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A engenheira Manuela Pato e os presidentes Jorge Almeida («vice» da Câmara) e Mário Martins (da UFTOR) em 2014 |
A paragem das obras de construção da nova ponte entre Óis da Rbeira e Cabanões foi motivo para uma exaltada reunião no salão da ARCOR, a 30 de Julho de 2014.
Há 11 anos!
O então vice-presidente e actual presidente da Câmara Municipal de Águeda deu a cara pela paragem das obras, mas não garantiu data de reinício.
«Será o mais depressa possível», disse Jorge Almeida, na reunião dessa noite de 30 de Julho de há11 anos. Uma reunião de vozes muito exaltadas e exclamações menos ortodoxas, na qual mentiroso foi palavra muito solta.
A Câmara, recordemos, tinha adjudicada a empreitada à empresa Ar-Lindo, de Braga, estava tudo muito certo, foi feito o desaterro, em Maio de 2014, e, de repente, saíram os homens da obra.
A Câmara Municipal deu por ela a 23 de Julho: o empreiteiro estava em PER - Plano Especial de Revitalização. Em pré-falência, por outras palavras.
Jorge Almeida, na exaltada reunião, deu a cara à centena de pessoas que se juntaram no salão da ARCOR. «Não trago a melhor notícia, mas já a sabem. Nas boas e nas más, cá estou, e esta não é boa», disse o autarca municipal, como se recorda na foto.
Exaltaram-se e protestaram os populares, a várias vozes, debitando culpas ao «descuido camarário»: o de «adjudicar a obra a empreiteiro na falência».
«Vivo convosco a vossa mágoa e luto para que os prazos sejam os mais curtos possíveis», proclamou Jorge Almeida, que agora é o presidente da Câmara e recandidato a terceiro mandato consecutivo.
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