domingo, abril 17, 2022

A venda do choupal do Bico da Mota: para onde vão os 16 000 euros de receita!


O choupal do Bico da Mota, em Óis da Ribeira, já foi vendido e batido. Falta saber onde vai ser
investida (usada) a receita. Os precedentes não são os melhores...


Chupos já cortados em  frente ao hangar
Óis da Ribeira:
- brasão da vila!



A venda do choupal do caminho do Bico da Mota, junto à margem da pateira de Óis da Ribeira, resultou em 16 000 euros de receita para a Junta de Freguesias da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR). 
A venda e o corte já estão feitos e envolveram todas as árvores desde o início do chamado Bico da Mota, junto ao coreto do parque de Óis da Ribeira (frente ao hangar de canoagem) e até ao limite com a freguesia de Requeixo.
E, seguramente, averba negociada no concurso público (os tais 16 000 euros) já entrou nos cofres da UFTOR. Era condição concursal. No seu ponto 22.
Falta saber onde vai ser investida: será na vila de Óis da Ribeira e na solução de algumas das suas carências? Nos tantos pormenores e pormaiores que por aqui temos denunciado?
Vai ajudar a resolver alguns dos problemas, com ou sem intenção, esquecidos na vila e são de interesse público?
Esperemos e desejamos que sim!
Este aqui citado desejamos tem a ver, como à frente veremos, com exemplos, bem recentes e do tempo da (des)União da UFTOR , que contrariam esta tendência.
O edital da venda dos choupos
Um euro é sempre
 um.... euro!


O dever de
transparência!

A Junta de Freguesia da UFTOR anunciou em edital de 15 de Março a venda do choupal, em hasta púbica e base de licitação é de 12 500 euros. 
É de lei, publicar o edital, Cumpriu-se a lei.
As propostas teriam de ser apresentadas até às 17,30 horas do dia 25 de Março de 2022. Foi por 16 000 euros, tanto quanto o d´Óis Por Três conseguiu saber. E mais não se soube porque, a transparência a Junta não fez constar, o valor e o nome do adjudicante.
As condições da venda.
Bem as poderia/deveria publicar nos seus canais sociais (site e facebook, tão abundantemente cheios de coisa... pouca, quase todos os dias).
Por dever de transparência, mas, pronto, cada um e cada qual é transparente á sua medida.
«A receita, julgamos e esperamos nós, será para aplicar em melhoramentos na vila de Óis da Ribeira. Que bem precisa. Vamos esperar para ver», escreveu o d´Óis Por Três, a 20 de Março de 2022, quando anunciou o procedimento concursal, datado de 5 dias antes e 10 antes da apresentação de propostas.
O edital do procedimento pode ser revisto
AQUI


15 213 euros de Óis da Ribeira
«voaram» para... Travassô ou
para onde e para o quê !!!

A criação das Uniões de Freguesias juntou Travassô e Óis da Ribeira e desta transitou um saldo de 15 213 euros que ainda hoje não se sabe onde foram gastos.
Em Óis da Ribeira, a que legitimamente pertenciam, pois era saldo de exercício da sua última Junta de Freguesia? 
Em Travassô? Em Almear, em Aldeia, em Cabanões?
Onde e como?
É que foram nada mais nada menos que, deixem  lá que insistamos: nada mais nada menos que 15 213 euros!!! O que é muito guita.
Aos dias de hoje e segundo o conversor da PORDATA, seria. nada mais nada menos que 15.952,30 euros.
O presidente Mário Martins, o da primeira Junta da União de Freguesias de TravassÓis, disse aos jornais, na altura, que «é nossa intenção aplicá-los em Ois da Ribeira, em obras que se justifiquem» e, também, que «se não for antes do final deste ano, ficará consignada no orçamento de 2014».
Só que nunca se soube onde parou a «intenção».
Agora, 9 anos depois, poderemos saber onde e como, em Óis da Ribeira, quais obras justificaram a aplicação dos tais 15 213 euros? 
O então presidente da Assembleia de Freguesia e actual presidente da Junta pode explicar isto?
Ou alguns dos eleitos da AFTOR desde esse tempo?

Perguntar é prguntar,
não é nem quer ofender !

A pergunta a ninguém quer ofender, mas leva-nos a, humildemente, perguntar ao actual executivo onde vai ser gasto esta receita gerada pela criação de património pela última Junta de Freguesia de Óis da Ribeira?
A Junta de Freguesia do tempo da presidência de Fernando Pires!
E que papel tiveram, nestas coisas, ou vão ter, os eleitos locais, dos e nos vários mandatos?
Os da maioria e os da oposição?

É que são já, estes dois casos, nada mais nada menos 31 952,30 euros!
O que é «massa» significativa!
Modestamente, e é esta a nossa declaração de intenção, só gostaríamos de saber onde foram gastos. Até para não se alimentarem dúvidas e especulações. Não é pedir muito!

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