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A Bandeira da Tuna foi oferecida pelo Conde de Sucena (Águeda) |
«Nesta terra, conservadora das boas tradições, o Domingo Gordo foi de folia», reportava o «Jornal da ARCOR» de 23 de Março de 1980, há 45 e 50 anos depois de também «um dia de entrudo cheio de alegria, andando a Tuna a tocar até à meia-noite».
O dia, o do tal entrudo óisdaribeirense, era o 4 de Março de 1930, já lá vão 95 anos!
O domingo gordo desse distante ano de 1930 foi no dia 2 de Março e o programa teve «uma marcha carnavalesca em que figuravam «Recrutas e Sopeiras», composta pela Tuna e
O domingo gordo desse distante ano de 1930 foi no dia 2 de Março e o programa teve «uma marcha carnavalesca em que figuravam «Recrutas e Sopeiras», composta pela Tuna e
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A notícia recordada no «Jornal da ARCOR» |
O programa carnavalesco começou com a concentração no Largo do Cruzeiro, o actual Largo do Centro Social, e aí «executaram curiosos números do seu programa carnavalesco, que fizeram rir às gargalhadas todos os assistentes».
Concerto terminado, «o grupo fez um «raid» por Espinhel e Piedade, dançando e cantando nesses lugares, no meio das risadas alegras dos que estavam em volta de Recrutas e Sopeiras».
A Tuna de Óis da Ribeira levava desfraldada a bandeira que lhe oferecera o saudoso Conde Sucena e na terça-feira de carnaval, hoje, precisamente hoje, se fazem 95 anos, o entrudo foi «um dia cheio de alegria, andando a Tuna a tocar até à meia noite».
Nem fazemos ideia!...
«Tivemos assim, este ano, um entrudo divertido», assinalava o «Jornal da ARCOR» de há 45 anos, de que nos socorremos e concluindo e citando a notícia de 1930, que «a Tuna deve seguir as tradições».
Agora e nos dias de hoje, estamos já no século XXI e 95 anos passados sobre estes festivos e animados entrudos, já não há nada disto em Ois da Ribeira.
Agora e nos dias de hoje, estamos já no século XXI e 95 anos passados sobre estes festivos e animados entrudos, já não há nada disto em Ois da Ribeira.
Que saibamos... Nem festa, nem folia, nem entrudos, nem desfiles e nem marchas carnavalescas, para o povo gargalhar e ser mais feliz!
«É a vida», diria o outro!
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