A casa doada pelo benemérito Adolfo Pires dos Reis
e agora abandonada pela Junta de Freguesia
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Os dias de Óis da Ribeira na
memória dos dias 7 de Setembro...
1 - Ano de 1898,
há 132 anos !
O benemérito Adolfo Pires
dos Reis
O benemérito óisdaribeirense Adolfo Pires dos Reis nasceu a 7 de Setembro de 1898, há 132 anos e pelas 5 horas da manhã, na casa de seus pais: Justino
Adolfo Pires dos Reis
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Irene B. Reis |
Neto paterno de Domingos Francisco dos Reis e de Rosa Maria Estima, materno de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares, todos de Óis da Ribeira.
Sobrinhos-netos residentes ou com ligações directas a Óis da Ribeira são Júlio (filho de Celeste e os irmãos Delfim e Carlos Alberto, já falecidos), a professora Maria José e José Pires Tavares, este morador em França (filhos de Bernardete), Higino e Carlos Manuel (de Manuel Augusto). Entre outros.
M. Nazaré Reis |
A 12 de Fevereiro de 1950, casou-se em segundas núpcias, e no Santuário de Fátima, com Irene Augusta Baptista, de Setúbal, que assumiu o apelido Reis e viria a falecer a 2 de Julho de 1964.
Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, aos 81 anos. Os corpos dos três (ele e esposas) estão sepultados na capela de família do Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, em data que não conseguimos apurar, atribuiu o seu nome à antiga Rua da Viveiro, onde se localiza a sua residência que, por testamento, doou à Junta de Freguesia, já foi sede da Tuna e agora está abandonado pela autarquia.
Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, aos 81 anos. Os corpos dos três (ele e esposas) estão sepultados na capela de família do Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, em data que não conseguimos apurar, atribuiu o seu nome à antiga Rua da Viveiro, onde se localiza a sua residência que, por testamento, doou à Junta de Freguesia, já foi sede da Tuna e agora está abandonado pela autarquia.
O edifício do (antigo) Café Império, Escondidinho, residência
e Funerária Pateira, antiga Foto Tavares, ao lado da Igreja
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há 131 anos !
A comerciante Gracinda Almeida Reis (Tavares)
A comerciante óisdaribeirense Gracinda de Almeida Reis (Tavares) nasceu a 7 de Setembro e 1899 e faleceu a 16 de Abril de 1976.
Filha de Manuel Joaquim de Almeida e de Maria José dos Reis, casou a 12 de Julho de 1918 com Joaquim Tavares da Silva, comerciante que criou o Escondidinho (loja de mercearia, agora o Escondidinho da Núria, bisneta, pelo seu casamento com Steven Pires, neto do filho Dinis), o Café Império (agora encerrado e conhecido ultimamente como Café da Celeste ou Café do Pires) e a Foto Tavares (casa de fotografia que ficava onde agora é o armazém e a Agência Funerária Pateira).
O casal teve os filhos Eurico, Dinis e Durval, já falecidos, e Gracinda enviuvou a 11 de Abril de 1956, continuando a actividade comercial com a nora Celeste (que foi esposa de Dinis).
Notícia da inauguração, na revista da Junta de ÓdR |
3 - Ano de 1947,
há 73 anos !
Junta de Freguesia
inaugurou uma sede!
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira inaugurou uma sede, chamada Casa da Junta, a 7 de Setembro de 1947, há 73 anos - hasteando uma Bandeira Nacional nova, enquanto a Tuna tocou o Hino Nacional.
Monsenhor José Bernardino Santos Silva elogiou as Juntas de Freguesia (actual e anterior), que «não se pouparam a trabalhos e sacrifícios para poderem erigir esta pequena casa, que representa para a freguesia um grande monumento».
Autoridades públicas, apenas estiveram a Junta de Freguesia, o regedor Manuel Maria dos Reis e o ajudante do Posto de Registo Civil local (Armando Resende), que ladearam monsenhor na presidência. A sessão teve corte de fita e foi também de regozijo por o Ministro das Obras Públicas ter visitado Óis da Ribeira e «o local onde se deve construir a ponte», no dia 5 anterior.
O presidente da Junta de Freguesia era Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e continuando Manuel Soares dos Santos (Lopes) como tesoureiro. A anterior teve o professor Joaquim Augusto como secretário.
A sede da Junta foi demolida em Dezembro de 1951, «por ordem da Câmara Municipal», que expropriou «uns casebres anexos, afim de desobstruir a estrada de ligação à ponte» - onde hoje é a Rua da Ponte, ou Jacinto Bernardo Henriques.
O trabalho foi executado João Simões de Carvalho (Caçarolo), José Pereira dos Santos, José Rodrigues de Almeida (Padeiro) e Invêncio Viegas, que pelo serviço levaram 72$50. O orçamento da Junta de Freguesia, para 1952, aprovado a 23 de Dezembro de 1951, era de… 601$75.
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