O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 19 de Dezembro de 1882, há precisamente 137 anos, passaportes para dois jovens cidadãos óisdaribeirenses que iam (e foram) emigrar para o Brasil: Manuel e José Maria.
O Brasil era destino muito frequente da vaga emigratória portuguesa, em busca da lendária «árvore das patacas» (e da fortuna). E as gentes de Óis da Ribeira também «embarcaram» nessa aventura. Muitos deles não voltaram à Pátria e a suas casas e famílias, «perdendo-se» na diáspora.
1 - MANUEL. Manuel Marques dos Santos, de 21 anos e solteiro, para o Estado do Rio Grande do Sul, provavelmente para Pelotas ou Rio Grande.
Nasceu a 8 de Novembro de 1861 e era filho do jornaleiro António Marques dos Santos e de Maria Rosa de Jesus, da Viela do Canto, neto paterno de Rosa de Jesus e materno de Luís Simões de Carvalho e Rosa Maria de Jesus. Media 1,69 metros de altura, tinha cabelo e sobrolhos pretos, olhos castanhos e marcas de bexigas na cara. Não sabia escrever e embarcou em Lisboa. Desconhecemos a que família pertencia.
- JOSÉ MARIA. José Maria Almeida, de 18 anos e solteiro, também para o Estado do Rio Grande do Sul.
Nasceu a 4 de Março de 1864 e era filho do lavrador José Francisco da Silva (Júnior, de Cabanões) e de Josefa Marques Ferreira, que moravam na Rua do Cabo. Neto paterno de José Francisco da Silva, da Trofa, e de Maria Josefa, de Oronhe, e neto materno de José Marques de Almeida (de Óis da Ribeira) e de Maria Teresa Ferreira Estima (de Espinhel).
Era trabalhador, também media 1,69 metros de altura e tinha bexigas na cara, de cabelo, sobrolhos e olhos castanhos. Sabia escrever e também embarcou em Lisboa.
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