Plano de intervenção de requalificação e valorização da pateira!

A dragagem da pateira em 1992. Há 33 anos!

O anúncio de procedimento do «Diário da Republica»
de anteontem, dia 28 de Novembro de 2025

A empresa pública Riaviva e Litoral da Região de Aveiro SA, abriu um concurso público para a prestação de serviços destinada à implementação do «Plano de monitorização da intervenção de requalificação e valorização da pateira de Fermentelos».
O anúncio de procedimento tem o nº. 31136/2025e é datad0 de 28 de Novembro de 2025 (anteontem). - Ver a imagem e AQUI
O objecto do procedimento tem a ver com a prestação de serviços para as fases de pré-construção e de construção, que deverá ser tecnicamente desenvolvido de acordo com as normas legais em vigor e com o respetivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA), a Declaração de Impacte Ambiental, o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) e a Decisão (DCAPE) sobre ele emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APE).
A intervenção de requalificação e valorização da pateira de Fermentelos inclui(rá) acções de desassoreamento da lagoa (o último foi em 1992, há 33 anos, ver a primeira iagem), com deposição associada dos sedimentos nas margens e a reconstrução do açude no rio Águeda.
O preço-base deste concurso é de 140.000 euros, mais IVA, com prazo de execução de 36 meses.

Os 128 anos da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira!

 

O concerto dos 128 anos da Tuna / AFOR. Hoje, dias 30 de Novembro de 2015

A coroa de flores da Tuna/AFOR

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) está a comemorar 128 anos e, depois do cerimonial religioso e evocativo desta manhã, está a decorrrer o almoço festivo.
O missa solene foi presidida pelo padre Júlio Grangeia, titular da Paróquia de Santo Adrião, seguindo-se a romagem ao cemitério, com deposição de uma coroa de flores no monumento tunante (ver foto ao lado), evocando músicos, dirigentes e associados da instituição musical óisdaribeirense já falecidos. Acompanhada musicalmemte por instrumentistas da Tuna/AFOR. 

Logo depois e no adro da Igreja, a Tuna / AFOR interpretou duas peças musicais, dirigidas pelo maestro António Bastos.
O mini-concerto da memória dos 128 anos (ver na primeira imagem) realizou-se no salão do restaurante «Pôr do Sol», onde a esta hora se confraterniza em almoço de comemoração e durante o qual, certamente, não faltarão orações de elogio à Tuna / AFOR.

- ANO 2021, há 4 anos: O Cruzeiro do Cabo e o «cuidar do herdado para deixar em legado»!

A imagem do padroeiro Santo

Adrião está como se vê

O Cruzeiro do Cabo

O Cruzeiro do Cabo, assim conhecido, é das poucas obras arquitectónicas da vila de Óis da Ribeira.
É um bocado da sua história!
O d´Óis Por Trêsdele falou ha 4 anos e lembrou que, apesar das diligências efectuadas, apenas conseguiu saber (com o mínimo segurança) que foi em 1945 que, em reunião da Junta de Freguesia, realizada a 7 de Março esse ano, se deliberou a sua construção.
Já lá vão 80 anos!
A construção de um cruzeiro no final da Rua do Cabo, justamente o que agora se encontra frente ao Café O Nelson. Rua actualmente denominada Rua Manuel Tavares e que termina onde começam as ruas de Santo António e da Pateira.
O presidente da Junta de Freguesia era Benjamim Soares de Freitas, que ficou encarregado das necessárias diligências para a concretização da obra. E o executivo incluía o secretário Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor) e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
O mesmo cruzeiro foi alvo de requalificação em ano indeterminado dos anos 60 do século XX, há volta de 60 anos e por benemerência pessoal de José Valentim Pinheiro Estima - lavrador e negociante de Óis da Ribeira, que faleceu em Agosrto de 2023 e que também, mais ou menos por essa altura, mandou construir a Fonte dos Amores, na pateira.

Altura em que foram colocadas as imagens em azulejaria que hoje aqui reproduzimos.

Os azulejos de Nossa

Senhora dos Navegantes

A imagem de S. José

Os azulejos partidos dos
santos do Cruzeiro do Cabo !

O dito Cruzeiro do Cabo homenageia várias santidades: Nossa Senhora dos Navegantes, Santo António, S. José e Santo Adrião - o Padroeiro da Paróquia de Óis da Ribeira.
Cada qual por sua razão: Santo Adrião por ser padroeiro, Santo António por perto ter devoção em capela de que é orago, Nossa Senhora dos Navegantes por, julgamos, ser Óis da Ribeira cercada de água e de embarcações; S. José por ser o nome do benfeitor.
O espaço já esteve, durante muitos anos, protegido com cadeados entre os 4 pilaretes, mas estes «desapareceram» e, ao longo dos anos, o cruzeiro tem sido gradualmente degradado e sempre esquecido pelas autoridades locais.
Os painéis de azulejaria com os santos glorificados estão todos deteriorados - como se pode ver nas imagens que aqui publicámos.

Há 4 anos!
O que, objectivamente, escrevemos nós, é uma prática desrespeitadora dos santos homenageados. É uma ofensa a quem professa a fé e crença dos seus valores litúrgicos e sacramentais.
É uma ofensa grave e um desrespeito evidente pelo benemérito que, voluntariamente e a suas expensas, suportou os custos desta iniciativa e, então ainda vivo, a via abandonada e esquecida, degradada e abandalhada.

Painel de Santo António

com azulejos partidos

«Cuidar do herdado 

para deixar em legado»!

A questão tem o seu significado religioso, para quem tem as suas afinidades mais ou menos religiosas e característica e mais especificamente católicas.
Que totalmente respeitamos.
A mesma questão, por outro lado, põe em evidência a descuidada e desleixada desatenção com que o poder local, detentor deste património público, deixe que se degrade, se abandone e fique como se vê nas imagens.
Não basta, dizemos nós (e corrijam-nos, por favor, se for o caso...) que, em panfletária acentuação política, o poder instituído diga que tem como lema «cuidar do herdado para deixar em legado».
O que é, então, o que será, para os eleitos de Óis da Ribeira, «cuidar do herdado para deixar em legado»?
É preciso e é obrigatório, senhores eleitos, que, em verdade verdadeira, cuidem de verdade e efectivamente o património que herdaram.
O património herdado é semente do futuro. Não o deixem degradar e morrer. Cuidem dele!».
- NOTA: Pregámos literalmente no deserto. Até ao dia de hoje, e passaram-se 4 anos, ainda não foi mexida uma palha para «cuidar deste herdado para deixar em legado». José Valentim Pinheiro Estima, entretanto, faleceu a 17 de Agosto de 2023, aos 94 anos.

- ANO 1980, há 45 anos: Cortejo de oferendas para a Capela de Santo António!

A Capela de Santo António

 .

A comissão de festas de Santo António, venerado no templo (imagem) do Século XVII, realizou um cortejo de oferendas a 30 de Novembro de 1980. 

Há precisamente 45 anos.

Um grupo de antigos tunos óisdaribeirenses associou-se ao cortejo paroquial, depois de ensaiar as marchas tradicionais locais e foi recebido com aplausos. O povo correspondeu com entusiasmo e a iniciativa rendeu cerca de 40 000$00 - seriam agora qualquer coisa 2.500 euros.
- NOTA: O programa, já à noite e no cruzeiro, o actual Largo do Centro Social, teve um baile abrilhantado pelo conjunto «Renovação», de Fermentelos e dos irmãos Matos (Carlos Bigodes e Madail). Era o anterior e popular conjunto «Estrela Azul», de Oliveira do Bairro, com outro formato.

- ANO 1983, há 42 anos: A compra do Foral Manuelino da vila de Óis da Ribeira!

 

O Foral de Óis da

Ribeira é de 1516

O Ministro da Cultura de Portugal despachou, a 30 de Novembro de 1983, o mandato de inventariação do Foral Manuelino de Óis da Ribeira.

Há 42 anos!
O foral foi concedido por D. Manuel I, de cognome «O Venturoso», à vila óisdaribeirense (que nesta data adquiriu esse título), a 2 de Junho de 1516 e 500 anos depois foi oficialmente memoriado.
O ministro de 1983 era António Coimbra Martins e o despacho viria a ser publicado no Diário da República, III Série, de 2 de Agosto de 1984, assegurando que o documento não poderia ser alienado ou enviado para fora do país, sem a prévia autorização do Ministro da Cultura, nem ser objecto de quaisquer trabalhos de restauro.
A Câmara Municipal de Águeda era presidida peLo dr. Denis da Cruz de Ramos Padeiro e viria a adquiri-lo a 13 de Dezembro de 1983, num leilão da firma Azevedo & Burnay, em Lisboa, no qual se fez representar pelo arquitecto Armando Canelhas.
- NOTA: O foral foi arrematado por 150 000$00 - seriam agora qualquer coisa 5 200 euros, segundo o conversor da Pordata!

Os 128 anos da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira!

A Tuna Musical de Óis da Ribeira em 1931

O programa dos 128 anos da Tuna/AFOR

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) inicia hoje as comemorações do 128º. aniversário com uma arruada pelas ruas da vila, a partir das 14 horas.
Amanhã, domingo e dia 30 de Novembro de 2025, será celebrada missa solene, na Igreja de Santo Adrião, seguida de romagem ao cemitério em homenagem a dirigentes, músicos e sócios falecidos (às 10,15 horas), seguindo-se um concerto no restaurante Pôr-do-Sol, aberto a todos (12,30), e o almoço comemorativo (13,30).
O d ´Óis Por Três, homenageando instituição musical óisdaribeirense, (re)publica hoje a foto mais antiga que conhece da Tuna, datada de 25 de Julho de 1931, com a anotação de que «entrou ao serviço a 6 de Janeiro de 1930».
Há 95 anos!
Recordemos, de pé e da esquerda para a direita, Óscar Pereira de Matos (regente e músico), Serafim Maria dos Reis, David Soares dos Santos, Manuel dos Santos Ala de Resende (Neca, com a bandeira), Manuel Carvalho (Girão), Edmundo Pereira dos Reis (regedor), Abílio Viegas e José Maria Framegas. Sentados, ao meio: Aires Carvalho e Santos, José Maria Costa, Virgilino Carvalho e Santos e Fernando Pires Soares. Sentados, no chão: José Maia, José Ferreira dos Reis (Zé da Luz/Zé da Olívia) e Alberto Henriques de Almeida.

- ANO 2005, há 20 anos: A «velhinha» Tuna de 108 anos!

Hostilino Cardoso Matos e Jorge Almeida

 .

O então vereador Jorge Almeida, ao tempo vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, veio a Óis da Ribira no dia 29 de Novembro de 2005 e dizer coisas bonitas da Tuna Musical. 

Chamou-lhe «velhinha de 108 anos, rodeada da tanta gente jovem!!!».

E já lá vão 20 anos!!!
«Foi bonito e um momento emocionante e de grande carinho!!!
Quem dos nossos diz bem, bem merece tudo de nós!!!! Aplausos, obrigados, beijinhos e abraços!!!
Tudo isso para Jorge Almeida!!! E não se esqueça da Tuna de Óis da Ribeira. Nunca!!!», escreveu o d´Óis Por Três de há 20 anos!
- NOTA: Mal adivinharia Jorge Almeida que, já como presidente da Câmara Municipal de Águeda, estaria, a 27 de Novembro de 2022, a presidir aos 125 anos da Tuna - que agora é Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. Ao tempo, era presidida por Hostilino Cardoso de Matos, bisneto de Jacinto de Matos, um dos fundadores da Tuna.

- ANO 2003, há 22 anos: PSD de Águeda visitou obras, polidesportivo e hangar da ARCOR!

Visita do PSD à ARCOR: Milton Gomez, Luís Costa, Alberto

Marques, Celestino Viegas, Horácio Marçal e Agostinho 

Tavares (atrás), Fernando Pires, Ana Santos e Paulo Matos

A Comissão Política Concelhia de Águeda do PSD visitou as obras do entro social da ARCOR a 29 de Novembro de 2003.
Um sabado de há precisamente 22 anos.
A delegação era liderada pelo presidente Paulo Matos, com os comissários Alberto Marques, Ana Santos e Luís Costa, para além de Horácio Marçal, que era o presidente da Assembleia Municipal de Águeda.

Confessaram-se «admirados com a dimensão patrimonial da ARCOR».
«Pouca gente conhecerá toda esta actividade», disse Ana Santos, atendendo ao número de habitantes (721) de Óis da Ribeira e a volumetria do centro social, do hangar de canoagem e do polidesportivo. Que demoradamente visitaram.
- NOTA: A delegação social-democrata foi recebida, da parte da ARCOR, pelo presidente Celestino Viegas, pela secretária Maria Madalena Neves e pelo vogal Milton Gomez.

- ANO 2001, há 24 anos: A placa grande do Centro Social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia!

 

A primeira placa grande (vista parcial) do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia, há
precisamente 24anos! Lembram-se? Corresponde aos dois blocos do lado sul: o da entrada (e andar
da Junta de Freguesia) e cozinha e refeitório

A placa da ARCOR (outra imagem). Há exactamente 24 anos!

As obras do centro social da ARCOR começaram a 22 de Outubro e a 29 de Novembro de 2001, há 24 anos, foi medida e debitada a placa principal, a primeira e correspondente ao segundo auto de medição: nada mais nada menos que 90 913,67 euros, mais IVA (15 455,32).
Contas feitas, um total de 106 368,99 euros, o que, pelas equivalências do conversor da PORDATA, seriam hoje qualquer coisa como perto 167 500 euros. 

«Muita massa»..., dir-se-ia, mas era o custo da placa e, naturalmente, de todo o processo de construção que a «preparou» durante um pouco mais de um mês de trabalhos da empresa Construções Marvoense!
A direção reuniu no dia seguinte, na pequena secretaria da então sede, na casa da sede da Junta de Freguesia (junto ao lavadouro), e outra resposta não teve que foi... pagar. Foi a mais alta factura (auto de medição) das mais de 3 dezenas que foram pagas durante os 4 anos da direção arcoriana.
- NOTA: A direção de 2001 era formada por Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Arlindo Reis (tesoureiro), Maria Madalena Neves (secretária e coordenadora da área social) e Milton Gomez (vogal e que acumulava com as funções de fiscal das obras). Hoje, todos eles estão «afastados» da ARCOR.

ANO 2001, há 24 anos: Presidente da Câmara no novo ATL da ARCOR!

O presidente Castro Azevedo e, da ARCOR, a secretária
Madalena Neves e o presidente Celestino Viegas

A abertura do novo ATL da ARCOR, na cave da então sede da Junta e da associação - agora sede da Tuna / AFOR e espaço da comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima -, foi a 29 de Novembro de 2001.

Há exactamente 24 anos.

A véspera tinha sido tempo de visita inspectiva de técnicos da Segurança Social, que consideram o espaço apto e o aprovaram, depois dos trabalhos efectuados pela empresa Mondego Obras, de que era gerente o conterrâneo Dinis Alves. E que implicaram a remodelação das redes de água, saneamento e electricidade, revestimento de paredes e pavimentação do chão, obras em sanitários e na sala anexa - totalmente remodelada e equipada com... computadores.

- NOTA: A direção era presidida por Celestino Viegas, que, com a secretária Maria Madalena Neves, dias depois (foto) receberam Castro Azevedo, presidente da Câmara Municipal, de Águeda - que também apoiou as obras. Dinis Alves é o actual presidente da ARCOR.

O passadiço em frente ao hangar de canoagem!

 

O passadiço em frente ao hangar de canoagem

A Junta de Freguesia da UFTOR queixava-se, a 14 e Agosto de 2025 - ver  AQUI - que, e citamos, «continuamos a assistir a um quase diário roubo, vandalismo e profanação de tudo o que é público e que foi feito para todos».

Referia-se, neste caso, ao acesso ao observatório do Bico da Mota e, acrescentava a autarquia, então e agora presidida por Sérgio Neves, que «já não existem palavras para descrever o que vai acontecendo e tem acontecido a ritmo quase diário por toda a nossa freguesia nos bens públicos».
E acrescentava vasta lista, que incluía torneiras públicas de lavadouros e fontes, tampas e grelhas de águas pluviais, papel higiénico, suportes de papel, etc., dos WC´s públicos, materiais de construção civil, fardos de palha da feira rural (em stock para devolução), sinais de trânsito, placas de identificação, grelhas de churrasqueiras, carreta fúnebre da casa da JF da rua Adolfo Pires dos Reis (em Óis da Rbeira), baldes, vassouras, etc., dos cemitérios, contentores do lixo, madeira dos baldios e equipamentos de ferro das antigas instalações do regadio de Travassô.

Hoje e modestamente, acrescentamos o que se vê na imagem, datada da última quarta-feira, dia 26 de Novembro de 2025.
É o passadiço em frente ao hangar de canoagem da ARCOR, ai nas barbas de toda a gente e mesmo em frente ao início do caminho do Bico da Mota.
Palavras para quê?

- ANO 1993, há 32 anos: O reaparecimento da Tuna de Óis da Ribeira!

 

A Tuna de Óis da Ribeira em 1993, há 32 anos. De pé, Ortélio Costa, Madail Matos, José Maria Santos (Bareco), 

Hostilino Cardoso Matos, José Maria Gomes, Alípio Framegas, Hostilino Matos, Horácio Soares e

António Abrantes (porta-bandeira). Em baixo, Paulo Gonçalo, Alfredo Oliveira, Nuno Almeida, Luís

Gomes, Nuno Reis e Carlos Matos (Bigodes, que também era maestro)

Carlos Matos
(Bigodes)

A Tuna Musical de Óis da Ribeira, agora denominada Associação Filarmónica, fez a sua reapresentação oficial da 28 de Novembro de 1993.

Há 32 anos, hoje se passam!
A Tuna/AFOR, citando o seu site oficial, reapareceu em 1993 «após 31 anos de silêncio».
O concerto oficial da reapresentação decorreu no largo da pateira, frente ao restaurante «Pôr do Sol», e foi apadrinhado e participado pela Banda Nova de Fermentelos, associando-se à cerimónia os vereadores Manuel Castro Azevedo (do PSD) e António Celestino de Almeida (do PS), o Delegado Distrital do Instituto a Juventude (Gil Nadais, futuro presidente da Câmara Municipal de Águeda) e os então candidatos à presidência da Câmara Municipal de Águeda Ulisses Rodrigues (do PSN) e Aurélio Ferreira (do CDS), que usaram da palavra, assim como José Bernardino Estima Reis (mais tarde  presidente da ARCOR, já falecido) e Manuel Soares (o então presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.

O grupo já tinha comprado instrumental, por 3000 contos - agora seriam à volta de 30 765  euros. E devia 800, seriam agora 8 200 euros, segundo o conversor da PORDATA.
Alguns do seus executantes tinham pertencido ao grupo anterior a 1962, ano da sua paralização, e reorganizaram-se sob a direção musical de Carlos dos Reis Matos (na foto), que era neto e filho de anteriores maestros - respectivamente, Jacinto de Matos e Óscar Pereira de Matos.
- NOTA: A Tuna, agora AFOR, concluiu as comemorações do seu 126º. aniversário. Músicos da refundação e que estão na foto, já faleceram Ortélio Costa, José Maria Santos (Bareco), Hostilino Matos, Alfredo Oliveira, Alípio Framegas e Carlos Matos (Bigodes).

- ANO 2010, há 15 anos: O Bispo de Aveiro sagrou novo altar e novo ambão da Igreja!

Ambão e altar da Igreja  de Santo Adrião

 

O então Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, sagrou o altar e benzeu o ambão da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira no dia 28 de Novembro de 2010.

Há exactamente 15 anos.
O prelado aveirense presidiu ás cerimónias solenes, que foram abrilhantadas pela Tuna Musical de Óis da Ribeira que, nesse mesmo dia, estava em festa dos seus 113 anos.
O templo tinha sido recentemente requalificado no altar-mor e altares laterais – pelo restaurador António Monteiro (que também requalificou as imagens).
- NOTA: O altar e ambão foram mandados construir de raiz e em pedra, tal como ainda actualmente podem ser vistos e se poderão observar na foto

- ANO 1943, há 82 anos: Os caminhos das Lavouras de Cima, Leirancha e Ribeiro!

Óis da Ribeira vista do ar

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 28 de Novembro de 1943 deliberou abriu o novo caminho das Leiranchas, para o qual houve entendimento com os testantes.

Isto foi há 82 anos!
O executivo era presidido por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Joaquim Augusto Taares da Silva e Cunha (professor) e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e decidiu também mandar reparar os caminhos das Lavouras de Cima e o novo caminho junto ao ribeiro.

- NOTA: O executivo, na mesma sessão, decidiu pagar 100$00 a Diamantino Francisco da Silva pelo terreno que dispensou para os novos caminhos e proceder ao calcetamento para as bancadas do Largo Jacinto Bernardo Henriques - o actual Largo do Centro Social

Tuna / AFOR a comemorar 128 anos!

O cartaz oficial do evento

 

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) vai comemorar o 128º. aniversário nos dias 28 e 29 de Novembro de 2025 - este próximo fim de semana.

O programa é o seguinte:
- Sábado, dia 29: Arruada pelas ruas da vila de Óis da Ribeira, a partir das 14 horas.
- Domingo, dia 30: Missa solene, na Igreja de Santo Adrião, seguida de romagem ao cemitério em homenagem a dirigentes, músicos e sócios falecidos (às 10,15 horas), concerto no restaurante Pôr-do-Sol, aberto a todos (12,30), e almoço comemorativo (13,30).

O cais de embarqe da ARCOR Canoagem!

 

O cais da ARCOR Canoagem «despejado» junto à estrada da pateira,
na margem de Óis da Ribeira, e área do bar de verão

O cais e os jacintos da pateira na manhã de ontem

As cheias da pateira arrancaram o cais da ARCOR Canoagem do seu aparcamento normal e levaram-o para a margem direita da lagoa, mesmo em frente às Codiceiras e na margem de Óis da Ribeira. 

Está em «depósito» junto à estrada, no parque norte de Óis da Ribeira e no espaço habitualmente ocupado pelo bar de verão.

Como se vê nas imagensque publicamos e recolhidas na tarde de ontem, dia 26 de Novembro de 2025.

A natureza tem destas coisas, todos nós sabemos.

Não sabemos é a razão porque o cais está abandonado e ali esquecido. Mas sabemos que alguém e responsável pelo desmazelo.

Este património em dono!

E este abandono é... feio!

- ANO 2020, há 5 anos: O aniversário da Tuna/AFOR em «forma» de COVID 19!

 

A Tuna / AFOR e os 123 anos: o hastear de bandeiras. Atrás, João Baptista, o presidente António

Reis, o vice-presidente Victor Fernandes e Sandra Marques. À frente, José Maria Gomes,

Gabriela Reis e Marisa Silva

O hastear das bandeiras na sede da Tuna/AFOR

A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) celebrou 123 anos (há 5...) com cerimónias litúrgicas e hastear de bandeiras.
A programação festiva foi condicionada pela situação epidemiológica
provocada pela COVID-19 e começou dia 27 de Novembro de 2020, pelas 19,30 horas, com a participação na

Deposição de flores na placa

 eucaristia semanal celebrada na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, envolvendo elementos da Tuna/AFOR, entre músicos, dirigentes e alunos da Escola de Música e com homenagem a sócios, músicos e dirigentes já falecidos.

Um grupo de músicos tuno/aforenses, nesse momento da cerimónia religiosa e dirigido pelo maestro António Bastos, executou uma peça apropriada ao momento, solenizando os 123 anos da associação musical óisdaribeirense. 

Ver vídeo e som AQUI
De seguida, o presidente António Manuel Reis depositou uma coroa de flores na placa tunante do Cemitério Velho.
O dia seguinte, o dia 28 de Novembro de 2020 e pela manhã, foi tempo de hastear de bandeiras na sede, junto à ponte e em cerimónia informal e igualmente condicionada pela pandemia.

Homenagem aos tunantes falecidos

Mensagens e vídeos
dos 123 anos da Tuna

A Tuna /Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR), ainda durante este fim de semana de aniversário, publicará na sua página oficial do facebook, alguns vídeos das suas actuações dos últimos anos, nomeadamente em concertos, festas e aniversários.
O objectivo, segundo a instituição, foi «relembrar a nossa atividade». E editará, também, depoimentos de entidades próximas e naturalmente alusivos as 123 anos da instituição musical de Óis da Ribeira.
A tradicional arruada na vila não se realiza devido aos mesmos condicionantes pandémicos e, naturalmente, para salvaguardar a segurança sanitária que envolve este período.
«Em primeiro lugar está a saúde de todos e haverá anos melhores, nos quais consigamos estar todos juntos e a fazer aquilo que mais gostamos e orgulhosos da farda que vestimos», considerou a Tuna / AFOR.
- NOTA: As comemorações dos 126 anos da TUNA/AFOR encerraram com o almoço servido no salão cultural da ARCOR.

Os jacintos nas águas da pateira...

Os jacintos vistos, na manhã de hoje, a partir da plataforma da ARCOR Canoagem

Os jacintos vistos da margem de Óis da Ribeira e com a Estalagem de Fermentelos ao fundo

A epopeia dos jacintos da pateira já vai em mais de duas dezenas de anos e teve recentemente mais um solene acto: a entrada da segunda draga, a tal que, vinda dos Países Baixos (a Holanda), milagrosamente iria resolver os problemas resultantes da infestação das águas da lagoa.
Tais eram (e serão) as suas capacidades...
E foi descarregada mesmo em tempo útil para as recentes eleições autárquicas.
Ele há coisas que até parece que acontecem de propósito.
E, a propósito, o sr. presidente da Cãmara escreveu a 11 de Novembro, a sua página pessoal de facebook, que na véspera e às 15,45 horas, e citamos - ver AQUI - «a pateira apresentava-se assim, magnífica, linda e surpreendente como sempre. Com as duas ceifeiras aquáticas do Município de Águeda, verdadeiras guardiãs deste único e magnífico ecossistema».
«Adorei», concluiu Jorge Almeida.
Hoje, hoje mesmo..., duas semanas depois e no dia 26 de Novembro de 2025, o d´Óis Por Três foi ver a pateira e «captou» os jacintos que se vêem nas imagens.
Palavras para quê? As fotografias valem por milhares delas.

 

- ANO 2015, há 10 anos: Tuna de Óis da Ribeira inscrita no INATEL!

 ira.

O então denominado Agrupamento Musical Tuna de Óis da Ribeira candidatou-se a filiação do Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres (Fundação INATEL) e foi aceite a 26 de Novembro de 2015.
Há precisamente 10 anos.
A associação musical óisdaribeirense, entretanto chamada Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR), inscreveu-se como Centro de Cultura e Desporto (CCD) em Outubro de 2015, no mesmo ano, e a direção era presidida por António Manuel de Azevedo Melo, com o vice-presidente Luís Carlos dos Santos Neves (o actual presidente), o secretário António Manuel de Almeida Reis (o ex-presidente da direcção), a tesoureira Daniela Soraia dos Santos Tavares e o vogal Gil Dinis Dias Branco.
- NOTA: A Fundação INATEL atribui-lhe o nº. 6381.

- ANO 2011, há 14 anos: O Prémio da Fundação Dionísio Pinheiro para Andreia Marina Marques!

Andreia M. Marques

A óisdaribeirense Andreia Marina de Almeida Marques foi uma dos quatro galardoados com o prémio escolar da Fundação Alice Cardoso Pinheiro e Dionísio Pinheiro, de Águeda, recebido a 26 de Novembro de 2011.

Há 14 anos!
O prémio reconhecia o mérito e esforço dos melhores alunos do ensino secundário de Águeda e o de Andreia Marina foi recebido pelo pai, Manuel Duarte Marques de Almeida, o Capitão.
O prémio era constituído por uma medalha alusiva à Fundação (de série limitada) e uma importância pecuniária. Os premiados passavam a integrar a lista de Amigos da Fundação, por isso usufruindo de todos os direitos inerentes a amigos efectivos.
- NOTA: Andreia Marina é licenciada em medicina pela respectiva faculdade da Universidade de Coimbra e médica de medicina geral e familiar.

- ANO 1995, há 30 anos: Tentativa de assalto ao Escondidinho e ao Café Império

O Café Império e o Escondidinho

 

Os estabelecimentos comerciais de Fernando Tavares Pires, o então presidente da Junta de Freguesia de Óis daRibeira, foram alvo de uma tentativa de assalto na noite de 25 para 26 de Novembro de 1995.
Há precisamente anos.
Os ladrões roubaram, na véspera, um automóvel em Oliveira de Azeméis mas, quando tentaram o assalto, foram surpreendidos pelo dono do Escondidinho e Café Império, e alguns amigos, tendo-se posto em fuga.
- NOTA: Os assaltantes fugiram a pé, vejam lá..., e deixando o carro e a ferramenta da tentativa de assalto abandonadas no local. O caso foi comunicado à GNR mas de nada valeu.

- ANO 1989, há 36 anos: Provas de atletismo popular na ARCOR!

ARCOR 1989

A ARCOR organizou, a 26 de Novembro de 1989, uma prova de atletismo popular que envolveu quatro escalões.
Os resultados de há 36 anos foram os seguintes:
- Escalão A, menores de 13 anos: 1º.-Jorge Silva (GICA, clube de Águeda); 2º.-Nelson Melo (ARCOR); 3º.-Filipe Gomes (ARCOR).
- Escalão A femininos 1ª.-Maria José Ferreira; 2ª.-Fernanda Ferreira; 3ª.-Ana Ferreira, todas da ARCOR.
- Escalão B, dos 13 aos 17 anos: 1º.-Paulo Gomes; 2º.-Paulo Ferreira:; 3º.-Hernâni Pires, todos da ARCOR.
- Escalão C: 1º.-Rui Ribeiro; 2º.-Nuno Miguel; 3º.-João Branco, todos do GICA.
- Escalão C femininos: 1ª.-Olímpia; 2ª.-Cristina; 3ª.-Ana Alves, todas do GICA.
- Escalão D, maiores de 18 anos: 1º.-Mário Jorge; 2º.-Álvaro Estima; 3º.-Manuel Horácio, todos da ARCOR.
- NOTA: O que será feito destes então tão jovens atletas? Alguém nos pode ajudar? Pode(m) fazê-lo pelo email doisportres2@gmail.com.

A direção da ARCOR era presidida por Sesnando Alves dos Reis.

ANO 1915, há 110 anos: O casamento do benemérito Benjamim Soares de Freitas!

Benjamim S. Freitas

O então futuro benemérito Benjamim Soares de Freitas consorciou-se a 26 de Novembro de 1915 com Maria do Carmo Ferreira, ambos de Óis da Ribeira.
Há 110 anos!
Benjamim nasceu a 11 de Janeiro de 1884 e era filho do lavrador Joaquim António Soares de Freitas e Maria José dos Santos, governanta de casa. O casal não teve filhos e Maria do Carmo Ferreira faleceu a 17 de Março de 1952.
Benjamim Soares de Freitas foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira entre 1943 e 1954. Já viúvo, faleceu a 8 de Março de 1961.
- NOTA: O nome de Benjamim Soares de Freitas foi atribuído à rua da sua residência, a que vai do Largo do Centro Social até à escola (agora Sede 2 da Tuna / AFOR)  por, nos anos 50, ter oferecido à freguesia o telefone público e o relógio da torre sineira da Igreja de Santo Adrião.

Centro Dia da ARCOR tem 21 anos de serviços!

 

Utentes do Centro Dia comemoraram os 21 anos com as valências infantis da ARCOR

A notícia no «Jornal da ARCOR»
de 31 de Dezembro de 2004

Os 21 anos do
Centro Dia

A ARCOR comemorou ontem, dia 24 de Novembro de 2025, os 21 anos da abertura do Centro de Dia com um animado programa de partilha e convívio entre utentes, famílias e colaboradores.
O fadista popular Carlos Bóia, de Barrô, abrilhantou a festa, fazendo-se acompanhar à viola e colaborando numa tarde de boa disposição.
O Centro de Dia da ARCOR, na verdade e dele fazendo um pouco de história (já que a instituição a não a faz e até a esconde) abriu portas a 22 de Novembro de 2004.

Há 21 anos!

O contrato-programa tinha sido assinado a 17 de Setembro desse ano e os primeiros utentes foram Lucinda de Jesus (mãe de João Ferreira, atleta veterano da ARCOR Camoagem) e Anacleto Soares Estima, seguindo-se o casal Maria Rosa do Reis/Acácio Gomes, de Óis da Ribeira (pais de Maria de Fátima Melo, actual vogal da direcção), e Armanda Anjos, de Cabanões.
Infelizmente, já todos falecidos!

A entrada destes utentes, segundo o «Jornal da RCOR» de 2«31/2/2004, «deu corpo efectivo e afectivo a um dos passos do caminho de solidariedade da ARCOR», para a freguesia e comunidades vizinhas.

Maria Madalena Neves e

Celestino Viegas em 2004

O gigantesco desafio

social e financeiro de 

há 21 anos! 

A responsável técnica pela abertura do Centro Dia da ARCOR foi a assistente social Ana Carolina Simões, natural e ao tempo residente em Anadia. 

A direcção arcoriana considerava, então, que «a adesão dos nossos menos jovens será o prémio maior para quem se tirou de comodidades e enfrentou o gigantesco desafio de construir o centro social».

«Também é para eles que se dirige o esforço que a associação vem fazendo, desde há vários anos», afirmou Celestino Viegas, o então presidente da direcção.

O Centro Dia era uma valência nova no quadro das ofertas sociais da ARCOR. E a primeira para idosos. Foi a segunda a ser instalada no centro social, depois do jardim e infância - este, a 2 de Setembro do mesmo ano de 2004.

- NOTA: A direção da ARCOR era presidida por Celestino Viegas, quem assinou o acordo de 17 de Setembro de 2004 com a Segurança Social, e a secretária (diretiva) Maria Madalena Neves era a responsável directa pelo funcionamento das valências sociais arcorianas.

E já lá vão 21 anos, entretanto! E parece que foi ontem!!!