sábado, maio 28, 2022

* Os dias 28/05 de ÓdR, há 15, há 10 e há 5 anos: A (não ponte da pateira ! A rua Manuel Tavares, que era a Rua do Cabo! Não há comentários, nem notícias..., eles é que sabem! A mina que abastecia a fonte do Largo do Cruzeiro!

Vista aérea da pateira (2007)

ÓdR há 15 anos!

A (não ponte
da pateira !


A «Tertúlia Literária» nº. 199, a de 28 de Maio de 2007, há 15 anos, mostrava a pateira vista do ar e falava de uma... ponte que se iria construir em Óis da Ribeira.
Assim:
- «Afinal, aquela coisa da ponte que se fala para Óis não é a ponte do rio...», disse o Três.
- «Ai não?!.... - Então, onde é que vai ser?...», perguntou o d´Ois.
- «A ponte é na pateira, entre Óis e Fermentelos...», explicou o Três.».
- NOTA: A «não notícia» era mais própria do dia 1 de Abril. Era, em boa verdade, mais uma brincadeira própria de «dia das mentiras» e foi brincadeira e ironia do d´Óis Por Três.
A Rua Manuel Tavares (Cabo)

A rua Manuel Tavares,
que era a Rua do Cabo!


A Pergunta d´Óis» nº. 68, a de 28 de Maio de 2007, falava de uma rua de Óis da Ribeira e de um município fronteiriço.
Assim:
«A Rua Manuel Tavares da Silva (benemérito da freguesia) vai do Largo do Centro Social (Cruzeiro) ao cruzeiro da Pateira/Santo António e é conhecida por Rua do Cabo. Resposta à questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Óis da Ribeira faz fronteira com um concelho. Qual é?».
- NOTA: O benemérito ribeirense Manuel Maria Tavares da Silva faleceu a 6 de Abril de 1963, às 23 horas e de doença, na sua casa de Óis da Ribeira e na rua que tem o seu nome.
A ARCOR a comentar o d´Óis Por Três
ARCOR há 10 anos!

Não há comentários, nem
notícias..., eles é que sabem!

O d´Óis Por Três, há 10 anos, comentava um comentário/anúncio e a falta de notícias da ARCOR.
Assim:
«A inesperada maleita, embora ligeira e sem grandes preocupações, que me fechou em casa desde 5ª.-feira, deu-nos tempo para rever matéria dada e a lista das pequenas/grandes coisas que nos fazem a vida. Uma que eu já tinha esquecido era o prometido e presidencial comentário do sr. presidente da ARCOR sobe o movimento blogueiros de Óis, prometido para a edição que sairia em Abril deste ano. 
Há, portanto, 28 dias.
Estava curiosíssima. Porém, se saiu o jornal, não o vi. E agorinha mesmo não estava no site oficial da associação. Olhem, paciência! Se calhar não saiu, ou esqueceram-se da edição on-line, não sei. Já agora, verifiquei que Tiago Tavares foi outra vez medalha de ouro na Eslováquia (e também de bronze) e não há notícia disso no site oficial nem no da canoagem. Pronto, esqueceram-se, não sei! Já tinha sido medalha de ouro na sexta-feira, mas se calhar isso não é importante. Eles é que sabem. Ver AQUI».
- NOTA: O presidente da direção da ARCOR era João Gomes e tinha o jornalista Hercílio de Almeida como secretário.
A mina que abastecia a fonte do Largo do Cruzeiro ainda tem água, como
se vê na imagem. Água muito fresca, não sabemos se potável...
A água da mina passava para este tanque, metro
 e meio a norte, e era canalizada até à fonte
 

ÓdR há
5 anos!
A mina que abastecia 
a fonte do Largo
do Cruzeiro !

O d´Óis Por Três, manifestamente sem querer, «descobriu» a mina que em tempos abasteceu a fonte que agora está na Rua Jacinto Bernardo Henriques (a da ponte) e que, tanto quanto se sabe, antigamente estava 
no agora chamado Largo do Centro Social - que todos conhecemos por Largo do Cruzeiro e que já terá tido o nome deste senhor.
A explicação da sua utilidade foi-nos dada por uma octogenária ribeirense, que também nos disse que a mina se prolongava pelo caminho paralelo à casa da sr. Rosa Pinheiro dos Reis.
A Fonte do Cruzeiro
O d´Óis Por Três quis saber mais e navegou na net. Nem por acaso, o site «Óis da Ribeira | Notícias, Curiosidades, Histórias», de Luís Neves, lembra, numa publicação de data desconhecia mas referindo-se a Outubro de 1934, há, pois, 83 anos, que o assunto foi polémico, citando o jornal Soberania do Povo de 19 desse mês e ano: «Dizemos com franqueza que os serviços que a comissão administrativa da Junta mandou fazer na fonte do Largo Jacinto Bernardo Henriques não me parecem de grande utilidade e até prejudicam a estética do marco fontenário. Não teria sido preferível despender o dinheiro com a exploração da água, limpeza da mina e vedação da caixa-mãe da água?».
O texto não é assinado e uma semana depois, o mesmo jornal voltava à carga: «Vão recomeçar os serviços de canalização que há conduzir a água à fonte do largo Jacinto Bernardo Henriques, mais conhecido por largo do Cruzeiro. Serviços esses que já podiam estar concluídos se não fosse a má compreensão e as manobras de pessoas que se prestam a indispor os dirigentes e, no final das suas proezas, riem-se a bom rir dos incautos».
Uma nota de 2004, esta assinada pelo então director-adjunto do jornal, o ribeirense Celestino Viegas, e na mesma peça do site de Luís Neves, explica que «as obras de substituição da canalização tinha começado em Setembro de 1934» e eram consideradas «um melhoramento muito importante», porque, referia-se, o povo da freguesia «luta com dificuldades, há anos, para obtê-la sem interrupção». Mereceu, de resto, um subsídio da Câmara Municipal de Águeda: 5 770$00. Uma verdadeira fortuna para a época.
A fonte não em agora qualquer utilidade, para além de embelezar o espaço onde se localiza, mas, lá estando, pode ajudar a «refrescar» as memórias dos ribeirenses mais novos, que desconhecem esta actualidade de há 83 anos!».
- NOTA: Esta actualidade, agora contando o tempo, é de 88 anos. Tanto quando terá a Fonte do Cruzeiro! O presidente da Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias era Mário Martins, de Travassô.

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