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| Ermesinda Freitas |
Mortes de mãe e filho,
o loteamento do Surpel !
1 - Ano de 1921,
há 99 anos !
O nascimento de Ermesinda
Alves de Freitas !
A óisdaribeirense Ermesinda Alves de Freitas nasceu a 26 de Setembro de 1921, há 99 anos, e faleceu a 17 de Setembro de 2019, aos 98 e no Hospital de Águeda, vítima de doença.
Era viúva de Manuel Ferreira (Serôdio) e, a esse tempo de há um ano, uma das pessoas mais idosas de Óis da Ribeira. Mãe de Maria Rosa, José Alves, Armando e Custódio Alves Ferreira - este, ausente nos Estados Unidos.
Filha de Manuel Ferreira Alves (Talhadas) e de Maria Rosa Soares de Freitas, casal de Óis da Ribeira, era sobrinha do barqueiro Zebedeu e neta materna do barqueiro Joaquim Alves da Costa e da costureira Maria Bárbara Soares dos Santos, bisneta materna de Manuel Alves da Costa e Ana Maria de Carvalho; neta materna de António Lopes dos Santos e Rosa Emília Soares.
Casou com Manuel Ferreira (Serôdio), natural de Destriz, em Sever do Vouga, e que se popularizou como moleiro, sua profissão de muitos anos. Dele enviuvou a 28 de Maio de 2000. Era irmã de José Alves de Freitas (Eurico) e Hermínio Alves de Freitas (Mino), ambos já falecidos.
Armando, o filho, faleceu precisamente no dia em que Ermesinda faria 98 anos, ele então com 69 (ver à frente).
As coincidências da vida!
O loteamento Surpel, em Óis da Ribeira, para onde a Câmara Municipal de Águeda estava a projetar a construção de habitação social, estava, há 16 anos, em fase de exposição pública nos Paços do Concelho.
O loteamento, vale apena recordar, fica justamente no limite, a sul, com a freguesia de Espinhel e envolveria, provavelmente, a construção de oito fogos da chamada habitação social a custos controlados.
Os interessados podiam, na altura, consultar o projeto, devendo dirigir-se ao serviço de atendimento da Câmara Municipal de Águeda. Mas a verdade é que, 16 anos depois, não há loteamento nenhum - o que, na prática, significa e confirma que foi mais uma promessa dos políticos que não foi cumprida.
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O Surpel continua, 16 anos depois, sem ter habitação social. Nem Pólo Educativo! |
2 - Ano de 2004,
há 16 anos
Loteamento do Surpel
em consulta pública !
O loteamento, vale apena recordar, fica justamente no limite, a sul, com a freguesia de Espinhel e envolveria, provavelmente, a construção de oito fogos da chamada habitação social a custos controlados.
Os interessados podiam, na altura, consultar o projeto, devendo dirigir-se ao serviço de atendimento da Câmara Municipal de Águeda. Mas a verdade é que, 16 anos depois, não há loteamento nenhum - o que, na prática, significa e confirma que foi mais uma promessa dos políticos que não foi cumprida.
Também para lá se falou, anos depois, na construção do Pólo Educativo Pateira Nascente, mas o projeto também não saiu das «cascas» e os jovens estudantes de Óis da Ribeira vão para as escolas de Travassô (até ao 4º. ano) e de Fermentelos (anos seguintes).
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| A. Ferreira |
3 - Ano de 2019,
há um ano !
A morte de Armando Ferreira
político e presidente da ARCOR !
O óisdaribeirense Armando Alves Ferreira faleceu há um ano, 26 de Setembro de 2019, vítima de doença e dias depois da partida de sua mãe, Ermesinda Aves de Freitas, a 17 e no dia em que ela faria 98 anos.
político e presidente da ARCOR !
O óisdaribeirense Armando Alves Ferreira faleceu há um ano, 26 de Setembro de 2019, vítima de doença e dias depois da partida de sua mãe, Ermesinda Aves de Freitas, a 17 e no dia em que ela faria 98 anos.
Filho de Manuel Ferreira (Serôdio), moleiro, e de Ermezinda Alves de Freitas, Armando Alves Ferreira foi homem de vários ofícios. Oficial miliciano dos Comandos, foi presidente da direção e, durante vários mandatos, presidente do conselho fiscal da ARCOR e membro da Assembleia de Freguesia de Ois da Ribeira e da Assembleia Municipal de Águeda. Para esta, foi o primeiro óisdaribeirense socialista eleito directo nas eleições autárquicas de 2001 e na lista PS/CDS. Foi reeleito em 2005.
Armando Alves Ferreira foi um homem público de Óis da Ribeira e tribuno (im)pertinente e acutilante, voz muitas vezes incómoda, na bancada do PS, contabilista e empresário do sector do mobiliário. Deixou viúva Maria Luísa Soares dos Reis, moradora na Rua da Pateira.
1 comentário:
Como descrever algo com palavras, se não existem palavras a altura do que realmente está acontecer na freguesia...
Não existem palavras suficientes que possam expressar a intensidade de algumas dores da alma humana dos fregueses, e é inacreditável a frieza das ''Almas Desumanas'' que sentem prazer no sofrimento das outtas pessoas.
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