A máquina da construtora está estacionada neste local há mais de duas semanas |
As intransitáveis ruas Manuel Tavares (Cabo), Santo
António e Pateira tem duas valas paralelas
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As palavras já fal-
tam para definir o que está a aconte-
cer com as obras das redes de sa-
neamento e remo-
delação de águas de Óis da Ribeira. Agora, estão para-
das há pelo menos 2 semanas.
O piso das ruas Ma-
nuel Tavares (do Cabo), Santo Antó-
nio, Pateira, Antó-
nio Bernardino, Serrados e Aidos continua uma ver-
dadeira picada africana - em con-
sequência das valas abertas para as redes principais e ramais domiciliários. E duas valas, por exemplo, na rua Manuel Tavares, na qual já pouco resta do antigo alcatroamento.
Os moradores «comem» pó a toda a hora e já nem se queixam. Conformam-se!|
Transitam com a boca e caras protegidas por máscaras ou mãos abertas, quando apeados. Encostam-se às casas, quando circu-lam viaturas. Vedam portas e janelas, mas sem conseguir evitar as infiltrações do pó e outros lixos.
Hoje, dia de chuva, resguardam-se das lamas.
As viaturas contornam as dificuldades do deformado piso con-
forme podem, desviando-se aqui e ali, para a esquerda e para a direita, na mão e fora de mão.
A estrada não é estrada, não é rua, é picada do sertão africano.
Por onde andam as
autoridades locais?
As autoridades locais, moita carrasco..., nada dizem, subentendendo-se que nada fazem.
E algo deviam fazer, como é sua obrigação, em de-
fesa do povo eleitor a quem tanto prometeram em campanhas eleitorais. Como ainda há pouco foi, nas intercalares de 24 de Fevereiro deste ano.
Conhecendo nós os dotes comunicacionais do presidente da Junta de Freguesia, algo houvesse de bom e de novo e já as redes socais andavam a fervilhar de boas notícias.
Mas, cúmplices desta lamentável estado de coisas, nada dizem os nossos eleitos. Os executivos e os outros. Assobiam para o lado e anunciam passeios e festanças.
E, entretanto, muito sofre o povo de Óis da Ribeira, nomeadamen-
te os moradores destas ruas. E todos os que, oisdaribeirenses ou não, precisam de nelas circular.
As ruas intervencionadas e que estão neste calamitoso estado são, não esqueçamos, as de acesso à pateira, o principal ponto turístico do concelho de Águeda.
O primeiro dia de obras, para 180 dias, a
3 de Setembro de 2018! Já lá vão... 290!
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Os 180 dias que
já vão em... 290 !
A AdRA - Águas da Re-
gião de Aveiro, do Grupo Águas de Portugal e a entidade pública que adjudicou as obras, tam-
bém está em cúmplice silêncio.
A deixar andar e o povo que se...lixe! É a dona de obra, obra de 584 008 euros, mas nem uma explicaçãozinha dá para este impasse que tanto lesa os interesses e a qualidade de vida dos ribeirenses!
As obras da rede de saneamento, por exemplo, iniciaram-se já a 3 de Setembro de 2018 com 180 dias como prazo de execução, co-
mo se pode ler no cartaz promocional.
Já lá vão 290 dias!
«Estamos a investir a qualidade de vida de Águeda», proclama o cartaz da AdRA. Estranha qualidade de vida, dizemos nós.
A Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freguesia da (des)U-
nião de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira caladas estão.
As causas pública estão metidas no bolso. Ou na gaveta. É a vida!
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