quarta-feira, maio 04, 2022

* Os dias 04/05 de ÓdR, há 15, há 10 e há 5 anos: A política local de Óis da Ribeira! A margem da pateira de Óis da Ribeira! O foral da vila de Óis da Ribeira! Consultas gratuitas de audição na ARCOR! A política ribeirense de pai para filho (1)!

ÓdR há 15 anos!

Festa de S. Pedro
no ano de 1901!

A terceira edição da série «Óis no Século XX», publicada a 4 de Maio de 2007, há 15 anos, falava das festas de S. Pedro de 2001.
Assim:
«Ois, no dia 28 de Junho, despertara aos sons festivos do sino da sua egreja, N´esse dia, esta verdejante ilha perdida entre crystalinas aguas, rejuvenescia ás sonoras risadas da sua alegre rapaziada."
O S. Pedro !....
Sim, festejara-se aqui, pela rapaziada das ruas da Igreja e Viveiro, o chaveiro do céu. Quem não se recorda com saudade d´esse dia tão alegre?
«Não é nosso fim vir aqui fazer a apologia do santo, nem a história da decadência dos festejos em sua honra; mas dizer umas breves palavras sobre a festa que este ano fez com que a Ois affluisse muita gente das povoações limitrophes. Em frente ao adro da egreja erguia-se um elegante e bello pavilhão, artisticamente architectado e que merece louvores. Junto d ´este via-se um jardim, cujas plantas, dispostas em perfeita harmonia, encantavam a vista. Do meio d´este pequeno paraizo, e para mais realçar a sua belleza. Elevava-se um jacto de água, cujas pérolas diamantinas vinha, cair por entre uns rochedos graciosamente collocados.
Da egreja até ao «Águeda», aquellas duas ruas, onde se notava um delirante enthusiasmo, estavam caprichosas e pitorescamente ornamentadas, produzindo o seu aspecto belo efeito. No largo do rio via-se outro jardim e outro pavilhão (…). No centro deste e d´uma pyramide primorosamente revestida de pinhas, brotava um outro repucho, sendo cercados por um simétrico gradeamento ornado das mesmas. Por cima d´este jardim estava o pavilhão, cujo effeito era surpreendente. Além d´isso havia uma coreto onde por vezes tocou a «tuna» Fermentelense, estando aquelle largo e rua entretecido de fios, uns vestidos de bogalhos e outros de buxo e outros vegetaes, d´onde pendiam balões venezianos, cuja luz em myriadas de tons se reflectia nas serenas aguas do «Águeda».
Passamos aos festejos. No dia 28 das 9 e meia à 1 e meia, tocou no pavilhão que estava em frente do adro, a conceitoada tuna Fermentelense «que se portou à altura». Em seguida foi tocar para o do Viveiro até ás 3 horas da madrugada. No dia seguinte, 29, a mesma tuna tocou novamente nos dois pavilhões, desde as 6 horas da tarde até ás 11 de noite».
* TAVARES DA CUNHA
2X3: Notícia retirada DAQUI.
- NOTA: O link indicado era o do primeiro site da ARCOR, infelizmente desactivado. Tavares da Cunha, supomos, seria o professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha.

A política local de
Óis da Ribeira !

A «Tertúlia Literária» nº. 174, a de 4 de Maio de 2007, há 15 anos, falava de política local.
Assim:
- «Já ouviste as bocas políticas que andam por aí a mandar?!...», interrogou o Três.
- «Não sei e, olha, se queres saber nem tão pouco me interessa!...», disse o d´Ois.
- «Pois, faz lá o que tu quiseres, mas também não estiques tanto o elástico à tua ignorância...», ripostou o Três.
- NOTA: Política e ignorância andam muitas vezes inter-ligadas. Não é sempre, é verdade, mas quase sempre.

A margem da pateira
de Óis da Ribeira !

A edição «Retratos d´Óis» de há 15 anos tinha o nº. 10 e mostrava uma nova imagem da pateira.
Assim:
«Margem ribeirense em dia de cheia. Esta estrada vai da zona do restaurante até à Capela de Santo António. Foi tirada DAQUI.
Clique na foto, para a ampliar.».
- NOTA: A pateira anda em permanente namoro com os fotógrafos. Repare-se que, há 15 anos, a estrada estava com... jacintos. Há mais de 15 anos que se fala de jacintos e nunca mais se resolve o problema.

O foral da vila
de Óis da Ribeira!


A «Pergunta d´Óis» nº. 44, o de 4 de Maio de 2007, voltava a falar do foral da vila de Óis da Ribeira.
Assim se escreveu:
«O Foral de Óis da Ribeira foi atribuído e assinado por D. Manuel I, a 2 de Junho de 1516. Desfeita a dúvida/pergunta de ontem.
- Pergunta de hoje: Sabe quando o foral foi comprado pela Câmara Municipal de Águeda?.»
- NOTA: O foral manuelino continua desconhecido da esmagadora maioria da população óisdaribeirense. Ou a totalidade. Nunca o viram, pois está depositado na Câmara Municipal de Águeda. Era capaz de ser interessante que se organizasse um evento (uma exposição?) para o mostrar ao povo. Pensamos nós de que...
A ARCOR há
10 anos!

Consultas gratuitas
de audição na ARCOR!

Há 10 anos, a 4 de Maio de 2012, um sexta-feira, a ARCOR anunciava a realização de gratuitas
de audição.
Assim:
«A Audiomédica de Aveiro vai realizar consultas de audição na ARCOR, totalmente gratuitas e abertas a toda a população. 
A iniciativa está marcada para o próximo dia 17 de Maio, entre as 9,30 e as 12,30, as 13,30 e as 18,30 horas - devendo os interessados inscrever-se pelo telefone 234629818 (o da ARCOR), ou n secretaria da associação. 
A consulta será realizada por profissionais especializados, com nível académico superior e detentores de cédula profissional emitida pelo Ministério da Saúde.».
- NOTA: Outros tempos da ARCOR, que na altura era presidida por João Gomes.

Óis da Ribeira e as sedes da ARCOR e da União de Freguesias de TravassÓis
Isauro Santos

ÓdR há 5 anos!

A política ribeirense
de pai para filho (1) !

O d´Óis Por Três, há 5 anos, iniciou a série «A política de pai para filho» em Óis da Ribeira.
Assim: 
«A política autárquica ribeirense, sendo obviamente republicana, tem alguns aspectos dinásticos - qual monarquia institucionalizada na elaboração das listas de candidatos. Ou mera e subjectiva ambição familiar a embrionar os pequenos poderes locais, os pequenos e grandes favo-
res, das eventuais influências que se agenciem (ou não) para promover (ou não) o interesse colectivo.
A lista é longa, surpreendentemente longa, e pode até pecar por defeito. Isto é, o levantamento do d´Óis Por Três poderá não estar completo. Hoje, aqui mostramos dois casos, que nos parecem emblemáticos.

Vital Santos (2005)
Vital San-
tos (2013)

Isauro Santos e
o filho Vital Santos


Isauro Carvalho de Almeida Santos, presidente da Comissão Administrativa pós 25 de Abril, em 1974/1975, e primeiro presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira eleito. Exerceu os mandatos de 1977/79 e 1982/85 e, pelo meio destes, foi secretário (no executivo de Agostinho Tavares) e voltou a ser candidato em 1985 (2º.) e 1989 (3º. lugar).
O filho, Vital de Oliveira Almeida Santos, candidatou-se a presidente da Junta de Freguesia nas eleições de 1985, liderando a lista da Aliança Povo Unido (APU), a actual Coligação Democrática Unitária (CDU), formada pelo PCP e Os Verdes.
Verde ou cor de rosa (do PS), ou vermelho (do PCP), Vital Santos candidatou-se nas autárquicas de há 32 anos contra as listas do PSD, que venceu (liderada pelo primo Manuel Soares), do CDS (de Arménio Pinheiro da Silva) e do PS (de Armando Tavares dos Reis). O pai, Isauro Carvalho de Almeida Santos, era o segundo desta lista socialista.
Pai contra filho, ou vice-versa.
Vital Santos continuou a sua saga eleitoral autárquica candidatando-se em 2005 pela Lista Independente de Óis da Ribeira (LIOR), em segundo lugar, depois de Diamantino Alves Correia.
Voltou às lides eleitorais assumindo as cores do PS em 2009 (13º.) e 2013 (4º. lugar e actual eleito da Assembleia de Freguesia).
Albertino e Álvaro Soares, pai e filho

Albertino Soares
e seus 4 filhos
candidatos !

- Álvaro, Ana Luísa, Filomena e Pedro!

Albertino Gomes Soares foi o líder da lista do CDS em 1997. A lista incluía a filha Ana Luísa Estima Soares, em quarto lugar.
Ele mesmo tinha sido candidato do CDS em 1979 (4º. lugar), em 1982 (3º.) e os três outros filhos foram
Filomena Soares
Ana Luísa Soares
várias vezes candidatos.
Álvaro Manuel Estima Soares estreou-se nas lides políticas autárquicas locais em 1989, quando foi 6º. candidato da lista do CDS, liderada por Eugénio Pinheiro. Continuou a saga autárquica, mas mudou de partido, para o PSD, candidatando-se em 1993 e 1997 (9º.) e em 2001 (11º. lugar), sempre em listas lideradas por Fernando Tavares Pires.
Filomena Maria Estima Soares foi candidata do PS em 2009, em 18º. lugar, na lista de Carla Tavares.
Pedro Miguel Estima Soares, o quarto irmão,
Pedro Soares
candidatou-se sempre pelo PSD: em 2005 (8º.), em 2009 (6º.), em listas de Fernando Tavares Pires, e em 2013 (14º. lugar), na lista de Sérgio Neves, na União de Freguesias de TravassÓis.
Ana Luísa Estima Soares não era ao tempo, mas veio a ser nora de Orlando Tavares da Conceição Rino, candidato do CDS em 1976 (5º.) e do PSD em 1979 (10º. lugar). Pelo seu casamento com Milton Rino (Mitó), filho de Orlando (e Paula Figueiredo).
- NOTA: O «reinado» da família de Albertino Gomes Soares continua no actual mandato da UFTOR, com as noras Ondina da Silva Gomes Sores (secretária da Junta de Freguesia) e Maria de Fátima Figueiredo dos Reiso (vogal da Assembleia de Freguesia), ambas eleitas pelo Movimento Juntos por Águeda».

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