quinta-feira, julho 15, 2021

* ANO 2016: Marchas populares de Óis da Ribeira! Perna amputada a criança (1892), ARCOR Futebol, Cemitério Novo e Casa Mortuária!


Um par de marchantes em 2006

O cartaz oficial

Óis da Ribeira esteve em festa no dia 15 de Julho de 2006, com a realização de mais uma edição das marchas populares - uma iniciativa da Tuna de Óis da Ribeira em parceria com a ARCOR, e que contou ainda com o apoio da Junta de Freguesia Ribeirense e da Câmara Municipal de Águeda.
Apesar de se tratar de uma iniciativa recente, ao tempo - a primeira edição foi para a rua em 2002 - desde essa altura que esta iniciativa tem ganho popularidade, qualidade, cor e entusiasmo a ponto de nos dias que correm já se assumir com um dos eventos da freguesia de Óis da Ribeira que mais gente polariza, quer da terra quer fora desta.
Além das marchas da Tuna e da ARCOR (2), participou a Marcha da Alegria, de Fermentelos, que desfilaram da Rua de Santo António para a escola primária - onde exibiram as suas coreografias perante centenas de pessoas que se apertavam para ver as marchas, os trajes, os cantos, os arcos...

Outros tempos,
outros factos !
Perna amputada a uma criança (1892), ARCOR Futebol em 1980, Cemitério Novo em 1992 e Casa Mortuária em 1997

Perna amputada
(simulação da net)

1 - ANO 1892,
há 139 anos !
- PERNA GANGRENADA E
AMPUTADA A CRIANÇA: Uma criança cujo nome e sexo não sabemos mas filha de António Framegas, de Óis da Ribeira, foi há 139 anos amputada de uma perna, depois de um acidente com um carro de bois, que lhe passou por cima das pernas e pelas de uma irmã.
Os pais acudiram e pediram apoio de alguém (um curandeiro), que lhe pôs medicamentos que só ele conhecia, misturado com rezas e água benta, apertando-lhe a perna com panos. De tal maneira que, doendo-lhe cada vez mais, a criança voltou à presença do «curandeiro» (chamemos-lhe assim), que ordenou que não lhe mexessem. E mais apertou a perna da criança, com ligaduras. Dias depois, a perna inchara e ficara negra, já gangrenada.
Um mês depois do acidente e com a criança em crescente sofrimento, foram chamado os médicos Mateus Pereira Pinto, de Águeda, e Lemos, este de Alquerubim, que tiveram de lhe amputar a perna.
Uma equipa de futebol da ARCOR
dos anos de 1979 a 1980 e poucos

2 - ANO 1979,
há 41 anos !
- ARCOR GANHOU JOGO DE
FUTEBOL SEM... JOGAR
: A equipa de futebol da ARCOR venceu (3-0) a da Taipa, há 42 anos e sem jogar.
Como tal aconteceu? O jogo era do Torneio de Futebol Popular do jornal Soberania do Povo, de Águeda, e a equipa da Taipa tinha sido excluída.
A formação da freguesia de Requeixo tinha faltado ao encontro com a de S. João, na jornada anterior, sem quaisquer justificações - o levou a organização a excluí-la do torneio. Seria o terceiro jogo da ARCOR, depois da derrota (3-4) com Travassô e o empate (0-0) com a Piedade. Estava a associação no seu primeiro ano de actividades, fundada a 19 de Janeiro de 1979.
A Taipa, na primeira jornada e no seu único jogo, tinha sido goleada (6-0) pela Piedade.
Entrada do Cemitério Novo de Óis da Ribeira

3 - ANO 1992,
há 29 anos !
- CEMITÉRIO NOVO EM
FASE DE ACAMENTO: O hoje Cemitério Novo de Óis da Ribeira estava há 29 anos, por meados de Julho de 1992, em fase de acabamentos do muro de vedação.
O terreno tinha sido comprado a António Marques dos Reis pela Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares dos Reis e Santos, com o secretário Fernando Tavares Pires e o tesoureiro Hernâni Framegas dos Reis (já falecido).
O objectivo era solucionar o problema de lotação do Cemitério Velho, então o único e já alargado por compra de um talhão do quintal de Alípio Fernandes da Silva - cujos herdeiros, em 2020, negociaram a ligação entre os dois campos sagrados da memória óisdaribeirense.
Ligação, já agora, que está há mais de um ano por concluir.
Nair Figueiredo

O primeiro funeral foi
o de Nair Figueiredo

O primeiro funeral para o Cemitério Novo foi a 23 de Agosto de 1993: o de Nair Antunes de Figueiredo.
Natural da vizinha freguesia de Espinhel, onde nasceu a 5 de Março de 1935, faleceu a 21 de Agosto daquele ano, vítima de doença. Era casada com Valter dos Reis Framegas - que viria a falecer no dia 23 de Outubro de 2014.
O casal morava na Rua Manuel Maria Tavares da Silva (a do Cabo) e teve os filhos Manuel Horácio, Armando e Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, todos vivos e residentes em Óis da Ribeira.
A Casa Mortuária

- ANO 1997,
há 24 anos !
- A CONSTRUÇÃO
DA CAPELA MORTUÁRIA: A capela mortuária de Óis da Ribeira começou a ser construída em meados de Julho de 1997, há 24 anos, e no local onde ao tempo estava um parque infantil.
Este pormenor suscitou alguma polémica local, mas a Junta de Freguesia presidida por Fernando Tavares Pires (e ao tempo em vésperas de eleições autárquicas, que iria disputar com Albertino Soares do CDS e António José Tavares do PS) avançou com a obra, na forma que (ainda) hoje conhecemos.
A corrente que se opunha a este local apontava como alternativa o espaço que hoje é parque de estacionamento  (mais ou menos a abandonado), imediatamente a sul do Cemitério Novo.

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