sábado, abril 09, 2022

O futuro dirá..., o que para a ARCOR virá!

O centro social, sede e quintal da ARCOR no espaço cercado a vermelho
ARCOR 2022


O futuro próximo da ARCOR depende, fundamentalmente, da audácia, da competência e do compromisso dos seus órgãos sociais. Sejam quais e quem eles forem. Principalmente, da direção - o órgão executivo e para o efeito candidatos, votados e eleitos para mandatos de 4 anos! 
A 9 de Maio de 2021!
Há menos de um ano!
O futuro da ARCOR depende, sempre e não só agora, da plena assunção de responsabilidade dos seus órgãos sociais. Para o efeito eleitos pela comunidade associativa. 
Eleitos porque voluntariamente se candidataram.
Eleitos para exerceram os seus mandatos sem quaisquer recuos e/ou medos, que dos fracos não reza a história.
A eficácia de qualquer mandato depende da estratégia que for delineada e do grau de concretização que for executada.
Depende de obra e não de palavras.
De trabalho multiplicador de sinergias e de não desculpas circunstanciais, com alegações e/ou invocação de memórias de um passado que não volta.
O futuro da ARCOR não depende de palavras laudatórias e de, como já em outras alturas aconteceu, de declarações de intenção que muitas vezes por aí se ouviram (e ouvem), em cerimónias oficiais e em outros fóruns, de bajulações bacocas e petulâncias exageradas, de louvores indevidos e imerecidos, de promoção de clãs.
Não depende das inércias que não produzem riqueza, da inação que é a morte de qualquer instituição. Seja qual for.
A associação precisa de apoios, muitos apoios e incentivos e de mais proximidade com a comunidade. De maior participação dos seus associados e, principalmente, de eficácia, trabalho, compromisso e dedicação permanentes dos seus órgãos eleitos.
Para isso foram eleitos.
ARCOR: nem sequer os eleitos
vão às assembleias gerais

A (não) participação de dirigentes
e a (in)acção dos sócios arcorianos!

A última assembleia geral, a de 30 de Março de 2022 e que aprovou as sextas e sucessivas contas deficitárias (as de 2021), teve participação de duas dezenas de associados - o que, convenhamos, é relativamente muito pouco, tendo até em conta o momento delicado que a instituição atravessa. Momento fragilizado e, por isso, mais desafiador!
Nem sequer, note-se bem, participaram todos os actuais elementos dos seus órgãos sociais. 
Faltaram, sublinhe-se, precisamente metade (11) dos 22 eleitos a 9 de Maio de 2021.
Por exemplo, nem sequer um dos 5 suplentes da direção: Paulo Rogério Framegas (1º.), Paulo Jorge Gomes (2º.), João Nuno Soares (3º.), Alexandre Resende Reis Pires (4º.) e Sandra Sofia Marques de Almeida (5º.). Paulo Rogério, Paulo Gomes e Sandra Almeida que até são, cumulativamente e coincidentemente, dirigentes da ARCOR Canoagem. 
Isto, numa altura em que a direção não tem presidente, devido ao prematuro falecimento do saudoso José Bernardino Estima Reis (o dr. Zeca).
Faltaram três eleitos da assembleia geral: Ricardo Alexandre  Tavares (2º. secretário) e os suplentes João Bernardino Viegas (1º.) e Rosa Lina Oliveira Almeida (2ª.).
E três suplentes do conselho fiscal: António Monteiro, Pedro Filipe de Carvalho e Luís Neves. Monteiro e Carvalho também eles dirigentes da ARCOR Canoagem.
Foram eleitos para quê, então? 
Lá saberão!
Antigos dirigentes, apenas estiveram presentes dois ex-presidentes da direção: António José Tavares (que agora é o  presidente do conselho fiscal) e Celestino Viegas. E dois ex-vice-presidentes: António Jorge Tavares e Dinis Alves.
Mais nenhum dos antigos presidentes da direção, vivos: José Maria Gomes, José Melo, Sesnando Reis, João Gomes, Manuel Soares e Mário Marques.
Nem da assembleia geral: Joaquim Araújo, Júlio Grangeia, Milton Santos, José Quaresma, Paulo Santos e Manuel Soares.
E nem do conselho fiscal: Manuel Soares, Jorge Soares, José Carlos Pinheiro, Alexandra Vanessa Santos e Cristina Soares,
E quanto aos elementos dos anteriores órgãos sociais, responsáveis por 5 anos consecutivos de défices, de 2016 a 2020, e parte de 2021, apenas Rui Fernandes, anterior e actual secretário da direção.
A ARCOR precisa de diminuir
custos e aumentar receitas


 

Equilibrar a gestão e inverter
a tendência... deficitária !

A ARCOR, pela frente e para já, precisa de se aproximar e ser mais cúmplice com a comunidade local e, em especial, mobilizar a sua massa associativa. 
Precisa de equilibrar as contas e inverter a dramática tendência deficitária dos últimos 6 anos.
Recordemos e tendo como exemplo o mais recente défice de exercício, o de 2021, o último oficialmente conhecido e aprovado em assembleia geral, foi este de 53 496,91 euros.
Como AQUI já foi dito, a gestão dos últimos 6 exercícios, de 2016 a 2021, somou défices no total de 303 248,23 euros!!!
O que, convenhamos, em 6 anos consecutivos, não é coisa pouca!
É esse o desafio directivo: equilibrar a gestão, assegurar a qualidade dos serviços, manter içada e bem desfraldada a bandeira da associação - o seu prestígio, a sua história, os seus compromissos e as suas (boas) memórias!
Não será fácil!
Mas é nestes momentos que se veem os homens e mulheres de coragem. Não os que se acomodam e/ou «fogem» às suas responsabilidades.

Como a actual direção refere no relatório e contas de 2021, «conseguiu-se reduzir o resultado final em quase 30%». Resultado final negativo, bem entendido.
É, portanto, possível reduzir custos e inverter a trágica tendência deficitária dos últimos 6 anos de exercício. A actual direção já mostrou que é possível. E tem de ser possível (re)tornar sustentável a associação!
Sede e centro social da ARCOR

As obras, o hangar,
as finanças, o empréstimo 
bancário e o futuro!

A instituição arcoriana debate-se com vários problemas. Além de outros, com as obras de requalificação do edifício do centro social e a ampliação do hangar de canoagem. 
Já nem falando no abandonadíssimo polidesportivo das Pedrinhas da Forca,
A ARCOR tem de confiar
no seu próprio futuro!
tristemente degradado e vandalizado - ante a inépcia e pelo desmazelo de sucessivas direções.
E na renovação da frota automóvel. 
E no financiamento bancário de 200 000 euros, que, a partir de Fevereiro de 2023 e segundo o actual tesoureiro, vai «custar» 3 300 euros mensais aos cofres arcorianos.
Entre juros e amortizações do capital!
Estamos a falar de muito dinheiro, de muitos, muitos euros! De necessidade de muita mobilização, trabalhos e dedicação, sacrifícios e acção! Sem complexos e sem medos!
O que, convenhamos, é um desafio gigantesco á capacidade directiva e à multiplicação das suas sinergias! Da sua competência estratégica e eficácia mobilizadora e de captação de fundos e apoios. Quaisquer que sejam.
O momento, pois e de verdade, não é o melhor. Não é, mas não há, dizemos nós, não há que temer o futuro. Há, isso sim, que enfrentá-lo com coragem e determinação! 
O momento, não sendo fácil, muito longe disso, não deve, todavia, desestimular os actuais dirigentes e os associados e os bons que seriamente se preocupam com a instituição. Deve, antes, mobilizá-los para o grade desafio do futuro.
O terreno onde foi construído o centro social e sede
da ARCOR (1998). à esquerda os bacos do cruzeiro

Outros tempos, outros
desafios, a mesma ARCOR !

Há 21 anos, precisamente há 21 anos, a ARCOR arrancava com o projecto maior da sua história: a segunda e decisiva fase de  construção da sua sede e centro social.
O edifício gigantesco que hoje conhecemos e inclui a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Então para a Junta de Freguesia da vila óisdaribeirense.
A primeira placa da ARCOR (2000)
A primeira tinha sido, no ano anterior, na direção do presidente Fernando Reis. A segunda, na de Celestino Viegas.
Citando os números de memória, foi um investimento total na ordem do um pouco mais de um milhão de euros. Incluindo a primeira fase - a correspondente cave que se vê na imagem ao lado. Ou mais - incluindo a sede da Junta de Freguesia, que corresponde ao primeiro piso do bloco sul do edifício. 
Qualquer coisa como, segundo o conversor da PORDATA e arredondando para o milhão de euros, qualquer coisa como 1.366.574,83 euros, nos dias de hoje.
A ARCOR, mesmo assim e sabe-se lá com que dificuldades, mobilizando-se e mobilizando, conseguiu não só construir e equipar o edifício do centro social, como deixar positivo saldo de dezenas de milhares de euros.
E comprar, por 140 000 euros e em 2004, o terreno que foi a casa e quintal do casal professora Cândida Tavares Ferreira/dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca), herdeiros do seu anterior proprietário, o padre José Bernardino dos Santos Silva.
Seriam agora, e ainda pelo conversor da PORDATA, qualquer coisa como 174 778,92 euros!
E concluir o hangar de canoagem!
E construir os novos balneários do polidesportivo!
E renovar e aumentar a frota automóvel!
Agora, seguramente e sem quaisquer dúvidas, também irá conseguir ultrapassar esta «crise». Basta seguir o exemplo. 
Na verdade, se a geração directiva de há duas dezenas de anos conseguiu, a actual também conseguirá! Era o que faltava!
O futuro dirá... o que para a ARCOR virá!

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