O rio Águeda fica do outro lado do paredão
A vala está assim... |
O aqueduto |
A vala das Pon-
te Pedrinhas foi construída pa-
ra escoar as águas dos campos das Tapadas e dos Subalos, em direcção rio Águeda. Águas retidas pela «barra-
gem» que no princípio dos anos 90 do século XX se elevou entre as Areias e as Calçadas. No fundo, subindo a altura do caminho fundeiro que então existia, passava pelos ca-
beceiros a sul das Tapadinhas, dos Crastos e das Ponte Pedri-
nhas, até aos Portalvares, e que até mesmo nos verões muitas vezes se achava alagado e deficientemente transitável.
Os milhões de metros cúbicos de água acumulados pelas cheias (e as sobras destas), eram, assim, canalizados pela vala, ao longo das Ponte Pedrinhas e «desaguavam» no rio. Um bom serviço da governação de Fernando Pires, a que, neste caso particular, se juntou o caminho aberto e a ligar a «barragem» ao paredão e que se vê na segunda imagem.
Acontece que tal vala está repleta de ervas e variados detritos, não sendo limpa faz tanto tempo que ninguém se lembra.
Assim estando a vala - por limpar... -, facilmente se pode concluir das dificuldades que terá o escoamento das águas dos Subalos e das Tapadas, quando «sobreviverem» a uma próxima cheia. E nem precisa de ser muito grande.
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