O centro social e sede da ARCOR |
Posse na ARCOR: vice-presidente António Brinco, secretário Rui Fernandes e presidente Estima Reis |
A nova direção da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira foi empossada a 15 de Maio de 2021, há precisamente dois meses, e naturalmente continua muito levedada a expectativa relativamente ao que fará, o que irá fazer..., o que tentará fazer, para reverter a dramática situação em que a instituição se encontra.
A situação em que a achou!
Que estará a descobrir!
O desafio é enorme, a herança é um pesadelo, e julgamos ser inevitável uma radical mudança do paradigma que, nos últimos anos, (não) geriu a ARCOR.
Todos concordarão com isso.
Como disse o presidente Estima Reis, e citamo-lo da sua apresentação pública de tomada de posse, «o desafio é grande, não vem ninguém milagrosamente resolver problemas, o problema tem de ser resolvido por todas as pessoas».
Concordamos com isso e é certo que também ninguém, supomos, estará à espera de milagres. Antes, toda a gente estará expectante e confiante numa forte, farta e segura intervenção humana dos seus órgãos sociais, como, principalmente, na capacidade e competência do executivo presidido por José Bernardino Estima Reis.
E na mudança de paradigma que ele mesmo, solenemente e oficialmente, anunciou na tomada de posse de há precisamente 2 meses.
de défices acumulados !
A forte e farta acção que se espera e deseja do novo executivo começa(rá), desde logo, por reverter a tendência deficitária dos últimos cinco anos de gestão - que, segundo as contas sufragadas nas 5 respectivas assembleias gerais de prestação de contas, atingiu inacreditáveis 249 621,32 euros.
Que não é coisa pouca, bem pelo contrário.
Vejamos, ano atrás de ano e recordando:
- 2016, da presidência de Manuel Soares, com o tesoureiro Mário Marques: 12 448,81 euros.
- 2017, da presidência de Mário Marques, com o tesoureiro Joel Gomes: 22 509,86 euros.
- 2018, da presidência de Mário Marques, com o tesoureiro Joel Gomes: 79 417,17 euros.
- 2019, da presidência de Mário Marques, com o tesoureiro Joel Gomes: 61 163,40 euros.
- 2020, da presidência de Mário Marques: 73 722,08 euros.
O que dá o extraordinária «soma» de 249 621,32 euros.
O próprio novo presidente disso tem noção evidente, quando, adiantando os custos com o pessoal (320 000 euros anuais), na tomada de posse também se referiu aos «6 000 euros de prejuízos mensais» da instituição.
J. B. Estima Reis presidente da ARCOR |
Presidente da direção e sócio nº. 27 da ARCOR, de 69 anos, natural de Óis da Ribeira e morador no Porto.
- PRÓS: Experiência e competência empresarial vasta, como quadro superior da actual The Navigator Company (na antiga Celnorte), fundador e administrador da BSL, empresa de trading internacional na área das madeiras, ferro e cimento. Licenciado em Direito e Economia.
Antigo presidente da assembleia geral da ARCOR (1997/1998 e 1999/2000) e do conselho fiscal (1985/1986 e 1987/1988). Experiência associativa activa como vice-presidente da direção (1989/1990) e presidente da direção da Associação de Natação do Norte de Portugal (1990/2000). É presidente honorário desta associação.
- CONTRAS: Residência no Porto, o que significa uma presidência à distância, e actividade profissional intensa, que o faz muitas vezes estar ausente do país. Menos conhecimento da realidade associativa social e local, handicap que a experiência de direção associativa certamente ultrapassará com facilidade.
António Brinco V.-Presidente |
Steven Pires Tesoureiro |
Rui Fernandes Secretário |
1 comentário:
Tudo muito bem nestes PROS, mas...
Mas há sempre um mas, estes CONTRAS. Todos esses CONTRAS que aí estão atravancando o caminho.
Eles passarão...
E a ARCOR e o vício ocioso passarinha!
Coitado dos PRÓS do Zéquinha que não são antídoto para os CONTRAS dos cônjuges!
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