sexta-feira, julho 09, 2021

* ANO 2001: ARCOR entregou projecto da Segurança Social! Campeões nacionais da ARCOR Canoagem e Junta em guerra com a Câmara

A sede e centro social da ARCOR e da Junta de Freguesia, concluídos em 2005

O centro social da ARCOR há 20 anos

A ARCOR entregou o projecto definitivo do centro social na Segurança Social de Aveiro a 9 de Julho de 2001. 
Há precisamente 20 anos!!!
O histórico desta epopeica aventura óisdaribeirense passou por várias direções arcorianas, desde que, a 13 de Maio de 1994, se realizou a primeira reunião de trabalho com a Junta de Freguesia e para o então denominado Centro Social e Cívico de Óis da Ribeira. Sesnando Reis era o presidente da ARCOR.
Já antes se esboçara algo e lançado semente nesse sentido, na direção de José Melo, e o processo continuou nas direções de António José Tavares e Fernando Reis, em cujo mandato se lançou a primeira pedra, a 27 de Fevereiro de 2000. Já lá vão mais de 21 anos!
A revisão do projecto obrigou a paragem das obras, justamente na altura da primeira placa (a que se vê na foto) e só há 20 anos e já na direção de Celestino Viegas o processo burocrático final ficou definitivamente aprovado.
Faltava, só!!!..., construir a obra. O que foi conseguido, na forma física e arquitectural que actualmente se conhece e com obras terminadas em 2005.

Outros anos,
outros factos!
Beatriz, Ana e Liliana campeãs nacionais de canoagem, Junta de Freguesia em guerra com a Câmara, 10 títulos nacionais da ARCOR e a (não) preservação das bateiras da pateira

Liliane Franegas

Ana Almeida
Beatriz Gomes

1 - ANO 1995,
há 26 anos !
- BEATRIZ E ANA/LILIANE
CAMPEÃS NACIONAIS DE CANOAGEM: As canoístas Beatriz Gomes, em duas especialidades, e Ana Matos de Almeida/Liliane Framegas, atletas de canoagem da ARCOR, sagraram-se campeãs nacionais da modalidade a 9 de Julho de 1995. Hoje se fazem 26 anos!
As provas decorreram em Melres, Gondomar, no Rio Douro, e a futura olímpica Beatriz Gomes venceu as provas de K1 500 e K1 5000 metros do escalão de cadetes.
A dupla Ana Almeida/Liliane Framegas venceu os 5000 metros de K2 infantis. Liliane, infelizmente, já faleceu, vítima de doença, aos 38 anos, mãe de dois filhos e a 25 de Outubro de 2020, deixando viúvo Sérgio Almeida, que foi vice-presidente da ARCOR.
Beatriz Gomes viria a ser campeã do mundo e atleta olímpica. Foi mesmo, a 19 de Setembro de 2009, a primeira portuguesa a conquistar um título absoluto de campeã do Mundo em canoagem, nos Mundiais de Maratonas, em Vila Nova de Gaia.
Tem um palmarés notável:
- Segunda no Mundial 2004 de Maratonas.
- Vencedora da Taça do Mundo 2004 de Maratonas.
- Quarta no Mundial 2002 de Maratonas.
- Quinta no Mundial 203 de Maratonas.
- Sétima na final B da Taça do Mundo de Pista.
- 14 títulos consecutivos de campeã nacional de fundo.
- Atleta olímpica nos Jogos de Pequim (China).
Entre muitos outros títulos e, excelente estudante, um doutoramento académico na Universidade de Coimbra.

O parque sul da pateira

2 - ANO 2011,
há 10 anos !
- JUNTA DE ÓIS DA RIBEIRA EM
GUERRA COM CÂMARA DE ÁGUEDA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, presidida por Fernando Pires, acusou a Câmara Municipal de Águeda de discriminação, por causa da construção dos sanitários sul da pateira. 
Que, 10 anos passados, ainda não estão construídos.
A obra, segundo então disse Fernando Pires, «há dois anos que está aprovada» e «os 25 000 euros de protocolo que nos andam a ser prometidos pela Câmara Municipal já chegavam para estarem feitos e a funcionar».
Jorge Almeida, então vice-presidente da Câmara, teve outra versão e outros números: «A 29 de Setembro de 2006, o sr. presidente da Junta de Freguesia de Ois da Ribeira assinou, com o sr. presidente da Câmara de Águeda, um protocolo para a construção dos balneários. E recebeu 50% (7 500 euros), nos seus termos e a 2 de Novembro seguinte». Ora, acrescentou o então «vice» e actual presidente camarário, «a obra ainda não está feita» - embora reconhecesse que «houve problemas de licenciamento, por causa da legislação ambiental».
«O sr. presidente da Junta de Freguesia queixa-se de discriminação que não existe. Ao menos que comece a fazer os alicerces», concluiu, crítico, o então vice-presidente Jorge Almeida.
- Notícia DAQUI

3 - ANO 2011,
há 10 anos !
- ARCOR CANOAGEM COM
10 TÍTULOS NACIONAIS: A equipa de canoagem da ARCOR conquistou 10 títulos nos campeonatos nacionais de regatas em linha de canoagem disputados a 9 e 10 de Julho de 2011. Arménio José (foto) foi a maior figura, com quatro títulos.
Tiago Tavares, ao tempo recém-medalhado de bronze nos Europeus, conquistou três. A ARCOR foi 7ª. classificada, com 188 pontos. Venceu o Ponte de Lima (590), seguida do Prado (390) e do Gemeses (369). 
Os então novos campeonatos nacionais da ARCOR foram os seguintes: 
- C2 infantis, 500 e 1000 metros: Arménio José e Luís Santos. 
- C2 juniores, 200: Fábio Lopes e Tiago Tavares. 
- C1 infantis, 500 e 1000: Arménio José. 
- C1 juniores, 200 e 500: Tiago Tavares. 
- C2 juniores, 200: Fábio Lopes e Tiago Tavares. 
- K2 Veteranos C, 500 e 1000: Valery Shuftakin e Volodymir Perekhodov. 
- K4 infantis, 1000: Adriano Coelho, António Gonçalves, José Gonçalves e Leandro Melo.

4 - ANO 2015,
há 6 anos!
- PROTOCOLO PARA PRESERVAR
AS BATEIRAS DA PATEIRA: A Câmara Municipal de Águeda assinou no dia 9 de Julho de 2015, há 6 anos, um protocolo com a União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira e a ARCOR para a preservação e valorização de embarcações tradicionais, as bateiras da pateira.
Considerando a crescente procura da Pateira como destino turístico, o aumento do interesse por estas embarcações típicas, bem como a existência de artesãos locais com conhecimento na construção de bateiras mediante a utilização de técnicas artesanais de construção e tratamento, de entidades locais interessadas na preservação deste legado cultural (ARCOR e a União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira), foi assinado o protocolo pelos presidente da Câmara Municipal de Águeda (Gil Nadais), União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (Mário Martins) e direção da ARCOR (Manuel Soares), como se vê n foto.
Gil Nadais referiu o «quão importante é preservar as artes de construção tradicional das bateiras, um dos ex-libris da pateira e património que importa valorizar para aas gerações presentes e futuras».
Infelizmente, assinado o protocolo, o protocolo ficou-se pelo papel. Nada foi feito e nenhum dos presidentes subscritores é já presidente das instituições pelas quis se assinaram o protocolo. Bateiras, para o que viestes?!

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