 - Qual o mais feio?
4 - Qual o mais bonito?
5 - Qual o mais idiota?
6 - O mais mentiroso?
7 - O mais belicoso?
8 - Qual o melhor abandonador de assembleias?
9 - Qual o pior?
E por aí fora...

Anónimo disse...

É só esperar que estes concursos não tenham como apresentador o actual presidente da junta, director o capitano, particionador uma empresa de colas e os espectadores sejam aliciados com promessas.