domingo, junho 06, 2021

O (não) parque de estacionamento, contentores e canteiro de flores...

O canteiro e as plantas esquecidas, os 
contentores e a Igreja de Santo Adrião


Uma pessoa vai á missa, estaciona o carro no parque em frente à Igreja de Santo Adrião e de repente dá com um canteiro de flores esquecido atrás dos contentores dos variados lixos que «embelezem» o espaço público.
Embelezam, é uma forma de dizer...Espaço público que, recordemos, foi ciado pela demolição da casa da sra. Maria Eugénia Ferreira dos Reis e deu lugar à rectificação da Rua Benjamim Soares de Freitas e à construção de passeios e alargamento da curva, muito especialmente beneficiando o Largo da Igreja de Óis da Ribeira.
A demolição foi em 2015, há 6 anos, e a pavimentação do novo espaço foi adjudicada a 17 de Dezembro desse ano, à construtora A. Malheiros, Lda., de Arouca, por empreitada no valor de 14 663 euros, mais IVA, e as obras envolveram a rectificação do alinhamento de curva existente, que, não esqueçamos, não garantia condições de segurança para a circulação rodoviária. Foi alargada e com passeio.
Ficou por marcar o espaço de estacionamento e, imagine-se, com um poço particular no meio do parque.
Até hoje.
Por isso mesmo, o estacionamento que ali se faz é ao calhas, anárquico, desperdiçando
espaço,
Ainda se lembram da casa?
enfim... é o que é. É a imagem da competência dos espaços públicos, entretanto adornados com os contentores que «emigraram» da Rua de Santo António, junto ao Café O Nelson.
Pois bem, os contentores estão lá e, imagine-se, escondem um canteiro de cimento com plantas esmorecidas, amarelecidas e «mortas» pelo pelo tempo. No largo principal da vila.
O espaço, há 6 anos, também foi falado para ser uma zona de lazer para usufruto da população.
Dizer, foi dito. Ou prometido!
Mas cumprir é que é um bocadinho mais complicado e de mora  seu tempo. Neste caso, «coisa à volta e 6 anos! 
E o que é que isso importa? É o que é, o que se vê! Ponto final!

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